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Paraná consolida posição de líder na produção de carnes no País

O Estado participa com 21% da produção nacional de carne de frango, suínos e bovinos, segundo pesquisa do IBGE, compilada pelo Ipardes

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O Paraná consolidou a posição de maior produtor de carnes do País, com 21% de participação no total do Brasil, mostram dados da Pesquisa Trimestral de Abate de Animais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e compiladas pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).

O Estado produziu 2,58 milhões de toneladas de carnes de frango, bovina e suína no primeiro semestre de 2016. O Brasil, por sua vez, produziu 12,2 milhões de toneladas. No mesmo período do ano passado, o Estado representava 20% da produção nacional de carnes.

O maior destaque foi a avicultura paranaense, com produção de 2,08 milhões de toneladas no primeiro semestre, 6,6% mais do que no mesmo período do ano passado. Sozinho, o Paraná representou 31,1% da produção brasileira de carne de frango.

Com o resultado, o Estado se manteve em primeiro lugar na avicultura nacional à frente de Santa Catarina, com 1,06 milhão de toneladas, e do Rio Grande do Sul, com 817,7 mil toneladas de carne de frango.

Mais que a Média

A indústria de carnes paranaense vem conseguindo driblar a crise econômica e crescer bem acima da média brasileira. A produção brasileira foi de 6,7 milhões de toneladas de frango no primeiro semestre, com crescimento de 4,3% na mesma base de comparação.

“O que chama atenção é que o Paraná continua a ampliar a produção mesmo em um contexto de retração do consumo no Brasil. Ou seja, o Paraná vem conseguindo tirar mercado de outros Estados” diz Julio Suzuki Júnior, diretor presidente do Ipardes.

Os frigoríficos paranaenses galgam espaço ao aproveitar a elevada produção de grãos do Estado, a proximidade com os grandes centros consumidores e a alta tecnologia de produção. “Essa combinação garante ao Estado uma participação cada vez maior nessa cadeia no País”, diz. No primeiro semestre do ano passado, o Paraná detinha 30,4% da produção brasileira de aves.

Suínos

Na produção de suínos, o Paraná ocupa a terceira colocação nacional, com a produção de 352,9 mil toneladas nos primeiros seis meses do ano, de acordo com o IBGE. O volume foi 6,4% superior ao do mesmo período do ano passado.

O Estado respondeu por 19,6% do total produzido no País. Ficou atrás de Santa Catarina, com (26,7%) e Rio Grande do Sul (20,6%). No total, o Brasil produziu 1,8 milhão de toneladas de suínos.

“A cadeia de suínos também cresce no Paraná porque usa um modelo muito parecido com o dos frangos, com a produção integrada entre os frigoríficos, cooperativas e os produtores”, diz Suzuki Júnior.

Bovinos

Na área de bovinos, o Paraná foi responsável por 3,8% do total produzido no Brasil (3,7 milhões de toneladas). Foram 141,2 mil toneladas, variação de 0,4% sobre o mesmo período do ano passado. O Estado tem a nona maior produção do país, liderada por Mato Grosso, que tem 16% de participação.

Fonte: AEN/Pr

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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