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Parceria Embrapa e Trouw Nutrition na prova de avaliação de eficiência alimentar de gado de corte

Essa pesquisa acontecerá até 2018, quando será finalizado o terceiro ciclo de provas de avaliação da eficiência alimentar dos animais.

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A Embrapa Gado de Corte, localizada em Campo Grande/MS, vem realizando provas de avaliação de desempenho que buscam selecionar touros Nelore e Senepol que ganham mais peso consumindo uma quantidade menor de alimentos. A ideia é que, com os anos, esses animais passem essa qualidade a seus descendentes, aumentando a eficiência alimentar do rebanho no Brasil. As provas realizadas fazem parte do programa de melhoramento genético do gado de corte da Embrapa, o Geneplus. A parceria existente entre a Trouw Nutrition e a Embrapa para esta prova foi iniciada em 2016, com o Dr. Luiz Otávio Silva, pesquisador responsável pelo estudo no instituto. A empresa lançou, em 2016, dois produtos destinados a animais de alto desempenho (BellPeso Adapt e BellPeso Vivaz), foco do trabalho realizado pela instituição. Essa pesquisa acontecerá até 2018, quando será finalizado o terceiro ciclo de provas de avaliação da eficiência alimentar dos animais.

 

Como é realizada a avaliação de eficiência alimentar

A avaliação da eficiência alimentar é medida dividindo o ganho de peso do animal pelos quilos de alimento que ele ingeriu. Com isso é gerado um índice que, quanto maior for, melhor o resultado, pois demonstra que o animal ganhou mais peso comendo menos. Implementar esse indicador nas fazendas tem grande importância, pois a ração do animal tem um grande impacto nos custos de produção.

A cada ano de estudo são realizadas três provas. O primeiro ciclo de provas foi realizado ano passado e os próximos acontecerão neste e no próximo ano. Ao final, serão realizadas nove provas.

 

A alimentação dos animais na prova

Para a prova são recebidos animais de diferentes fazendas comerciais, com diferentes sistemas de nutrição. Durante os primeiros 7 dias, eles são alimentados a pasto com o produto BellPeso SV, um suplemento proteico energético da Bellman / Trouw Nutrition. Passado este tempo, são levados para o confinamento durante 14 dias, iniciando um período de adaptação a dietas de alto concentrado, quando é utilizado o núcleo BellPeso Adapt. Pelos 56 dias seguintes eles permanecem em confinamento, com uma dieta de 50% de volumoso, em que é utilizado o núcleo BellPeso Vivaz, recebendo aporte de nutrientes necessários para um máximo desempenho.

A avaliação dos animais na prova é feita diariamente por meio de um sistema completamente eletrônico. Todos os animais têm um brinco que os identifica quando entram no cocho. Neste local existe uma balança que pesa todo o alimento e também tudo que foi consumido, levantando de forma precisa a quantidade ingerida pelo animal em cada porção oferecida. As informações da alimentação sólida e bebedouro são enviadas a um computador por meio de dados numéricos. Diariamente, os animais são pesados em uma balança acoplada ao bebedouro, onde avalia-se como foi seu comportamento de ganho de peso.

Além da eficiência alimentar, são também avaliadas outras qualidades dos animais, como a precocidade sexual, em que é medido o perímetro escrotal, a qualidade do sêmen e, por meio da técnica de ultrassonografia, também a sua deposição de músculo e gordura, que é o principal objetivo do estudo.

Os resultados encontrados classificam os animais de forma padronizada. Com base nessa classificação, o produtor analisa e decide como vai destinar o animal. Os animais que recebem as melhores qualificações terão acompanhamento genético dentro da fazenda, pois já estão inseridos no programa genético Geneplus, e sua progênese será avaliada.

Todas as informações do programa são passadas aos produtores ao final de cada prova, em um dia de campo, que é aberto a todo o público. No próximo dia 12 de junho acontecerá mais uma edição na Embrapa, em Campo Grande. No evento são oferecidas palestras técnicas e divulgação dos resultados. Ano passado foram realizados três dias de campo, com uma média de visitação de 100 participantes.

 

Josiane Lage – Supervisora de P&D, Bovinos de Corte – Bellman, Trouw Nutrition
Zootecnista, Dra. em Produção Animal

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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