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Paraná capacita agentes para o Programa Nacional de Crédito Fundiário

Nos 21 anos de execução do programa, foram beneficiadas mais de 5.970 famílias no Paraná, com a formalização de 5.476 contratos de financiamentos da terra. As contratações superam R$ 287 milhões e possibilitaram a aquisição de área superior a 45 mil hectares.

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Fotos: Gisele Barão/EPR

Aproximadamente 160 técnicos participam até esta sexta-feira (28) da Capacitação na Fase de Contratação do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). A abertura aconteceu na quarta-feira (26) na sede da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares (Fetaep) e reuniu representantes de sindicatos do setor, técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos e extensionistas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná).

Organizada pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e a Superintendência do Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar no Paraná (MDA), com apoio da Fetaep, a capacitação tem o objetivo de discutir políticas de acesso à terra e parcerias que podem potencializar a geração de renda, a sucessão familiar e a qualidade de vida no meio rural. Os participantes dos três dias serão certificados pela Escola de Gestão do Paraná.

PNCF é um programa do governo federal executado, no Paraná, pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Por meio dele, é possível pleitear uma linha de financiamento para comprar um imóvel rural com juros de 2,5% ou 5,5% ao ano, conforme a linha de crédito disponível. Os recursos também podem ser usados na estruturação da propriedade e na contratação de assistência técnica.

Na abertura do evento, o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, destacou a parceria entre governos e entidades para dar sustentação técnica a projetos que colaboram com o desenvolvimento rural. “Estamos em um estado importante, que pratica uma boa agricultura, mas ainda podemos evoluir, por exemplo, ampliando o acesso à terra para quem precisa. O Crédito Fundiário é uma política que permite às famílias permanecer no campo. E a Seab quer estar junto nessa empreitada”, disse.

Nos 21 anos de execução do programa, foram beneficiadas mais de 5.970 famílias no Paraná, com a formalização de 5.476 contratos de financiamentos da terra. As contratações superam R$ 287 milhões e possibilitaram a aquisição de área superior a 45 mil hectares.

Parcerias

O coordenador da Unidade Técnica Estadual (UTE/PR) do Crédito Fundiário e chefe do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável (Deagro) da Seab, Márcio da Silva, destacou a adesão de novos parceiros para acompanhamento do programa, como universidades, institutos federais, União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes) e Associação para o Desenvolvimento da Agroecologia (AOPA), entre outros. “Estamos aumentando esse leque justamente para impulsionar o programa e dar respostas aos agricultores”.

Para o presidente da Fetaep, Alexandre Leal dos Santos, o PNFC é uma política pública responsável por realizar o sonho da terra própria de jovens, mulheres e famílias. “Nosso maior interesse é capacitar o maior número possível de agentes”, disse.

A superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) no Paraná, Leila Klenk, destacou que o programa está sendo reestruturado. “A ideia é somar esforços para que o Crédito Fundiário tenha mais potência no Paraná. Para isso, precisamos dos técnicos, que conhecem a realidade do seu local e sabem qual o projeto que vai dar melhor agregação de valor para a sua comunidade”, afirmou.

Reestruturação

O Programa teve duas alterações. Uma delas foi ampliação do valor financiado para aquisição de terra, que passou de R$ 184 mil para R$ 280 mil. Com isso, houve o aumento nos valores de enquadramento. O interessado possuindo renda líquida anual de até R$ 55.551,98 e um patrimônio de R$ 140 mil pode financiar até R$ 280 mil com juros de 2,5% ao ano, bônus de 20% no pagamento da parcela em dia, mais 36 meses de carência e 25 anos para quitação.

Outra mudança foi a criação da linha de financiamento Terra da Juventude, o “PNCF Jovem”. Pessoas de até 30 anos, com renda líquida anual de até R$ 55.551,98 e um patrimônio de até R$ 140 mil podem financiar até R$ 280 mil, com juros de 0,5% ao ano, bônus de 40% na parcela paga em dia, mais 36 meses de carência e 25 anos para quitar.

“Temos uma expectativa de que o programa vai crescer muito no Estado. Já estamos satisfeitos com o volume de projetos de financiamento que entraram no Paraná nos últimos 15 dias na linha Jovem. Com certeza o Estado vai liderar esse processo”, disse o coordenador-geral do Crédito Fundiário no MDA, Herbert Rodrigues Pereira.

Programação

Nos três dias de evento, os técnicos serão informados sobre a história do PNCF, trâmites legais, linhas de financiamento, público-alvo, condições de acesso ao programa, regulamento, manual de operação, fluxo operacional, entre outros temas. Com a capacitação, o objetivo é qualificar projetos e reduzir o tempo de trâmite dos processos, garantindo mais eficiência.

Fonte: AEN-PR

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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