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Paraná ultrapassa Rio Grande do Sul e vira quarta maior economia do Brasil

Estado registrou em 2020 a maior participação da história na formação do PIB nacional nas duas últimas décadas: 6,412%. Estado ultrapassou o Rio Grande do Sul na produção de bens e serviços.

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná totalizou R$ 487,93 bilhões em 2020 e o Estado alcançou o patamar de quarta maior economia do País, ultrapassando o Rio Grande do Sul. É apenas a segunda vez na história que o Paraná chega a esse posto (a última foi em 2013). Os dados são do Sistema de Contas Regionais (SCR) e foram divulgados nesta quarta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Paraná também registrou em 2020 a maior participação da história na formação do PIB nacional nas duas últimas décadas: 6,412%. Foram produzidos R$ 487.930.593.783 no Estado de um total de R$ 7.609.597.000.001 da soma de todos os demais e do Distrito Federal. O recorde anterior tinha sido em 2016 (6,409%). Em 2019 esse indicador ficou em 6,312%.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior ressaltou que o resultado é marcante do ponto de vista histórico e mostra que a economia paranaense suportou a crise provocada pela pandemia, que chegou ao País em março daquele ano. “Alcançamos esse patamar no segundo ano da gestão, após algumas reformas já implementadas, e em um período muito difícil para todos os segmentos da sociedade. Enfrentamos juntos a batalha da pandemia e mostramos que a política que alia investimentos públicos, atração de novas indústrias e gestão fiscal séria é eficiente e dá resultado”, afirmou.

Fotos: Jonathan Campos/AEN

Em 2020, o Paraná foi superado apenas por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, unidades da Federação cujas dimensões populacionais são bem maiores. Rio Grande do Sul (5°), Santa Catarina (6°) e Bahia (7°) fecham a lista das melhores colocadas no ranking. Os estados que estão no fim da lista são Roraima, Acre e Amapá.

Segundo o IBGE, assim como em outras 23 Unidades da Federação, o PIB do Paraná recuou 2% em 2020, bem menos do que a economia brasileira, que apresentou retração da ordem de 3,3%. O Rio Grande do Sul teve queda de 7,2%, variação mais baixa do Brasil. Santa Catarina registrou perdas de 2,9%. São Paulo e Minas Gerais tiveram recuos de 3,5% e 3%, respectivamente.

A agropecuária foi a atividades econômica do Paraná que apresentou os melhores resultados e que, consequentemente, suavizou os impactos negativos da crise da Covid-19. Em 2020, o Valor Adicionado Bruto (VAB) do setor, variável que difere do PIB apenas pela não imputação dos impostos, cresceu 20,4%, refletindo principalmente a ampliação da produção de soja.

Já o setor secundário do Estado foi prejudicado pela crise hídrica de 2020, o que afetou a produção de energia elétrica, atividade com grande peso na estrutura econômica paranaense. Ou seja, em condições climáticas mais favoráveis, a retração do ramo poderia ter sido menor, assim como a diferença em relação ao PIB nacional poderia ter sido ainda maior.

Segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o resultado demonstra a maior resiliência paranaense diante dos limites impostos a determinadas atividades produtivas ao longo de 2020. “O mercado de trabalho e a diversidade econômica do Paraná foram fundamentais nesse resultado, mostrando poder de transformação. O Estado cresceu em participação nacional, enquanto o Rio Grande do Sul perdeu 0,3 ponto percentual no cenário nacional”, disse Marcelo Curado, diretor-presidente do Instituto.

2020

Outros resultados relevantes de 2020 foram registrados no comércio e na indústria, apesar das perdas no PIB desses dois setores. No primeiro, a receita bruta de revenda de mercadorias atingiu R$ 373,7 bilhões em 2020, de acordo com dados da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), também do IBGE, maior valor entre os estados da Região Sul e terceiro do ranking nacional, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, que são maiores em termos populacionais. Também foi o maior valor da série histórica, iniciada em 2007.

E segundo dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA), outro indicador do IBGE, o Estado do Paraná respondeu por 9,2% do emprego da indústria de transformação do País em 2020, com 641.269 pessoas ocupadas no setor. Esse percentual foi o maior da série histórica iniciada em 2007, quando o peso estadual era de 8,1%.

Cenário de 2022

Com o ritmo de crescimento da economia paranaense em 2021 e 2022, a expectativa é de manutenção desse status ao longo dos próximos anos. Segundo o Ipardes, na pesquisa trimestral, que é sempre mais recente, o PIB paranaense cresceu 2,94% no segundo trimestre de 2022 em relação ao trimestre imediatamente anterior. Os dados mostram que o Estado está acima do índice pré-pandemia (primeiro

21-10-2020 – silo de grãos na região Oeste do Paraná – Foto : Jonathan Campos / AEN

trimestre de 2020), uma recuperação de 2,32% na economia.

Outros dados conjunturais animam essa projeção. O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária do Paraná atingiu, em 2021, o maior patamar de sua história, totalizando R$ 180,6 bilhões. Com um avanço médio de 5% ao ano desde 2012, o crescimento da produção agropecuária paranaense deu um salto ainda maior entre 2018 e 2021, chegando a um crescimento médio de 9% no período.

No mercado de trabalho, o Paraná chegou a esse ano com um estoque de 2,9 milhões de empregos formais. Esse valor é o recorde da série histórica do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Em janeiro de 2020, período em que a nova metodologia passou a ser utilizada, o saldo era de 2,6 milhões de postos formais. Apenas neste ano já foram gerados 136.816 novos postos de trabalho formais.

O Paraná também chegou em outubro de 2022 ao menor tempo de abertura de empresas da história, o que evidencia os avanços na desburocratização, com apenas 14 horas, melhor registro do Sul. Em outubro de 2019, o empresário paranaense levava 2 dias e 20 horas para abrir uma empresa, ou seja, houve diminuição de 54 horas. No mesmo mês de 2020, eram 3 dias e 8 horas. Em 2021, 1 dia e 13 horas.

Fonte: AEN

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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