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Ovos 100% livres de antibióticos

Detalhes são importantes para o sucesso no controle da saúde das aves, promovendo conforto e bem-estar

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Katayama Alimentos aceitou o desafio de produzir ovos em grande escala totalmente livres de antibióticos. Com uma história de quase 80 anos, a indústria avícola do interior de São Paulo é conhecida pela qualidade dos seus ovos, mas foi em 2013, que decidiu ir além. Com um rigoroso programa de biosseguridade, investimentos constantes em pesquisas e um sistema operacional pioneiro no país, a Katayama Alimentos está há sete anos sem usar antibióticos em suas aves, recebendo, em 2019, o “Certificado Ovos Livres de Antibióticos” pela Certificadora WQS – A QIMA Group Company, certificadora especializada em auditorias e certificação alimentar.

“Nós cuidamos da saúde e não da doença”, diz o Diretor de Operações de Avicultura da Katayama Alimentos, Gilberto Katayama. Ele explica que se trata de um trabalho diário que exige elevado grau de conscientização de todas as pessoas envolvidas. Os detalhes são importantes para o sucesso no controle da saúde das aves, promovendo conforto e bem-estar, e todo o processo dentro da indústria foi repensado e modernizado, iniciando pela fábrica de rações, totalmente automatizada, até a tecnologia holandesa usada para higienização, seleção e classificação de ovos, que hoje compõe o que há de mais avançado no mercado.

Programa de Biosseguridade

Biosseguridade em avicultura é a adoção de um conjunto de procedimentos operacionais no intuito de prevenir, controlar e limitar a exposição de aves a agentes causadores de doenças, e essas boas práticas resguardam também o consumidor.

Na Katayama Alimentos esse controle é levado a sério e acontece em cada etapa da vida das aves, que vivem em ambientes climatizados, tranquilos e sem contato com outras espécies de animais. Existe manejo cuidadoso, programa de vacinação eficiente e as aves recebem água tratada e alimentação balanceada, de qualidade e segura, produzida dentro do complexo produtivo da unidade. “Se trata de um rigoroso programa de biosseguridade, que começa antes da chegada de um novo lote, e é focado em limpeza, higienização e desinfecção de todos os processos e ambientes”, conclui Gilberto Katayama.

Consumidor atento e as transformações no mercado

A preocupação com a segurança alimentar é uma tendência global e um comportamento que tende a crescer, já que o consumidor está se tornando mais consciente sobre a relação entre saúde e nutrição e a cada dia aumenta a exigência quanto à procedência dos alimentos que coloca em sua mesa. Diante desta necessidade, as agroindústrias estão sendo convidadas a repensar suas produções para atender não só esse consumidor atento, mas também como resposta às grandes redes de supermercados e empresas do mercado de alimentos que também aderiram ao conceito “livre de antibióticos”, onde os medicamentos não são usados na produção nem como forma terapêutica.

O Brasil é o sétimo maior produtor mundial de ovos e quase toda a produção é destinada ao mercado interno. Muitas pesquisas demonstram a importância dessa proteína na dieta do brasileiro, seja no café da manhã, principais refeições ou na preparação de outros alimentos, e o consumo vem aumentando ano a ano. O último levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) aponta, por exemplo, que somente em 2019 houve um crescimento de 23% no consumo de ovos no país.

O Diretor Comercial da Katayama Alimentos, Gilson Katayama, ressalta que a indústria avícola está acompanhando esse movimento aliando inovação e comprometimento com o crescimento sustentável. Assim, a Katayama Alimentos aumentou sua produção em 69% nos últimos cinco anos e nesse mesmo período o mercado de ovos no Brasil cresceu 32%, segundo dados levantados pela empresa Planalto Postura baseados em informações da ABPA. A previsão da Katayama Alimentos é produzir 1 bilhão de ovos 100% livres de antibióticos em 2020, o que significa um aumento de 40% sobre 2019. A perspectiva de crescimento para 2021 é de 15%.

Perfil Katayama Alimentos

A Katayama Alimentos está entre as maiores indústrias avícolas do país e já trilhou quase 80 anos de história. Com uma estrutura moderna, automatizada, habilitada para exportação, inclusive para o exigente mercado japonês, e um rigoroso sistema de biosseguridade, mantém, desde 2013, todas as aves livres de antibióticos. Como resultado desse processo, em 2019 recebeu o “Certificado Ovos Livres de Antibióticos” pela Certificadora WQS – A QIMA Group Company.

Produz ovos brancos, vermelhos, enriquecidos, de codorna e líquidos pasteurizados, mantendo todos os lotes rastreáveis. A previsão para 2020 é de 1 bilhão de ovos, com perspectiva de crescimento de 40% para este ano e de 15% para 2021. Essa produção está concentrada em uma área de 725 hectares, localizada na cidade de Guararapes, Estado de São Paulo, e conta com 370 colaboradores, que cuidam atentamente de quase 4 milhões de aves em recria e postura.

O sistema de produção da Katayama Alimentos, um dos mais modernos da América Latina, é totalmente integrado, com tecnologia de ponta na higienização, seleção, classificação e processamento de ovos e instalações aviárias, onde é mantida de forma padronizada as condições ideais de isolamento sanitário, conforto térmico, alimentação e bem-estar das aves. A indústria possui o registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e é auditada no programa IFS Global Markets Food, que atesta a conformidade em relação à integridade e segurança de alimentos processados para o varejo, além de possuir a Certificação Halal, que atribui segurança e qualidade a serviços e produtos em todas as etapas da cadeia de suprimentos.

A Katayama Alimentos faz parte do Grupo Katayama, que também atua nos segmentos de pecuária, ovinos e fertilizantes orgânicos.

Fonte: Assessoria

Avicultura

Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024

Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Foto: Divulgação/Asgav e Sipargs

A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.

Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.

A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.

Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.

Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos

Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: "São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente" - Foto: Divulgação

Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.

Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.

De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.

Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.

Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.

E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.

Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.

Fonte: Assessoria Asgav
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