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Paraná vai ampliar debate e reforçar parcerias para uma agricultura mais sustentável

Discussões sobre o tema visam que o Estado tenha uma lei de bioinsumos que incentive investimentos no setor. Plano foi apresentado pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, na abertura do AgroBIT Brasil.

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Secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, na abertura do AgroBIT Brasil, em Londrina (PR) - Foto: Evandro Fadel/SEAB

O Paraná está aprofundando a discussão em relação a novos caminhos da ciência, da inovação e do conhecimento tecnológico, com vistas à potencialização do bioinsumo e do reforço à agropecuária cada vez mais sustentável. O plano foi apresentado pelo secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, na abertura do AgroBIT Brasil, um dos eventos mais relevantes de tecnologia e inovação para o agronegócio, que se estende até esta quarta-feira (09), no Parque Governador Ney Braga, em Londrina.

“Temos o desafio de curto prazo que é fazer uma legislação de bioinsumo no Paraná”, disse Ortigara. “Não é para amarrar ou complicar, mas para dar mais clareza à sociedade sobre o que entendemos e como podemos potencializar, provocar e trazer investimentos para o desenvolvimento de bioinsumos.”

Segundo o secretário, em paralelo a esse debate, o Estado estuda formas de melhorar ainda mais o incentivo às inovações. “Queremos elevar a régua dessa questão da ciência, da inovação e da tecnologia. Somos e seremos parceiros de todos os movimentos que conduzam o agricultor a um patamar mais elevado, mais eficiente, mais racional, que traga bons resultados para o nosso agricultor”, afirmou.

Ao discursar para os cerca de 900 participantes do evento, Ortigara disse que hoje não há mais espaço para agricultura rudimentar, baseada apenas no conhecimento empírico. “Hoje é ciência, inovação e novos conhecimentos permanentemente”, alertou. “Tem muito espaço nesse mundo novo, é preciso se apropriar desses processos modernos porque estão chegando para simplificar bastante e refinar a capacidade de decidir.”

Evento

O AgroBIT termina nesta quarta-feira (09) com a premiação de produtores rurais e startups que se destacam como inovadores no setor agropecuário. A realização do evento é da Sociedade Rural do Paraná, Sebrae, FB Group e AgroValley Londrina.

Durante os dois dias produtores rurais, engenheiros agrônomos, cooperados, empresários, investidores, pesquisadores e acadêmicos estão sendo colocados em contato com soluções inovadoras que elevam a produtividade e a rentabilidade, além de reduzir custos de produção no campo.

Com diversas atividades e 48 palestrantes, o AgroBIT 2022 apresenta a inovação em todos os aspectos da jornada do produtor – do planejamento do plantio à comercialização. Entre os assuntos discutidos estão análise e preparo de solo; adubação e nutrição de plantas; tipos e tratamento de sementes; melhoramento genético de plantas; irrigação; manejo de pragas e doenças, biotecnologia e bioinsumos; agricultura urbana e colheita.

Fonte: AEN

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ALA e US Poultry abrem inscrições ao Prêmio Técnico-Científico 2024

Pesquisas serão selecionadas com base em critérios como relevância do tema, qualidade da metodologia, experiência da equipe de pesquisa e potencial de impacto para a avicultura.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Associação Latino-Americana de Avicultura (ALA), por meio de se Instituto Técnico Científico, em parceria com o US Poultry & Egg Association (USPOULTRY), anunciaram nesta quarta-feira (15) a abertura das inscrições para o Programa Técnico-Científico 2024.

Iniciativa que busca promover a pesquisa técnico-cientifica, o Prêmio selecionará duas pesquisas para oferecer aportes de até US$ 15 mil.

As inscrições vão até 15 de outubro. As pesquisas serão selecionadas com base em critérios como relevância do tema, qualidade da metodologia, experiência da equipe de pesquisa e potencial de impacto para a avicultura.

“O Programa Técnico-Científico é uma iniciativa de grande importância para o desenvolvimento da avicultura na América Latina. Através do programa, a ALA e o US Poultry investem na pesquisa científica, buscando gerar conhecimento e inovações que contribuam para o aprimoramento da produção avícola na região”, explica o coordenador do Instituto Técnico Científico da ALA, Hebert Trenchi.

Para se inscrever no Programa Técnico-Científico 2024, os interessados devem enviar a proposta de pesquisa, de acordo com as bases e regulamentos do programa, para o e-mail: coordenadorctc@avicolatina.com. As bases e regulamentos do programa, as diretrizes para propostas e o formulário de avaliação de tipo estão disponíveis no site da ALA, que você tem acesso clicando aqui.

Fonte: Assessoria ABPA
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JBS tem lucro de R$ 1,6 bilhão no primeiro trimestre e supera expectativas do mercado

Alavancagem recua para 3,66x em dólar e prossegue em trajetória favorável.

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A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, concluiu o primeiro trimestre de 2024 com Lucro Líquido de R$ 1,6 bilhão, ante R$ 83 milhões registrados no trimestre anterior. Esse foi um período em que todas as unidades de negócio aprimoraram o desempenho. No 1T24, a Receita Líquida foi de R$ 89 bilhões, 3% mais que o mesmo período de 2023. O Ebitda foi de R$ 6,4 bilhões, crescimento de 25,9% na comparação com o trimestre anterior.

CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni: “São números que reforçam que estamos no caminho da recuperação, como vínhamos sinalizando nos últimos trimestres” – Fotos: Divulgação/JBS

O número ficou R$ 1 bilhão acima do consenso de mercado. A Margem Ebitda fechou em 7,2% no período, avanço de 4,7 p.p. em relação aos três primeiros meses do ano passado. “A JBS apresentou resultados sólidos no primeiro trimestre de 2024. São números que reforçam que estamos no caminho da recuperação, como vínhamos sinalizando nos últimos trimestres”, diz Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.

Na operação, destaque para aves: ampliação de vendas com demanda forte e custos menos pressionados, com o valor de grãos muito comportado, tanto na Seara, como na Pilgrim’s Pride. Em carne bovina, permaneceu o contraste entre a fase favorável no Brasil e na Austrália e o momento ainda difícil do ciclo pecuário nos Estados Unidos, que também observou pequena evolução no trimestre.

Prioridade financeira da Companhia, a alavancagem caiu drasticamente em dólar, de 4,42x para 3,66x (dívida líquida/Ebitda). A Companhia encerrou o trimestre com R$ 17,3 bilhões em caixa e conta com US$ 3,3 bilhões disponíveis em linhas de crédito rotativas equivalentes a R$ 16,6 bilhões pelo câmbio de fechamento do período. A dívida líquida da empresa ficou em US$ 15,9 bilhões (R$ 79,3 bilhões). “A robustez de nossos resultados, mais uma vez, reforça a importância de nossa diversificação de geografias e proteínas. Permanecemos focados em nossa estratégia de longo prazo: expansão de nossa plataforma global e consolidação de nosso portfólio de marcas fortes e produtos de valor agregado”, afirma Tomazoni.

Na análise por negócio, a Seara fechou o primeiro trimestre de 2024 com Receita Líquida de R$ 10,3 bilhões, resultado estável em relação ao mesmo período do ano anterior, e Ebitda de R$ 1,2 bilhão, que representa um aumento de 711% em comparação com igual ciclo do ano passado. A margem ajustada no primeiro trimestre de 2024 foi de 11,6%, com crescimento de 10,1 p.p. na comparação com a anterior.

Mesmo com preços e volumes estáveis no mercado, a marca entregou desempenho a partir das diversas ações implementadas ao longo do ano passado, que resultaram em melhores indicadores operacionais. O resultado também é um reflexo dos menores custos dos grãos, melhor equilíbrio da oferta e demanda, e do processo de ramp-up operacional das novas plantas. A categoria de frango in natura apresentou um crescimento de 25% nos três primeiros meses de 2024, no mercado interno, frente ao mesmo período de 2023.

A JBS Brasil, no 1T24, fechou com Receita Líquida de R$ 14,2 bilhões, crescimento de 17% comparado ao 1T23. O Ebitda do primeiro trimestre de 2024 avançou 117%, comparado com o primeiro trimestre de 2023, no montante de R$ 643 milhões. A margem ajustada referente ao primeiro trimestre deste ano foi de 4,5%, com aumento 2,1 p.p comparado com o mesmo período do ano passado.

O resultado no começo de 2024 é reflexo dos maiores volumes vendidos. A receita na categoria de carne bovina in natura, no 1T24, cresceu 11% a/a no mercado doméstico e 60% a/a no internacional. No período, a Companhia manteve seu foco na execução comercial, aumentando e melhorando o nível de serviço junto aos parceiros do programa Friboi+, aproximando as marcas Friboi e Swift junto aos consumidores e melhorando a oferta de produtos de maior valor agregado.

A Pilgrim’s apresentou Receita Líquida estável em relação a igual período do ano anterior, de R$ 21,6 bilhões no 1T24. O Ebitda do período foi de R$ 2,5 bilhões, que comparado ao 1T23 foi 78% maior. A margem Ebitda cresceu em um ano 5 p.p., encerrando o 1º trimestre de 2024 em 11,5%. Nos três primeiros meses do ano, a Companhia direcionou seus esforços com foco na excelência operacional, expansão e diversificação de portfólio, e crescimento no mercado junto com os clientes-chave.

Diversificação de proteínas e portfólio

A plataforma global da Companhia, com operações nos mais importantes mercados produtores e consumidores, reforçou sua importância no trimestre. A JBS Austrália apresentou Receita Líquida de R$ 7,2 bilhões no primeiro trimestre de 2024, resultado 1% inferior no intervalo de 12 meses. O Ebitda do período foi de R$ 614 milhões, com margem de 8,6%. Os números apresentados são um reflexo do crescimento de 18% na receita do negócio de carne bovina, tanto no mercado doméstico quanto na exportação, em comparação com os três primeiros meses de 2023.

Para a JBS USA Pork, o trimestre apresentou Receita Líquida de R$ 9,5 bilhões, resultado estável em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda do 1T24 foi de R$ 1,6 bilhão, crescimento de 570% frente ao valor do 1T23. Na mesma comparação, a margem Ebitda cresceu 13,9 p.p. em um ano e fechou em 16,4%. Os números vêm do crescimento dos preços médios para o atacado e o reflexo de uma oferta mais ajustada. As operações dos três primeiros meses de 2024 contaram com a ampliação do portfólio de valor agregado e melhora na execução comercial, operacional e logística.

No primeiro trimestre de 2024, a JBS Beef North America teve Receita Líquida de R$ 27,6 bilhões. Ao longo de 2023, a Companhia promoveu diversas ações para melhorar a rentabilidade, tais como ajustes no departamento comercial, implementação de projetos visando a melhoria operacional, otimização do mix de produtos, entre outras iniciativas.

Fonte: Assessoria JBS
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Agro solidário

Essa é uma verdade constatável sempre que os atores do universo rural – famílias, produtores e empresários rurais – são convocados para auxiliar em alguma ação de interesse social. Essa virtude do agro se manifesta novamente, agora, no apoio às vítimas da tragédia climática e amplo sofrimento humano que se abate sobre o Rio Grande do Sul.

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Fotos: Divulgação

O agronegócio é solidário. Essa é uma verdade constatável sempre que os atores do universo rural – famílias, produtores e empresários rurais – são convocados para auxiliar em alguma ação de interesse social. Essa virtude do agro se manifesta novamente, agora, no apoio às vítimas da tragédia climática e amplo sofrimento humano que se abate sobre o Rio Grande do Sul.

É preciso lembrar que o agronegócio brasileiro, reconhecido como um dos principais pilares da economia nacional, exerce um papel fundamental não só na produção alimentícia e na geração de renda, mas também na gestão sustentável dos recursos naturais. Com uma crescente conscientização sobre a importância de práticas agrícolas ambientalmente responsáveis, o setor vem reafirmando seu compromisso com a preservação do meio ambiente.

Nesse cenário, é imprescindível entender que as trágicas enchentes no Rio Grande do Sul destacaram a necessidade urgente – em todas as atividades econômicas no campo ou nas cidades – de priorizar a gestão sustentável das bacias hidrográficas e o uso responsável dos recursos naturais.

Não só o agronegócio, mas também a indústria e outras atividades humanas – têm o dever de adotar técnicas que podem mitigar tais desastres naturais. Métodos como o plantio direto, a rotação de culturas e a conservação de áreas de preservação permanente – ao lado de questões como a correta alocação de indústrias, empresas e atividades extrativas – são essenciais para reduzir a ocorrência de enchentes e minimizar a degradação ambiental.

Neste momento crítico, o agronegócio demonstra não apenas sua capacidade técnica e ambiental, mas também um profundo senso de responsabilidade social. Diante da devastação causada pelas enchentes, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e os Sindicatos Rurais de Santa Catarina mobilizaram-se rapidamente para enviar ajuda às vítimas. Essas ações de solidariedade são fundamentais para o socorro e a recuperação das áreas afetadas, mostrando o compromisso do setor para com a comunidade.

Além do auxílio emergencial será necessário pensar em apoio pós-catástrofe. O engajamento do agronegócio reflete uma visão de longo prazo sobre sua interação com a comunidade e o ambiente. Adotar práticas sustentáveis e apoiar as comunidades em momentos de crise são atitudes que demonstram o compromisso do setor com um desenvolvimento que busca ser economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente correto.

Investimentos contínuos em tecnologia e pesquisa são essenciais para desenvolver e implementar práticas que garantam a sustentabilidade do agronegócio, da indústria, do comércio e da prestação de serviços bem com a resiliência das comunidades rurais e urbanas. O foco na preservação ambiental transcende a mera conformidade com normas; trata-se de uma estratégia integral que beneficia a produção agrícola, conserva recursos hídricos, protege a biodiversidade e assegura a qualidade de vida das futuras gerações.

É papel de todos integrar esforços para a recuperação e prevenção de desastres naturais com a implementação de práticas econômicas responsáveis. O agronegócio cumpre seu papel como um agente de transformação social e ambiental.

Fonte: Por José Zeferino Pedrozo, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC).
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