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Ovos caipiras ganham espaço na frigideira do consumidor

Expectativa é de que o segmento de ovos livres de gaiola ainda cresça bastante nos próximos anos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Uma tendência no setor de ovos é a produção dos ovos caipiras. Hoje, nos supermercados, o consumidor encontrará uma variedade de tipos de ovos de galinha. Além daqueles tradicionais de casca branca ou vermelha, existem as opções convencionais, orgânicos, cage-free (livres de gaiola) ou caipiras. Cada tipo demanda um manejo diferente, que acaba refletindo nos preços, que podem diferenciar até 400% entre um e outro. “É um mercado novo que veio para ficar”, observa o produtor Arnaldo Cortez.

Presidente do Instituto Certified Humane Brasil, Luiz Mazzon: “No Brasil, 5% da produção de ovos são de granjas de galinhas livres de gaiolas ou caipiras. Nos Estados Unidos, 30% do plantel, sendo que nos anos 2000 eram apenas 5%. Então, o Brasil ainda pode crescer muito” – Foto: Divulgação/Certified Humane

A rigor, todo ovo caipira é livre de gaiola, mas nem todo ovo livre de gaiola é caipira. “O caipira deve ter a possibilidade de que a galinha saia do galpão para uma área externa ou piquete. Esses critérios que definem a produção de ovos caipira estão elencados em uma Norma Técnica da ABNT”, explica Luiz Mazzon, presidente do Instituto Certified Humane Brasil, ONG que atua na área de certificação de práticas de bem-estar animal.

Segundo o dirigente, muitas empresas estão aderindo a este tipo de produção, firmando compromisso de utilizar ovos de galinhas livres. “Todos os ovos utilizados na fabricação da maionese Heinz, por exemplo, são caipiras, além de terem a certificação de bem-estar animal. A empresa Barilla no Brasil também tem uma linha de massas feitas com ovos de galinhas livres, que leva o nosso selo”, afirma, referindo-se ao selo Certified Humane®, que atesta que aquela empresa cumpre os protocolos de bem-estar animal.

A expectativa é de que o segmento de ovos livres de gaiola ainda cresça bastante nos próximos anos. “No Brasil, 5% da produção de ovos são de granjas de galinhas livres de gaiolas ou caipiras. Nos Estados Unidos, 30% do plantel, sendo que nos anos 2000 eram apenas 5%. Então, o Brasil ainda pode crescer muito”, compara.

O produtor Lourival Ponce, que produz ovos em Tibagi, nos Campos Gerais, já ingressou no sistema de manejo caipira, ou “caipira moderno”, como ele descreve. “É um manejo voltado ao bem-estar animal. A galinha expressa o comportamento natural dela, sobe no poleiro, cisca”, conta.

Com 17 mil galinhas alojadas, Ponce planeja atingir 300 mil aves de postura no sistema caipira de produção até 2033, acompanhando a crescente demanda observada entre os consumidores. “Hoje, o ovo caipira ocupa 10% do mercado somente. Então temos muito para crescer”, observa.

Com Selo de Inspeção Federal (SIF), Ponce está apto a comercializar seus ovos caipiras em todo o país e exportá-los. A conquista de novos mercados vem na esteira do aumento da produção. “Não tenho produto para quem quer. O ciclo da galinha é complexo, leva quatro meses para começar a produzir. Atualmente há redes de supermercado esperando a gente construir um novo barracão”, observa. “O ovo é a proteína mais consumida no mundo, pois encaixa no café da manhã, almoço e jantar”, conclui.

Fonte: Assessoria Sistema Faep/Senar-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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