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Notícias Avicultura

Parceria com a West Aves amplia participação da genética Embrapa no mercado

As linhagens avícolas Embrapa 011, 021, 031 e 041 serão comercializadas pela West Aves com a proposta de genética de qualidade com preço acessível

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Linhas puras da Embrapa, entregues em outubro para West Aves, visando o desenvolvimento das novas linhagens / Crédito das fotos: West Aves

Com o objetivo principal de ampliar o mercado dos produtos da Embrapa Suínos e Aves, levando genética de qualidade com preço competitivo, a Unidade assinou contrato de licenciamento com a empresa West Aves para a multiplicação e comercialização das suas linhagens avícolas. Fazem parte do contrato a venda das linhas para frango de corte tipo industrial (Embrapa 021), poedeira tipo industrial (Embrapa 031 e 011) e frango de corte tipo colonial/caipira (Embrapa 041).

Para tanto, a West Aves implementou uma granja de reprodução no município de Piratini (RS), seguindo todos os requisitos técnicos e de biosseguridade. Também disponibilizou outras infraestruturas, como incubatório e fábricas de ração, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul para multiplicação dos produtos genéticos da Embrapa. O foco é a produção e comercialização da genética brasileira nos principais polos de produção, trazendo uma maior segurança alimentar para nós brasileiros, e também, ampliar o atendimento às regiões Norte e Nordeste e países vizinhos. A equipe comercial da West Aves já vem trabalhando nas vendas e divulgação junto aos parceiros para entregas a partir de maio de 2023.

Para o presidente da West Aves, Adilson Mognol, essa parceria representa um momento ímpar para a avicultura brasileira. “É um projeto de muita evolução para a avicultura brasileira, onde a genética brasileira está sendo comercializada, tanto de corte e postura industrial como de corte colonial, atendendo exigências de produtividade e biosseguridade. É um produto com a expertise da Embrapa que vai contribuir com o mercado da proteína animal no Brasil”, destacou. Ainda de acordo com Mognol, a equipe da West Aves está empenhada no projeto e trabalhando para a entrega de um produto nacional com alta qualidade, sanidade e produtividade visando, além do mercado nacional, também o internacional. “Esse empenho vai desde a equipe, que tem um currículo invejável dentro da avicultura, até a construção de granjas e incubatório. Tudo isso para entregar ao cliente um produto nacional de excelência”.

O chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, pesquisador Everton Krabbe, também destaca a relevância dessa parceria para a entrega de um produto nacional ao produtor e ao consumidor. “É um trabalho de pesquisa de muitos anos que vai chegar ao mercado, mantendo e preconizando o valor de produtividade, qualidade e, principalmente, de biosseguridade”, enfatizou.

Para a Embrapa Suínos e Aves, viabilizar essa parceria é importante não só para colocar as linhagens de maneira mais acessível no mercado, mas também possibilitar a manutenção e sustentabilidade financeira do Núcleo de Conservação Genética de Aves (NCGA), localizado na linha Suruvi, em Concórdia, SC.

Novas linhagens

A parceria entre Embrapa e West Aves também está no caminho da inovação aberta com o projeto intitulado “Melhoramento genético de frangos de corte e galinhas poedeiras”, que passou a integrar a programação de pesquisa da Embrapa. O projeto prevê o desenvolvimento de novos genótipos de frango de corte tipo industrial, frango de corte tipo colonial/caipira, galinha poedeira tipo industrial de ovos castanhos e galinha poedeira tipo industrial de ovos brancos a partir das linhas puras mantidas no Núcleo de Conservação Genética de Aves (NCGA). Além disso, visa capacitar e transferir know how para formação de recursos humanos a programas nacionais de melhoramento genético de aves, bem como manter o NCGA da Embrapa.

A infraestrutura da West Aves, com destaque para a granja de reprodução com status de bisavozeira em Piratini (RS), recebeu em outubro de 2022 o primeiro lote de linhas puras visando o desenvolvimento das novas linhagens que deverão chegar ao mercado nos próximos anos.

A West Aves

A West Aves é uma empresa brasileira que atua na produção e distribuição de produtos alimentícios. Uma extensa variedade de raças de pintainhos de corte e de postura são produzidas em incubatório e granjas com certificação do serviço veterinário oficial. Foi fundada em 2017 e tem sua matriz na cidade de Concórdia, região Centro-Oeste de Santa Catarina.

As linhagens

A poedeira tipo industrial Embrapa 011 é uma galinha híbrida, produzida pelo cruzamento de linhas puras, focadas na produção comercial de ovos de casca branca. Elas adaptam-se bem em sistemas de produção de ovos em gaiolas, como também em sistemas livres de gaiolas (CAGE FREE).

O frango de corte industrial Embrapa 021 é um híbrido duplo, de quatro linhas selecionadas para melhor conversão alimentar, maior ganho de peso e rendimento de carcaça. Tem potencial de alcançar 2,960 Kg aos 42 dias de idade, com conversão alimentar de 1,600 e rendimento de peito com osso e sem pele de 26,0%.

A poedeira tipo industrial Embrapa 031 é uma galinha híbrida, produzida pelo cruzamento de linhas puras, focadas na produção comercial de ovos de casca marrom (castanhos). Elas adaptam-se bem em sistemas de produção de ovos em gaiolas, como também em sistemas livres de gaiolas (CAGE FREE).

O frango de corte tipo colonial Embrapa 041 é híbrido de crescimento lento (slow growing), resultante de cruzamento controlado entre raças de galinhas pesadas e semipesadas. Ele tem carne mais consistente, com menos gordura.

Fonte: Assessoria Embrapa

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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