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Parceiros Topigs Norsvin conquistam troféu Melhores da Suinocultura 2016
Competindo com 1.272 representantes da elite da suinocultura brasileira, que em seu dia a dia alojam 995 mil matrizes, três parceiros da genética Topigs Norsvin acabam de receber, em Florianópolis, o troféu Melhores da Suinocultura 2016.
Trata-se de um projeto desenvolvido pela Agriness, que visa estabelecer um referencial transparente, confiável e auditado dos melhores índices de produção do setor no país.
Referência para o País
Ao final de cada ano de avaliações e comparações, é realizada uma auditoria final nos dados das granjas e a lista das 10 melhores do Brasil é divulgada pela Agriness, juntamente com as informações consolidadas dos índices de produtividade do país.
Segundo a empresa, para a classificação, os índices técnicos avaliados, em ordem de importância, são: desmamados/fêmea/ano, taxa de parição, média de nascidos vivos, média de desmamados e repetição de cio. Entre os vencedores, destacam-se três parceiros e usuários da tecnologia e genética Topigs Norsvin.
Os campeões
O troféu Leitão de Ouro na categoria acima de 3000 matrizes foi conquistado pela Granja Becker, de Milton Becker (Quatro Pontes/PR), com 31,84 desmamados/fêmea/ano.
O prêmio Leitão de Prata na categoria até 300 matrizes coube à Granja Rhaetia 103, de Wienfried Matthias Leh (Guarapuava/PR), com 33,28 desmamados/fêmea/ano.
Também o troféu Leitão de Bronze na categoria 501 a 1000 matrizes coube a Wienfried Matthias Leh (Guarapuava/PR), com sua Granja Rhaetia 101, onde cravou 32,76 desmamados/fêmea/ano
O troféu Leitão de Prata na categoria 301 a 500 matrizes foi conquistado pela Chácara Modelo, de Victor Augusto Aardoon (Carambeí/PR), com 33,69 desmamados/fêmea/ano.
Parceria de sucesso
"A conquista destes troféus evidencia o nível tecnológico de nossos parceiros e, ao mesmo tempo, aponta para novos desafios no sentido de que a suinocultura brasileira, como um todo, ainda pode avançar muito mais", resume o diretor da Topigs Norsvin no Brasil, André Costa, ao cumprimentar os vencedores. "Para nós, da Topigs Norsvin, é gratificante podermos oferecer nossa contribuição neste processo de evolução diária", diz André Costa.
"Estamos muito satisfeitos com o reconhecimento e em sermos premiados, mas estamos trabalhando para irmos além, alcançarmos mais. A genética Topigs Norsvin contribuiu para esse momento. Isso se comprova pelo fato de que mesmo em anos anteriores, onde somente a Granja Rhaetia possuía a genética Topigs Norsvin, nós já estávamos entre os premiados. Em resumo, o principal fator são ‘pessoas’ que gostam do que fazem. São as pessoas que estão trabalhando conosco que fazem a diferença: desde quem trabalha na nossa granja até a equipe da Topigs Norsvin. Todos fazem esse trabalho com amor, como se a granja fosse deles. Eles amam o que fazem! E isso se reflete neste resultado", relata Wienfried Matthias Leh, da Granja Rhaetia.
“Foi muito gratificante receber o prêmio, afinal exigiu bastante tempo de trabalho. Dessa vez, conquistamos o 2º lugar do Paraná e 5º colocado no Brasil; mas a equipe toda já está tão feliz que é o que nos motiva a, ano que vem, brigar pelo 1º lugar! A genética da Topigs Norsvin foi essencial para essa conquista, pois os resultados vieram desde o começo da parceria. Sempre nos ajudaram e foram muito próximos. E esse ano que estamos povoando a Granja com a TN70, os resultados já começam a aparecer. É assim que vamos trabalhar para a conquista do 1º lugar”, declara Victor Augusto Aardoon, da Chácara Modelo.
“É um sentimento muito bom, de satisfação, por dois motivos: o primeiro é pelo recebimento do prêmio em si, e o segundo é por saber que estamos trabalhando no caminho certo. Possuir a genética Topigs Norsvin (em torno de 70% da produção) com certeza foi um fator que ajudou muito para a obtenção deste reconhecimento. Somos muito gratos!”, declara Milton Becker, da Granja Becker.
Fonte: Ass. de Imprensa Topigs Norsvin

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

