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Painel Mulheres Inovameat celebra diversidade e inovação no campo
Evento acontece a partir das 08 horas de terça-feira (02), durante o Inovameat Toledo. Palestras devem trazer discussões inspiradoras, insights de líderes e a oportunidade de construir conexões valiosas.

Celebrar a diversidade e a inovação no campo, reconhecendo o papel crucial das mulheres em diferentes aspectos do agronegócio, trazendo a figura feminina para mesas ainda ocupadas majoritariamente por homens. Esse é o objetivo do painel Mulheres Inovameat, que acontece a partir das 08 horas de terça-feira (02), durante o Inovameat Toledo, maior evento de proteína animal do Paraná. A abertura oficial será nesta segunda-feira (1º), a partir das 18h30, no Centro de Eventos Ismael Sperafico, em Toledo, no Oeste do Paraná.
O organização afirma que será uma manhã de discussões inspiradoras, insights de líderes e a oportunidade de construir conexões valiosas. A palestra geral, com o tema “O papel da mulher na representatividade do agro”, será feita por Lisiane Rocha Czech, da Comissão Sistema Faep/Senar-PR. O evento emitirá certificado de participação com a carga horária da programação. As inscrições podem ser feitas aqui.
Na sequência, terão quatro painéis de uma hora cada, todos acontecendo simultaneamente, abordando temas atuais do cenário da inovação e do agronegócio.
Para iniciar, no Painel 1, intitulado “Desvendando os segredos da Inovação através dos atores de investimentos em Startups e Bolsa de valores”, terá a participação de Michel Costa e Jemna Rhoden, CEOs da Iguassu Agro Ventures; Robertta Mota, diretora de Gestão da Alya Ventures e gestora CVM/Anbima; e Marcelo Gavilik da Silva, da Granoeste. Este painel vai proporcionar uma troca valiosa de ideias, experiências e perspectivas sobre um ecossistema em constante evolução.
Enquanto isso, no Painel 2, denominado “Inovação e transformação nos negócios: o que motiva a desenvolver uma startup”, vai ter a presença de Odete Barros da SysAgro, Marcelo Hickmann da Pigma Desenvolvimentos e Ana Carolina Freitas, da Terra Bioenergia. O objetivo aqui é apresentar startups com soluções voltadas para o agronegócio, destacando as motivações por trás do desenvolvimento dessas iniciativas.
Já no Painel 3, intitulado “Potencializando a Produção Agropecuária por Meio da Inovação”, vai contar com Vivian Kaufert, Sabrina Campos e Marilaine Sanches, diretoras da empresa Piscicultura Piracema, compartilhando cases de sucesso de produtores que investiram em inovação, demonstrando como isso pode impulsionar a produção agropecuária de forma significativa.
Por fim, no Painel 4, “O poder do conhecimento na tomada de decisão agrícola”, terá o professor Matheus Goedert da PUC-PR e Marcia Piatti. Neste painel, serão apresentados cursos superiores voltados para o agronegócio e casos de sucessão rural familiar, destacando a importância do conhecimento na tomada de decisões estratégicas no campo.
As coordenadoras do evento são Francielly Torres Carpenedo, agente de inspeção municipal da Secretaria do Agronegócio, de Inovação, Turismo e Desenvolvimento Econômico, da Prefeitura de Toledo; e Jemna Musser Leal Rhoden, CEO na Iguassu Agro Ventures, coordenadora Regional de Recursos e Investimentos no Iguassu Valley e líder de Comunidade InovAtiva no Estado do Paraná.
Sobre o Inovameat
O Inovameat Toledo tem realização do Sindicato Rural, Associação Comercial e Empresarial de Toledo, com o apoio da Prefeitura de Toledo. A edição de 2024 tem como tema a “Inovação na Produção de Proteína Animal”. O objetivo é abordar as principais inovações e tecnologias para a produção de proteína animal, visto que essa é uma área que dia após dia aumenta a sua relevância no cenário do agronegócio.
A expectativa é reunir participantes e palestrantes de diversas localidades abordando temas ligados à cadeia produtiva de suínos, aves, peixes e leite.

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Bovinos puxam alta no VBP do Acre e concentram mais de 70% da renda do campo
Atividade responde pela maior parcela do faturamento agropecuário estadual, com R$ 2,76 bilhões.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Acre deve encerrar 2025 com um crescimento expressivo. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em 21 de novembro, o estado alcançou o montante de R$ 3.945,64 milhões, o que representa uma alta nominal de 17,25% em relação aos R$ 3.365 milhões registrados em 2024. O desempenho reflete uma recuperação estrutural que coloca o faturamento do campo acriano em seu patamar mais elevado desde 2018.
Apesar do avanço de dois dígitos no estado, a realidade do Acre frente ao Brasil revela um forte descolamento. Enquanto o VBP nacional atingiu a marca histórica de R$ 1,412 trilhão em 2025, a participação acriana permanece estagnada em apenas 0,28% do total do país.

Foto: Jonas Oliveira/SEAB
Embora o estado figure na base da pirâmide produtiva, o Acre não detém o menor VBP do Brasil. Esse posto cabe ao Amapá (R$ 235,7 milhões), seguido pelo Distrito Federal e Roraima. O Acre ocupa a 22ª posição no ranking nacional, superando cinco outras unidades da federação. Contudo, a distância para os líderes é grande, o Mato Grosso, primeiro do ranking, fatura sozinho R$ 220,4 bilhões, valor 55 vezes superior ao do Acre.
A estrutura produtiva do Acre é fortemente concentrada. A pecuária responde por 72% de todo o valor gerado (R$ 2.842 milhões), enquanto as lavouras contribuem com 28% (R$ 1.104 milhões).
Ranking de Atividades em 2025
Bovinos: Liderança absoluta com R$ 2.755,9 milhões, sendo o pilar central da economia rural do estado.
Mandioca: Principal cultura agrícola, com R$ 444,5 milhões.
Milho: Terceira força, registrando R$ 187,0 milhões.
Banana: Estável na quarta posição com R$ 169,8 milhões.
Café: Fecha o “Top 5” com R$ 158,4 milhões.
A comparação dos dados aponta um setor de grãos e proteína animal com comportamentos distintos. No ramo de proteínas e derivados, além dos bovinos, destacam-se os Ovos (R$ 55,0 milhões) e o Leite (R$ 31,0 milhões), que mantêm relevância local, embora com pouca escala para exportação interestadual. Atividades como frangos e suínos não figuram entre os principais destaques financeiros do estado neste levantamento.
Já nas lavouras, a Soja, que vem ganhando espaço na fronteira agrícola do Norte, registrou R$ 108,5 milhões. Outras culturas de subsistência e mercado interno apresentam valores mais modestos: Feijão (R$ 16,0 milhões), Arroz (R$ 9,1 milhões) e Laranja (R$ 8,7 milhões). A Cana-de-açúcar (R$ 1,7 milhão) e o Amendoim (R$ 0,1 milhão) ocupam posições marginais na composição do faturamento.
Perspectiva Histórica (2018–2025)
O gráfico histórico revela que o crescimento atual não é apenas conjuntural, mas o ápice de uma retomada. Após um período de estagnação entre 2019 e 2022 (onde o valor oscilou na casa dos R$ 2,7 bilhões), o setor engatou uma sequência de três anos de alta. O salto de R$ 3,02 bilhões em 2023 para os atuais R$ 3,94 bilhões indica um incremento real na produtividade ou na valorização das commodities locais, especialmente a carne bovina.
Os dados indica que o agronegócio acriano enfrenta um desafio de diversificação e verticalização. A dependência de 72% de um único setor (pecuária bovina) torna a economia estadual vulnerável a oscilações de preços internacionais da carne e a barreiras sanitárias.
Além disso, a baixa participação no VBP nacional (0,28%) evidencia que o crescimento, embora robusto em percentuais internos (17,25%), ainda é nominalmente baixo para alterar o status do estado na logística nacional. O avanço da soja e do milho sugere uma transição para sistemas de integração lavoura-pecuária, mas a predominância da mandioca e banana como principais lavouras reforça um perfil de produção ainda muito voltado ao consumo regional e de baixo valor agregado industrial.
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VBP agro da Paraíba cresce 2,7% em 2025 com força da pecuária
Estado alcançou R$ 3,52 bilhões com destaque para cana-de-açúcar, frango, ovos e bovinos mostrando evolução consistente e produtos estratégicos fortes.

Em 2025, o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária da Paraíba alcançou R$ 3.522,0 milhões, registrando um crescimento de 2,7% em relação aos R$ 3.427,3 milhões de 2024. O avanço reflete a resiliência e a consolidação de produtos estratégicos, especialmente a cana-de-açúcar, a pecuária de corte e de ovos, que continuam a sustentar a economia agro do estado. Embora a Paraíba ainda represente apenas 0,28% do VBP nacional, que totalizou R$ 1.267,4 bilhões, o crescimento contínuo demonstra progressos consistentes no cenário regional.
No ranking interno de produtos, a cana-de-açúcar lidera, com R$ 1.247,1 milhões, destacando-se não apenas pela produção em volume, mas também pelo valor agregado que contribui para a indústria de açúcar e etanol. Em seguida aparecem frangos (R$ 492,4 milhões), banana (R$ 417,1 milhões), ovos (R$ 300,1 milhões) e bovinos (R$ 297,5 milhões). A pecuária, composta por frango, ovos e bovinos, representa 39% do VBP estadual, enquanto as lavouras respondem por 61%, mostrando um equilíbrio entre produção vegetal e animal que sustenta a diversidade econômica do estado.
Entre 2024 e 2025, alguns produtos mantiveram-se como pilares estruturais da economia agropecuária paraibana. A cana-de-açúcar, além de liderar em valor, tem apresentado incrementos consistentes de 2 a 3% ao ano, reflexo de ajustes na produtividade e estabilidade de preços. A produção de frango e ovos segue dinâmica, acompanhando a demanda crescente do mercado interno e potencializando a geração de emprego e renda local. Os bovinos, apesar de menor em volume comparado a outros grandes estados, têm mantido estabilidade com potencial de expansão em segmentos de carne de qualidade.
O histórico do VBP paraibano, entre 2018 e 2025, revela um crescimento acumulado de cerca de 70%, passando de R$ 2.070 milhões para R$ 3.522 milhões. Esse avanço reflete tanto valorização de preços quanto incrementos pontuais na produção, evidenciando um mercado agropecuário regional que cresce de forma constante, ainda que sem mudanças estruturais capazes de alterar significativamente a posição relativa do estado no ranking nacional.
Do ponto de vista estratégico, a Paraíba apresenta produtos com forte presença regional, como ovos, frango e cana-de-açúcar, que funcionam como base econômica sólida. O desafio está em ampliar a diversificação e agregar valor aos produtos agrícolas, potencializando oportunidades em nichos de mercado e cadeias produtivas integradas. A expansão de tecnologias agrícolas, investimentos em irrigação e em processamento de alimentos pode contribuir para elevar o VBP estadual e fortalecer ainda mais o papel do Paraíba no contexto nacional.
Em resumo, a Paraíba mostra crescimento consistente e solidez em produtos-chave, com perspectivas de evolução se houver ampliação de diversidade produtiva e agregação de valor.
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Plataforma Agro Brasil + Sustentável libera habilitação automática de áreas para exportação
Nova funcionalidade permite ao produtor rural verificar se a área de produção atende exigências socioambientais de mercados internacionais de forma gratuita e voluntária

Foi disponibilizado, na terça-feira (23), na Plataforma Agro Brasil + Sustentável, serviço de habilitação de Área de Produção para Exportação, funcionalidade que permite ao produtor rural validar, de forma automática, se a área de produção cumpre requisitos críticos para a exportação à mercados externos que impõem barreiras de compliance socioambiental.
O principal objetivo da Plataforma é integrar, organizar e disponibilizar informações de governança ambiental, social e corporativa relacionadas aos produtores (pessoas físicas), empresas agrícolas (pessoas jurídicas) e propriedades rurais para qualificar os produtos agropecuários brasileiros, com transparência, credibilidade e confiança, entre todos os participantes da cadeia agropecuária.
Nesse cenário, a Plataforma Agro Brasil + Sustentável também visa atender às exigências de um dos grandes mercados internacionais, permitindo a habilitação do produtor e de lotes de produtos agropecuários, a partir de requisitos, padrões, processos e tecnologias, devidamente caracterizados quanto à sua produção.
A Plataforma é uma ferramenta gratuita e voluntária ao produtor rural e possui abrangência universal a todas as cadeias produtivas.
Plataforma Agro Brasil + Sustentável, do serviço de habilitação de Área de Produção para Exportação.



