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Os Impactos do Coronavírus no Agro

Mundo ajoelha-se ao vírus que muitas mudanças trouxe em curto espaço de tempo e ainda trará

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 Artigo escrito por Marcos Fava Neves, professor Titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP em Ribeirão Preto e da EAESP/FGV em São Paulo, especialista em planejamento estratégico do agronegócio

Começando na arena internacional, tivemos uma das maiores mudanças de cenários observada em décadas de análises. Como um tsunami, a crise do coronavírus bateu no planeta com efeitos trágicos como perdas de vidas e paralisia de atividades econômicas, sem precedentes na história recente da civilização. Numa mudança de ambiente que jamais tinha visto na carreira, uma nova norma surgiu: temos que dar uma parada no mundo e no Brasil e diminuir, drasticamente, a velocidade de transmissão do vírus, lutarmos todos visando evitar o sufocamento do sistema de saúde e uma perda maior de pessoas nos segmentos mais vulneráveis, os mais idosos e os que têm mais riscos.

Parar uma atividade não é simples, ainda mais quando se tem um mundo organizado em cadeias integradas de valor, com muitos produtos perecíveis de logísticas sofisticadas e sensíveis. Os impactos são brutais, a começar pelo setor de serviços, que tomba de imediato, seguido da indústria e, por fim, a agricultura, uma vez que a comida é a última coisa a ser cortada por quem perde o trabalho e a renda.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) traz um cenário catastrófico. As trocas globais em 2020 cairiam numa faixa entre 5% a 30%, espalhando destruição de valor em produtores, compradores, transportadores e outros. Estimam que o PIB mundial, de uma expectativa anterior de crescimento ao redor de 3%, cairia de 5% a 6%, ou seja, 9 pontos de diferença. Seria uma queda maior que a observada na última crise mundial, em 2009. Além dos danos econômicos, tem a questão da retomada da confiança pelas pessoas e empresas, que pode ser muito lenta, afinal o vírus pode continuar a ameaçar. Quanto maior a participação percentual do setor de serviços no PIB, como disse no primeiro parágrafo, maiores os tombos. Segundo o Bradesco, a economia dos EUA encolhe 1,5%, a da China cresce 3% (era 6%), Europa cai 2,2%.

O mundo ajoelha-se ao vírus que muitas mudanças trouxe em curto espaço de tempo e ainda trará. O agro em geral será um dos setores menos atingidos, mas isso não vale para todas as cadeias produtivas e todos os setores, como veremos a seguir.

Uma das atividades que saiu à frente tendo benefícios na crise foi a dos supermercados, uma vez que houve uma mudança brutal do canal de vendas de alimentos, indo dos restaurantes, fast-food e outros tipos do chamado foodservice para o canal supermercadista. São números que impressionam. Na Inglaterra, o consumo em supermercados aumentou em 361 milhões de libras por semana, ao redor de 13 libras por casa por semana, um crescimento de 21% (Blacktower). Varejistas ingleses estão contratando milhares de pessoas, devido ao aumento da demanda, quase 45 mil vagas oferecidas. Nos EUA, a empresa de pesquisa Chicory levantou um crescimento de 123% nas vendas on-line de supermercados, comparando com o mesmo período do ano anterior. Para os restaurantes, um cenário desolador.

Confirmando o que havia dito nas duas análises anteriores, a China, que está em estágio mais avançado no combate ao coronavírus, vai recompondo suas importações com uma política de elevação de estoques, consumidos durante os meses de parada. Porém, como parte dessa crise, a China exportadora vai sofrer com a redução do crescimento mundial e menores importações. Deve entrar firme comprando carnes e outros produtos do agro brasileiro neste semestre, sendo um fator positivo para nós, levantando os preços da arroba no Brasil e também das outras carnes. Frigoríficos que pararam (estima-se cerca de 5 a 10% da capacidade) deverão afiar as facas e cortar novamente.

Outra tendência que deve ganhar muita força é o aspecto sanitário dos alimentos, ainda mais depois dessa crise sanitária, e o Brasil deve investir pesadamente nos mecanismos de controles, sejam públicos ou privados, para garantir a segurança dos alimentos para os mercados internos e externos.

O tsunami atinge o Brasil também violentamente. Já desanimados com os impactos do Coronavírus, o novo Boletim Focus vem com incrível tombo, talvez a maior variação já vista em um mês. O PIB passou de crescimento de 1,48% para queda de 0,48% neste ano, permanecendo em 2,5% para 2021. O IPCA também caiu de 3,04% para 2,94%, ficando ao redor de 3,6% em 2021. No câmbio a projeção é de R$/US$ 4,50 para 2020 e R$/US$ 4,30 para 2021, sempre considerando o final do ano. A Selic deve encerrar este ano a 3,5% e em 2021 em 5,0%. O destaque aqui é a queda sem precedentes da taxa de juros, ou seja, o custo do dinheiro caiu muito, resta saber de sua disponibilidade, uma vez que a incerteza e a desconfiança subiram muito e a concessão travou. Segundo o Bradesco o PIB do Brasil cai 1,2%, com serviços caindo 1,2%, indústria caindo 0,8% e agricultura crescendo 1%.

Neste momento de incerteza, o campo nos brinda com notícias animadoras. A Conab traz em seu boletim de março uma expectativa de produção 251,9 milhões de toneladas de grãos, crescimento de 4,1% em comparação à safra passada, quase 9,9 milhões de toneladas incrementais. Já para área cultivada, espera-se um crescimento de 2,4%, chegando a 64,78 milhões de hectares. Soja deve bater recorde de produção devido as boas condições climáticas, chegando a 124,2 milhões de toneladas com incremento de 2,6% da área. A área com algodão deve crescer 3,3%, enquanto que milho segunda safra aumenta 2,1%. A primeira safra de milho registrou incremento de 3,2% na área e deverá produzir 25,6 milhões de toneladas. Aparentemente a chuva vem caindo na segunda safra de milho, que é absolutamente importante neste momento.

Na carona desses bons preços em reais e da produção citada pela CONAB, o MAPA aponta para um valor bruto da produção de 2020 estimado em R$ 683 bilhões (8,2% acima do valor de 2019). De fevereiro a março, a estimativa subiu praticamente R$ 9,1 bilhões. Deve subir ainda mais com esse novo patamar do Real (desvalorizado). Nas lavouras esperam-se R$ 448,4 bilhões sendo gerados (9% a mais), sendo que na soja deveremos ter R$ 160,2 bilhões (16% a mais). Milho também cresceu 15%, chegando a R$ 74 bilhões. Nas cadeias da pecuária, o valor está em R$ 234,8 bilhões, sendo R$ 1,3 bilhão menor que a última projeção, mas ainda assim quase 7% maior que o ano passado. Imaginemos o Brasil doente e ainda sem a geração desse caixa, dessa renda, como estaria a situação.

Devido ao fechamento de alguns portos na Ásia e outras restrições, era esperado queda em nossas exportações neste início de ano. Fechamos fevereiro com US$ 6,41 bilhões (MAPA), caindo 6,3%. As importações do agro caíram (11,2%), e o superávit cai para US$ 5,35 bilhões (5,2% menor que fevereiro de 2019). Grãos e produtos florestais perderam um pouco, apesar das carnes subirem 11,3%. Temos que correr atrás, pois no acumulado do ano estamos em 8% abaixo do primeiro bimestre de 2019. Foram US$ 12,27 bilhões vendidos. Vejam que importante monitorar o comportamento da China, pois quase 31% das nossas vendas foram lá. A Ásia teria que compensar possíveis perdas na Europa neste ano.

Na soja e no milho temos situações bem confortáveis. Beneficiados pelo câmbio e por esses aspectos de consumo, os preços estão remuneradores e boa parte das produções vendidas já foram fixadas, portanto não são fonte de preocupação neste momento dos impactos do Covid-19. Devem até ter uma demanda maior para rações com o aumento das exportações de carnes. Lembremos também que muitos agricultores fizeram compras antecipadas de insumos, portanto uma estratégia vitoriosa em tempos de real mais valorizado. Estamos colhendo a nossa melhor safra de soja da história, praticamente concluída, e no milho podemos chegar a 100 milhões de toneladas. Os estoques de ambos nos EUA estão um pouco mais baixos.

Neste março foi batido o recorde histórico de embarque de soja num mesmo mês, com um total de 13,3 milhões de toneladas. Neste ano já embarcamos 21,4 milhões de toneladas, 17% a mais que o primeiro trimestre de 2019. Somente em março a China originou praticamente 10 milhões de toneladas (47% a mais que março de 2019). No trimestre, os chineses compraram 16 milhões de toneladas, 17% a mais que no ano anterior.

Negativo foi ao algodão, que teve queda de preços devido ao coronavírus (17% em março) e a postergação de compras de produtos têxteis, aliada ao menor preço do petróleo e maior competitividade da fibra sintética. Mas boa parte da safra que vem já foi fixada a preços mais remuneradores e também tem o câmbio jogando a favor. Mas perde um pouco de consumo, conta a ser paga mais adiante.

Outro perecível que merece atenção é o leite, o qual soluções criativas também precisam ser pensadas para se evitar a perda do produto, cuja cadeia de suprimento é extremamente perecível e não conta com folga alguma. Teoricamente o consumo não é para cair, mas questões de logística preocupam.

O fato é que a crise do coronavírus nos mostrará um mundo diferente, podendo trazer maior solidariedade global e integração entre sociedades, algo meio esquecido. Momento de calcular mais os riscos, ter mais flexibilidade e adaptação, mais cuidado com o que foi chamado nestes dias de infotoxicação, ou seja, o excesso de informações falsas, alarmistas, desencontradas, que só prejudicaram as pessoas. Um novo aprendizado virá e novas pessoas vão se sobressair, e no geral sairemos desta com um aumento da nossa capacidade analítica. Simplicidade será a bola da vez.

Os cinco fatos do agro para acompanhar agora diariamente (talvez não diariamente, mas a cada hora) em abril são:

  • Os impactos do coronavírus na economia mundial, nas nossas exportações do agronegócio e nos preços das commodities;
  • Os graves impactos do coronavírus na economia brasileira e o andamento dos problemas, das operações logísticas, a governança política e a gestão da crise instalada;
  • O comportamento do clima na segunda safra de milho, não podemos ter problema na oferta;
  • China e Ásia: seguir as notícias dos impactos da peste suína africana na produção da Ásia nos preços e quantidades de carnes importadas do Brasil. Assunto ficou meio esquecido com a crise do coronavírus, mas segue presente;
  • Expectativas da safra a ser plantada nos EUA e os destinos do milho que não será usado para etanol.

Fonte: Assessoria

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Governo federal reforça compromisso na busca de mais investimentos para a Embrapa

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados.

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Com foco na revolução para o futuro do agro brasileiro, na quinta-feira (25), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou seus 51 anos de criação. Na ocasião, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçaram o compromisso em trazer mais investimentos para alavancar o crescimento da empresa.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, pontuou que há 14 anos um presidente da República não ia à empresa. “A Embrapa é a empresa de maior respeitabilidade do Brasil e cabe a nós, do governo, dar a ela o tamanho que ela merece”, ponderou o presidente Lula. “Não é bondade do governo federal. É o reconhecimento da importância da Embrapa no desenvolvimento agrícola do nosso país. Cada dinheiro investido na Embrapa, retornam milhões de reais para o Brasil”, completou.

Fotos: Divulgação/Mapa

O ministro Fávaro ressaltou o importante papel da Embrapa no avanço da vocação brasileira para a produção de alimentos. Desde a criação da empresa, o Brasil passou de importador para um dos principais exportadores do mundo. “Sob a gestão do presidente Lula, saímos da 13ª, somos a 9ª e vamos, rapidamente, ser a 8ª economia do mundo, descobrimos há 50 anos a nossa verdadeira vocação, que é produzir alimentos de qualidade”, destacou o ministro.

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados. “Fortalecer e trazer a empresa de volta ao PAC, buscar com que a Embrapa se prepare para os próximos 50 anos é um legado que o presidente Lula está deixando a partir de agora”, completou Fávaro. Para isso, o presidente convocou, durante a cerimônia, os ministros Fávaro e Paulo Texeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) para uma reunião com foco nas demandas da Embrapa para os próximos 50 anos.

A presidente Silvia Massruhá destacou o impacto do trabalho realizado pela Embrapa. “Derrotar a fome, garantir a segurança alimentar no nosso país e no mundo, o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade para todos os cidadãos, a promoção da melhoria do bem-estar e de qualidade de vida, o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento dos efeitos da mudança do clima, a redução das desigualdades no campo, fazendo com que o conhecimento e a inovação tecnológica produzidos alcancem o pequeno, o médio, o grande produtor rural, dos menos até os mais tecnificados. É para isso que a Embrapa trabalha”.

Terceirização

Ao enfatizar que o reconhecido trabalho de pesquisa e desenvolvimento realizado pela Embrapa é feito, sobretudo, por pessoas, Fávaro lembrou as palavras da presidente ao destacar que a ciência não é feita apenas com investimentos. “Por isso, deixamos aqui a garantia de que não haverá a terceirização da carreira de auxiliar de pesquisa”, disse o ministro em atenção a um dos pleitos dos servidores da Embrapa. A empresa conta com 7,7 mil trabalhadores atuando em 43 unidades em todo o país.

Acordos de cooperação

Durante o evento, foram celebrados dois acordos de cooperação técnica de abrangência internacional com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e a Corporação Financeira Internacional (IFC) – que juntos formam o Grupo Banco Mundial (GBM) – foi firmado o Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos para um setor agroalimentar mais verde, resiliente e inclusivo, apoiado em modelos de empreendedorismo rural e intercâmbio científico para países em desenvolvimento com duração de cinco anos.

Já a cooperação técnica com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) tem como objetivo o Desenvolvimento colaborativo da agricultura de precisão e digital para o fortalecimento dos ecossistemas de inovação e a sustentabilidade do agro brasileiro. A proposta é aumentar a transparência, confiabilidade e eficiência do processo produtivo brasileiro com referência na expertise japonesa no domínio de ferramentas da Tecnologia da Informação e Comunicação.

Ao todo, foram sete acordos estratégicos celebrados durante o evento, incluindo parcerias com os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de envolveram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Em 26 de abril de 1973 foi empossada a primeira diretoria da Embrapa no Ministério da Agricultura. A celebração dos 51 anos da empresa ocorre de 25 a 27 de abril na sua sede, em Brasília (DF).

A cerimônia desta quinta-feira também contou com a presença da primeira-dama Janja, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência República, Marcio Macêdo.

Fonte: Assessoria Mapa
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PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

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Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

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Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
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