Empresas Bovinos
Ourofino Saúde Animal fecha parceria com Programa Carne 4.0
Iniciativa investe em capacitação de profissionais da cadeia de bovinos para produção de carne de qualidade
Idealizado pelos zootecnistas Danilo Millen, PhD em nutrição de ruminantes da Unesp – campus Dracena/SP, e Andrea Mesquita, fundadora do Território da Carne, o Programa Carne 4.0 tem como objetivo preparar e orientar alunos de graduação, pós-graduação e profissionais da zootecnia, medicina veterinária e agronomia. Apoiada pela Ourofino Saúde Animal, a iniciativa busca aumentar o conhecimento e a compreensão sobre a cadeia de carne bovina, para que todos os envolvidos no setor possam atuar de maneira assertiva nas soluções inovadoras do mercado, visando à promoção da carne de qualidade.
“A Ourofino realiza um trabalho de capacitação constante para o uso correto de produtos veterinários, além de levar soluções sanitárias para garantir maior produtividade do rebanho, otimizando, assim, a mão de obra na fazenda – fator escasso na maioria das propriedades”, afirma Thales Vechiato, gerente de produtos para gado de corte da companhia. “Agora, com o Programa Carne 4.0, recebemos a oportunidade de estender esse trabalho aos estudantes e zootecnistas, para contribuir de forma efetiva na produção da carne de qualidade. Com essa parceria, reforçamos nossos valores e princípios em prol da produção nacional.”
O projeto nasceu da percepção dos fundadores de que a necessidade do mercado de ter profissionais que entendessem a cadeia animal, de forma integrada, era maior do que o número de pessoas que já se formam com essa visão. De acordo com Thales, uma boa gestão, que começa desde os cuidados com as propriedades, garante um sistema produtivo eficiente quando ligado ao uso de tecnologia. “Mas, para isso, é preciso investir em pessoas, em conhecimento, e direcionar recursos para de fato mudar os rumos da produção e consumo da carne no Brasil. Por isso a Ourofino apoia e acredita no Programa 4.0.”
Andrea Mesquita, uma das fundadoras do projeto, ressalta que um dos reflexos é o incentivo de um consumo mais consciente da carne. “O Brasil tem um dos maiores consumos per capita de proteína bovina, mas feito de forma inconsciente, no sentido de identificar de onde vem a carne que está comendo, de que forma ela foi preparada até chegar ao mercado, quais as formas que pode ser consumida e assim por diante. Um dos principais objetivos do Carne 4.0 é que toda a história dessa carne seja contada ao consumidor, para que ele tenha consciência e responsabilidade por suas escolhas”, explica.
Nesse cenário, a Ourofino Saúde Animal entra para contribuir com a informação ao público voltado para cadeia produtiva e ao consumidor. “É nosso papel como indústria garantir que a carne bovina chegue ao mercado com qualidade, agindo como um braço para promover o alimento livre de resíduos de produtos veterinários, orientando e dando suporte sanitário aos pecuaristas para o uso de racional produtos”, esclarece o gerente da empresa.
O programa contou com duas edições presenciais na Universidade Federal do Mato Grosso, estado líder em pecuária, iniciando a formação de 49 alunos, e deverá seguir com acompanhamentos online durante dois anos – no total, espera-se capacitar 150 estudantes nas cinco edições previstas para o ano de 2019. Semestralmente, cada inscrito deverá passar por um comitê de orientação como forma de avaliação da evolução no projeto. Os participantes recebem bagagem teórica e prática que proporcionam o esclarecimento de que a qualidade do produto final depende de que todo o processo da cadeia seja feito de forma integrada, e não individualizada.
“Os materiais desenvolvidos ao longo do programa mostrarão que o processo para a carne do futuro precisa ser gerido por uma pessoa com consciência do que faz, e uma ação robusta como essa precisa de parceiros como a Ourofino, que tem comprometimento com a causa e o foco em pessoas. Acreditamos que iniciativa trará grandes resultados ao mercado da carne”, ressalta o zootecnista Danilo Millen.
Empresas Avicultura
Cobb-Vantress reúne grandes cooperativas do Sul do Brasil na 1ª edição do “Cobb Coop Day”, em Cascavel (PR)
Evento recebeu profissionais da Aurora, C-Vale, Copacol, LAR, Coasul e Copavel
A Cobb-Vantress, mais antiga casa genética avícola em operação no mundo, reuniu cerca de 50 participantes na 1ª edição do evento técnico “Cobb Coop Day”, realizado ontem, 14 de março, em Cascavel (PR). Dedicado integralmente a profissionais de cooperativas, o encontro teve como objetivo apresentar temas técnicos relevantes para maximizar a performance na produção de frangos de corte. O evento aconteceu no hotel Deville Express, em Cascavel.
A primeira edição do evento reuniu profissionais atuantes nas maiores cooperativas brasileiras instaladas na região Sul do Brasil, como Aurora, C-Vale, Copacol, LAR, Coasul e Copavel.
Na programação técnica, o diretor do Suporte Técnico da Cobb LatCan, Vitor Hugo Brandalize, deu as boas-vindas aos presentes e anunciou palestra da consultora da F&S Consulting Kali Simioni, em conjunto com o consultor em gestão agropecuária Naldo Dalmazo, sobre estratégias para recuperar os produtores com baixos resultados de performance. Na sequência, o consultor técnico da Elanco, Bauer Alvarenga, discutiu pontos chaves da Coccidiose.
A doutora em nutrição animal Christiane Matias, da dsm-firmenich, realizou uma apresentação sobre o impacto da remoção dos promotores de crescimento na performance do frango de corte. Encerrando o ciclo de palestras, o Dr. Guilherme de Castro debateu fatores imunossupressores e seu impacto no desempenho das aves.
Para Vitor Hugo Brandalize, eventos como o Cobb Coop Day fortalecem a parceria com as cooperativas e auxiliam na otimização de resultados de todo o mercado. “Registramos excelente representatividade das maiores cooperativas brasileiras, que repassam orientações a cooperados responsáveis por uma importante fatia da produção do país. Compartilhar conhecimento e principalmente insumos para potencializar os resultados em campo é fundamental para mantermos nossa posição de destaque no cenário avícola mundial”, explicou Brandalize.
Empresas
Infestação de cigarrinha-do-milho explode no Brasil
Para evitar prejuízos bilionários, especialista da Rovensa Next Brasil recomenda controle da ponte verde, dessecação de plantas tigueras e uso de novos inseticidas biológicos aprovados pelo Ministério da Agricultura, entre outras ações importantes
Praga até então fora do radar na última década, a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) tem tirado o sono dos produtores rurais e colocado especialistas em alerta permanente. Apenas na última safra, a infestação aumentou quase 200%, segundo dados de uma pesquisa apresentada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal. Houve, inclusive, relatos da captura de 400 insetos em armadilhas espalhadas pelas regiões produtoras de milho. Para efeito comparativo, apenas 15 unidades por planta já representariam uma densidade populacional capaz de dizimar até 80% da lavoura.
A maior preocupação é em relação ao que tem sido chamado de “ponte verde”; ela ocorre com a presença permanente de milho em diferentes estágios de desenvolvimento, além de plantas tigueras remanescentes de safras anteriores. “Houve região onde choveu muito e outras em que a seca se prolongou. Como resultado, teve milho safrinha plantado de forma precoce, áreas sendo formadas agora e outras que ainda serão semeadas, abrindo caminho para o avanço da praga”, analisa Bernardo Vieira, responsável pela Área Técnica de Controle Biológico da Rovensa Next Brasil.
O especialista adverte que a cigarrinha-do-milho consegue percorrer de 20km a 30 km e, quando utiliza uma corrente de vento, essa distância pode se tornar muitas vezes maior. “O controle é complexo porque falamos de uma praga dinâmica. Ela não fica no mesmo local por muito tempo e se alimenta de várias plantas num único dia. A cigarrinha que você encontra hoje é diferente daquela que você vai ver amanhã”, alerta. O prejuízo à produção advém da sucção da seiva e da transmissão de patógenos (molicutes – Phytoplasmas e Spiroplasma) responsáveis pelo enfezamento do milho.
Controle com inseticida
Sob condições favoráveis, o inseto precisa de apenas 24 dias para completar seu ciclo de vida. Durante o período, uma fêmea é capaz de depositar mais de 600 ovos, de acordo com informações da Embrapa, e isso acontece dentro da folha, local de difícil acesso a produtos químicos. Por este motivo, ninfas e insetos adultos tornam-se os alvos principais. Os inseticidas mais utilizados na atualidade são à base de metomil, uma molécula altamente tóxica, com baixa seletividade para insetos não-alvos, com baixíssimo poder residual e que vem perdendo eficácia ano a ano.
Para vencer a resistência, os produtores já contam com biossoluções aprovadas pelo Ministério da Agricultura e eficazes no controle da cigarrinha, de excelente efeito residual e ainda com vantagem de ser inofensivo para o consumo do cereal e para os insetos polinizadores. É o caso de PREV-AM, formulado com óleos naturais extraídos do óleo essencial da casca de laranja, que mata ninfas e adultos por contato. Modo de ação que pode ser associado ao efeito residual promovido pelo BOVENEXT, lançado pela Rovensa Next no ano passado.
“Nossos trabalhos científicos têm mostrado uma eficiência de controle dos bioinseticidas tão boa quanto a dos produtos químicos e, muitas vezes, até maiores, podendo ser até 30% superiores. Esse resultado reflete diretamente na produtividade da lavoura, pois para cada um por cento de planta infectada pelo enfezamento temos de 0,8 a um por cento de quebra de safra”, estima Vieira.
Momento de tratar é agora
Segundo o responsável pela Área Técnica de Controle Biológico da Rovensa Next Brasil, entrar com o tratamento no momento certo é determinante para o combate da cigarrinha-do-milho. Muitos produtores aplicam o inseticida quando a milho está no estágio V6 até V8 de desenvolvimento, mas aí já é tarde demais. Dependendo da situação, até no V4 pode ser arriscado. “Na situação atual, o correto é iniciar as aplicações logo após a emergência da folha e repetir nos estágios V2, V4 e até mesmo no V8. Se fizer o manejo nesses timings, o produtor evitará que a população exploda e vai ter um resultado várias vezes melhor do que se pulverizasse apenas no V4 em diante”, recomenda Vieira.
Dicas importantes para controle
1 – Diferente de outras pragas, como o bicudo-do-algodoeiro, não há parâmetro de número mínimo de cigarrinhas para iniciar o tratamento. Se tem presença do inseto, é necessário iniciar o controle imediatamente, principalmente nos estágios iniciais da planta.
2 – Faça uso de produtos com diferentes modos de ação. PREV-AM e BOVENEXT, por exemplo, possuem sinergia para quebrar o ciclo de desenvolvimento da cigarrinha – atuando tanto em ninfas quanto em adultos – e ainda se tem observado efeito em outras pragas importantes do milho, principalmente nos estágios iniciais.
3 – Um bom adjuvante responde por 50% ou mais pela eficiência da aplicação, uma vez que a maioria dos produtos agem por contato. WETCIT, por exemplo, possui propriedades orgânicas que aceleram a velocidade de absorção. Vale lembrar ainda a importância de respeitar as condições de temperatura e vento para evitar a deriva do produto.
4 – Faça manejo integrado – Mesmo os híbridos de milho tolerantes são infectados pelo enfezamento do milho, então, faça o plantio na época certa e utilize de todas as ferramentas disponíveis.
5 – E por último, mas não menos importante, controle a ponte verde. Garanta uma boa colheita e promova a dessecação das plantas remanescentes e tigueras.
Empresas
Vilomix, a melhor nutrição da Dinamarca agora no Brasil
Vilomix apresenta marca e produtos para suinocultura durante evento técnico no Paraná.
A empresa Vilomix faz parte do Grupo Danish Agro, cooperativa dinamarquesa fundada em 1901.
A Vilomix se destaca como líder em nutrição animal no mercado norte europeu, oferecendo soluções inovadoras e personalizadas para atender às demandas específicas da produção animal. Presença marcante na Europa, Ásia e agora também na América do Sul, com grande êxito na transferência dos excelentes resultados.
Com um compromisso inabalável com a qualidade e a sustentabilidade, a empresa está na vanguarda da nutrição animal, proporcionando aos clientes confiança e excelência em cada produto.
Agora essa mesma mentalidade e eficiência está disponível na América do Sul .
No ano passado adquiriu a empresa Vitamix Nutrição Animal, com fábricas no Brasil e Paraguay . A aquisição foi efetivada em 21 de março de 2023.
A partir de agora Vitamix é Vilomix Brasil Nutrição.
Evento ABRAVES / PR
A empresa Vilomix esteve patrocinando e participando com sua equipe técnica e comercial nos últimos dias 13 e 14 de março do renomado evento da ABRAVES regional Paraná de Suinocultura que acontece todos os anos na cidade de Toledo-PR, onde seus profissionais participaram das palestras e puderam demonstrar a nova marca Vilomix ao setor suinícola.