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Palestrantes desfazem mitos e mostram o lado inovador do agronegócio durante Acricorte

Segundo dia da programação do Acricorte 2022 reuniu um time de palestrantes renomados. Durante o evento, os participantes puderam conferir palestras com os principais nomes ligados à pecuária, que abordaram assuntos inerentes à bovinocultura de corte, economia, mercado, tecnologia, inovação, comunicação, sustentabilidade e saúde.

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Fotos: Jefferson Eduardo

O segundo dia da programação do Acricorte 2022 reuniu um time de palestrantes renomados. O destaque ficou por conta da relações públicas e influencer agro, Camila Telles, que lotou o auditório do Cenarium Rural, em Cuiabá (MS).

Famosa por seus vídeos no Instagram combatendo as inverdades que são ditas sobre o agronegócio brasileiro, Camila engajou a plateia com seu conteúdo voltado à comunicação. “Tudo começou com uma paródia, em 2019, que ganhou proporções gigantescas. E foi o ponto de virada na minha carreira, quando descobri o meu propósito: usar a minha experiência na área de relações públicas e marketing, juntamente com o fato de eu ser filha de produtores, para comunicar o que muitos veem, mas poucos conhecem, sobre o agro do nosso país”, disse.

De lá pra cá, muita coisa aconteceu na carreira da influencer, que foi eleita, ano passado, como uma das 100 mulheres mais poderosas do agronegócio pela revista Forbes. “Parece que o meu sucesso começou ontem, mas não é verdade. Desde a minha adolescência eu faço palestras, defendo o setor junto ao público ‘não agro’. E uma das primeiras entidades que acreditou no meu projeto foi a Acrimat. Portanto, o recado que eu quero deixar, na Acricorte, é: sejam agentes da verdade sobre o nosso agro, usem as ferramentas que vocês tiverem para comunicar. Só assim conseguiremos chegar aos diferentes tipos de públicos e desmitificar coisas como, ‘nós não plantamos e nem comemos veneno; ‘a solução para os problemas ambientais não está em parar de comer carne’; ‘o agronegócio não é o vilão do País’. Pelo contrário, somos geradores de emprego, renda e desenvolvimento social e precisamos ter orgulho disso”, ressaltou Camila.

Uma das estratégias que a embaixadora do agro usa é a comunicação com jovens. “Eles têm o desafio de continuar o legado dos pais, precisamos capacita-los para isso, despertar o sentimento de orgulho e pertencimento ao nosso setor, precisamos engaja-los”, frisou. Neste contexto, a influencer destacou algumas iniciativas que estão sendo realizadas por outras pessoas, como o projeto ‘De olho no material escolar’, também presente na Acricorte.

Na opinião da pecuarista Izabele Figueiredo, de 34 anos, segunda geração da fazenda Capão de Angico, localizada em Poconé, o Acricorte trouxe um conteúdo enriquecedor para os produtores. “Ainda mais pra mim, que estou começando a participar mais de perto dos negócios. Foi muito bom vir num evento como esse. Saio daqui levando um pouquinho de cada palestra, de cada informação, para dentro dos negócios”, frisou a jovem.

Além da comunicação, o segundo dia de palestras trouxe novamente para o centro o tema da inovação, com o mentor de startups, diretor de inovação e autor de livros, Allan Costa. Segundo o especialista, muitos acham que inovação só diz respeito à tecnologia. “Quem inova não é a tecnologia, mas sim as pessoas. Por isso, precisamos ter uma mentalidade aberta e atenta às transformações e a mudança de comportamento no mundo”, disse o palestrante.

Pecuária e mudanças climáticas

A sustentabilidade também foi amplamente debatida e cada um dos palestrantes presentes no evento pontuou algo sobre esse tema, vital nos dias atuais para a atividade agropecuária. O ex-secretário de Clima e de Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente e pecuarista, Eduardo Lunardelli, trouxe um panorama sobre como andam os acordos internacionais voltados às mudanças climáticas, iniciativas em prol do pagamento por serviços ambientais, mercado de carbono e como o pecuária pode aproveitar as oportunidades dentro desse assunto.

“Infelizmente, esse tema se tornou algo mais para confundir a cabeça do produtor e transitar interesses econômicos do que efetivamente defender a sustentabilidade. Por isso, é importante disseminar informação e conhecimento sobre como a nossa agropecuária tem sido imbatível no quesito de mitigação dos gases de efeito estufa e contribuído muito na pauta das mudanças climáticas”, afirmou Lunardelli.

O presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Caio Penido, reforçou que somente com mobilização os produtores de Mato Grosso conseguirão fazer justiça e mostrar a grande produção de alimentos sustentável que é praticada aqui. Penido fez um resumo de como andam as ações do Imac em prol da rastreabilidade, uma pauta acompanhada de perto pelos mercados consumidores, em especial o europeu e o chinês. “Já temos 85% dos abates realizados no estado rastreados, mas o desafio agora é implementar algo no indireto, ou seja, no criador de bezerro”, disse.

Pecuária 10.0

Já o professor e doutor, Marcos Fava Neves, um dos especialistas mais renomados na área de planejamento e estratégias empresariais para o agronegócio, apresentou ao público o que ele chama de Pecuária 10.0. Uma lista de 10 pontos principais que o produtor deve ficar atento: 1) mercado global, demanda e consumo; 2) diferenciação do produto; 3) iniciativas ambientais; 4) gestão; 5) tecnologia; 6) imagem; 7) substitutos, como os produtos à base de plantas; 8) coordenação, que envolve desde a governação da propriedade, rastreabilidade e a participação em associações; 9) social e por último o item 10) resultados, ou seja, lucro e rentabilidade do negócio.

Carne não é vilã da saúde

Na área da saúde, o cardiologista e doutor Iran Castro, desmistificou a informação de que a carne é um dos vilões da saúde do coração. Com um currículo extenso na área, com publicações e diversos títulos, o especialista enfatizou que a carne traz muito mais benefícios à saúde do que malefícios. “A carne auxilia no aumento da massa muscular e no desenvolvimento do cérebro. Há inúmeros fatores que influenciam e podem levar ao desenvolvimento de doenças coronárias, colocar a responsabilidade disso somente na carne é errado. O que faz mal à saúde é ter uma alimentação com excessos, como o consumo de sal exagerado”, explicou doutor Iran.

Palestras

Durante o Acricorte, os participantes puderam conferir palestras com os principais nomes ligados à pecuária, que abordaram assuntos inerentes à bovinocultura de corte, economia, mercado, tecnologia, inovação, comunicação, sustentabilidade e saúde.

Os palestrantes presentes em 2022 foram: Arthur Igreja, Sérgio Pflanzer, Evaristo Miranda, José Vasconcelos, Wagner Pires, Marcos Fava, Camila Telles, Allan Costa, Eduardo Lunardelli, Iran Castro e Caio Penido.

Fonte: Assessoria

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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25

São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

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Foto: ANPC

O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).

Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.

Principais culturas

Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.

Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):

Participação relativas

O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.

No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.

Fonte: Assessoria Mapa
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal

Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.

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Fotos: SEAB

A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.

“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.

“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.

Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.

“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.

Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.

A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.

Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.

Indicação geográfica

Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)

Fonte: AEN-PR
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná

Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.

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Foto: Shutterstock

De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!

A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.

Foto: Hb audiovisual

Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.

Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!

Fonte: Assessoria ABCS
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