Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias Compensação de emissões

Paraná recebe convite da ONU para renovar parceria na neutralização de CO2

Atuação do Estado diante de ações de conservação e restauração da biodiversidade foi elogiada pela secretária-executiva do Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (SCDB), da Organização das Nações Unidas (ONU), Elisabeth Maruma Mrema.

Publicado em

em

Foto: Alessandro Vieira/Sedest

O trabalho do Paraná em ações de Conservação e Restauração da Biodiversidade, Espécies Exóticas Invasoras, Polinizadores, e Fauna e Flora Ameaçada de Extinção, foi elogiado pelo Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (SCDB), da Organização das Nações Unidas (ONU). O Estado foi citado pela secretária-executiva da organização, Elisabeth Maruma Mrema, durante a WBio2022 – Governos Locais e Subnacionais e a Implementação do GBF2030 (Estrutura Global de Biodiversidade Pós-2020). O evento aconteceu em São Paulo, nesta semana.

Elisabeth também manifestou interesse em renovar a parceria já existente com o Estado, através de ações transformadoras. “Reconheço a liderança constante do Estado do Paraná, que hoje nos representa, desde aquela ocasião, há dez anos, e que compensou todas as emissões de carbono das operações do secretariado, com três projetos de restauração no Ecossistema Mata Atlântica”, disse.

A secretária-executiva se refere à redução estimada em 44,6 mil toneladas de CO2 desde 2008, com o plantio de árvores nativas que correspondem a uma cobertura florestal de 653 hectares. “Aproveito esta ocasião para sinceramente agradecer-lhes e celebrar a oferta de rever este compromisso de compensação de emissões”, completou.

Secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Everton Souza: “O Paraná já foi reconhecido pela OCDE, em 2021, como referência em desenvolvimento sustentável, destacando como pontos fortes a qualidade do ar, a preservação da água e a proteção costeira” – Foto: Divulgação/Sedest

“Ficamos lisonjeados de receber mais um reconhecimento internacional por boas práticas no cuidado com o meio ambiente. Queremos dizer sim à renovação da parceria levantada pela secretária-executiva, Elisabeth Maruma Mrema”, destacou o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Everton Souza.

“O Paraná já foi reconhecido pela OCDE, em 2021, como referência em desenvolvimento sustentável, destacando como pontos fortes a qualidade do ar, a preservação da água e a proteção costeira. Além disso, o Ranking de Competitividade dos Estados, publicado pelo Centro de Liderança Pública, apontou o Estado como o primeiro em sustentabilidade ambiental por dois anos seguidos, em 2020 e 2021”, completou o secretário.

O evento reuniu representantes do mundo em São Paulo para fomentar a reflexão crítica sobre a questão da biodiversidade e das práticas locais e subnacionais com potencial de replicabilidade. Também foi objetivo do evento promover a democratização de conhecimentos para atores atuantes em múltiplos níveis da cadeia de biodiversidade, a fim de consolidar o GBF2030, reforçando a produção de documentos de referência e ações concretas.

Carbono

O Governo do Paraná mantém acordos bilaterais com o Secretariado da ONU para a Convenção da Biodiversidade ano a ano. O entendimento com o SCBD tem o objetivo de promover a neutralização das emissões de carbono das atividades do escritório do Secretariado.

A neutralização de CO2 ao longo de 14 anos ocorreu por meio da restauração ecológica de fragmentos florestais, com o plantio de mudas florestais nativas indicadas para cada região. A ação teve a participação de empresas privadas e de economia mista, como Klabin e Copel, que se comprometem a fazer a manutenção permanente da área restaurada.

Para estimar a biomassa e o carbono acumulado, o Núcleo de Informações e Inteligência Geográfica do Instituto Água e Terra (IAT) realiza o processamento de imagens, utilizando os softwares de geoprocessamento. A estimativa de biomassa é obtida considerando a média dos valores do índice de vegetação SAVI (Índice de Vegetação Ajustado pelo Solo) de cada polígono.

Benefícios

A neutralização de CO2 oferece benefícios para a segurança hídrica, o clima, a prevenção de catástrofes climáticas e para a biodiversidade. A recuperação da vegetação nativa em nascentes e outras áreas críticas ao longo dos recursos hídricos aumenta o suprimento e a qualidade da água produzida para abastecimento público, empresas consumidoras de água, geração de energia hidrelétrica, e demais usos múltiplos da água.

A recuperação das encostas e margens dos rios reduz a perda da camada superficial do solo por erosão, aumentando a infiltração e o abastecimento dos lençóis freáticos e diminuindo o assoreamento dos recursos hídricos. Também é uma maneira eficaz para reduzir as concentrações atmosféricas de gases de efeito estufa, ajudando na manutenção do equilíbrio climático.

Foto: Ari Dias/AEN

Além disso, a restauração da vegetação ajuda a minimizar os prejuízos econômicos e sociais causados por desastres naturais e eventos extremos como enchentes e deslizamentos de encostas. Com o aumento da biodiversidade, garantido por essa restauração, existe maior resiliência e estabilidade dos ecossistemas frente às mudanças climáticas.

A proteção da biodiversidade aumenta o fluxo gênico e garante a manutenção das populações de espécies ameaçadas de extinção. Recuperar fragmentos de vegetação por meio de técnicas de plantio de enriquecimento e condução da regeneração natural aumenta a diversidade de espécies.

“São ganhos para garantir qualidade de vida às futuras gerações e é para isso que trabalhamos, a fim de cumprir com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), dentro da Agenda 2030. Temos constantemente procurado cumprir nossas obrigações junto às Organizações Internacionais”, afirmou o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto.

Fonte: AEN Paraná

Notícias

Inscrições com desconto ao Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos encerram dia 30 de abril

Evento será realizado nos dias 21 e 22 de maio em Uberlândia (MG).

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

A Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia Avícolas (Facta) realiza, entre os dias 21 e 22 de maio, o Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos no Nobile Suíte Hotel em Uberlândia (MG),

Todas as palestras serão realizadas de forma presencial e as inscrições podem ser feitas pelo site da Facta. Os valores, com desconto do primeiro lote variam de R$ 390,00 para profissionais e R$ 195,00 para estudantes. Estes valores estarão disponíveis até o dia 30 de abril.

Para se inscrever clique aqui. A inscrição só será confirmada após o pagamento, que pode ser realizado via depósito bancário, PIX, transferência bancária ou pelo cartão de crédito.

As inscrições antecipadas podem ser feitas até dia 16 de maio, não sendo possível se inscrever presencialmente no dia do evento.

Programação explora tópicos importantes para a avicultura

Durante o Simpósio de Incubação e Qualidade de Pintos, os participantes terão a oportunidade de se aprimorar em uma variedade de temas fundamentais para o setor avícola. Um dos pontos de discussão será a otimização da janela de nascimento e seus impactos na qualidade e desempenho das aves adultas. Os especialistas compartilharão novos conceitos sobre como aperfeiçoar esse processo para garantir melhores resultados na produção avícola.

Além disso, a limpeza, desinfecção e controle da contaminação no incubatório serão abordados em detalhes. Os participantes terão  acesso à informações sobre as melhores práticas para manter um ambiente higiênico e seguro para o desenvolvimento dos pintinhos. Confira a programação completa clicando aqui.

Fonte: Assessoria Facta
Continue Lendo

Notícias

Uma em cada dez famílias brasileiras enfrenta insegurança alimentar

Mais de 20 milhões de pessoas convivem com o problema aponta IBGE em levantamento divulgado nesta quinta-feira (25).

Publicado em

em

Foto: Daniel Vieira/Pexels

A insegurança alimentar moderada ou grave atingia 7,4 milhões de famílias brasileiras (ou 9,4% do total) no último trimestre de 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25).

Segundo o IBGE, esses mais de sete milhões de lares que convivem com a redução na quantidade de alimentos consumidos ou com a ruptura em seus padrões de alimentação abrigam 20,6 milhões de pessoas.

A metodologia da pesquisa envolve um questionário sobre a situação alimentar do domicílio nos 90 dias que antecederam a entrevista. “A gente não fala de pessoas [individualmente], a gente fala de pessoas que vivem em domicílios que têm um grau de segurança ou insegurança alimentar”, destaca o pesquisador do IBGE Andre Martins.

O domicílio é, então, classificado em quatro níveis, segundo a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. O grau segurança alimentar demonstra que aquela família tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente.

De acordo com o IBGE, 56,7 milhões de famílias brasileiras (que reúnem 152 milhões de pessoas) encontram-se nessa situação.

O grau insegurança alimentar leve afeta 14,3 milhões de famílias (43,6 milhões de pessoas) e significa que há preocupação ou incerteza em relação aos alimentos no futuro, além de consumo de comida com qualidade inadequada de forma a não comprometer a quantidade de alimentos.

Já a insegurança alimentar moderada atinge 4,2 milhões de famílias (11,9 milhões de pessoas) e demonstra redução quantitativa de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos.

Por fim, a situação mais severa é a insegurança alimentar grave, que representa uma redução quantitativa de comida e ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores, incluindo as crianças. São 3,2 milhões de famílias, ou 8,7 milhões de pessoas, que se encontram nesse cenário.

Orçamentos familiares

Na comparação com o último levantamento sobre segurança alimentar, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada em 2017 e 2018, no entanto, houve uma melhora na situação.

O percentual de domicílios em situação de segurança alimentar subiu de 63,3% em 2017/2018 para 72,4% em 2023. Já aqueles que apresentavam insegurança alimentar moderada ou grave recuaram de 12,7% para 9,4%. A insegurança alimentar leve também caiu, de 24% para 18,2%. “A gente teve todo um investimento em programas sociais, em programas de alimentação, principalmente esses programas de [transferência de] renda. Isso reflete diretamente na escala de insegurança alimentar, que responde bem a esse tipo de intervenção”, afirma Martins. “A recuperação da renda, do trabalho também se reflete na segurança alimentar”.

Outro indicador que provoca melhora da situação é a redução dos preços dos alimentos. Em 2023, por exemplo, os produtos alimentícios para consumo no domicílio tiveram queda de preços de 0,52%.

O pesquisador do IBGE Leonardo de Oliveira ressalta, no entanto, que não é possível atribuir apenas ao ano de 2023 o avanço ocorrido, uma vez que se passaram cinco anos entre a POF 2017/2018 e a Pnad Contínua do quarto trimestre de 2023. E não houve nenhuma pesquisa do IBGE sobre segurança alimentar entre essas duas. “É importante ter em mente que esse movimento não são melhorias de um único ano. O resultado aqui é consequência de todos os movimentos da renda e movimentos de preço que aconteceram entre esses dois períodos”, destaca Oliveira. “Esse resultado não é apenas do que aconteceu no último ano, embora coisas que tenham acontecido nesse último ano são importantes”.

A situação de segurança alimentar, no entanto, ainda está inferior àquela observada no ano de 2013, quando o assunto foi abordado pela Pnad. Naquele ano, a segurança alimentar era garantida a 77,4% dos lares, enquanto a insegurança alimentar leve atingia 14,8% dos domicílios, a insegurança moderada, 4,6% e a insegurança grave, 3,2%.

Fonte: Agência Brasil
Continue Lendo

Notícias

Faesc aprova medidas do Governo de Santa Catarina em apoio aos produtores de leite

Faesc considera o Programa Leite Bom SC como um grande auxílio às urgentes demandas da cadeia produtiva de leite do estado catarinense.

Publicado em

em

Foto: Divulgação /NA

Sempre atenta às questões que envolvem a cadeia produtiva do leite, em especial com os desafios impostos aos produtores de leite catarinenses, a Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) aplaude as medidas adotadas pelo Governo de Santa Catarina por meio do Programa Leite Bom SC, lançado na última semana. O decreto, os financiamentos aos produtores e os incentivos fiscais para a indústria leiteira visam beneficiar direta ou indiretamente os 22,2 mil produtores catarinenses e garantem R$ 300 milhões em apoio ao setor nos próximos três anos.

Vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson José Argenton Pedrozo: “Com a suspensão da concessão de incentivos fiscais para a importação de leite e derivados, inibe-se a concorrência desleal que tanto prejudica nosso produtor rural” – Foto Divulgação Sistema FaescSenar

Para o vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson José Argenton Pedrozo, o programa lançado é um grande auxílio às urgentes demandas da cadeia produtiva de leite do estado. “A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro. Com a suspensão da concessão de incentivos fiscais para a importação de leite e derivados, inibe-se a concorrência desleal que tanto prejudica nosso produtor rural”, ressalta.

As novas medidas de financiamento também são citadas por Clemerson Pedrozo como grandes aliadas ao setor. Por meio dos programas Pronampe Leite SC e Financia SC poderão ser disponibilizados até R$ 150 milhões para subsidiar juros de empréstimos bancários e conceder financiamentos sem juros. “Essa iniciativa é essencial para garantir investimentos no sistema produtivo”, evidencia.

Ainda dentro do novo programa do governo do estado, os incentivos que serão repassados às agroindústrias catarinenses visam propiciar a estas patamares tributários similares aos benefícios concedidos por estados vizinhos (Paraná e Rio Grande do Sul). “Sempre defendemos que fosse concedido aos produtores de leite catarinenses e sua cadeia produtiva as mesmas condições dadas aos demais Estados. Não pedimos nada a mais, somente condições justas para o produtor rural catarinense”.

Clemerson valoriza a decisão do governo do estado e enaltece a atuação do governador Jorginho Mello, bem como do secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, e do secretário da Agricultura Valdir Colatto que foram sensíveis aos pleitos das entidades representativas do agronegócio catarinense para providenciar medidas cruciais e urgentes em favor de um setor prejudicado de forma extrema nos últimos tempos. O vice-presidente executivo ainda reforça que a FAESC se manterá atenta às demandas do produtor rural e continuará atuando firmemente em defesa e visando o progresso da cadeia produtiva do leite catarinense.

Fonte: Assessoria Faesc
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.