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Paraná vai receber nova visita de comitiva russa

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Integrantes do Serviço de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Federação da Rússia vão visitar o Paraná durante a próxima inspeção do órgão no Brasil, programada para novembro. A informação foi confirmada pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, na 22ª Worldfood Moscow 2013, encerrada na última sexta-feira (20), na Rússia.  No evento, ele deu continuidade às negociações para a retirada do embargo à carne paranaense por países que compõem a chamada União Aduaneira, integrada pela Rússia, Bielorússia e Cazaquistão. O tema já havia sido discutido pelo governador Beto Richa em maio de 2013, quando participou da reunião da Câmara de Comércio e Indústria da Federação da Rússia, em Moscou. “A vinda de técnicos daqueles países nos próximos meses ao Paraná, para visitar e inspecionar instalações de produção e abate, é mais um importante passo para que possamos retomar as exportações para aquela região da Europa”, afirmou Ortigara. O Estado poderá sugerir locais para as visitas técnicas.
Burocracia
Na reunião com o diretor geral do Serviço de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Federação da Rússia, Sergey Dankvert, ficou acertado que o Paraná agilizará o repasse de informações exigidas pela União Aduaneira. Entre elas, está a garantia da ausência de ractopamina (promotor de crescimento) na produção de suínos e bovinos.  Para isso, o Estado vai propor um programa junto ao Serviço Federal de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura e Pecuária. O presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, explica que a iniciativa envolve o apoio de um laboratório oficial e a colaboração de produtores e exportadores. 
Mercado
Em encontro com o diretor executivo da Associação dos Importadores e Processadores de Carne da Federação da Rússia, Sergey Yushin, foram abordados os desafios e as tendências do mercado das carnes de frango, suínos e bovinos entre o Brasil e a União Aduaneira para os próximos anos. De acordo com o executivo russo, o mercado de carne de frango não sofrerá grandes alterações no curto prazo. “A produção doméstica está crescendo 5% ao ano. O consumo também é crescente, mas num ritmo mais lento. É interessante estar atento às alterações que deverão acontecer no futuro próximo quanto à redistribuição das cotas de importação, cujo total é de 364 mil toneladas anuais”, disse o Ortigara. 
Ainda segundo os relatórios russos, o consumo de carne de suínos é estimado em 1,2 milhão de toneladas para 2013, o que representa um aumento de 11% sobre 2012. A cota de importação estipulada até 2020 é de 434 mil toneladas/ano, excluído miúdos de suínos, e a taxa de importação caiu de 25% para 15% em 2013. “Temos nesse segmento um mercado em expansão e que poderemos também contribuir e aumentar significativamente as nossas exportações”, afirma o secretário. 
Quanto à produção de carne bovina, segundo Yushin, as expectativas não são nada boas. A produção vem caindo 6% ao ano, tanto em carne como no leite. O pouco retorno previsto com a atividade, conforme avaliações dos técnicos russos, não têm atraído produtores nem investidores para a bovinocultura. Para o executivo, fatores como clima, solo e vocação para a produção de bovinos são gargalos para a produção doméstica. Ele disse que, apesar das informações sobre extensas áreas existentes, elas não são exploradas para agricultura porque faltam de interessados. “A União Aduaneira continuará sendo um importante importador de carne bovina e o Brasil será um dos seus principais fornecedores pela simples razão de que outro fornecedor não está no mercado com quantidade, qualidade, constância e preço como o Brasil está”, disse Norberto Ortigara. 
Ainda segundo o secretário, o cenário está totalmente favorável para o Brasil neste item e, consequentemente, para o Paraná, “desde que sejam resolvidas definitivamente algumas questões de ordem sanitária”. 
Avanços
Ortigara lembra que o Paraná vem realizando várias ações para melhorar o desempenho do setor de carnes. Ele cita que, além da criação da Adapar, o Estado tem um programa específico de pecuária de curta duração. Desenvolvida pela Emater, a iniciativa orienta os produtores a usar técnicas modernas, atuais e eficazes de manejo, reprodução e para sanidade dos animais.
Para o secretário da Agricultura, ficou claro nas reuniões que as relações entre Rússia e Paraná não se limitam apenas a exportar e importar carnes. “Há um forte comércio de insumos agrícolas russos para o Paraná e novas oportunidades de negócios devem surgir no futuro próximo” afirmou.

Fonte: AEN-PR

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Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
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Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

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Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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