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Parceria disponibiliza sêmen de touros superiores Hereford e Braford

Conexão Delta G e Progen apresentam ao mercado reprodutores com melhor desempenho no Programa Touro Jovem

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Uma parceria entre a Conexão Delta G, que reúne criadores das raças Hereford e Braford, e a Progen Inseminação Artificial vem garantindo ao mercado touros com alta qualidade genética. Parte dos animais selecionados pela central de inseminação para ter a sua genética difundida são provenientes do Programa Touro Jovem, que consiste em um processo de seleção de touros geneticamente superiores. Atualmente esse processo é considerado o mais seguro para a identificação de reprodutores que venham a ser multiplicadores da raça.

O presidente da Conexão Delta G, Eduardo Eichenberg, explica que por meio dessa seleção é possível identificar os animais superiores dentro de cada safra, e que, além de superiores, produzam os melhores resultados. Relata que primeiro os touros são submetidos a uma forte pressão de seleção, devendo estar entre os 1% melhores machos com Certificado Especial de Identificação e Produção (Ceip) da geração. Na sequência, é feita uma simulação de acasalamento desses candidatos previamente selecionados com todas as novilhas da mesma geração (que irão entrar em cria aos dois anos de idade), através do Programa de Acasalamento Dirigido (PAD). “Após, se filtra os animais que nesses acasalamentos simulados produziram os melhores resultados e, então, é criada uma relação final de candidatos, os quais são, primeiramente, revisados pelos criadores, após, pelo técnico da Associação Brasileira de Criadores de Hereford e Braford (ABHB), e, finalmente, pela central de inseminação, quando, então, é feita a escolha dos reprodutores que irão para coleta”, ressalta.

Eichenberg salienta a importância da parceria com a Progen. A central de inseminação auxilia o processo de escolha através da identificação dos touros que vão ter o maior apelo comercial no mercado, além de assumir a coleta e produção das doses de sêmen dos animais, assim como a distribuição para todos os integrantes da Conexão Delta G. “O sêmen desses touros será utilizado nos diferentes rebanhos participantes do programa, e, através da avaliação de suas progênies, teremos a informação de produção dos pais. Aqueles touros que tiverem os melhores resultados possivelmente serão contratados pela Progen”, comenta.

O presidente da Conexão Delta G reforça a segurança de todo esse processo de seleção de touros multiplicadores. “Muitos dos animais que lideram o Sumário de Touros da Conexão Delta G, nas suas várias edições, foram, nas suas respectivas safras, touros jovens, e, muitos desses são, também, filhos e netos de touros jovens. Isso mostra a consistência desse processo e coroa o trabalho que realizamos na entidade”, afirma Eichenberg.

O diretor da Progen, Fábio Barreto, informa que neste ano realizaram o teste de progênie em touros que nasceram em 2015 e que, portanto, estão com dois anos de idade. Explica que são selecionados os touros com a melhor avaliação genética. “Nós vamos até as fazendas dos sócios da Conexão e avaliamos também a parte de fenótipo, de qualidade do sêmen desses touros. Neste ano elegemos quatro Braford e três Polled Hereford para fazer a coleta do sêmen e distribuir para os usuários da Conexão Delta G,” salienta.

Barreto destaca que dentro de dois anos será possível saber como esses touros se reproduzem e ter a sua avaliação genética. Os que apresentam melhor desempenho no teste de progênie são posteriormente contratados e disponibilizados para o mercado para a venda de sêmen por meio da Progen e da Alta Genetics. De acordo com Barreto, o grande benefício destas avaliações é ofertar para o mercado touros provados, que já tiveram a progênie avaliada, além de terem sido aprovados em um programa de renome internacional, como o da Conexão Delta G. “Este programa se destaca pela seriedade, pela precisão das informações. Por isso é muito importante para o Progen ter esses animais avaliados por ele”, observa.

O diretor da Progen cita o touro da raça Braford Capataz, da Pitangueira, de Itaqui (RS), como exemplo de que o programa de teste de progênie funciona bem. “Este touro participou do teste há três anos, os seus filhos foram avaliados, e hoje é o líder do Sumário de Touros da Conexão Delta G”, salienta.

Fonte: Ass. Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Empresas

Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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