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Bovinos / Grãos / Máquinas

Painel na Expointer aborda rastreabilidade individual de bovinos

A rastreabilidade individual de bovinos é um sistema já adotado por outros países no mundo que permite acompanhar todo o ciclo da vida de um animal, dados sobre sua raça, sexo, idade, vacinas, até o abate. Esses dados ficam em um sistema, vinculado a um número de registro de um brinco ou botton.

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O presidente do Fonesa, Otamir Martins, mostrou as primeiras ideias para o sistema de rastreabilidade individual de bovinos - Foto: Karine Viana

Um painel organizado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) promoveu o debate sobre as perspectivas da rastreabilidade individual de bovinos. Palestrantes de entidades governamentais e do setor produtivo dialogaram sobre o tema na terça-feira (27), no auditório da administração do Parque Assis Brasil, durante a 47ª Expointer.

A rastreabilidade individual de bovinos é um sistema já adotado por outros países no mundo que permite acompanhar todo o ciclo da vida de um animal, dados sobre sua raça, sexo, idade, vacinas, até o abate. Esses dados ficam em um sistema, vinculado a um número de registro de um brinco ou botton. “A União Europeia já vai fechar mercados para carnes sem rastreabilidade, e a China pode seguir o exemplo. Além da sanidade animal, a rastreabilidade individual é uma questão mercadológica”, alertou o presidente do Fórum Nacional de Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa), Otamir Martins.

A proposta de um novo sistema de rastreabilidade individual para bovinos e bubalinos está sendo construída por meio de um grupo de trabalho estabelecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), cujo relatório final deve sair em breve. O grupo reuniu representantes do ministério, de órgãos estaduais de sanidade animal e associações de produtores para delinear o formato do sistema e o período de transição para que se torne obrigatório a todos os criadores, com escalonamento de prazos que totalizam oito anos de adaptação.

Painel reuniu representantes governamentais e do setor produtivo

Painel reuniu representantes governamentais e do setor produtivo – Foto: Eduardo Patron

“São 220 milhões de bovinos que deverão estar nesse sistema de rastreabilidade, é um volume monstruoso de dados para inserir. Esse sistema deve ter uma funcionalidade que permita ao produtor usar seus dados, que podem ser úteis dentro da propriedade, na gestão de rebanhos, índices zootécnicos e indicadores de melhoria”, avaliou o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa), Rogério Kerber.

A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rosane Collares, disse que a proposta de rastreabilidade será construída junto ao setor produtivo, da mesma forma que a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação. “É a mesma metodologia que pretendemos organizar para envolver a cadeia na construção da rastreabilidade individual. Sabemos que o cenário é dividido, mas vamos construir consensos. Todos têm que se sentir pertencentes quando implantarmos o sistema de rastreabilidade bovina no estado”, ressaltou.

A diretora destacou que, em dois anos, o Rio Grande do Sul já recebeu 15 missões internacionais e várias delas esperam que o estado adote a rastreabilidade individual dos bovinos para abrir seus mercados aos produtores gaúchos. “Tivemos um volume de vendas de carne suína em julho para as Filipinas superior ao da China, um parceiro tradicional. Mas a suinocultura tem a rastreabilidade, e por isso essa abertura foi possível. Precisamos incluir os rebanhos bovinos nessa oportunidade”, concluiu.

A diretora Rosane Collares disse que a rastreabilidade é condição para a abertura de mercados importantes

A diretora Rosane Collares disse que a rastreabilidade é condição para a abertura de mercados importantes – Foto: Elaine Pinto

Fonte: Assessoria Expointer

Bovinos / Grãos / Máquinas Em Uberaba, Minas Gerais

ABCZ vai realizar curso de avaliação morfológica de raças zebuínas leiteiras

O curso é destinado a produtores, profissionais do setor e estudantes de Ciências Agrárias.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Para obter uma produção eficiente na pecuária leiteira, o produtor precisa estar atento não só à capacidade produtiva do rebanho, mas também aos aspectos morfológicos dos animais. E durante a ExpoLeite, que acontecerá entre os dias 21 e 25 de outubro, em Uberaba (MG), a ABCZ realizará o Curso de Avaliação Morfológica de Raças Zebuínas Leiteiras, oportunizando uma seleção mais satisfatória nas fazendas, com base em características funcionais para a produção de leite.

O curso é destinado a produtores, profissionais do setor e estudantes de Ciências Agrárias. O conteúdo será aplicado em aulas teóricas e práticas, no dia 21 de outubro. “Os participantes vão aprender a identificar e reconhecer os principais aspectos morfológicos ligados à conservação das raças puras, como as características morfológicas influenciam a produção leiteira, as associações genéticas e fenotípicas entre as características morfológicas e os atributos econômicos da produção de leite e, ainda farão, na prática, a identificação e classificação de fêmeas e machos com aptidão leiteira”, destaca o Superintendente Técnico Adjunto do Leite e Projetos Técnicos da ABCZ, Carlos Henrique Cavallari Machado.

O investimento é de R$ 150,00 para estudantes e de R$ 300,00 para não estudantes. Para se inscrever, clique aqui.

Confira a programação completa.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Bovinos / Grãos / Máquinas Seminário de Criadores e Pesquisadores

Pecuaristas debatem planejamento reprodutivo e desafios da prenhez em novinhas precoces

Transferência de conhecimento tem proporcionado uma evolução expressiva no desempenho genético dos rebanhos, melhorando a qualidade dos animais e, consequentemente, a oferta no mercado.

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Fotos: Fernando Samura

Transmitir uma mensagem com mais clareza e divulgar informações que tenham aplicabilidade no campo. Estes foram os objetivos centrais que nortearam as discussões do 28º Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores, promovido recentemente pela Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), em Uberaba (MG). Conforme os organizadores, a edição de 2024 foi uma das maiores já realizadas, registrando um crescimento de público de 25% em relação ao ano anterior.

Zootecnista, especialista em Agronegócio e diretora de Mercado e Associados da ANCP, Fernanda Borges: “O Seminário não só reforçou a importância da fase da prenhez ao parto na cadeia produtiva, como também destacou o papel da ANCP em promover a inovação e o desenvolvimento contínuo da pecuária nacional”

Com o tema “Da prenhez ao parto”, o seminário focou nos avanços mais recentes da pecuária de corte, no planejamento reprodutivo e nos desafios associados a prenhez em novilhas precoces, atraindo cerca de 500 participantes, entre criadores associados, pecuaristas, pesquisadores, professores e estudantes de ciências agrárias, técnicos agropecuários, profissionais de programas de melhoramento genético, associações de raças bovinas e empresas da área de genética de todo o país.

O evento ofereceu uma programação rica e diversificada, com especialistas renomados no setor discutindo e compartilhando conhecimentos sobre as novas tecnologias e práticas que estão moldando o futuro da produção bovina no Brasil. Além de palestras e discussões em plenário, os participantes tiveram a oportunidade de acompanhar uma mesa-redonda, o lançamento de novas DEPs (Diferença Esperada na Progênie) e a divulgação do sumário de touros 2024.

ExpoGenética

Esta foi a segunda vez que o Seminário integrou a programação da ExpoGenética, reforçando seu papel como um dos principais fóruns de debate e troca de conhecimento no setor. “A ExpoGenética é um dos principais encontros da pecuária de corte no Brasil, proporcionando uma excelente oportunidade de networking. É um ambiente em que criadores, pesquisadores e empresas se conectam, trocam conhecimentos e estabelecem parcerias que impulsionam o setor”, ressalta a zootecnista, especialista em Agronegócio e diretora de Mercado e Associados da ANCP, Fernanda Borges.

De acordo com a profissional, a escolha do tema que norteou as discussões da 28ª edição do evento se deu em razão de que os criadores têm investido cada vez mais na precocidade sexual de novilhas, buscando com que esses animais emprenhem em idades mais jovens. Contudo, esse avanço trouxe à tona um novo desafio: dificuldades no parto devido ao tamanho, idade e desenvolvimento da fêmea.

Além de oferecer uma plataforma para atualização e a troca de conhecimento, Fernanda diz que o evento visa popularizar o melhoramento genético em toda a cadeia produtiva, atingindo desde pequenos até grandes criadores. “Nosso objetivo é garantir que todos tenham acesso às ferramentas necessárias para desenvolver melhor seu rebanho para que compreendam e reconheçam o potencial que possuem nas mãos”, frisou, acrescentando: “Muitos criadores ainda baseiam suas decisões em achismos, opiniões de vizinhos ou informações genéricas, sem conhecer as reais oportunidades que o melhoramento genético pode oferecer. Neste sentido, o seminário busca formar multiplicadores de conhecimento, de modo que a informação chegue a todos os níveis da cadeia produtiva, contribuindo para o fortalecimento da pecuária nacional”.

Conforme a zootecnista, o Brasil tem um enorme potencial para melhorar não apenas a quantidade, mas também a qualidade da produção de carne. O investimento em genética, segundo ela, é uma alternativa com excelente custo-benefício e pode proporcionar ganhos acumulativos ao longo dos anos, sem complexidades desnecessárias. “O Seminário não só reforçou a importância da fase da prenhez ao parto na cadeia produtiva, como também destacou o papel da ANCP em promover a inovação e o desenvolvimento contínuo da pecuária nacional”, frisou.

Ciência e prática

Fernanda destaca a importância do Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores como o evento mais relevante promovido pela ANCP ao longo do ano. Com quase três décadas de trajetória, o Seminário se consolidou como um importante canal para a disseminação dos avanços em pesquisa e desenvolvimento aplicados à prática pecuária. “A ANCP investe intensamente em pesquisas e no desenvolvimento de conhecimento que possa ser diretamente aplicado pelos produtores no dia a dia. O seminário desempenha um papel importante ao reunir e compartilhar essas inovações, originadas de colaborações com universidades e centros de pesquisa”, menciona.

Essa transferência de conhecimento tem proporcionado uma evolução expressiva no desempenho genético dos rebanhos, melhorando a qualidade dos animais e, consequentemente, a oferta no mercado. “O impacto positivo dessas inovações reverbera por toda a cadeia produtiva da carne, beneficiando todos os envolvidos e garantindo que o conhecimento transmitido durante o seminário se reflita em avanços concretos na prática pecuária”.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura de leite e na produção de grãos acesse a versão digital de Bovinos, Grãos e Máquinas, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Indicador sobe 3% na 1ª dezena, mas pecuaristas esperam maiores altas

No atacado, os preços da carne com osso também registram aumentos, impulsionados pela demanda aquecida, de acordo com colaboradores consultados pelo Cepea.

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Foto: Shutterstock

Levantamentos do Cepea mostram que as cotações do boi gordo seguem em alta, sustentadas pela oferta limitada de animais prontos para abate no spot.

No acumulado da primeira dezena de setembro, o Indicador Cepea/B3 subiu 3,1%, passando de R$ 239,75 no último dia útil de agosto, para R$ 247,20 na última terça-feira (10).

Segundo pesquisadores do Cepea, apesar do movimento altista, pecuaristas se mantêm resistentes em entregar o boi, na expectativa de valores maiores que os atuais.

No atacado, os preços da carne com osso também registram aumentos, impulsionados pela demanda aquecida, de acordo com colaboradores consultados pelo Cepea.

Divulgação recente do IBGE mostra que o volume abatido no segundo trimestre foi recorde, com destaque para a categoria fêmea (vaca e novilha) – foram 8,8 milhões de cabeças no semestre, o que representou 45,7% do total de animais abatidos.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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