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Paraná estima safra de grãos acima de 40 milhões de toneladas

Previsão para atual ciclo é uma colheita com volume 13% superior ao da safra anterior, em uma área de quase 10 milhões de hectares

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Divulgação/AENPr

O Paraná deverá produzir 40,6 milhões de toneladas de grãos na safra 2019/2020, volume 13% superior ao da safra 2018/2019, em uma área de quase 10 milhões de hectares, segundo relatório mensal divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

Os números do Deral confirmam os efeitos negativos da severa estiagem pela qual o Estado passa em algumas culturas. É o caso da segunda safra de milho, cuja produção caiu em 1,6 milhão de toneladas com relação à estimativa inicial, que era de aproximadamente 12,8 milhões de toneladas. Estima-se uma perda, considerando os preços a R$ 42,00, de cerca R$ 1 bilhão. “A estiagem pegou a planta em diversos estágios, desde o crescimento vegetativo, até o enchimento de grão. Precisamos esperar para ver o pleno efeito da seca, e não será surpresa se essa perda se aproximar dos 20% em relação ao que se imaginava no começo”, avalia o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento Norberto Ortigara.

A segunda safra de feijão também sofreu o impacto da estiagem e teve perdas em torno de 39%. “A estimativa inicial de produção era de 438 mil toneladas. Agora, espera-se 270 mil toneladas. Por outro lado, os preços estão em alta”, diz o chefe do Deral, Salatiel Turra. Com relação às culturas de inverno, as poucas chuvas registradas no mês maio permitiram a recuperação do atraso da semeadura de aveia branca, aveia preta, trigo e triticale.

“Mesmo com as perdas, nossa expectativa de produção ainda está em 40,6 milhões de toneladas, o que mostra um crescimento e uma recuperação consistente com relação ao que colhemos no ano passado”, acrescenta Ortigara.

Soja

A safra de soja está encerrada no Paraná, com volume recorde de 20,7 milhões de toneladas, 28% superior ao da safra 2018/2019. Cerca de 82% da produção está comercializada até o momento, o que equivale a 17 milhões de toneladas, um resultado considerado avançado para a época. No mesmo período do ano passado, esse índice era de 50% – cerca de 8 milhões de toneladas.

Segundo o economista do Deral, Marcelo Garrido, a alta do dólar, acima dos R$ 5,00, tem garantido a competitividade do produto brasileiro no mercado externo.

A comercialização da safra 2020/2021, no entanto, ainda é incerta para os produtores, principalmente por causa da pandemia do novo coronavírus. “Os insumos para a próxima safra serão comprados em dólar. Então, as vendas dependem da relação cambial”, diz Garrido. A saca de 60 kg é comercializada por R$ 94,00, valor 39% maior do que no ano passado, de R$ 70,00.

A segunda safra de soja está colhida – a Portaria 342/2019, da Agência de Defesa Agropecuária, fixa a data de 15 de maio como limite para colheita ou interrupção do ciclo da cultura. De 10 de junho a 10 de setembro, acontece o vazio sanitário da soja, medida necessária para o controle da ferrugem asiática.

Milho primeira safra

A área de 353 mil hectares do milho de primeira safra está totalmente colhida, somando uma produção de 3,5 milhões de toneladas, um crescimento de 12% na comparação com a safra passada e com produtividade recorde de 10 mil quilos por hectare.

Milho segunda safra

A segunda safra, que está no campo, deve sofrer os impactos da estiagem de forma mais expressiva na região Oeste do Estado, onde as perdas podem chegar a 900 mil toneladas. Estima-se um aumento de área pouco expressivo, de 1%, e a produção está estimada em 11,3 milhões de toneladas, 12% de perda com relação à estimativa inicial, que era de 12,9 milhões de toneladas, e redução de 15% com relação ao volume produzido na safra anterior.

O Deral aponta uma perda consolidada em 1,6 milhão de toneladas em relação ao relatório de abril. “Mas essa quebra ainda pode chegar a 2,5 milhões de toneladas, de até 20% da estimativa inicial. O volume total de produção, 14 milhões de toneladas, deve ser suficiente para abastecer o mercado paranaense”, explica o técnico Edmar Gervásio. Com estimativa de produção de 100 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra brasileira também deve abastecer o mercado e pressionar os preços.

O período mais intenso da colheita deve começar nos próximos 15 dias, principalmente nos núcleos regionais de Campo Mourão, Toledo e Cascavel. Com isso, será possível ter um panorama mais completo das perdas no campo. “O cenário não é tão bom para a produção, mas os agricultores podem conseguir um bom faturamento”, afirma o técnico. Estima-se que as duas safras de milho devem somar um rendimento de R$ 8 bilhões. A comercialização está em 30%, com os agricultores segurando a produção na expectativa de preços melhores. A saca de 60 kg é comercializada a R$ 42,00, valor suficiente para cobrir os custos de produção e remunerar os produtores.

Cevada

A cevada está entre as culturas não afetadas significativamente pela estiagem. No relatório do mês de maio, o Deral indica um reajuste positivo na estimativa de área – de 62,6 mil hectares para 65 mil hectares, 8% a mais do que a área da safra 2018/2019.

No núcleo regional de Guarapuava, que lidera a produção estadual, o aumento na área plantada deve ser de 14% – 37,5 mil hectares. Na região de Ponta Grossa, que representa 27% da área paranaense, devem ser plantados 17 mil hectares.

Segundo o Deral, a produção total pode ser 23% maior do que no ano passado, atingindo 299,3 mil toneladas.  No núcleo regional de Ponta Grossa, 1% da área está plantada, em torno de 170 hectares. “De maneira geral, o plantio da cevada no Paraná vai ficar mais intenso a partir da segunda quinzena de junho”, diz o engenheiro agrônomo Rogério Nogueira.

A comercialização chegou a 30%, que representa metade da área de plantio no núcleo regional de Guarapuava.

Trigo

Estima-se  uma área de 1,09 milhão de hectares de trigo no Paraná, 6% superior à área da safra passada, e produção de 3,5 milhões de toneladas, 65% maior. No entanto, o levantamento dos técnicos aponta problemas pontuais na cultura no último mês.

As poucas chuvas registradas em maio, principalmente na região Norte, afetaram a uniformidade na maturação das plantas, com impacto na qualidade do trigo. Já em Toledo, onde choveu significativamente, algumas lavouras talvez precisem ser replantadas.

“Se tudo correr bem a partir de agora, o Paraná pode atingir a estimativa de produção, apesar das condições não tão boas em algumas lavouras, se compararmos com anos anteriores”, explica o engenheiro agrônomo Carlos Hugo W. Godinho.

O índice de plantio chegou a 63% neste mês e pode acelerar mais nos próximos dias. “Esse percentual é bastante representativo e compensa o atraso que havia no Estado”. O plantio do trigo na região Centro Sul, que começa em junho, precisa de mais chuvas para garantir um bom andamento.

A cultura  mantém preços favoráveis. Nesta semana, o valor da saca de 60 kg atingiu R$ 63,00 em algumas praças.

Em virtude dos bons preços, a comercialização tem aumento de 5% para contratos futuros. Porém, grande parte da comercialização dos moinhos vem de fora. Com as perdas registradas nas três últimas safras, os moinhos precisaram comprar mais de outros países, num momento em que o dólar está num patamar alto. “A preocupação agora é com a competitividade entre o trigo e o milho na indústria de ração, já que a moagem de milho para etanol caiu 50% e o país tem mais oferta no mercado”, acrescenta o agrônomo.

Fonte: AEN/Pr

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Sindirações apresenta dois novos associados

Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.

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Foto: Shutterstock

Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.

Foto: Divulgação/Sindirações

Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.

De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.

Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.

“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.

Fonte: Assessoria Sindirações
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro

Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).

Milho

Foto: Sandra Brito

Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.

De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.

O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:

Trigo

Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.

Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.

Soja

No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.

Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.

Bovinos

Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.

A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.

Frangos

Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.

De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão  alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.

A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).

Suínos

Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.

De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.

Leite

Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.

De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.

Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.

Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Agência de Notícias SECOM
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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