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Paraná defende mais recursos para custeio e investimentos

Propostas encaminhadas para o Plano Safra 2018/19 defendem redução das taxas de juros, atenção especial ao Pronamp, e a importância do fortalecimento do Programa de Seguro Rural

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O secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, encaminhou na segunda-feira (12) ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento documento contendo propostas do Estado ao Plano Agrícola e Pecuário – PAP 2018/19. Elas defendem ampliação de recursos para custeio e investimentos e redução nas taxas de juros.

As propostas apresentadas ao ministro Blairo Maggi e ao secretário Nacional de Política Agrícola, Neri Geller, foram elaboradas em conjunto pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e contemplam pontos considerados fundamentais para o setor agropecuário manter o êxito, como foi em 2017, colaborando com o desempenho positivo da balança comercial brasileira.

O secretário Norberto Ortigara ressaltou o papel de destaque do setor agropecuário no desempenho econômico do País, com resultado positivo de 13% do Produto Interno Bruto no ano passado. “É justamente esse setor que vem participando nos avanços do resultado econômico do País”, disse o secretário.

Propostas 

Entre as propostas apresentadas para a próxima safra de grãos de verão 18/19 está o aumento dos recursos para financiamento de custeio e comercialização da safra brasileira de R$ 188,3 bilhões no ano passado para R$ 200 bilhões neste ano, uma elevação de 6%. Desse total, R$ 160 bilhões devem ser destinados a créditos para custeio e comercialização e R$ 40 bilhões para novos investimentos.

O Paraná se destaca como segundo maior produtor de grãos e o primeiro produtor de carnes no ranking nacional. Segundo Ortigara, o Estado demanda, em média, de 15% a 20% dos recursos destinados ao financiamento agropecuário.

Também foi pedida a redução da taxa de juros de 8,5% ao ano, atualmente, para 5,5% ao ano. Ortigara explica que essa queda é necessária – justifica o documento – como forma de ajuste à queda da taxa Selic ocorrida no ano passado, hoje estipulada em 6,75% ao ano.

Médio Produtor Rural 

As propostas encaminhadas solicitam também atenção especial ao Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), considerando que ele contempla a maioria dos produtores brasileiros. Sobre esse aspecto, destaca a necessidade de elevar a renda bruta anual para efeito de enquadramento do produtor ao Pronamp, dos atuais R$ 1,7 milhão para R$ 2 milhões, de renda bruta anual, bem como o montante de recursos para a linha, de R$ 18,0 bilhões para R$ 18,7 bilhões.

Mais Recursos 

O documento detalha ainda, a necessidade de mais recursos e redução das taxas de juros para as linhas de investimento para dar oportunidade, tranquilidade e segurança para o produtor rural planejar a sua atividade no curto e médio prazos.

Entre estas propostas, foi solicitada a ampliação de recursos para o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), para o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), Programa de Incentivo à Irrigação e à Produção em Ambiente Protegido (Moderinfra), Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) e demais linhas de investimento.

Seguro Rural 

As propostas para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2018-2019, ressaltam a importância do fortalecimento do Programa de Seguro Rural (PSR), com uma nova dinâmica de atuação, otimizando a ampliação dos recursos com vistas ao aumento da área segurada, como forma de manter a atividade agropecuária protegida de riscos incontroláveis, evitar o endividamento agrícola e propiciar à atividade produtiva o planejamento adequado e tempestivo das atividades agrícolas na propriedade rural.

Para esse programa está sendo solicitado um valor de R$ 1,2 bilhão, para o ano de 2019. De acordo com Ortigara, em relação ao PSR cabe destacar que o Paraná é o estado que mais faz seguro rural no País. Cerca de 35% das apólices de seguro rural são de áreas de produtores rurais paranaenses. Ele acrescenta que o Governo do Estado complementa a subvenção federal ao prêmio de seguro rural, subvencionado até 50% do que não foi amparado pela esfera federal.

No Paraná, em 2017, aproximadamente 3,8 mil produtores receberam subvenção no valor do prêmio de suas apólices com recursos do Tesouro do Estado. Os recursos são do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), gerenciados administrativamente pela Fomento Paraná. O PSR/PR é coordenado pela Secretaria da Agricultura, e em 2017 foram destinados cerca de R$ 9 milhões para essa finalidade. Para este ano, o governo disponibilizou R$ 12 milhões, dos quais R$ 10,5 milhões já foram utilizados pelos produtores e R$ 1,5 milhão estão contingenciados e dependem de aprovação do Conselho de Investimento do Fundo de Desenvolvimento Econômico do Paraná (FDE) para serem utilizados ao longo deste ano.

Fonte: AEN/Pr

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Malásia habilita quatro novas plantas de carne de frango

Mercado com critérios halal passa a contar com 07 plantas brasileiras

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Foto - DIVULGAÇÃO Vibra

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a informação divulgada hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária sobre a autorização de quatro novas plantas para exportação de carne de frango para o mercado da Malásia.

A habilitação pelas autoridades sanitárias malásias alcança quatro plantas frigoríficas do Brasil – duas unidades da BRF, uma da JBS Aves e uma da Vibra Agroindustrial, que estão localizadas no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. As unidades habilitadas se somarão às outras três plantas frigoríficas já autorizadas a embarcar produtos para a Malásia – duas da BRF e uma da Jaguafrangos, localizadas no Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.

A Malásia é reconhecida internacionalmente como um dos mercados com os mais elevados critérios para produtos halal entre as nações de maioria islâmica, e tem aumentado significativamente as suas importações de carne de frango do Brasil. No ano passado, o país importou 13,6 mil toneladas, volume 45,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

“Mais que dobramos o número de plantas habilitadas a atender o mercado malásio, que deverá registrar bons incrementos nos volumes embarcados ao longo de 2024. É uma importante notícia para o Brasil, que é o maior exportador global de carne de frango halal e tem visto sua presença aumentar no mercado islâmico”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Conforme o diretor de mercados, Luís Rua, “a articulação de ações entre o Ministério da Agricultura e as demais pastas do Governo, como o Ministério das Relações Exteriores, vem conquistando grandes avanços para a ampliação da presença internacional das proteínas do Brasil, o que se reflete, por exemplo, nas novas habilitações para a Malásia.

 

Fonte: ABPA
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Demanda enfraquecida de farelo de soja mantém pressão sobre cotações

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do produto caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março. No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais.

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Os preços do farelo de soja seguiram em queda no mercado brasileiro na primeira quinzena de abril, refletindo a cautela de consumidores, sobretudo domésticos.

Indústrias esmagadoras também não mostraram grande interesse em negociar, por conta da valorização da matéria- -prima e da dificuldade no repasse para o derivado.

Também atentos à firme procura por óleo de soja, consumidores esperam pelo aumento no volume do grão esmagado e, consequentemente, por um excedente de farelo, em um contexto em que a recuperação na oferta da Argentina deve limitar as exportações brasileiras deste derivado.

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do farelo de soja caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março.

No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais (IGP-DI de março).

Em Campinas (SP), Mogiana (SP), Rondonópolis (MT), Santa Rosa (RS), Passo Fundo (RS), Ijuí (RS) e Chapecó (SC), os preços do derivado foram os menores desde setembro de 2019, também em termos reais.

Por outro lado, o movimento de baixa foi limitado pelas exportações intensas. Segundo dados da Secex, o Brasil embarcou volume recorde de farelo de soja no primeiro trimestre de 2024, somando 5,2 milhões de toneladas, 15% superior ao registrado há um ano.

Os principais destinos do derivado brasileiro foram Indonésia (18,6%) e Tailândia (12,7%).

Fonte: Por Débora Kelen Pereira da Silva, do Cepea.
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Asgav promove campanha de valorização da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul

Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho.

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Foto: Shutterstock

Incentivar o consumo de carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. Este é o objetivo da 3ª etapa da Campanha de Valorização das Marcas produzidas no estado, promovida pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho. Com o slogan “Carne de Frango do RS, a gente reconhece pelo sabor”, o intuito é reforçar o trabalho de divulgação em veículos de imprensa e redes sociais, como já ocorreu nos dois ciclos anteriores. A campanha começou nesta segunda-feira (22) e vai se estender até 30 de julho, com foco principal nas redes sociais e comunicação estratégica.

A continuidade desta ação da Asgav é fortalecer o consumo interno da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. O presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, comenta que a ideia desta nova etapa é de uma campanha criativa e dinâmica para conscientizar a população sobre os benefícios de levar para as suas mesas um produto gaúcho. “Este é um movimento contínuo e proativo da Asgav em busca de alternativas para melhorar as condições de competitividade para o setor, pois valorizar a produção local é valorizar milhares de pessoas, famílias, produtores e trabalhadores do nosso Estado”, esclarece.

Raio x da avicultura

Atualmente, o Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil. Tem 7,3 mil produtores e 21 frigoríficos.

A média de produção de carne de frango do estado é de 1,8 milhão de toneladas.

As vagas de trabalho criadas pelo setor são significativas. São 35 mil empregos diretos e 550 mil empregos indiretos.

Fonte: Assessoria Asgav
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