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Notícias Conjuntura Agropecuária

Paraná exporta 240% mais pescados e receita cresce 468% no primeiro trimestre

Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária mostra ainda, entre outros assuntos, que os produtores independentes de suínos sentiram mais que os integrados a pressão no custo de produção durante o primeiro trimestre.

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Jaelson Lucas/Arquivo AEN

O Paraná apresentou crescimento de 240% no volume de pescados exportados no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2021, e elevou em 468% as receitas provenientes deste setor. Este é um dos assuntos analisados pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 29 de abril até quinta-feira (05).

O registro do Agrostat, sistema do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que oferece visão detalhada de exportações e importações do agronegócio brasileiro, mostra que os 240% a mais no volume de pescados exportados pelo Paraná representam um salto de 350 toneladas para 1,2 mil toneladas, enquanto a receita disparou de US$ 568 mil no primeiro trimestre do ano passado para US$ 3,2 milhões entre janeiro e março de 2022.

Ainda que a piscicultura seja, por enquanto, uma atividade com menos expressão que outras do agronegócio paranaense, os números mostram, segundo o Boletim de Conjuntura, que há um movimento da indústria para aumentar a representatividade na balança comercial. O Paraná desponta como o principal produtor de peixes de cultivo no Brasil. No último levantamento do Anuário PeixeBR, referente a 2021, o Estado alcançou a marca de 188 mil toneladas, das quais 182 mil de tilápias.

Essa espécie, na forma congelada, foi o principal item da exportação no Estado, representando mais de 80% do volume. Os Estados Unidos lideraram as importações no primeiro trimestre deste ano – compraram 789 toneladas. A quantidade é 399% superior à adquirida de janeiro a março de 2021, e representa 66% de toda a exportação de pescado do Paraná.

Suíno e pecuária

O documento elaborado pelos técnicos do Deral apresenta também um panorama sobre a pressão dos custos de insumos para a produção

Foto: Jonathan Campos/AEN

da carne suína, particularmente em razão do preço do milho. A análise mostra que os menos de 20% de produtores independentes, ou seja, aqueles não integrados a uma indústria ou cooperativa, sentiram mais o impacto.

Para os produtores de leite do Estado, o pagamento pelo litro teve alta de 22,5% em abril, comparativamente ao mesmo mês de 2021. No entanto, dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) mostram que o custo efetivo total da pecuária leiteira no Brasil subiu, em média, 14% nos últimos 12 meses.

Mandioca e feijão

As chuvas regulares em todas as regiões do Paraná facilitam o trabalho de colheita da mandioca. Além disso, segundo produtores, as temperaturas mais baixas nos últimos dias tendem a elevar o teor de amido, o que garante melhor preço. A previsão é de colher mais de 2,8 milhões de toneladas na safra 2021/22.

No entanto, as chuvas preocupam os produtores de feijão. A colheita começou na semana passada e atingiu 7% da área de 301.287 hectares. A estimativa é que a maioria das 605 mil toneladas projetadas para o Estado seja colhida ainda neste mês.

Soja, milho e trigo

Foto: Arquivo/OP Rural

Com a colheita da safra de soja 21/22 encerrada e produção abaixo do esperado, o mercado está se preparando para comercializar os 50% dos 11,8 milhões de toneladas que ainda não foram vendidos. Nas duas últimas safras, neste mesmo período, as vendas já superavam 70%, e com volumes maiores de produção. Quem tem onde estocar aguarda preços ainda melhores.

No milho, o registro é para a piora nas condições de lavoura apontada no relatório semanal de plantio e colheita. Em parte, isso se deve aos temporais do final de abril nas regiões Oeste e Sudoeste. O plantio do trigo, que já ocupa 13% da área, evolui bem no Estado e segue dentro do calendário agrícola, aproveitando as condições de campo favoráveis.

Frutas e tomate

A citricultura também é tema de análise no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária. Principal atividade frutífera do Paraná, tem predominância da laranja na região de Paranavaí, de tangerinas em Cerro Azul e de limões no polo de Altônia. Os citros ocupam 52,1% da área de frutas no Estado, e as três espécies citadas respondem por 56,5% das colheitas.

O documento registra, ainda, a colheita de 30% da área de tomate na segunda safra. A expectativa é produzir 95 mil toneladas no ciclo. A região de Ponta Grossa é o principal polo da cultura, que tem liderança no município de Reserva, responsável por 13% da produção estadual.

Fonte: AEN Paraná

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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