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Paraná deverá produzir 37,3 milhões de toneladas de grãos

Segundo relatório do Deral, produção da safra de grãos 2018/19 será 5% maior do que no ano passado e também superior à estimativa anterior

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Relatório mensal do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento mostra que a estimativa de produção da safra de grãos 2018/2019 deve ser de 37,3 milhões de toneladas, 5% maior do que no ano passado e também superior à estimativa anterior, de 37,1 milhões. Na safra anterior, a produção foi de 35,4 milhões.

Neste período, a colheita do milho da primeira safra e da soja está praticamente encerrada, e confirmaram-se prejuízos em algumas culturas em decorrência do clima, com redução de 15% da produção de soja em comparação com o ano passado, e perdas no feijão.

Segundo o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, no entanto, há renovação do quadro, com ampliação das áreas de cultivo de verão/outono, crescimento de área no feijão de segunda e terceira safra e, de forma muito expressiva, do milho de segunda safra, que possibilita prever um ganho de quase 4 milhões de toneladas em relação ao ano passado. “Apesar dos prejuízos no ano passado na safrinha do milho, é importante que a gente esteja restabelecendo o nível de produção”, disse.

A produção de milho na safra 2018/2019 deve superar 16 milhões de toneladas. A segunda safra, que está no campo, deve contribuir com aproximadamente 13 milhões de toneladas nesse total. Essa produção é 42% maior do que a safra anterior. “As condições climáticas atualmente encontram-se favoráveis para o desenvolvimento da cultura do milho e tudo tende a garantir boa produtividade”, diz o chefe do Deral, Salatiel Turra.

Soja

A colheita da soja já está concluída. O relatório do Deral confirma uma queda de 17% com relação à produção estimada no início da safra, de 19,6 milhões de toneladas. Agora, a estimativa é de 16,2 milhões. Essa redução deve-se principalmente ao excesso de calor e à falta de chuva no início do ciclo. Embora o clima tenha causado impacto em todo o Estado, atingiu principalmente as regiões Oeste, Noroeste e Norte.

Quanto ao volume de produção, a cultura da soja registrou redução de 15% – de 19,2 milhões de toneladas na safra 2017/2018 para 16,2 milhões de toneladas na safra atual. A comercialização está em 44%, também inferior ao mesmo período do ano passado, quando atingiu 50%. Apesar da redução no Paraná, de maneira geral esta safra não foi significativamente afetada no Brasil, em razão dos bons resultados em outras regiões.

Nos preços, houve queda de aproximadamente 13% – o valor atual da saca de 60 kg, comercializada a R$ 66,85, cobre os custos de produção. Em 2018, o valor da saca era de R$ 76. Para o economista do Deral, Marcelo Garrido, o impasse comercial entre a China e os Estados Unidos, que já dura cerca de um ano, é um dos fatores de influência nos preços. “A demanda neste ano está menor, principalmente com a redução da compra da soja dos EUA pelo maior importador do mundo, a China. Isso favoreceu o Brasil”, diz. Além disso, a ocorrência da peste suína na China, que exigiu o abate de animais, diminuiu a compra de soja para produção de ração.

Com 44% da safra da soja comercializada, o cenário depende das variações do dólar, influenciadas diretamente pela política nacional; e da confirmação da safra americana, em maio. Uma possível alta do dólar pode gerar bons resultados para os exportadores, mas seu impacto no mercado interno ainda é incerto.

Milho

O relatório do Deral mostra que a colheita da primeira safra de milho está praticamente concluída, e a segunda safra está totalmente plantada. A produção na safra 2018/2019 deve ser de 16,1 milhões de toneladas. Nesse total, a segunda safra deve contribuir com aproximadamente 13 milhões de toneladas. Isso representa uma recuperação no volume de produção após a quebra na safra 2017/2018, em decorrência dos fatores climáticos. Agora, a estimativa é 40% maior. A segunda safra de milho avança 6% em termos de área, atingindo 2,2 milhões de hectares, com o início da colheita em maio e atingindo seu ápice a partir de junho.

Os preços no mercado doméstico estão próximos de R$ 30, valor suficiente para remunerar o produtor e próximo aos preços praticados na safra anterior. No mercado internacional, os preços reduziram cerca de 10%, se comparados a abril de 2018.

O cenário brasileiro para a produção de milho é estável, com uma estimativa de produção superior a 90 milhões de toneladas. “Isso vai equilibrar a oferta e demanda do mercado como um todo, principalmente as cadeias de transformação e proteína, essencialmente suínos e aves. A tendência para as próximas semanas é de estabilidade no cenário”, explica o técnico do Deral, Edmar Gervásio. O milho de primeira safra está 51% comercializado.

Trigo

O plantio do trigo começou na semana passada, e atingiu 4% nesta semana. O índice é positivo em relação ao ano passado, mas está abaixo da média, principalmente por influência do clima. Também foi registrada redução de área de 7% na comparação com a safra anterior. O recuo explica-se pelos preços, que ainda não animaram o produtor, mesmo estando acima dos custos de produção. “Outro fator de peso na decisão dos produtores é a dificuldade em conseguir sementes. Muitos terão que optar pela compra de sementes às quais não estão habituados, gerando mais um elemento de risco em uma safra com vários riscos inerentes à cultura, como o clima”, diz o engenheiro agrônomo do Deral, Carlos Hugo Winckler Godinho.

O plantio pode ser estendido até junho, deixando a cultura exposta às variações climáticas. Inicialmente, no entanto, a estimativa permanece em 3,3 milhões de toneladas. A comercialização atingiu 3%. “Esse índice é positivo, demonstra a agilidade dos moinhos em acertar alguns contratos antes do próprio plantio, para garantir seu abastecimento posteriormente”, acrescenta Godinho. O preço da saca de 60 kg está em R$ 46,50, superior ao mesmo período do ano passado, quando era de R$ 38.

Feijão segunda safra

Com aumento de 8% na área plantada, o feijão de segunda safra passou de 213 mil hectares para aproximadamente 230 mil hectares. Estima-se um aumento de 55% na produção, que foi de 278 mil toneladas na safra 17/18 e deve atingir 429,4 mil toneladas na safra atual.

Depois dos problemas climáticos na primeira safra, que afetaram a qualidade do grão, agora a safra do feijão tem um bom andamento e condições climáticas favoráveis para a produtividade. Entre os principais produtores estão os núcleos de Ponta Grossa (31%), Pato Branco (21%), Guarapuava (13%) e Francisco Beltrão (12%). A colheita da segunda safra está em 7%, e 25% das lavouras a campo estão em fase de maturação.

Na última semana, a saca de 60 kg de feijão-preto era comercializada a R$ 129 e o feijão cores a R$ 246. “Por enquanto os preços estão satisfatórios e a expectativa é de que permaneçam estáveis”, diz o economista do Deral, Methodio Groxko. Em abril do ano passado, a saca de R$ 60 kg do feijão-preto era comercializada a R$ 103,94, e o feijão cores a R$ 90,22.

Fonte: AEN/Pr

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Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba realiza primeira reunião

Objetivo foi a apresentação dos membros do Comitê Gestor e dos três Grupos de Trabalho.

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O Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba (CGPDA-Matopiba) realizou a 1ª reunião no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta semana. A reunião teve por objetivo a instalação do Comitê Gestor (CGPDA Matopiba) e foi conduzida pelo presidente e coordenador de Apoio às Superintendências, Oziel Oliveira, pelo vice-presidente e secretário-adjunto da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), Pedro Neto, e pelo secretário-adjunto da Secretaria Executiva, Cleber Soares.

O PDA-Matopiba foi criado por meio do Decreto Nº 11.767 publicado em novembro de 2023. O Plano visa promover e coordenar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico, ambiental e social sustentável, fundado nas atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais que resultem na melhoria da qualidade de vida da população.

Presidente do Comitê, Oziel Oliveira: “A partir de agora, nós vamos ter uma responsabilidade de juntos com o Governo Federal, governos estaduais, municipais, entidades privadas e educacionais de desenvolver políticas públicas de logística, infraestrutura, educação e sustentabilidade para o Matopiba” – Fotos: Divulgação/Mapa 

O presidente do Comitê, Oziel Oliveira, destacou que esta região tem uma grande capacidade de produção e é uma das maiores áreas de extensão agrícola do país e que por meio do Plano os estados terão mais oportunidades de crescimento e desenvolvimento do agronegócio. “A partir de agora, nós vamos ter uma responsabilidade de juntos com o Governo Federal, governos estaduais, municipais, entidades privadas e educacionais de desenvolver políticas públicas de logística, infraestrutura, educação e sustentabilidade para o Matopiba”, afirmou Oliveira.

O Comitê Gestor é formado pela Casa Civil da Presidência da República, pelos Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC), da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por representantes dos estados e municípios da Bahia, Maranhão, Tocantins e Piauí e por representantes do setor educacional, empresarial e entidades.

Na ocasião, foram apresentados os três Grupos de Trabalho (GT’s) para a criação do Plano Estratégico do PDA-Matopiba. O primeiro GT será de Ordenamento e Gestão Territorial que será coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); GT de Desenvolvimento Agropecuário que será coordenado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente da Bahia (Sema); e GT de Desenvolvimento Agroindustrial que será coordenado pela SDI/Mapa.

De acordo com a Portaria Mapa nº 33/2024, após a designação dos membros do CGPDA Matopiba, o Comitê tem 180 dias para a elaboração do desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba.

Ainda durante o evento, e em homenagem ao mês das mulheres, o presidente do Comitê evidenciou o trabalho importante e a representação feminina no agronegócio. Estiveram presentes as produtoras rurais Ani Sanders e Rossana Aboud do estado do Piauí; Érika Santos, do estado do Maranhão; Katerine Rios do estado da Bahia; e a senadora pelo estado do Piauí, Jussara Lima.

Além disso, Oliveira destacou o papel delas na região do Matopiba e citou a produtora rural Lídia Souza que foi a primeira mulher a plantar soja no oeste da Bahia, na cidade de Luís Eduardo Magalhães, em 1977. Durante a reunião, Lídia foi eleita presidente de honra do CGPDA Matopiba.

A próxima reunião ordinária do CGPDA irá acontecer no dia 24 de abril.

Região do Matopiba

A região do Matopiba abrange microrregiões geográficas localizadas nas áreas majoritariamente de cerrado na fronteira dos estados do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia. As primeiras sílabas de cada estado formam a palavra conhecida como Matopiba.

A região é formada pelo Norte e Nordeste dos estados de Maranhão (33%), Tocantins (38%), Piauí (11%) e Bahia (18%). É o 4º maior produtor de grãos do Brasil, com 5,9 milhões de habitantes.

Os quatro estados devem atingir uma produção de grãos de 48 milhões de toneladas nos próximos dez anos, alta de 37%, em uma área plantada de 11 milhões de hectares, em 2032/33. O crescimento da região deve ocorrer baseado na produtividade.

Nos últimos dez anos, a produção de grãos no Matopiba aumentou 92%, passando de 18 milhões de toneladas (safra 2013/14) para as atuais 35 milhões de toneladas.

Com 337 municípios, o Matopiba tem como principais produtores de grãos Barreiras, Correntina, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e São Desidério, na Bahia; Balsas e Tasso Fragoso, no Maranhão; Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e Uruçuí, no Piauí; e Campos Lindos, no Tocantins.

Fonte: Assessoria Mapa
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Deral divulga estimativa da safra de inverno no Paraná

Há previsão de retração na área das culturas de inverno no Estado. Informações estão na Previsão Subjetiva da Safra, relatório produzido pelo Departamento de Economia Rural da Seab.

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Foto: Gisele Barão/EPR

A área da segunda safra de feijão no Paraná no ciclo 2023/2024 atingiu um novo recorde para a época. A estimativa foi revisada em março para 391,4 mil hectares, 12% superior à projetada em fevereiro, de 348 mil hectares, e 33% maior do que a área semeada no ciclo 2022/2023, de 295 mil. As informações estão na Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada na última quarta-feira (27). O relatório é produzido pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O aumento na área consolida a preferência do plantio no verão em detrimento do plantio na primavera, quando agronomicamente a planta teria condições de responder melhor, mas acaba substituída pela soja. “Caso as condições climáticas continuem ajudando, a produção de feijão na segunda safra do Paraná pode chegar a 777 mil toneladas, ainda que existam riscos até a confirmação desta produção”, explica o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

Outro destaque do relatório deste mês é a primeira estimativa para as culturas de inverno na safra 2023/24, e o Deral projeta uma retração na intenção de plantio. O aumento da área dedicada à segunda safra de grãos limitou a possibilidade de plantio a partir de abril, pois muitas áreas estarão ocupadas pelo feijão e pelo milho no período de semeadura do trigo.

Foto: Jaelson Lucas/AEN

A área está estimada em 1,17 milhão de hectares de trigo, 17% inferior aos 1,41 semeados em 2023. Canola, centeio, cevada e triticale também devem ocupar uma área menor. Além do avanço da segunda safra, também explicam essa redução a menor rentabilidade esperada pelos produtores comparativamente aos anos anteriores e a desmotivação ocasionada pela safra de 2023.

Com a entrada da safra de inverno, é possível estimar uma produção total de grãos de 41 milhões de toneladas no Paraná. “Esse volume já é 10% inferior ao colhido em 2022/23”, completa o chefe do Deral, Marcelo Garrido.

Soja

O relatório mensal do Deral relativo a março de 2024 também revisou a área de soja. Espera-se que, ao final da safra, o Paraná colha 18,3 milhões de toneladas em 5,77 milhões de hectares. Este volume é 3,5 milhões de toneladas menor que a expectativa inicial para a safra, que era de 21,8 milhões de toneladas. A perda percentual no campo chega a 16%.

“Nesta semana a colheita chegou a 87% da área e as condições climáticas, no geral, estão favoráveis para avançar nos próximos dias”, diz o analista Edmar Gervásio. De acordo com ele, os preços se mantêm estáveis nos últimos três meses, com a saca de 60kg sendo comercializada entre R$ 103,00 e R$ 110,00.

Milho

A colheita da primeira safra de milho 23/24 chegou a 91% dos 297 mil hectares plantados nesta safra. A produção esperada é de 2,5 milhões de toneladas, com uma perda estimada no campo de 418 mil toneladas ou 14% a menos do que a expectativa inicial de produção.

Já o plantio da segunda safra do grão atingiu 99% dos 2,4 milhões de hectares esperados. A expectativa de produção para a safra é de 14,2 milhões de toneladas. “A produção foi

Foto: Fagner Almeida

revisada para baixo, pois os fatores climáticos como calor intenso e chuvas irregulares afetaram o desenvolvimento do milho e com isso já é possível apontar uma safra menor que a inicialmente esperada”, explica Gervásio.

Boletim Agropecuário

O Deral também divulgou hoje o Boletim de Conjuntura Agropecuária. Além da análise da produção de grãos, o boletim traz informações sobre a produção de tomate. Os números mostram que os cultivos da primeira safra, cujo plantio começou em agosto de 2023, estão com 91% da área de 2,4 mil hectares colhida.

De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, a produção estimada de 138,5 mil toneladas é 10,1% menor que as 154,1 mil projetadas na semeadura. O excesso de chuvas no início da primavera e os bolsões de calor intenso desde o início do ciclo dos plantios contribuíram para esta queda, repercutindo na qualidade do produto final e na volatilidade dos preços praticados.

O boletim também mostra dados sobre a produção de suínos e ovos no Paraná, com base em levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e sobre leite.

Fonte: AEN-PR
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Prazo para o preenchimento da plataforma Contabilizando Resíduos é prorrogado até julho

Entidades privadas também ganharam mais tempo para apresentação de relatório sobre planejamento de logística reversa.

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Foto: Divulgação/AEN

O Governo do Paraná prorrogou por meio da Resolução Conjunta Sedest/IAT Nº 004/2024 publicada no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (27) os prazos para o preenchimento da Plataforma Contabilizando Resíduos, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), que se encerrariam domingo (31). Agora, municípios podem preencher o módulo de “Resíduos Sólidos Urbanos – RSU” até 31 de julho de 2024.

Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo também têm até 31 de julho de 2024 para apresentação, de forma individual ou coletiva, do Relatório Comprobatório dos Planos de Logística Reversa. Este relatório deve conter as informações e resultados, tendo como base o ano anterior (janeiro a dezembro) a fim de que seja avaliado e aprovado, e emitido documento que ateste sua aprovação pela Secretaria. A plataforma e os manuais de utilização podem ser acessados no site da Sedest.

O coordenador de Gestão Econômica e Territorial da Sedest, Filipe Dalboni, afirma que havia necessidade de prorrogar o prazo para garantir a qualidade dos dados recebidos. “Aumentamos o prazo para que tivéssemos tempo hábil de fornecer uma formação online para quem está com dificuldades de preenchimento da plataforma, a fim de que possamos obter dados mais fidedignos”, explica.

A formação online ainda não possui data marcada, mas está prevista para ocorrer ainda em abril e buscará trazer informações aos gestores municipais sobre o preenchimento adequado da Plataforma Contabilizando Resíduos – Módulo RSU. Os municípios serão informados do dia da formação por meio do Grupo R-20.

Outros prazos

Dentro deste contexto, a Sedest definiu 31 de outubro de 2024 como o prazo aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo sujeitos à logística reversa submeterem o Plano de Logística Reversa referente ao ano de 2025. A razão desta definição é garantir que os empreendimentos sujeitos à logística reversa entrem no ano de 2025 com seus planos devidamente aprovados.

Para aqueles que que iniciarem suas atividades entre 01/11/2024 e 31/12/2024, será admitida a apresentação de seus respectivos Planos de Logística Reversa dentro deste período.

Dalboni reiterou a importância de municípios e entidades privadas estarem em dia com os prazos legais de preenchimento da Plataforma. “Queremos que os municípios estejam em dia com suas obrigações referentes aos resíduos sólidos urbanos, e lembramos que as empresas que não enviarem suas comprovações poderão ter dificuldade em renovar algumas licenças”, pontua.

Sobre a plataforma

O Sistema Estadual de Informações sobre Resíduos Sólidos do Estado do Paraná, a plataforma digital Contabilizando Resíduos, é uma ferramenta de gestão e planejamento sobre os resíduos sólidos do Estado, a qual foi instituída pela Lei Estadual nº 20.607, de 10 de junho de 2021, e teve seus critérios e procedimentos regulamentados pelas Resoluções Conjuntas Sedest/IAT n° 20, de 20 de julho de 2021, e n° 22, de 28 de julho de 2021.

Fonte: AEN-PR
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