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Painel sobre Desafios com Senecavírus abre programação do Encontro Regional da Abraves-PR

Evento segue nesta quarta-feira (16), com os participantes reunidos no Teatro Municipal de Toledo (PR), onde terão a oportunidade de ouvir e debater com os palestrantes sobre temas que envolvem os desafios da atualidade.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

Com o tema “Superando Desafios”, a Associação Brasileira de Veterinários Especialistas em Suínos – Regional Paraná (Abraves-PR) deu início na terça-feira (15) ao 16º Encontro Regional, no Teatro Municipal de Toledo (PR), com o pré-evento sobre Senecavírus, promovido em parceria com a Frimesa. A programação oficial começa nesta quarta-feira (16) e se estende até quinta-feira (17), com uma série de palestras.

Presidente da Abraves-PR, Gefferson Silva: “precisamos ser proativos e ativos na resolução deste problema afim de evitarmos transtornos de forma geral”

Na abertura do pré-evento, o presidente da Abraves-PR, Gefferson Silva, disse que o evento focado em Senecavírus se deve a sua importância no âmbito da produção de suínos. “Esse é o primeiro pré-evento que nós transmitimos e executamos. Para nós é um grande desafio, mais é um desafio que recebemos com muita tranquilidade, dada a importância que esse tema tem na nossa região e no âmbito da produção de suínos, visto que é uma demanda da agroindústria e do campo”, declarou.

Participaram do painel os profissionais Amauri Alfieiri, Guilherme Preis, Valdecir Mauerwerk, Charli Ludke, Osmar Dellacosta, Marcelo Lopes, Rafael Dias e Geraldo Alberton. “Cada um abordou temas que precisam ser tratados, apresentados, discutidos e com evolução, não simplesmente entender e deixar para lá. Nós estamos falando de um desafio enorme no campo em termos de notificação, como estamos e como podemos avançar neste tema, identificação do problema, os transtornos que isso gera em termos de agroindústria e de problemática no campo, dificuldade de diagnóstico e o que faremos como cadeia, porque precisamos ser proativos e ativos na resolução deste problema afim de evitarmos transtornos de forma geral”, pontuou Silva.

Diretor executivo da Frimesa, Elias José Zydek: “É urgente a necessidade de encontramos uma solução! Se não for urgente certamente nós estaremos fora da ‘competição’, seja ela nacional ou internacional”

O diretor executivo da Frimesa, Elias José Zydek, ressaltou o período desafiador que o setor está vivenciando na atualidade. “Não conheci um período tão desafiador quanto estão sendo esses últimos cinco anos, especialmente na suinocultura, com o episódio da China, depois dos Estados Unidos. Primeiro com falta e agora com excesso de oferta, incidência de problemas de campo, problemas comerciais, de custos de produção, de doenças no campo… Não tem mais fator negativo para acontecer, a situação chegou num ponto caótico para a suinocultura, porque ninguém hoje consegue manter uma planta trabalhando a 50% ou 60% da sua capacidade, ora porque não tem análise, ora porque não tem coleta, ora porque causou problemas operacionais… desse jeito nós não vamos ter mais com o que trabalhar logo logo”, disse Zydek, em tom de desabafo.

De acordo com ele, eventos como do Encontro Regional possibilitam colocar as cartas na mesa e discutir avanços para o setor. “É preciso achar as soluções, buscar os caminhos, mais do nunca estar abraçado a iniciativa privada, as cooperativas e demais empresas do setor, ao setor público, às universidades e às entidades que estão envolvidas na cadeia produtiva. É urgente a necessidade de encontramos uma solução! Se não for urgente certamente nós estaremos fora da ‘competição’, seja ela nacional ou internacional. Parabéns à Abraves-PR por encampar esse tema, que é vital neste momento para a suinocultura”, salientou.

Programação

A programação do evento segue nesta quarta-feira, com os participantes reunidos no Teatro Municipal de Toledo (PR), onde terão a oportunidade de ouvir e debater com os palestrantes sobre temas que envolvem os desafios da atualidade. Nesta quarta, as palestras terão ênfase na superação dos desafios técnicos, abordando problemas regionais, como o destino de animais mortos nas propriedades e desafios globais, como a peste suína africana, que pode trazer grandes prejuízos econômicos e sociais ao país.

Já amanhã o tema central será a superação dos desafios pessoais,  incluindo palestrantes de renome nacional como Gustavo Cerbasi, referência em educação financeira do Brasil, consultor, professor, palestrante e autor de 16 livros com mais de três milhões de exemplares vendidos, entre eles o best-seller “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, abordando o planejamento das finanças pessoais, e Jorge Coutinho, especialista em desenvolvimento humano e transformação pessoal, direto de Portugal, tratando da importância de ser resiliente e sair da zona de conforto.

Reportagens completas você acompanha na próxima edição impressa do jornal O Presente Rural, que faz a cobertura jornalística do evento. Para conferir a programação completa clica aqui.

Fonte: O Presente Rural

Notícias No Rio Grande do Sul

IPVDF substitui prova em diagnóstico de raiva para abolir uso de animais vivos

Testes verificaram que, além de proporcionar resultados mais rápidos, a técnica RT-PCR apresenta uma concordância de 99,4% com a prova biológica, sendo capaz de detectar variantes circulantes do vírus da raiva no estado gaúcho.

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Foto: Fernando Dias

O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) do Rio Grande do Sul deu um importante passo rumo à modernização e ética nos processos de diagnóstico. Relatório de validação, elaborado por seu Laboratório de Virologia, comunica a substituição da Prova de Inoculação Intracerebral em Camundongos Lactentes, pela Transcrição Reversa seguida da Reação em Cadeia da Polimerase (RT-PCR) para o diagnóstico de raiva. Com isso, o IPVDF não vai mais utilizar animais vivos para a prova biológica.

“Essa substituição representa um grande avanço no diagnóstico da raiva animal. Além de ser uma técnica mais eficiente, ela elimina completamente o uso de animais, atendendo aos princípios éticos e de bem-estar animal”, explica a pesquisadora Carla Rodenbusch.

Os testes verificaram que, além de proporcionar resultados mais rápidos, a técnica RT-PCR apresenta uma concordância de 99,4% com a prova biológica, sendo capaz de detectar variantes circulantes do vírus da raiva no Rio Grande do Sul. “Essa conquista não apenas moderniza o processo de diagnóstico da raiva animal, mas também reforça o compromisso do IPVDF com a redução do uso de animais em experimentação, em conformidade com os princípios éticos preconizados pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA)”, ressalta o chefe do centro de pesquisa, Vilar Gewehr.

Para o presidente do Comitê de Ética no Uso de Animais do IPVDF (Ceua-IPVDF), Guilherme Klafke, a substituição da prova biológica pelo método RT-PCR representa um significativo avanço ético, alinhado com os princípios dos 3Rs que orientam a experimentação animal: Redução, Refinamento e Substituição (Reduction, Refinement and Replacement, na sigla em inglês). “A completa eliminação do ensaio com camundongos em favor de um método que não requer o uso de animais é um bom exemplo dos princípios dos 3Rs. Esta abordagem não só promove uma prática científica mais compassiva, como também evidencia uma evolução na busca por técnicas mais éticas e precisas”, destaca o pesquisador.

Fonte: Assessoria Seapi
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Notícias

Interdição de abatedouro na Zona Oeste do Rio de Janeiro reforça necessidade de educação sanitária da população

No local, mais de cinco toneladas de alimentos considerados impróprios para o consumo foram descartados.

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Fotos: Divulgação/CRMV-RJ

Um criadouro e abatedouro de porcos localizado no bairro de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi interditado neste mês por médicos-veterinários, auditores fiscais sanitários do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e Inspeção Agropecuária (Ivisa-Rio). No local, mais de cinco toneladas de alimentos considerados impróprios para o consumo foram descartados. O responsável pelo local foi preso em flagrante.

O caso reforça a necessidade do consumo de produtos de origem animal (POAs) que contenham o carimbo/selo de inspeção sanitária, que garantem que o alimento foi inspecionado por fiscais agropecuários. Essa identificação pode ter diferentes formatos e tamanhos, dependendo da esfera do Serviço de Inspeção, SIM (municipal), SIE (estadual) ou SIF (federal).

Os médicos-veterinários que atuam como fiscais agropecuários em Instituições Públicas de âmbito Federal, Estadual ou Municipal são responsáveis pela fiscalização e inspeção de Produtos de Origem Animal (POA) quanto ao cumprimento das normas sanitárias assim como pelo controle do trânsito dos animais e seus produtos. “Existem duas etapas essenciais no controle oficial de produtos de origem animal”, explica o médico-veterinário e conselheiro efetivo do CRMV-RJ, Carlos Alberto Magioli, que é auditor fiscal federal agropecuário aposentado.

“No processamento de abate dos animais destinados a produção de carnes para consumo humano através dos serviços de inspeção ligados ao Ministério ou as secretarias estaduais e municipais de agricultura, constituida pela inspeção ‘ante mortem’, na qual o médico-veterinário observa o animal antes do abate para garantir que não apresenta doenças que possam comprometer a saúde do consumidor final, sendo importante destacar que algumas doenças só podem ser detectadas no animal vivo, não apresentando alterações na carcaça após o abate; e pela inspeção ‘pós mortem’, realizada após o abate, envolve análises e exames minuciosos nas carcaças, órgãos e visceras para assegurar a qualidade do produto final destinado ao consumidor”, disse.

Ele ainda explicou que nas salas de matança, são estabelecidos pontos específicos chamados de linhas de inspeção, onde ocorrem os procedimentos de inspeção ‘pós mortem’ realizados por agentes de inspeção sanitária, sob a supervisão de fiscais agropecuários (veterinários). Estes profissionais são responsáveis por garantir que os produtos examinados recebam o destino adequado, seja para consumo humano ou descarte seguro. “A segunda (etapa) é no consumo, através dos serviços de vigilância sanitária ligados as secretarias de saúde dos estados e dos municípios  que avaliam a qualidade e as condições adequadas dos produtos nos estabelecimentos varejistas e atacadistas”, emendou.

Com essas duas etapas, a inspeção dos POAs garante que o consumidor terá em sua mesa produtos seguros para o consumo, sem risco de ocasionar enfermidades transmitidas por alimentos. Além disso, a inspeção e fiscalização dos produtos evita fraudes em alimentos e garante o cumprimento dos regulamentos técnicos de identidade e qualidade dos produtos elaborados pelas indústrias alimentícias, garantindo, assim, um produto de qualidade para a população.

Divisão dos serviços de inspeção

Os serviços de inspeção de POA no Brasil são de responsabilidade do Mapa e das Secretarias de Agricultura, sendo que esses serviços se dividem da seguinte forma:

1 – Serviço de Inspeção Municipal (SIM) – realizado pelas Secretarias Municipais de Agricultura.

2 – Serviço de Inspeção Estadual (SIE) – realizado pelas Secretarias Estaduais da Agricultura. Por exemplo, Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro (Seappa); Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Secretaria do Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Rio Grande do Sul (Seapa), entre outros.

3 – Serviço de Inspeção Federal (SIF) – realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O caso

No abatedouro clandestino localizado no bairro de Bangu, os agentes constataram condições insalubres durante todo o processo de criação, abate e conservação da carne suína. Os porcos eram criados expostos a esgoto a céu aberto, lixo e carcaças de outros animais mortos. Além disso, os animais eram alimentados exclusivamente com comida estragada, e muitos se mostravam enfraquecidos e doentes.

O ambiente onde os animais eram abatidos era desasseado, tomado por larvas de mosca. Não havia câmara frigorífica no local e a carne suína era estocada em um quarto úmido, sem refrigeração e exposta contaminação.

Por não possuir licença sanitária para funcionamento, o abatedouro foi interditado pela Vigilância Sanitária. Já o responsável pelo local foi conduzido à delegacia e autuado em flagrante pela prática de crime contra as relações de consumo. Mais de cinco toneladas de carne de porco e miúdos foram descartados.

Fonte: Assessoria CRMV-RJ
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Notícias

Animais que participarão dos julgamentos da 89ª ExpoZebu passam por pesagem

Divididos por raça, mais de dois mil animais serão pesados. Os julgamentos da feira iniciam no domingo (28).

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Foto: Divulgação/ABCZ

Iniciou na quinta-feira (25) a pesagem dos animais que vão participar dos julgamentos da 89ª ExpoZebu. Divididos por raça, mais de dois mil animais serão pesados. O processo começa com as fêmeas, posteriormente, os machos, cumprindo a ordem de idade por categoria, conforme o regulamento.

Segundo o Superintendente Técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Antonio Josahkian, o peso é um indicador importante na avaliação dos jurados. “Existem pesos mínimos requeridos de acordo com o sexo e a idade do animal. E, para as raças Nelore, Nelore Pelagens e Nelore Mocho, existem restrições de peso máximo para cada sexo e categoria de idade”, expõe.

Os julgamentos da feira iniciam no domingo (28). A 89ª ExpoZebu – Genética além das fronteiras é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR Empreendimentos e Caixa, além de  ter apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e da Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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