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Paraná engajado no combate à PSC com equipes no agreste nordestino

Setor suinícola do Paraná ressalta esforços do Serviço Veterinário Oficial do Estado e apoio da Agroindústria e do sistema cooperativo às ações que visam conter focos de Peste Suína Clássica na chamada “Zona não Livre de PSC”, evitando prejuízos à suinocultura paranaense e nacional

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Quando se trata de manejo, controle sanitário, trânsito de animais, educação sanitária e serviço de vigilância, além do próprio modelo de mercado de carne suína, há pelo menos duas grandes distâncias entre os estados do Sul, dentre eles o Paraná, atualmente o segundo maior produtor de suínos do Brasil e terceiro maior exportador, que abate 9 milhões de cabeças/ano, e a chamada “Zona não Livre de Peste Suína Clássica – ZnL”, formada por estados das regiões Norte e Nordeste do país.

A primeira distância, obviamente, é a territorial, pois no caso do Paraná, o estado está a cerca de 3 mil quilômetros da Zona não Livre (ZnL), onde estão sendo registrados focos da PSC nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, que ficam próximos à divisa com a Zona Livre.

A outra distância a ser considerada se refere à maneira como é praticada a atividade. No Paraná, por exemplo, a produção de suínos é intensiva e está amplamente tecnificada, seguindo rigorosas exigências de sanidade, manejo animal e de vigilância sanitária, fato reconhecido recentemente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que suspendeu a vacinação do rebanho bovino contra a Febre Aftosa no estado, após um processo que envolveu esforços de toda a cadeia produtiva, granjas comerciais, cooperativas e agroindústria.

Essas observações são pertinentes no momento em que autoridades do setor de vigilância sanitária animal do Brasil, juntamente com o Mapa e entidades que representam os produtores, sentam para discutir meios de mobilização para conter o avanço da PSC em direção à Zona Livre.

Também são pertinentes quando o setor suinícola nacional analisa os riscos econômicos que possam resultar do registro da PSC na área que é reconhecida como livre da doença, e que isso traga graves prejuízos para a suinocultura, especialmente das regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste, onde a atividade é praticada com forte interesse comercial e industrial, o que exige elevado padrão de controle sanitário, através de vultuosos investimentos.

 

Prejuízos bilionários

Embora atualmente a ocorrência dos focos da PSC no Brasil esteja limitada à Zona não Livre (ZnL), caso ocorra registro da PSC na ZL, o impacto econômico, de acordo com estimativas realizadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em 2018, pode variar de R$ 1,3 a R$ 4,5 bilhões, considerando diferentes cenários. Desta forma, a imediata intervenção na ZnL é de fundamental importância para a redução do risco de reintrodução do vírus da PSC na atual ZL da doença, buscando prevenir prejuízos relacionados às perdas diretas e às restrições de acesso a mercados, decorrente da perda do reconhecimento internacional da situação sanitária do Brasil em relação à doença. É o que consta, inclusive, no “Plano Brasil Livre de PSC”, apresentado pelo Mapa, em setembro último.

Ressalte-se, ainda, que a PSC é uma das doenças mais importantes para a suinocultura, trazendo prejuízos sanitários e socioeconômicos graves, principalmente pelas perdas diretas e pelas restrições comerciais impostas a produtos oriundos de áreas não livres da doença. Sua presença em parte expressiva do território nacional é um fator que ameaça a posição do país no mercado internacional e traz dificuldades e limitações para as comunidades locais que tem na criação de suínos uma alternativa de fonte alimentar e de renda.

 

Focos na ZnL

Desde outubro de 2018, foram confirmados 67 focos de PSC na Zona não Livre, nos estados do Ceará (49 casos), Piauí (16 casos) e agora Alagoas (2), sendo que de acordo com o Mapa, após confirmada a doença nos suínos houve interdição das propriedades e feito o sacrifício dos animais, assim como a investigação em áreas situadas em um raio de dez quilômetros em torno do foco.

Em Alagoas, que havia registrado casos de PSC em 1994, a confirmação da doença se deu em duas propriedades do município de Traipu, que não possuem sistema de produção tecnificada, ou seja, sendo ambas consideradas como de atividade de subsistência. A preocupação é que o município alagoano de Traipu fica a apenas 7 quilômetros da Zona Livre.

Ao todo, segundo dados oficiais, foram sacrificados 7.434 animais, a maior parte no Piauí. Foram investigadas 2.412 propriedades, com 15.197 animais inspecionados e 671 produtores afetados.

 

Transmissão do vírus

Vale destacar que a doença só acomete os animais e não é transmitida aos humanos, nem mesmo a outras espécies. Porém, segundo informações do pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC), Nelson Mores, o vírus da PSC sobrevive em carnes e produtos cárneos, sendo que mesmo na carne suína congelada a -70 graus centígrados o vírus pode sobreviver durante anos, sobrevivendo também mais de 75 dias em salames e mais de 120 dias em lombos ou pernis ibéricos. Mas, em temperaturas elevadas como ocorre em produtos cozidos, o vírus é imediatamente inativo. Ainda de acordo com o pesquisador, a vacina é extremamente eficiente para combater o vírus.

 

Falta de recursos e de engajamento

 Pelo menos até o momento faltavam recursos para o combate aos focos e para vigilância na região com focos de PSC na Zona não Livre. Por isso foi muito comemorado o anúncio nesta quarta-feira, 30 de outubro, da aprovação de um crédito de US$ 195 milhões para investimentos em defesa agropecuária no Brasil, recursos oriundos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), haja vista que a falta de recursos para as ações de controle e combate à doenças que afetam o plantel animal, especialmente no Agreste nordestino, é um fato, e isso foi exposto através de um manifesto de servidores da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (ADEAL), órgão responsável pelo Serviço Veterinário Oficial do estado alagoano, que simplesmente abandonaram os postos na faixa de fronteira, deixando de lado as atividades de controle da PSC na região, sob a alegação de que o Mapa não teria cumprido a promessa feita em contrapartida à realização do trabalho de controle dos focos em Alagoas.

Segundo Nota de Repúdio emitida pelos servidores da ADEAL, eles não teriam recebido as prometidas diárias do Mapa, bem como os insumos necessários para o correto desenvolvimento das atividades, como ocorreu no combate aos focos no Ceará. Sabe-se que os servidores da ADEAL recebem, de fato, cerca de um terço das diárias pagas, por exemplo, pelo Serviço Veterinário do Paraná e pelo Mapa. Esse seria apenas um dos motivos, provavelmente, da falta de maior engajamento desses servidores nas ações na fronteira das Zonas livre e não Livre, fato que preocupa a cadeia produtiva de suínos do Brasil. Médicos Veterinários Fiscais de outros estados, principalmente do Paraná, foram deslocados para os estados acometidos pela PSC, para ajudar no combate aos focos.

 

“Plano Brasil Livre de PSC”

Em setembro passado, o Mapa, através do Departamento de Saúde Animal (DSA/SDA), elaborou um Plano Nacional de Contenção da PSC no país, chamado de “Plano Brasil Livre de PSC”, tendo como base relatório do Grupo de Trabalho designado pela Portaria SDA nº 40, de 19 de março de 2019, contando com apoio de colaboradores internos e externos, e ouvidas as partes interessadas (Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Serviços Veterinários Estaduais dos estados envolvidos e entidades representativas da produção suinícola no Brasil).

Em paralelo, a Câmara Setorial do Mapa vem debatendo o assunto junto a lideranças do setor, colocando a PSC entre as pautas de suas discussões com entidades do setor agropecuário.

A última reunião da Câmara Setorial de Aves e Suínos do Mapa aconteceu na terça-feira, 29 de outubro, em Brasília. Na oportunidade, o representante do Mapa, da Divisão de Sanidade Suídea (DSS), Guilherme Takeda, apresentou o Plano Brasil Livre de PSC, no qual se busca fomentar ações de erradicação da doença na Zona não Livre (ZnL). Entre as estratégias está o uso da vacina naquela região. Segundo estimativas feitas pelos responsáveis por essa ação, a vacinação exigiria, nos próximos 10 anos, investimentos em torno de R$ 360 milhões, sendo R$ 40 milhões apenas na parte inicial da campanha de vacinação, para atingir todo o plantel de suínos do Norte e Nordeste do Brasil.

Segundo Takeda, foram apenas dois focos encontrados em Alagoas e o Mapa está tratando o tema com prioridade junto ao setor privado. Para a diretora técnica da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Médica Veterinária Charli Ludtke, neste momento uma das prioridades é diminuir a prevalência do vírus, por meio da vacinação, e também dar prioridade no Serviço Veterinário Oficial. “Junto com o Mapa, temos que estimular o SVO, deixá-lo mais robusto e estruturado, ou seja, um trabalho que depende de todos atores, incluindo iniciativa privada, Mapa e governos estaduais”.

 

Ações tomadas pelo Paraná

No caso do Paraná, o estado tem feito sua parte e inclusive intensificou ações desde 2014 visando maior controle e vigilância sanitária animal no seu território e nas suas fronteiras, com grandes investimentos nos Postos de Fiscalização de Trânsito Agropecuário (PFTA), o que suscitou na contratação de mais médicos veterinários e técnicos agrícolas, para reforçar a rede de controle sanitário do Paraná. Ao todo são 33 postos estaduais e mais cinco federais em atuação nas divisas do Paraná, incluindo o posto na BR-116, em Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba, que entra em operação neste mês de novembro. Em todos os postos há fiscalização de veículos que transportam animais e produtos pecuários que queiram entrar no Paraná ou cruzar o estado.

Nos casos recentes de focos de PSC no Ceará, ano passado, bem como agora em Alagoas, o Estado do Paraná enviou duas turmas de 05 técnicos cada, para reforçarem os serviços de controle da doença e combate aos focos, na divisa de Alagoas com Sergipe. Isso requereu esforços, também, de parte da iniciativa privada, que vem dando aporte de recursos para a realização dessas ações.

“O setor suinícola do Paraná está fazendo todo o esforço possível para, juntamente com as cooperativas e agroindústrias do estado, apoiar as ações do setor público estadual e os esforços do nosso Serviço Veterinário Oficial, visando conter focos de Peste Suína Clássica na Zona não Livre. Foi assim no ano passado, nos focos registrados no Ceará, e está sendo assim no momento, em Alagoas”, afirma o presidente da Associação Paranaense de Suinocultores, Jacir Dariva, que tem participado constantemente das várias reuniões no Paraná e em Brasília, para tratar do assunto, juntamente com o presidente da Comissão Técnica da Suinocultura da Federação da Agricultura do Estado do Paraná – FAEP, Reny Gerardi de Lima.

 

Paraná é Zona Livre desde 2016

 O estado do Paraná é reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como Zona Livre de PSC desde maio de 2016, quando foi atendido pedido nesse sentido feito em 2014. Porém, faz parte da mesma Zona com outras 13 Unidades da Federação, dentre elas 06 localizadas na área limítrofe de Zona não Livre: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Bahia e Sergipe, que é estado na divisa com Alagoas, onde há focos de PSC próximo da fronteira, no município de Traipu (AL).

Se observada a situação geográfica do Paraná e sua importância para a suinocultura, é importante destacar que juntamente com os dois outros estados do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, foi responsável por 91,30% da exportação de carne suína brasileira, em 2018. Também com os dois estados vizinhos significa cerca de 65% da produção nacional de suínos, inclusive, tendo em seu território o município de Toledo, na região Oeste, maior produtor de suínos do Brasil.

 

Medidas sugeridas de Prevenção e Proteção

 Dentre as medidas já sugeridas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, seja em reuniões ou através de Ofícios, pelas entidades de produtores como Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Organização das Cooperativas do Paraná (OCEPAR) e Associação Paranaense de Suinocultores (APS), bem como por órgãos governamentais do Estado, como a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (SEAB) e Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), está a adoção de protocolo de trânsito de acordo com as normas vigentes para Zonas com status diferenciados e comunicação à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), além de declarar os estados limítrofes à Zona de risco iminente como Zona de Proteção para PSC.

Já no caso de desmembramento do Paraná da atual Zona Livre de PSC formada por 14 estados, sendo 6 deles na região fronteiriça com a Zona não Livre, também reivindicado junto ao Mapa, desde novembro de 2018, mesmo tendo entendimento como algo factível e com entendimento favorável quanto à implantação de uma Zona Livre de PSC no estado do Paraná, ou sua incorporação com a Zona Livre constituída pelos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, conforme entendido pelo próprio Diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Geraldo Marcos de Moraes, se sabe que a recomendação daquele órgão é que esse pleito seja apresentado à OIE em paralelo à solicitação de reconhecimento de Zona Livre de febre aftosa sem vacinação, em 2020, para condução dos trâmites necessários. Essa posição, inclusive, já foi manifestada oficialmente, em documentos do Departamento de Saúde Animal do Mapa, nos dias 26 de agosto e 03 de outubro de 2019. Resta, portanto, que o Paraná continue mantendo seu território livre dessas duas principais doenças, a febre aftosa e a PSC, e intensificando sua fiscalização nos postos de fronteira, além de permanecer engajado com outros estados no combate e na contenção da PSC na região limítrofe com a Zona não Livre, como de fato tem feito, desde outubro de 2018. A prova está, por exemplo, na presença e atuação efetiva de equipes do Serviço Veterinário Oficial do Paraná, como uma das únicas dentre esses serviços dos estados da Zona Livre, nas ações de combate e controle dos focos de PSC na região de Traipu (AL), como fora no Ceará, em outubro de 2018. Ou seja, é preciso mais do que planejar e discutir ações, é fundamental estar atuando diretamente “no campo de batalha”, por assim dizer.

César da Luz- Jornalista

Fonte: CESAR DA LUZ - APS

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Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira

Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

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A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel

Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.

Exemplo

O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.

Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.

A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.

 

Fonte: Assessoria Coopavel
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Copacol reconhece desempenho dos produtores no Experts do Agro

Com participação de 120 produtores, evento premiou melhores resultados regionais e apresentou o próximo desafio: alcançar 500 sacas por alqueire somando soja e milho.

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A dedicação, o conhecimento e a capacidade de inovação dos cooperados foram reconhecidos pela Copacol na cerimônia de premiação do Projeto Experts do Agro. O evento reuniu em Cafelândia agricultores, familiares, técnicos e parceiros que, ao longo nos últimos dois anos, trabalharam com foco em eficiência, sustentabilidade e melhores resultados no campo.

Divido em três regiões (Baixa, Alta e Sudoeste) o Experts do Agro teve a participação de 120 cooperados e cooperadas, que participaram de encontros e treinamentos intensos, com análises de estudos exclusivos do Centro de Pesquisa Agrícola (CPA). O conhecimento obtido por cada um dos agricultores foi aplicado em áreas de cultivo e os melhores resultados tiveram o reconhecimento da Cooperativa.

Fotos: Divulgação/Copacol

Foram premiados os três melhores de cada região. Cada um foi presenteado com uma viagem à Foz do Iguaçu, com hospedagem em resort e direito à um acompanhante. Na região baixa, regional de Nova Aurora, os premiados foram: com 4.304,5 pontos, Sidney Polato de Goioerê André Gustavo, com 4.343,15 pontos e com 4.388,5 pontos Simone Chaves Oenning, de Nova Aurora, que se destacou com o maior resultado da região, com produtividade de 208 sacas por alqueire.

Na região alta, regional de Cafelândia, os vencedores foram: com 4.177,8 pontos, Elton José Müller, de Bom Princípio, Toledo Elci Dalgalo, de Cafelândia, com 4.208,5 pontos e com 4.260 pontos, também de Cafelândia, Marcio Rogério Scartezini, que se destacou com produtividade de 221,6 sacas por alqueire.

Já no Sudoeste, os destaques foram os produtores: com 4.205,4 pontos, Willian Rafael Dallabrida, de Flor da Serra Ricardo Galon, de Salto do Lontra, com 4.630 pontos e com 4.724 pontos, Douglas dos Santos Cavalheiro, de Pérola do Oeste, que colheu 241,9 sacas por alqueire.

Proporcionar ao produtor tecnologia e conhecimento técnico para garantir uma safra com maior produtividade e rentabilidade foi a proposta do Projeto Experts do Agro. No decorrer dos anos, vários desafios foram lançados aos cooperados e superados pelos participantes: Projeto 160, Produtividade com Qualidade Soja + Milho 440 e Excelência 460.

A partir de 2026, os cooperados serão desafiados a participar do Projeto Safra 500: total de sacas de milho soja por alqueire. “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo. Agora, temos pela frente um novo desafio, que também será alcançado com o desenvolvimento de estudos que auxiliam os produtores”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.

Destaque

Diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol: “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo”

Com a maior produtividade entre todos os participantes do Projeto Experts do Agro, Douglas Cavalheiro aplicou na propriedade todo o conhecimento obtido nos treinamentos. O resultado superou as expectativas do cooperado do Sudoeste paranaense, onde a Copacol está expandindo a atuação nos últimos anos.

“A Copacol tem feito a diferença em nossas vidas. No Sudoeste não tínhamos oportunidades de nos capacitar, de buscar crescimento. Com a chegada da Cooperativa, estamos evoluindo a cada ano em produtividade, em conhecimento técnico e inovação, e por meio do CPA temos à disposição o que há de mais avançado para produzir. Estou feliz não só pelo prêmio, mas pela presença da Cooperativa em nossa região”, comemora o campeão de produtividade.

Atrações

Além da premiação dos cooperados, o encerramento do Experts do Agro contou um panorama amplo do mercado atual de grãos, com Ismael Menezes, especialista em economia e mercado agrícola, com mais de 20 anos de experiência no setor do agro. Duante a cerimônia, o gerente técnico, João Maurício Roy, e o supervisor do CPA, Vanei Tonini, apresentaram um resumo da safra, o desempenho elevado da Cooperativa na comparação com as demais áreas agrícolas e os avanços alcançados pelos participantes do Experts do Agro ao longo dos últimos dois anos.

“Conseguimos traduzir os resultados de pesquisas do CPA em informações que chegam lá no campo. Foram dois anos de troca de experiências com êxito. Encerramos em grande estilo reconhecendo os produtores que mais se destacaram nos manejos e na aplicação das tecnologias. Com produtividade 30% maior que a média geral da Cooperativa, finalizamos com sucesso o Experts do Agro”, exalta João.

Critérios de avaliação

Além da boa produtividade no Experts do Agro, os produtores premiados se destacaram também na boa condução dos manejos, como: Incremento de produtividade em relação à média da unidade em sacas por alqueire qualidade estrutural do solo cobertura do solo com consórcio milho + braquiária, cobertura pré-trigo cobertura após o milho segunda safra manejo de buva e participação nos encontros dos Experts do Agro.

Fonte: Assessoria Copacol
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Nova edição de Nutrição & Saúde Animal destaca avanços que moldam o futuro das proteínas animais

Conteúdos exclusivos abordam soluções nutricionais que ampliam índices produtivos e fortalecem a sanidade de aves, suínos, peixes e ruminantes.

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A nova edição do Jornal Nutrição e Saúde Animal, produzida por O Presente Rural, já está disponível na versão digital e reúne uma ampla cobertura técnica sobre os principais desafios e avanços da produção animal no Brasil. A publicação traz análises, pesquisas, tendências e orientações práticas voltadas aos setores de aves, suínos, peixes e ruminantes.

Entre os destaques, o jornal aborda a importância da gestão de micotoxinas na nutrição animal, tema discutido no contexto da melhoria da eficiência dos rebanhos . A edição também traz conteúdos sobre o uso de enzimas e leveduras e o papel dessas tecnologias na otimização de dietas e no desempenho zootécnico .

Outro ponto central são os avanços na qualificação de técnicos e multiplicadores, essenciais para promover o bem-estar animal e disseminar práticas modernas dentro das granjas . O jornal destaca ainda o impacto estratégico dos aminoácidos na nutrição, além de trazer uma análise sobre conversão alimentar, tema fundamental para a competitividade da agroindústria .

Os leitores encontram também reportagens sobre o uso de pré-bióticos, ferramentas de prevenção contra Salmonella, estudos sobre distúrbios de termorregulação em sistemas produtivos e avaliações sobre os efeitos da crescente pressão regulatória e tributária sobre o setor de proteína animal .

A edição traz ainda artigos sobre manejo, probióticos, qualidade de ovos, doenças respiratórias em animais de produção e desafios sanitários relacionados a patógenos avícolas, temas abordados por especialistas e instituições de referência no país .

Com linguagem acessível e foco técnico, o jornal reforça seu papel como fonte de atualização para produtores, gestores, consultores, médicos-veterinários e demais profissionais da cadeia produtiva.

A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.

Fonte: O Presente Rural
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