Notícias Show Rural Cascavel
Parceiros tradicionais vão fazer lançamentos durante Show Rural
A Embrapa fará, de 6 a 10 de fevereiro, em Cascavel, o lançamento de duas cultivares de soja e outra de feijão.
Realizado há 35 anos, o Show Rural é organizado pela Coopavel Cooperativa Agroindustrial e desde o início conta com a indispensável colaboração de órgãos públicos e empresas ligadas à agropecuária. Entre esses parceiros antigos estão Embrapa, Apasem, IDR e instituições financeiras, a exemplo do Banco do Brasil, um dos maiores do mundo.
A Embrapa fará, de 6 a 10 de fevereiro, em Cascavel, o lançamento de duas cultivares de soja e outra de feijão. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, também vai apresentar aos visitantes a publicação Plantas que os polinizadores gostam e terá atrações diversas na Vitrine de Tecnologias e Vitrine Tecnológica de Agroecologia Vilson Nilson Redel. Ela também participará do Show Rural Digital.
A Apasem (Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas) vai lançar no dia 8 de fevereiro nova fase da Campanha de Combate à Pirataria de Sementes no Paraná. Há consenso entre as diversas entidades do agro que a semente é o seu principal insumo e, por isso, ações precisam ser desencadeadas continuamente para orientar sobre a importância dela para essa cadeia produtiva.
“A nossa associação tradicionalmente faz lançamentos e reforça a luta contra a pirataria durante a semana do Show Rural Coopavel. O evento é uma oportunidade para levarmos e ampliarmos informações a muitos elos interessados no tema e que se relacionam direta ou indiretamente com o setor sementeiro”, informa o diretor executivo da Apasem, Jhony Moller.
Sustentáveis
Outro antigo parceiro do Show Rural é o IDR (anteriormente conhecido como Emater e Iapar). O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná expõe novidades em uma área de 25 mil metros quadrados. Uma das preocupações do órgão sempre foi com a proteção do meio ambiente, da vida e dos mais diferentes recursos naturais. Por isso, a sustentabilidade recebe atenção especial nas apresentações do órgão.
Neste ano, entre os focos do IDR estão os bioinsumos. “Esse é um trabalho importante e que queremos mostrar ao máximo possível de produtores rurais devido à sua importância ambiental e também quanto aos bons resultados alcançados”, diz o gerente regional José Lindomir Pezenti. O Instituto, além da agroecologia, terá novidades nas áreas da agroindústria familiar, piscicultura, pecuária de leite, fruticultura, saneamento rural, artesanatos, lavouras e olericultura.
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro
Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.
No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.
Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.
No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.
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Competitividade da carne frango em relação à carne suína alcança o maior nível desde novembro de 2020
Frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro.
Levantamentos do Cepea mostram que a competividade da carne de frango frente à suína está no maior patamar dos últimos quatro anos – desde novembro de 2020.
Na parcial de novembro (até o dia 19), o frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro.
Pesquisadores do Cepea explicam que isso acontece pelo fato das valorizações da proteína suína estarem mais intensas que as da de frango.
O mesmo cenário é observado frente à carne bovina, cujos preços também vêm subindo com mais força que os da proteína avícola ao longo de novembro.
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JBS e Nigéria assinam acordo para investir em segurança alimentar e desenvolver cadeias produtivas sustentáveis
Plano de investimento de US$ 2,5 bi em 5 anos inclui a construção de 6 fábricas e a colaboração com o Governo da Nigéria no fomento da produção local.
A JBS, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, assinou na última quinta-feira (21) um memorando de entendimentos com o Governo da Nigéria com a intenção de investir no desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis para a produção de alimentos no país africano.
Maior economia da África e país mais populoso do continente, a Nigéria tem também uma das taxas de crescimento populacional mais altas do mundo: segundo projeções das Nações Unidas, a população nigeriana alcançará 400 milhões até 2050 — o país tem hoje mais de 250 milhões de habitantes. O PIB nigeriano, hoje em US$ 363,82 bilhões, poderá mais que dobrar até 2050, chegando a US$ 1 trilhão. Ao mesmo tempo, o país enfrenta uma das maiores taxas de insegurança alimentar do mundo, com 24,8 milhões de pessoas passando fome (WFP). Na África Subsaariana, 76% da população em extrema pobreza vive da agricultura (WB).
“Nosso objetivo é estabelecer uma parceria sólida e apoiar a Nigéria no enfrentamento da insegurança alimentar. A experiência nas regiões em que operamos ao redor do mundo mostra que o desenvolvimento de uma cadeia sustentável de produção de alimentos gera um ciclo virtuoso de progresso socioeconômico para a população, em especial nas camadas vulneráveis”, afirmou o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni.
Pelo memorando, a JBS irá desenvolver um plano de investimento de cinco anos, que abrangerá estudos de viabilidade, projetos preliminares das instalações, estimativas orçamentárias e um plano de ação para desenvolvimento da cadeia de suprimentos. O Governo da Nigéria, por sua vez, assegurará as condições econômicas, sanitárias e regulatórias necessárias para a viabilização e sucesso do projeto. O documento prevê a construção de 6 fábricas — 3 de aves, 2 de bovinos e uma de suínos — com investimento de US$ 2,5 bilhões.
A produção de proteína no país responde por 10% do PIB, e fornece 40% da demanda doméstica. A ampliação da produção local tem o potencial de não apenas melhorar a segurança alimentar, mas reduzir significativamente as importações, gerando empregos locais e apoiando milhões de pequenos produtores.
O plano de investimento da JBS na Nigéria incluirá um amplo trabalho de desenvolvimento das cadeias produtivas locais, com apoio aos pequenos produtores e a estímulo de práticas agrícolas sustentáveis, a exemplo de como a Companhia já atua com seus milhares de parceiros em outras regiões do mundo. Um exemplo é o programa como Escritórios Verdes, que dá assistência técnica gratuita para produtores rurais brasileiros aumentarem a eficiência de sua produção, atendendo aos mais rigorosos critérios socioambientais.
Conforme diagnóstico realizado pela Força Tarefa de Sistemas Alimentares do B20, o braço empresarial do G20, durante a presidência do Brasil, estimular o aumento da produtividade através da adoção de tecnologias inovadoras no campo e da assistência técnica aos produtores, especialmente para os pequenos agricultores, é essencial para garantir o aumento da produção agrícola, preservando os recursos naturais e promovendo ao acesso das populações mais vulneráveis a alimentos de qualidade. Essa foi uma das recomendações da força-tarefa, posteriormente adotada pela declaração final dos líderes do G20.
“Nosso objetivo é colaborar com o Governo da Nigéria no sentido de apoiar a implementação do Plano Nacional de Segurança Alimentar, compartilhando nossa expertise no desenvolvimento de uma cadeia agroindustrial sustentável e as melhores práticas com o objetivo de aumentar a eficiência, a produtividade e a capacidade produtiva do país”, concluiu Tomazoni.