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Osmar Serraglio é reconduzido à presidência da Frente Parlamentar do Cooperativismo

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Há quase 30 anos atuando como tradicional e importante parceira do Sistema OCB nas negociações junto ao Congresso Nacional, a Frente Parlamentar de Cooperativismo (Frencoop) inicia mais uma gestão fundamentada nas demandas de um dos setores econômicos mais expressivos do país. Reeleito para presidir a Frencoop, o deputado Osmar Serraglio, do Paraná, reafirmou seu compromisso de aprimoramento e fortalecimento do cooperativismo como real alternativa de inclusão produtiva e de transformação da vida de milhões de brasileiros, durante a cerimônia de lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo 2015, em 24 de março último. Nesta entrevista, o deputado atesta a legitimidade e a credibilidade perante seus pares ao relatar, com domínio e propriedade, tanto as dificuldades quanto os avanços relacionados às principais proposições de interesse do setor. Ele também aponta os maiores desafios da agenda legislativa do cooperativismo nesta legislatura.
Sua experiência acumulada e a sua credibilidade junto ao setor o credenciaram à renovação do mandato na condução da Frente Parlamentar do Cooperativismo. Como o senhor avalia a última legislatura em termos de representatividade política e êxito na tramitação das proposições?
Nós, integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo, exercemos um importante papel no Congresso Nacional, pois temos o propósito de dar voz às principais demandas e prioridades do cooperativismo na tramitação de projetos de lei, medidas provisórias e outras proposições legislativas. Para que esta atuação seja feita de forma eficiente e organizada, temos um canal de interlocução direta com a OCB, que nos traz respaldo técnico e o apoio necessário para a realização de reuniões e encontros institucionais com lideranças cooperativistas e autoridades do Poder Executivo. A partir da indicação desses pleitos pela OCB, levantados junto às suas organizações estaduais e cooperativas, começamos o nosso trabalho nas comissões e plenários do Congresso para assegurar a inclusão dos interesses do cooperativismo nas proposições em tramitação, sendo necessário o nosso constante contato com os relatores de projetos, líderes partidários, presidentes de comissões e outros parlamentares com influência no Poder Legislativo.
Nesse sentido, que exemplos bem-sucedidos o senhor poderia destacar?
Como resultado dessa atuação, acumulamos importantes vitórias para o marco regulatório do cooperativismo na legislatura passada, das quais destaco a inclusão de emenda na Medida Provisória 656/2014 (transformada na Lei nº 13.097/2015), que assegurou a manutenção das regras de classificação contábil do capital social das cooperativas, que estava ameaçada pela Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (ICPC-14), a participação efetiva do cooperativismo na elaboração do novo Código Florestal (PL 1876/1999 – Lei nº 12.651/2012) e a regulamentação das cooperativas de trabalho a partir da aprovação do PL 4.622/2004 (convertido na Lei nº 12.690/2012).
O senhor poderia mencionar os principais desafios legislativos a serem enfrentados nesta legislatura?
Com o início de um novo mandato, a intenção é continuarmos a integração harmoniosa entre o Congresso Nacional e as lideranças cooperativistas, com foco na aprovação do PLP 271/2004, que trata do adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo, e no amadurecimento das discussões sobre o PL 519/2015, que dispõe sobre a Lei Geral das Cooperativas. O chamado Ato Cooperativo, projeto do qual sou relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), tramita em regime de urgência no Plenário da Câmara dos Deputados e é uma proposição essencial ao efetivo desenvolvimento do cooperativismo no Brasil. Em relação à tramitação da nova Lei Geral das Cooperativas, avançamos bastante nas discussões da matéria – aprovada no final do ano passado pelo Senado Federal. Agora é a hora de a Câmara discutir o projeto na busca de um texto justo e equilibrado, que consiga atender aos interesses de todos os atores envolvidos.
Considerado o momento político, como está a expectativa para o atual mandato?
Quanto à atuação da Frente Parlamentar, está tudo bem, pois trabalhamos por um setor progressista, organizado. É claro, porém, que o segmento não está isolado, como uma ilha, já que está inserido no contexto econômico que hoje passa por certa insegurança. Não sabemos, com exatidão, o que vai acontecer. Torcemos para que, de fato, consigamos sair dessa dificuldade e dar um rumo mais correto para o país. Estamos, atualmente, com as exportações em decadência, balança deficitária, juros subindo, inflação assustando, ultrapassando o teto. O que vai acontecer? Da nossa parte, tentaremos contornar a crise, atravessar esse mar revolto e chegar a um bom porto.
Como a OCB, em sua imensa capilaridade Brasil afora, efetivamente atua no apontamento e na defesa de prioridades para o setor?
Sem dúvida, a OCB é uma parceira fundamental, que vem balizando, com legitimidade e propriedade, as nossas ações. A Agenda Institucional do Cooperativismo, por exemplo, é uma dessas ferramentas norteadoras do nosso trabalho, que inclui o acompanhamento das proposições legislativas, bem como o diálogo político com os poderes Executivo e Judiciário. Ela traz os pontos que são, de fato, prioritários e que revelam os anseios da base, questões fundamentais para o desempenho das suas atividades, no seu dia a dia. Um setor que compreende quase 7 mil cooperativas, mais de 11 milhões de associados, beneficiando diretamente mais de 40 milhões de pessoas, é inegavelmente forte, organizado, representativo. Eu venho de um estado em que o cooperativismo efetivamente tem expressão: no Paraná, mais de 50% da produção agropecuária é ligada ao cooperativismo. Essa representatividade é claramente percebida no espaço e na força que tem o movimento no Congresso Nacional. As cooperativas são vistas e reconhecidas como um segmento importante para o desenvolvimento do país, com uma atuação frequente e assertiva na defesa de suas bandeiras. À frente desse trabalho, a OCB nos oferece apoio irrestrito para atuarmos na Câmara e no senado. Por isso, tenho certeza de que, contando com essa aliança e com a competência técnica da OCB e dos seus braços em todas as unidades da federação, cada vez mais, contribuiremos para o fortalecimento do movimento cooperativista, que, mesmo em tempos de crise econômica, tem a capacidade de gerar oportunidades de inclusão social e de emprego e renda a milhões de brasileiros.

Fonte: OCB

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Combate a agrotóxicos ilegais se multiplica com ações integradas

Evento em Campinas discutiu ações de empresas e do poder público para reduzir ocorrências; destinação de produtos apreendidos foi debatida.

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Atuar na descapitalização de organizações criminosas que atuam no contrabando ou falsificação de agrotóxicos químicos e biológicos tem sido uma estratégia adotada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no combate às fraudes e crimes envolvendo o produto. O assunto foi debatido nesta terça (23), no Workshop sobre Agrotóxicos Ilegais realizado em Campinas (SP). O evento foi promovido por uma associação de empresas de pesquisa, desenvolvimento e inovação que atuam nas áreas de sementes, biotecnologia, defesa vegetal e agricultura digital, a Croplife-BR. 

O Mapa participou do evento na abertura e com uma palestra técnica. O superintendente do ministério no Estado de São Paulo, Guilherme Campos, lembrou que o setor produtivo cobra, com muita justiça, ações de combate à ilegalidade das autoridades competentes. “Vamos fazer a nossa parte para que o mercado de agrotóxicos ilegais seja erradicado da atividade produtiva no campo”, disse. 

Fotos: Divulgação/Mapa

O auditor fiscal federal agropecuário, Julio Cesar Lima, chefe da Divisão de Fiscalização de Agrotóxicos e Afins, lembrou em sua palestra que as ações tomadas por diferentes atores, como polícia militar nos Estados, Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Mapa, Receita Federal, Polícia Civil, Ministério Público, Polícia Federal, entre outras, acabam multiplicando o combate aos produtos ilegais. 

Segundo ele, a recente inclusão do Mapa no Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), em 2019, incrementou a fiscalização sobre contrabando e adulteração de agrotóxicos. A divisão que Julio chefia já realizou nesses quatro anos 37 operações e 26 treinamentos teórico e em serviço para instituições parceiras. 

“Eventos como este de Campinas, onde explicamos desde o conceito de agrotóxicos até as rotas de contrabando, acabam estimulando ainda mais as ações de repressão”, afirmou. Segundo o auditor do Mapa, no passado esses produtos entravam no Brasil pelos países vizinhos, mas agora já são descobertos produtos ilegais chegando em portos e aeroportos brasileiros. 

Com a ação integrada entre várias instituições, há troca de informações e documentos oficiais que permitem ampliar as punições. Por exemplo, mesmo que o Mapa não tenha participado de uma determinada operação, os boletins de ocorrência ou autos de infração lavrados por outra instituição podem embasar o processo administrativo na instância do ministério. Desta forma, as penalidades previstas em diferentes legislações vão se acumulando. 

Outro assunto tratado no workshop foi a dificuldade de encontrar espaços disponíveis para armazenar os produtos ilegais apreendidos. Uma alternativa apresentada por Julio foi utilizar a estrutura de empresas de pesquisa que descartam corretamente seus componentes químicos. Esses resíduos são despejados em tanques, onde o líquido evapora e resta apenas a parte sólida, menos volumosa. Essa borra pode ser destinada à incineração, em uma condição mais favorável. O servidor sugeriu parcerias público-privadas para viabilizar essa medida.  

Dados apresentados no workshop indicam que cerca de 25% dos agrotóxicos utilizados no Brasil são ilegais. Legislação recente do Mapa alterou o valor da multa aplicada, passando do teto de R$ 40 mil para R$ 150 mil para casos considerados gravíssimos, como o contrabando. 

Empresas produtoras de agrotóxicos legais que participaram do evento apresentaram aplicativos e medidas investigativas que estão adotando para ajudar a identificar produtos suspeitos e conter o avanço de organizações criminosas. Uma delas afirmou que investe em processos punitivos até o final, por meio de ações judiciais. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Economia Verde do Paraná alcança R$ 140 bilhões e já representa 32,9% do PIB

Segundo o relatório, cerca de um terço do PIB estadual total (32,9%) está relacionado à Economia Verde, somando R$ 140,1 bilhões. Os dados são de 2020. Entre as áreas que mais contribuíram para compor esse valor estão a Agropecuária (40%, ou R$ 56 bilhões), seguida do setor de Serviços (37%, ou R$ 51 bilhões) e da Indústria (23%, ou R$ 32 bilhões).

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Foto: Alex Adam/SEPL

O Governo do Paraná lançou nesta quarta-feira (24) dois importantes estudos desenvolvidos pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com foco na construção de indicadores econômicos: o PIB da Economia Verde Paranaense e a atualização da Matriz Insumo-Produto do Paraná (MIP).

O primeiro traz dados que enfatizam a representatividade econômica desse estrato produtivo para além da sua importância em termos de sustentabilidade. Segundo o relatório, cerca de um terço do PIB estadual total (32,9%) está relacionado à Economia Verde, somando R$ 140,1 bilhões. Os dados são de 2020. Entre as áreas que mais contribuíram para compor esse valor estão a Agropecuária (40%, ou R$ 56 bilhões), seguida do setor de Serviços (37%, ou R$ 51 bilhões) e da Indústria (23%, ou R$ 32 bilhões).

A condição favorável do setor primário (agricultura) se deve à inexistência de atividades reconhecidamente danosas na estrutura produtiva, como a extração de madeira em florestas nativas, caça de animais, retirada de vegetação natural para a produção de carvão e coleta de palmito não plantado, entre outras. Em relação aos Serviços, o estudo aponta aderência à Economia Verde nas subatividades de transporte, armazenagem e correio, além da administração pública. O desafio é maior na Indústria por causa dos pesos do refino de petróleo e da fabricação de automóveis.

Outro aspecto positivo da matriz paranaense é que os chamados Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUPs), que abrangem a geração de energia elétrica e o saneamento, entre outros, estão integralmente incorporados à Economia Verde, refletindo a utilização de fontes renováveis e os benefícios gerados em âmbito social, incluindo as questões de saúde da população.

A Economia Verde é entendida como um modelo econômico que tem o objetivo de melhorar o bem-estar da população, ao mesmo tempo em que procura reduzir os riscos ambientais e promover o uso racional dos recursos naturais. Além disso, as ações propostas envolvem a mitigação dos danos ambientais e a aplicação de medidas para a amenização dos impactos das mudanças climáticas.

A discussão sobre esse setor é tendência mundial e abrange sustentabilidade, transição energética, clima, segurança alimentar e descarbonização das cadeias, áreas em que o Paraná ocupa excelente posição em relação a outros estados e países e caminha para avançar ainda mais. “O Paraná foi reconhecido, por três vezes consecutivas, como o Estado mais sustentável do Brasil e está bem posicionado naqueles grandes atributos verdes. Temos que gerar agora um ambiente favorável para que as empresas possam se capitalizar dessa realidade”, disse o secretário de Planejamento, Guto Silva.

Segundo ele, com esse recorte do PIB da Economia Verde, vai ser possível alavancar novos negócios e trazer as empresas e entidades para esse debate. “Isso é importante para que a gente possa ter um olhar a longo prazo, em que o Paraná possa gerar emprego, aumentar sua renda e, sobretudo, aproveitar essa tendência verde para o qual o mundo tem dado cada vez mais atenção”, complementou.

Os dados estão baseados em informações detalhadas do cálculo do PIB do Estado, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ipardes, e a seleção de atividades definida pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), amparada em diversas pesquisas de entidades internacionais.

“Com esse novo índice, é possível observar a parcela da produção estadual de bens e serviços que está comprometida com a sustentabilidade, não somente ambiental como social, podendo subsidiar a elaboração de políticas públicas que buscam conciliar o desenvolvimento com a redução dos riscos ambientais e o uso racional dos recursos naturais”, afirmou o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.

Matriz insumo-produto

Já a Matriz de Insumo-Produto do Paraná construída pelo Ipardes com o apoio da Secretaria de Estado da Fazenda mede os impactos de intervenções públicas ou privadas na economia local (produção, emprego e renda) das atividades econômicas, de projetos governamentais e do setor privado de determinada região. O ano base do relatório é 2018.

A mensuração dos efeitos socioeconômicos das obras de infraestrutura ou da instalação de grandes empreendimentos produtivos é um dos exemplos do uso da MIP, que também pode subsidiar o desenho de políticas de desenvolvimento. A análise setorial por meio da MIP permite identificar quais os setores preponderantes sob diversas óticas, tais como geração de renda e emprego, inter-relação setorial, multiplicadores de valor adicionado e de impostos, entre outras.

A MIP paranaense foi construída com base na Tabela de Recursos e Usos (TRU) do Estado, que, por sua vez, traz informações obtidas por meio de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) fornecidas pela Secretaria da Fazenda.

“O PIB da Economia Verde do Estado e a Matriz Insumo-Produto do Paraná são documentos técnicos que têm a função de embasar não só políticas públicas, mas iniciativas dos demais setores produtivos e realizar o diagnóstico e o monitoramento do impacto social, econômico e ambiental dessas atividades”, complementou Callado.

Presenças

Participaram do lançamento dos estudos os secretários estaduais da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara; o diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o ex-governador e secretário do Codesul/PR, Orlando Pessuti, e representantes de entidades de setores produtivos.

Fonte: AEN-PR
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Subsecretaria de Tecnologia da Informação trabalha para modernizar Ministério da Agricultura

Objetivo é deixar o órgão mais contemporâneo, focado no desenvolvimento de inovações tecnológicas para o serviço público e para a sociedade.

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Foto: Divulgação/Mapa

Uma das áreas de atuação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é o de sistemas com informações voltadas para o agronegócio. Para isso, a Subsecretária de Tecnologia da Informação (STI) trabalha no desenvolvimento de inovações tecnológicas para os servidores e para a sociedade.

Um exemplo foi o lançamento, no início do mês de abril, da versão eletrônica da emissão de Certificados Sanitários Nacionais (CSN) para o trânsito de produtos de origem animal no território brasileiro. A iniciativa visa dar mais eficiência e rapidez neste processo, trazendo benefícios tanto para o serviço público quanto para as empresas que as utilizam, além de melhor rastreabilidade e maior segurança.

Já foram mais de mil requerimentos e cerca de 500 pedidos analisados. A ferramenta foi desenvolvida dentro do Sistema de Informação Gerencial do Serviço de Inspeção Federal (SIGSIF), em um trabalho conjunto com a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). “O trabalho realizado hoje aqui no Mapa é para deixar um legado de um Ministério contemporâneo, mais moderno, mais eficiente, mais rápido, com menos gargalos, para que tudo isso funcione mais rápido”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

De acordo com o subsecretário Camillo Mussi, o próximo passo será a implementação da extensão para a emissão de Certificados Sanitários Internacionais (CSI), de acordo com as tratativas e aceitação dos países importadores. A medida deve beneficiar as exortações dos produtos brasileiros.

Além disso, também está em fase final de desenvolvimento a certificação sanitária eletrônica internacional de produtos de origem vegetal, chamada de E-Phyto. “Isso vai trazer uma rapidez nas exportações brasileira de produtos vegetais, além da diminuição de custos para o Brasil e a diminuição do tempo de armazenamento de cagas no porto”, afirma Mussi.

Cada Secretaria do Mapa conta com profissionais de desenvolvedores e gerentes de projetos da STI para a criação de novos programas, modernização de sistemas e manutenção. Além disso, a Portaria Mapa nº 614/2023 apresenta as diretrizes para as contratações de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação no Ministério.

Outro ponto de trabalho é a garantia de segurança de sistemas. Atualmente a Subsecretaria é responsável pela gestão dos servidores do Mapa, das Superintendências Federais de Agricultura (SFAs); do Instituto do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet); do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); e do Ministério de Pesca e Aquicultura (MPA).

Só no Mapa são mais de 10 mil usuários, além de mais de 176 pontos espalhados entre os estados, desde as SFAs e laboratórios. É a segunda maior estrutura de gestão tecnológica entre os Ministérios.

A STI realiza campanhas de conscientização de segurança da informação e links de transmissão com segurança de proteção na ponta de dados. Foram 83 instalações de aquisição de soluções de segurança, distribuídos entre os órgãos.

Entre as novidades que estão por vir, Mussi revelou que a partir do mês de maio, as Superintendências, os Laboratórios e as demais estruturas, contarão com rede de Wi-Fi sem fio com mais segurança e proteção.

Há também a elaboração de painéis de acompanhamento, chamado de dashboards, sendo uma realização em parceria com as Secretarias e os outros órgãos, como Sistema PesqBrasil e o lançamento que irá ocorrer em maio do Cadastro de Agricultor Familiar 3.0.

Foram lançados ainda a Política de Segurança da Informação o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (Pdtic) 2023-2025. Além disso, o Comitê Segurança da Informação (CSI/Mapa) realiza reuniões ordinárias e extraordinárias, conforme a legislação.

Além disso, foi trabalhado pela STI a automatização dos controles das demandas recebidas pelo Mapa na Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação, conhecida como Fala.BR. A medida gerou evolução no atendimento, com melhor monitoramento e controle das demandas, cuja resposta dentro do prazo foi facilitada. O próximo passo, em elaboração, será o Plano de Dados Abertos, parceria entre a STI e a Ouvidoria.

Para todos estes trabalhos, ações e execuções, a Subsecretaria de Tecnologia teve o investimento de 71 milhões em 2023. Para este ano, a previsão de investimento é de 80 milhões.

Fonte: Assessoria Mapa
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