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Paraná propõe R$ 200 bi para financiamento da safra

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Representantes do Governo do Paraná e de entidades ligadas à agropecuária do Estado propuseram na terça-feira (25) ao governo federal a liberação de R$ 200 bilhões para financiamento da safra agrícola e pecuária em 2014/15, sendo R$ 170 bilhões para atender a agricultura empresarial e R$ 30 bilhões para atender a agricultura familiar. 
Desse total, o Paraná deve absorver em torno de 20%, que é o volume médio de recursos estimados para dar o suporte à safra de grãos que o Estado produz, também em torno de 20% da produção nacional, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. A ocorrência da última estiagem que está provocando prejuízos aos produtores de soja e milho e à economia paranaense em geral comprova a necessidade de recursos para o produtor não desanimar e continuar plantando, diz Ortigara. “Por isso estamos aqui pensando na próxima safra e discutindo com os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, as nossas reivindicações”, disse Ortigara, ao defender um bom planejamento para a safra 2014/15. A apreensão no Paraná é com a redução na produção de sementes de soja, cujos campos foram afetados pela seca, e se não houver apoio do governo federal pode comprometer o desempenho da próxima safra de verão. 
As propostas foram discutidas em Curitiba pelos dirigentes do governo federal, do governo estadual e pelas entidades que representam os agricultores, como a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), e Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), agentes financeiros e técnicos do setor agropecuário. 
Atual ciclo
Na safra em andamento 2013/14, o setor agrícola nacional foi contemplado com um total de R$ 157 bilhões, sendo R$ 136 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 21 bilhões para a agricultura familiar. Ortigara defendeu a ampliação de recursos para o setor agrícola para que o produtor rural possa continuar investindo em tecnologia, faça um bom cultivo e continue contribuindo com os excelentes resultados do setor à balança comercial brasileira. Somente o agronegócio contribuiu com um superávit de R$ 83 bilhões na balança comercial de 2013. 
O presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, defendeu a liberação automática do seguro rural para os agricultores. Segundo ele, os agricultores sofrem com o clima como geadas, excesso de chuvas ou falta delas como ocorreu recentemente e não podem ficar à espera da assinatura de uma Medida Provisória ou liberação de orçamento para atender o setor quando houver esse tipo de demanda. 
Sementes
O superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Nelson Costa, solicitou ainda a interferência do governo federal junto às empresas produtoras de sementes, que surpreenderam o mercado com fortes altas na cobrança de royalties no fornecimento de sementes transgênicas, para reexaminarem seus custos. E também que o Ministério da Agricultura avalie o registro de novos produtos agroquímicos para o enfrentamento de pragas como lagartas e outras. 
As propostas que estão sendo encaminhadas ao governo federal contemplam o atendimento ao médio produtor, por meio do Plano Agrícola e Pecuário, e o Plano Safra 14/15, dirigido à agricultura familiar. As sugestões para os planos agrícolas são encaminhadas anualmente pelos estados. O governo federal divulga as regras para todo o País normalmente no mês de junho, antes do início do plantio da safra de grãos de verão no País. 
Crédito
Entre as sugestões encaminhadas este ano, as mais significativas giram em torno do fluxo de recursos para as principais linhas de crédito e sobre manutenção e redução de taxas de juros para alguns programas específicos. 
Os diretores de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Wilson Vaz de Araújo e Edilson Guimarães, receberam as propostas salientando que o Estado do Paraná é um dos mais organizados e que apresentam as reivindicações de forma coletiva com as entidades que representam os agricultores. 
Eles adiantaram que este ano as condições econômicas não estão tão favoráveis como estavam no ano passado que permitiram atender algumas inovações, como o incentivo à armazenagem. Mas garantiram que vão analisar as propostas com muito cuidado para terem um ótimo argumento junto ao Ministério da Fazenda. 
Os representantes do Ministério adiantaram ainda que se houver restrições financeiras decorrentes da situação econômica que sinaliza aumento dos juros, eles farão de tudo para que haja remanejamento na alocação de recursos para o setor agrícola. 
Propostas: 
A proposta paranaense, de consenso com as entidades são: 
– Elevação do volume de recursos, considerando o aumento dos custos de produção por causa do aumento do frete, dos principais insumos (sementes, fertilizantes, defensivos agrícolas) 
– Redução das taxas de juros de 6% para 3,5% ao ano na linha de financiamento para o Programa de Sustentação de Investimentos (PSI), para compra de caminhões, máquinas e equipamentos para os produtores rurais. Ou simplesmente o retorno das taxas praticadas até dezembro de 2013, quando eram de 3,5%. 
– Rredução de 0,5% no financiamento com recursos controlados pela União. As linhas de financiamento, com esses recursos, baixariam de 5,5% para 5% ao ano. 
– Redução das taxas de juros para os financiamentos na linha de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) de 5% para 3,5% ao ano. 
–  Aumento do prazo de financiamento de equipamentos semifixos para o programa de investimentos do médio produtor, de 6 para 10 anos. 
– Instituição dentro do Programa Nacional para o Médio Produtor (Pronamp) de mecanismos legais que identifique o médio produtor, aos mesmos moldes que existe para a agricultura familiar que é identificada pela DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf). 
–  Na linha do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), a proposta para aumentar os limites máximos de financiamento em 20%. No apoio ao custeio, os limites subiriam de R$ 100 mil para R$ 120 mil por produtor. E no apoio ao investimento, os limites subiriam de R$ 150 mil para R$ 180 mil por produtor. 
–  Ampliação do limite de crédito de investimentos de R$ 300 mil para R$ 400 mil para a avicultura, suinocultura e bovinocultura de leite, considerando que essas propostas demandam maior volume de recursos.

Fonte: AEN-PR

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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