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Notícias Blumenau - Santa Catarina

Paraná é segundo colocado no VII Prêmio Queijo Brasil, com 129 premiações

Como comparação, em 2023 o Estado levou 60 premiações: crescimento na principal premiação do setor mostra a força que a produção de queijo vem ganhando no Paraná, que ficou atrás apenas de Minas Gerais, maior produtor do Brasil.

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Paraná é segundo colocado no VII Prêmio Queijo Brasil, com 129 premiações Foto: Assessoria da Witmarsum

O Paraná teve 129 queijos premiados no VII Prêmio Queijo Brasil realizado entre os dias 11 e 14 de julho, em Blumenau (Santa Catarina). Eles foram produzidos por 41 pessoas ou empresas familiares diferentes. Este ano houve 1.542 queijos artesanais inscritos, produzidos em 266 cidades de 20 estados brasileiros. O Paraná ficou na segunda colocação em premiação, atrás de Minas Gerais, que arrebatou 363 prêmios.

Ano passado. o Paraná teve 60 queijos artesanais premiados com medalhas de ouro, prata e bronze entre as 1.045 amostras apresentadas por todo o Brasil. Eles tinham sido produzidos por 21 pessoas ou empresas familiares diferentes.

“O crescimento observado de um ano para o outro é uma boa sinalização de que há grande potencial para nos tornarmos fortes também na produção de queijos e outros derivados lácteos tanto em ambiente industrial quanto artesanal” salientou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza. “Agregar cada vez mais valor a esse nobre produto é um dos objetivos do Estado”.

Na edição deste ano, o Prêmio Queijo Brasil também escolheu a melhor queijaria de cada um dos estados. No Paraná, a vitoriosa foi a Cooperativa Agroindustrial Witmarsum, de Palmeira, nos Campos Gerais.

O diretor de operações da cooperativa, Rafael Wollmann, disse que o prêmio foi o coroamento do trabalho realizado e não escondeu o orgulho pela premiação. “Acredito que não há alegria maior do que ter nossos 12 queijos produzidos como medalhistas em concurso reconhecido nacional e internacionalmente” afirmou.

“Só neste ano nossa receita autoral queijo Witmarsum Natural conquistou ouro nos dois campeonatos no qual foi inscrito. Isso demonstra não só para o consumidor, mas também para nossos cooperados e colaboradores o valor da nossa terra, o valor do nosso trabalho e a força do cooperativismo paranaense” enfatizou.

Iniciativas

Um dos grandes incentivos para a produção de queijos no Paraná foi a criação em 2021 da Rota do Queijo, que passou a integrar o turismo rural, tendo a produção e a divulgação do queijo artesanal como principais atrativos.

Também ajudou na profissionalização a instituição do Prêmio Queijos do Paraná, que abrirá as inscrições para mais uma etapa em 18 de setembro. Para se chegar à qualidade necessária à premiação, o Estado e parceiros da iniciativa privada oferecem dezenas de ações de capacitação.

O objetivo do prêmio é valorizar e divulgar a qualidade das queijarias paranaenses, com foco na excelência da produção e na diversidade de produtos. O Prêmio Queijos do Paraná é promovido por um comitê gestor formado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Sistema Faep/Senar, Sebrae-Paraná, Sindileite-Paraná e Sistema Fecomércio-Paraná.

No final de 2022 a região Sudoeste do Paraná também iniciou o Inova Queijo, evento anual que tem o apoio do Governo do Estado e visa levar informações técnicas para melhorias desde a produção até a entrega ao consumidor final.

Susaf

Também tem contribuído para melhor divulgação e aumento de renda aos produtores de queijo artesanal no Estado a adesão de municípios ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf). Até o momento, 147 municípios já aderiram.

A adesão municipal ao sistema possibilita que estabelecimentos interessados em vender produtos agroindustrializados de origem animal possam comercializar fora dos limites municipais com a anuência do Sistema de Inspeção Municipal. Para isso as agroindústrias seguem protocolos de autocontrole higiênico-sanitário.

O Governo do Estado oferece ainda apoio aos pecuaristas de leite, agroindustriais e pequenas cooperativas por meio do Banco do Agricultor Paranaense. Por ele é possível realizar investimentos com vistas à produção de queijos e outros derivados do leite, e o Estado ajuda no pagamento de parte dos juros.

Prêmio

Na edição deste ano chamou a atenção dos organizadores o crescimento no número de inscritos de estados até então pouco representados neste tipo de ação. O Rio de Janeiro, por exemplo, teve 128% a mais de inscrições, enquanto Amazonas e o Sergipe entraram na Seleção Queijista pela primeira vez. O Prêmio Queijo Brasil é uma co-realização da Associação Comer Queijo com produção da Scalco Produções.

Confira AQUI a listagem dos queijos premiados.

Fonte: Assessoria Agência de Notícias do Estado do Paraná

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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