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Paraná apresenta ideias sobre hidrogênio verde ao governo federal e agência alemã

No Ministério de Minas Energia, o secretário do Planejamento apresentou as medidas do Estado para se tornar um grande produtor da matriz energética essencial para a transição verde. Na agência alemã Giz, ele falou sobre a contenção da crise climática.

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Foto: SEPL-PR

As iniciativas do Paraná na área de produção do Hidrogênio Renovável foram apresentadas nesta terça-feira (19), em Brasília, à Secretaria Nacional de Transição Energética, do Ministério de Minas e Energia, e à GIZ, empresa pública do governo alemão voltada à cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável. O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, representou o Governo do Estado nesses encontros, assim como fez na Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde do Senado.

O Paraná já conta com uma lei inovadora na área e contratou uma consultoria para entregar um planejamento desenhado para o setor, que deve começar a ser entregue em novembro. Na última semana, o Governo do Estado e a Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) também começaram a estruturar uma Rota Estratégica de Hidrogênio Renovável. A ideia é trabalhar coletivamente o setor no Estado.

No Ministério de Minas Energia, em reunião com Mariana Espécie, diretora do Departamento de Transição Energética, e Gustavo Masili, diretor do Departamento de Informações, Estudos e Eficiência Energética (DIEE), o secretário apresentou as medidas que o Paraná tem tomado para se tornar um grande produtor dessa que é considerada a matriz energética fundamental para a necessária transição verde.

“O Estado tem trabalhado muito forte neste assunto. Nós estamos estruturando o nosso Plano do Hidrogênio Renovável, atentos à transição energética, um assunto global que temos condições de liderar na produção de energias renováveis e de biocombustíveis”, disse.

Silva ressaltou que o Paraná tem tradição em investimentos na transição energética, sobretudo com os ativos que o Estado possui na produção de energia, como grandes usinas, a exemplo da Itaipu Binacional, e dos ativos da Copel. Agora esse olhar se volta para essa nova fonte.

“Nas reuniões, colocamos o Estado à disposição para contribuir, compartilhar experiências e explicar nossa estratégia, muito focada no biogás – da biomassa proveniente também de resíduos da produção de frango e suínos. Mostramos que temos requisitos para auxiliar na redução do carbono e para a criação de novas oportunidades de captação de recursos e estímulo a empresas que vão gerar oportunidades para a população”, disse.

Guto Silva ressaltou que uma das principais ideias de toda essa iniciativa é posicionar os produtos paranaenses como verdes, que respeitam o meio ambiente, mas que também podem ser extremamente competitivos e usar grande base tecnológica.

Agência

Na visita à agência alemã, Guto Silva foi recebido por Marcos de Oliveira Costa, coordenador de componente no projeto H2Brasil, e por Andrej Frizler, coordenador de Energias Renováveis e Eficiência Energética. O secretário tratou da importância do hidrogênio como peça fundamental para a contenção da crise climática e para atingir as metas estabelecidas em redução da emissão de gases de efeito estufa, segundo o Acordo de Paris. O hidrogênio verde auxilia na substituição dos combustíveis fósseis, contribuindo para a descarbonização da economia

“Nesse cenário, o Brasil tem um destaque impressionante, sobretudo o Paraná, para oferecer condições únicas para a produção de hidrogênio renovável e seus derivados. Temos um clima adequado, qualidade, quantidade de sol, vento, baixo custo de energia, muita biomassa, bioenergia, infraestrutura instalada de portos, logística e transporte”, disse.

“O Paraná tem total condição de liderar esse processo. Estamos felizes em poder apresentar um plano tão robusto, poder contribuir com essa fonte nova de energia para o Brasil, para o mundo e consciente de que nós estamos muito bem posicionados e teremos toda uma cadeia de desenvolvimento vinculado ao hidrogênio renovável no Estado”, finalizou.

Balanço

As três visitas realizadas nesses dois dias serviram para que o Estado pudesse elaborar cenários de um planejamento estratégico voltado à implementação e certificação de hidrogênio, produzir e divulgar os estudos que estão sendo realizados no Paraná, realizar parcerias com as empresas para o uso, produção e estímulo ao consumo de hidrogênio, promover intercâmbio de conhecimentos e experiências no processo.

O consultor de Energias Renováveis da Secretaria do Planejamento, Rodrigo Régis, diz que os encontros foram importantes ao posicionar o Paraná dentro dessa discussão feita em nível global e nacional. “Mostramos que a nossa estratégia é diferenciada, que olha para o mercado interno, o consumo de metanol e de fertilizantes, entendendo que a grande força motriz da transição energética vai ser a biomassa e que o Paraná está focado em desenvolvimento da tecnologia através dela”, disse.

Fonte: Agência Estadual de Notícias do Paraná

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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