Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias Suinocultura

Paraná engajado no combate à PSC com equipes no agreste nordestino

Setor suinícola do Paraná ressalta esforços do Serviço Veterinário Oficial do Estado e apoio da Agroindústria e do sistema cooperativo às ações que visam conter focos de Peste Suína Clássica na chamada “Zona não Livre de PSC”, evitando prejuízos à suinocultura paranaense e nacional

Publicado em

em

Quando se trata de manejo, controle sanitário, trânsito de animais, educação sanitária e serviço de vigilância, além do próprio modelo de mercado de carne suína, há pelo menos duas grandes distâncias entre os estados do Sul, dentre eles o Paraná, atualmente o segundo maior produtor de suínos do Brasil e terceiro maior exportador, que abate 9 milhões de cabeças/ano, e a chamada “Zona não Livre de Peste Suína Clássica – ZnL”, formada por estados das regiões Norte e Nordeste do país.

A primeira distância, obviamente, é a territorial, pois no caso do Paraná, o estado está a cerca de 3 mil quilômetros da Zona não Livre (ZnL), onde estão sendo registrados focos da PSC nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, que ficam próximos à divisa com a Zona Livre.

A outra distância a ser considerada se refere à maneira como é praticada a atividade. No Paraná, por exemplo, a produção de suínos é intensiva e está amplamente tecnificada, seguindo rigorosas exigências de sanidade, manejo animal e de vigilância sanitária, fato reconhecido recentemente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que suspendeu a vacinação do rebanho bovino contra a Febre Aftosa no estado, após um processo que envolveu esforços de toda a cadeia produtiva, granjas comerciais, cooperativas e agroindústria.

Essas observações são pertinentes no momento em que autoridades do setor de vigilância sanitária animal do Brasil, juntamente com o Mapa e entidades que representam os produtores, sentam para discutir meios de mobilização para conter o avanço da PSC em direção à Zona Livre.

Também são pertinentes quando o setor suinícola nacional analisa os riscos econômicos que possam resultar do registro da PSC na área que é reconhecida como livre da doença, e que isso traga graves prejuízos para a suinocultura, especialmente das regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste, onde a atividade é praticada com forte interesse comercial e industrial, o que exige elevado padrão de controle sanitário, através de vultuosos investimentos.

 

Prejuízos bilionários

Embora atualmente a ocorrência dos focos da PSC no Brasil esteja limitada à Zona não Livre (ZnL), caso ocorra registro da PSC na ZL, o impacto econômico, de acordo com estimativas realizadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em 2018, pode variar de R$ 1,3 a R$ 4,5 bilhões, considerando diferentes cenários. Desta forma, a imediata intervenção na ZnL é de fundamental importância para a redução do risco de reintrodução do vírus da PSC na atual ZL da doença, buscando prevenir prejuízos relacionados às perdas diretas e às restrições de acesso a mercados, decorrente da perda do reconhecimento internacional da situação sanitária do Brasil em relação à doença. É o que consta, inclusive, no “Plano Brasil Livre de PSC”, apresentado pelo Mapa, em setembro último.

Ressalte-se, ainda, que a PSC é uma das doenças mais importantes para a suinocultura, trazendo prejuízos sanitários e socioeconômicos graves, principalmente pelas perdas diretas e pelas restrições comerciais impostas a produtos oriundos de áreas não livres da doença. Sua presença em parte expressiva do território nacional é um fator que ameaça a posição do país no mercado internacional e traz dificuldades e limitações para as comunidades locais que tem na criação de suínos uma alternativa de fonte alimentar e de renda.

 

Focos na ZnL

Desde outubro de 2018, foram confirmados 67 focos de PSC na Zona não Livre, nos estados do Ceará (49 casos), Piauí (16 casos) e agora Alagoas (2), sendo que de acordo com o Mapa, após confirmada a doença nos suínos houve interdição das propriedades e feito o sacrifício dos animais, assim como a investigação em áreas situadas em um raio de dez quilômetros em torno do foco.

Em Alagoas, que havia registrado casos de PSC em 1994, a confirmação da doença se deu em duas propriedades do município de Traipu, que não possuem sistema de produção tecnificada, ou seja, sendo ambas consideradas como de atividade de subsistência. A preocupação é que o município alagoano de Traipu fica a apenas 7 quilômetros da Zona Livre.

Ao todo, segundo dados oficiais, foram sacrificados 7.434 animais, a maior parte no Piauí. Foram investigadas 2.412 propriedades, com 15.197 animais inspecionados e 671 produtores afetados.

 

Transmissão do vírus

Vale destacar que a doença só acomete os animais e não é transmitida aos humanos, nem mesmo a outras espécies. Porém, segundo informações do pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC), Nelson Mores, o vírus da PSC sobrevive em carnes e produtos cárneos, sendo que mesmo na carne suína congelada a -70 graus centígrados o vírus pode sobreviver durante anos, sobrevivendo também mais de 75 dias em salames e mais de 120 dias em lombos ou pernis ibéricos. Mas, em temperaturas elevadas como ocorre em produtos cozidos, o vírus é imediatamente inativo. Ainda de acordo com o pesquisador, a vacina é extremamente eficiente para combater o vírus.

 

Falta de recursos e de engajamento

 Pelo menos até o momento faltavam recursos para o combate aos focos e para vigilância na região com focos de PSC na Zona não Livre. Por isso foi muito comemorado o anúncio nesta quarta-feira, 30 de outubro, da aprovação de um crédito de US$ 195 milhões para investimentos em defesa agropecuária no Brasil, recursos oriundos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), haja vista que a falta de recursos para as ações de controle e combate à doenças que afetam o plantel animal, especialmente no Agreste nordestino, é um fato, e isso foi exposto através de um manifesto de servidores da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (ADEAL), órgão responsável pelo Serviço Veterinário Oficial do estado alagoano, que simplesmente abandonaram os postos na faixa de fronteira, deixando de lado as atividades de controle da PSC na região, sob a alegação de que o Mapa não teria cumprido a promessa feita em contrapartida à realização do trabalho de controle dos focos em Alagoas.

Segundo Nota de Repúdio emitida pelos servidores da ADEAL, eles não teriam recebido as prometidas diárias do Mapa, bem como os insumos necessários para o correto desenvolvimento das atividades, como ocorreu no combate aos focos no Ceará. Sabe-se que os servidores da ADEAL recebem, de fato, cerca de um terço das diárias pagas, por exemplo, pelo Serviço Veterinário do Paraná e pelo Mapa. Esse seria apenas um dos motivos, provavelmente, da falta de maior engajamento desses servidores nas ações na fronteira das Zonas livre e não Livre, fato que preocupa a cadeia produtiva de suínos do Brasil. Médicos Veterinários Fiscais de outros estados, principalmente do Paraná, foram deslocados para os estados acometidos pela PSC, para ajudar no combate aos focos.

 

“Plano Brasil Livre de PSC”

Em setembro passado, o Mapa, através do Departamento de Saúde Animal (DSA/SDA), elaborou um Plano Nacional de Contenção da PSC no país, chamado de “Plano Brasil Livre de PSC”, tendo como base relatório do Grupo de Trabalho designado pela Portaria SDA nº 40, de 19 de março de 2019, contando com apoio de colaboradores internos e externos, e ouvidas as partes interessadas (Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Serviços Veterinários Estaduais dos estados envolvidos e entidades representativas da produção suinícola no Brasil).

Em paralelo, a Câmara Setorial do Mapa vem debatendo o assunto junto a lideranças do setor, colocando a PSC entre as pautas de suas discussões com entidades do setor agropecuário.

A última reunião da Câmara Setorial de Aves e Suínos do Mapa aconteceu na terça-feira, 29 de outubro, em Brasília. Na oportunidade, o representante do Mapa, da Divisão de Sanidade Suídea (DSS), Guilherme Takeda, apresentou o Plano Brasil Livre de PSC, no qual se busca fomentar ações de erradicação da doença na Zona não Livre (ZnL). Entre as estratégias está o uso da vacina naquela região. Segundo estimativas feitas pelos responsáveis por essa ação, a vacinação exigiria, nos próximos 10 anos, investimentos em torno de R$ 360 milhões, sendo R$ 40 milhões apenas na parte inicial da campanha de vacinação, para atingir todo o plantel de suínos do Norte e Nordeste do Brasil.

Segundo Takeda, foram apenas dois focos encontrados em Alagoas e o Mapa está tratando o tema com prioridade junto ao setor privado. Para a diretora técnica da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Médica Veterinária Charli Ludtke, neste momento uma das prioridades é diminuir a prevalência do vírus, por meio da vacinação, e também dar prioridade no Serviço Veterinário Oficial. “Junto com o Mapa, temos que estimular o SVO, deixá-lo mais robusto e estruturado, ou seja, um trabalho que depende de todos atores, incluindo iniciativa privada, Mapa e governos estaduais”.

 

Ações tomadas pelo Paraná

No caso do Paraná, o estado tem feito sua parte e inclusive intensificou ações desde 2014 visando maior controle e vigilância sanitária animal no seu território e nas suas fronteiras, com grandes investimentos nos Postos de Fiscalização de Trânsito Agropecuário (PFTA), o que suscitou na contratação de mais médicos veterinários e técnicos agrícolas, para reforçar a rede de controle sanitário do Paraná. Ao todo são 33 postos estaduais e mais cinco federais em atuação nas divisas do Paraná, incluindo o posto na BR-116, em Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba, que entra em operação neste mês de novembro. Em todos os postos há fiscalização de veículos que transportam animais e produtos pecuários que queiram entrar no Paraná ou cruzar o estado.

Nos casos recentes de focos de PSC no Ceará, ano passado, bem como agora em Alagoas, o Estado do Paraná enviou duas turmas de 05 técnicos cada, para reforçarem os serviços de controle da doença e combate aos focos, na divisa de Alagoas com Sergipe. Isso requereu esforços, também, de parte da iniciativa privada, que vem dando aporte de recursos para a realização dessas ações.

“O setor suinícola do Paraná está fazendo todo o esforço possível para, juntamente com as cooperativas e agroindústrias do estado, apoiar as ações do setor público estadual e os esforços do nosso Serviço Veterinário Oficial, visando conter focos de Peste Suína Clássica na Zona não Livre. Foi assim no ano passado, nos focos registrados no Ceará, e está sendo assim no momento, em Alagoas”, afirma o presidente da Associação Paranaense de Suinocultores, Jacir Dariva, que tem participado constantemente das várias reuniões no Paraná e em Brasília, para tratar do assunto, juntamente com o presidente da Comissão Técnica da Suinocultura da Federação da Agricultura do Estado do Paraná – FAEP, Reny Gerardi de Lima.

 

Paraná é Zona Livre desde 2016

 O estado do Paraná é reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como Zona Livre de PSC desde maio de 2016, quando foi atendido pedido nesse sentido feito em 2014. Porém, faz parte da mesma Zona com outras 13 Unidades da Federação, dentre elas 06 localizadas na área limítrofe de Zona não Livre: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Bahia e Sergipe, que é estado na divisa com Alagoas, onde há focos de PSC próximo da fronteira, no município de Traipu (AL).

Se observada a situação geográfica do Paraná e sua importância para a suinocultura, é importante destacar que juntamente com os dois outros estados do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, foi responsável por 91,30% da exportação de carne suína brasileira, em 2018. Também com os dois estados vizinhos significa cerca de 65% da produção nacional de suínos, inclusive, tendo em seu território o município de Toledo, na região Oeste, maior produtor de suínos do Brasil.

 

Medidas sugeridas de Prevenção e Proteção

 Dentre as medidas já sugeridas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, seja em reuniões ou através de Ofícios, pelas entidades de produtores como Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Organização das Cooperativas do Paraná (OCEPAR) e Associação Paranaense de Suinocultores (APS), bem como por órgãos governamentais do Estado, como a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (SEAB) e Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), está a adoção de protocolo de trânsito de acordo com as normas vigentes para Zonas com status diferenciados e comunicação à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), além de declarar os estados limítrofes à Zona de risco iminente como Zona de Proteção para PSC.

Já no caso de desmembramento do Paraná da atual Zona Livre de PSC formada por 14 estados, sendo 6 deles na região fronteiriça com a Zona não Livre, também reivindicado junto ao Mapa, desde novembro de 2018, mesmo tendo entendimento como algo factível e com entendimento favorável quanto à implantação de uma Zona Livre de PSC no estado do Paraná, ou sua incorporação com a Zona Livre constituída pelos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, conforme entendido pelo próprio Diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Geraldo Marcos de Moraes, se sabe que a recomendação daquele órgão é que esse pleito seja apresentado à OIE em paralelo à solicitação de reconhecimento de Zona Livre de febre aftosa sem vacinação, em 2020, para condução dos trâmites necessários. Essa posição, inclusive, já foi manifestada oficialmente, em documentos do Departamento de Saúde Animal do Mapa, nos dias 26 de agosto e 03 de outubro de 2019. Resta, portanto, que o Paraná continue mantendo seu território livre dessas duas principais doenças, a febre aftosa e a PSC, e intensificando sua fiscalização nos postos de fronteira, além de permanecer engajado com outros estados no combate e na contenção da PSC na região limítrofe com a Zona não Livre, como de fato tem feito, desde outubro de 2018. A prova está, por exemplo, na presença e atuação efetiva de equipes do Serviço Veterinário Oficial do Paraná, como uma das únicas dentre esses serviços dos estados da Zona Livre, nas ações de combate e controle dos focos de PSC na região de Traipu (AL), como fora no Ceará, em outubro de 2018. Ou seja, é preciso mais do que planejar e discutir ações, é fundamental estar atuando diretamente “no campo de batalha”, por assim dizer.

César da Luz- Jornalista

Fonte: CESAR DA LUZ - APS

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

Publicado em

em

Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
Continue Lendo

Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

Publicado em

em

Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

Publicado em

em

Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.