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Palavra do especialista : Dr.Gustavo Lima fala sobre desafios na nutrição e manejo de fêmeas hiperprolíficas

Na palestra Lima falou sobre utilização de sucedâneos do leite e de plasma spray dried "O plasma spray dried é um ingrediente essencial em um sistema de produção que visa alta produção de leitões.

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A tecnologia que alavanca a produção a níveis  até recentemente inimagináveis, também aumenta o desafio de manter o nível de produtividade das porcas  de genética cada dia mais avançadas. Junto com a hiperprolificidade vem as dificuldades dos leitões em se alimentarem, quer competindo por colostro e leite, por exemplo. Diante disso cabe aos produtores e técnicos  buscar novas formas de fornecimento de nutrientes  num cenário de alta produtividade. Uma das alternativas apresentada  por Dr. Gustavo J.M.M de Lima é a utilização de ingredientes como o plasma spray dried que ofere aos leitões e porcas uma mistura complexa de proteínas e nutrientes que impactam em peso final e saúde geral.

Lima abordou o tema "Porcas hiperprolíficas: como Nutrição e Manejo podem maximizar os resultados em artigo publicado e palestra durante  evento de suinocultura realizado em Foz do Iguaçu, PR. "O período de lactação é a época mais crítica da produção de suínos: os leitões recém nascidos lutam para sobreviver, as porcas lutam para alimentar sua progênie, mesmo que tenham que mobilizar grande parte de tecido corporal, e o suinocultor luta para desmamar o máximo de leitões com um bom peso, pois a lucratividade do negócio depende do número de leitões desmamados".

Na palestra Lima falou sobre utilização de sucedâneos do leite e de plasma spray dried "O plasma spray dried é um ingrediente essencial em um sistema de produção que visa alta produção de leitões. Ele é constituido por uma mistura complexa de proteínas e nutrientes que são utilizados em dietas para suínos e outras espécies animais. Quando suínos são alimentados com dietas contendo plasma spray dried eles consomem mais alimento e crescem mais rápido do que suínos não alimentados com dietas com plasma. Animais alimentados com dietas contendo plasma spray dried em situação normal ou sob um estresse (desafio por um vírus específico ou toxina bacteriana, conhecidos por provocarem rupturas na função normal de barreira intestinal) apresentam melhor resposta da barreira intestinal com menos danos à sua estrutura, quando comparados a animais alimentados com dietas sem proteínas do plasma spray dried. Essa melhor manutenção da barreira intestinal, promovida pelo emprego do plasma spray dried, promove efeitos sistêmicos que contribuem para a saúde e melhor desempenho dos animais".

Gustavo Lima apresentou algumas recomendações importantes para se aumentar o número de leitões desmamados/porca/ano:

• Utilizar genótipos de alta prolificidade;

• Aumentar a taxa de parto;

• Reduzir a mortalidade após o nascimento;

• Utilizar nutrição adequada para a formação de novas reprodutoras;

• Usar grãos sadios, livres de micotoxinas, para as porcas e leitões, especialmente;

• Fornecer dietas adequadamente balanceadas com ingredientes de alta qualidade e disponibilidade de nutrientes;

• Reduzir o número de dias não produtivos das fêmeas através da cobertura antecipada de leitoas, redução do intervalo desmame – cobertura, redução dos retornos de cio;

• Acompanhar partos;

• Estimular o consumo de colostro;

• Separar leitões que já mamaram colostro e permitir que os leitões menores possam ter acesso sem competição por cerca de uma hora;

• Estimular o consumo de alimento sólido pelos leitões o mais cedo possível;

• Espaço mínimo de 4 m2 na cela/baia parideira;

• Monitorar as porcas individualmente quanto ao comportamento, identificando aquelas com dificuldades de produção de leite e as mais agressivas;

• Procurar ter a maior parte das porcas com ordem de parto entre 3 a 6, evitando altas taxas de reposição, com muitas fêmeas de parto 1-2 ou mantendo fêmeas velhas no plantel;

• Buscar a máxima higienização em todos os procedimentos;

• Trabalhar com pessoal bem treinado e de alta competência.

Lima finaliza "O nível de produtividade das porcas, além das dificuldades dos leitões em se alimentarem, quer competindo por colostro e leite, quer pelas dificuldades de consumo de alimento sólido no período de aleitamento, vem demonstrando que novas formas de fornecimento de nutrientes tem que ser estudadas para atender as demandas, frente à altíssima produtividade".

 

 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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