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Suínos

Os ingredientes da resistência

Especialista norte-americano explica no Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), como minerais e enzimas tornam-se aliados da imunidade dos rebanhos.

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Fotos: Shutterstock

Na quarta-feira, 13 de agosto, o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS) abrirá espaço para um tema cada vez mais estratégico na produção animal, a relação entre nutrição e imunidade dos suínos. A partir das 14 horas, o Painel Nutrição recebe o especialista norte-americano Alex Hintz, para a palestra “Influência nutricional na resposta e desenvolvimento imune dos suínos”. Com uma carreira que une experiência de campo e pesquisa aplicada, Hintz traz ao público uma visão prática sobre como a dieta pode se tornar uma aliada poderosa na saúde e no desempenho dos rebanhos.

O Painel Nutrição recebe o especialista norte-americano Alex Hintz, para a palestra “Influência nutricional na resposta e desenvolvimento imune dos suínos” – Foto: Divulgação/

Alex Hintz construiu uma trajetória que passa pelo dia a dia das granjas e pelos avanços tecnológicos do setor. Formado em Ciência Animal pela Universidade de Minnesota e doutor em Medicina Veterinária pela Universidade de Wisconsin, iniciou a carreira como médico veterinário em uma clínica especializada em suínos nos Estados Unidos. Nesse período, trabalhava com produtores independentes e adquiriu uma visão abrangente sobre os desafios enfrentados em diferentes sistemas de produção.

Com o tempo, direcionou o trabalho para a área de serviços técnicos, em uma empresa farmacêutica e dedicou-se à análise de novas tecnologias. Atualmente, à frente de projetos nos Estados Unidos e Canadá, assessora clientes no desenvolvimento de programas nutricionais com minerais, ácidos orgânicos e enzimas em todas as fases da produção suína.

Para Hintz, investir na dieta dos suínos vai muito além de buscar melhores índices produtivos. É estratégia para fortalecer o sistema imunológico dos animais e reduzir a necessidade do uso de antimicrobianos, alinhando-se às exigências de bem-estar e sustentabilidade da suinocultura moderna. É sobre isso que ele falará no Simpósio, com exemplos práticos e reflexões sobre como pequenos ajustes nutricionais podem gerar grandes impactos na saúde dos rebanhos.

Em um cenário de transformações constantes na produção animal, a palestra de Alex Hintz chega em um momento oportuno. Ao compartilhar sua experiência do campo e desenvolvimento de soluções técnicas, o especialista convida os participantes a repensar o papel da nutrição como ferramenta essencial para preparar os suínos frente aos desafios sanitários e produtivos. É uma oportunidade para produtores, técnicos e profissionais do setor ampliarem seus horizontes e levarem para a prática conhecimentos que podem transformar resultados.

Eventos paralelos

Em paralelo, nos três dias, acontece também a 16ª edição da Brasil Sul Pig Fair, feira técnica voltada ao setor, que conta com empresas do Brasil e da América Latina, além da Granja do Futuro, com os principais lançamentos e tecnologias para os produtores. As inscrições podem ser realizadas pelo site oficial do evento, clicando aqui.

Grupos com dez ou mais participantes podem parcelar os valores em até três vezes, desde que a primeira parcela seja efetuada até a data de validade do respectivo lote. Pacotes adquiridos por agroindústrias, órgãos públicos e universidades serão faturados para o CNPJ da instituição. Inscrições de associados ao Nucleovet devem ser feitas por meio da secretaria da entidade, pelo contato (49) 99806-9548 ou financeiro@nucleovet.com.br.

2º lote: até 24 de julho: profissionais R$ 720 e estudantes R$ 450.

3º lote: a partir de 25 de julho e durante o evento: profissionais R$ 890 e estudantes R$ 500.

Participar apenas da 16ª edição da Brasil Sul Pig Fair:

1º e 2º lotes: até 24 de julho: R$ 100.

3º lote: a partir de 25 de julho e no local do evento: R$ 200.

Fonte: Assessoria SBSS

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Suínos

Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos

Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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