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Os cuidados no plantio que ajudam a alcançar bons resultados na colheita

O agricultor brasileiro dispõe de inúmeras ferramentas e tecnologias para auxiliá-lo no campo, porém o sucesso de sua lavoura continua a depender, em grande parte, da atenção, monitoramento e dos cuidados em cada fase do plantio

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Por Marcelo Segalla*

Para atingir potenciais bons resultados no final da safra, é preciso que os agricultores conheçam detalhadamente todas as variáveis que podem gerar impactos na lavoura, a começar pelos processos que envolvem o plantio da cultura escolhida. Pensando nisso, existem estratégias, ferramentas e boas práticas agronômicas que não podem ser deixadas de lado para se obter um plantio eficiente.

Quando falamos em plantio direto, a dessecação antecipada é um exemplo de boa prática agronômica e uma etapa essencial do processo. Entre seus benefícios, é possível destacar o controle de pragas e de plantas daninhas, a prevenção de problemas como alelopatia, mobilização de nitrogênio e matocompetição, além de favorecer o estabelecimento inicial da cultura, tendo em vista que as culturas antecessoras, plantas daninhas e a própria cobertura podem funcionar como hospedeiras naturais para pragas residentes. Assim, o manejo antecipado constitui uma das mais importantes ferramentas do manejo integrado de pragas (MIP), prática importante na agricultura moderna que adota estratégias de menor impacto ambiental e com melhor potencial de retorno sobre os investimentos do agricultor.

É importante lembrar que o número de dias entre a dessecação e o plantio pode variar de 20 a 50 dias, conforme a cultura de cobertura e o seu estágio de desenvolvimento e as condições climáticas no período. Por conta disso, o recomendado é que sejam feitas duas dessecações: a primeira com, aproximadamente, 30 dias antes do plantio, o que evita a presença de massa verde; e a segunda logo antes da semeadura, para controlar o primeiro fluxo de plantas daninhas após a dessecação inicial.

O passo seguinte, o plantio, também exige grande atenção. Para o sucesso desta etapa, a semeadora e seus componentes devem estar em pleno funcionamento, já revisado e regulado, conforme expectativa de distribuição de sementes para o ambiente de produção daquele talhão.

Chega hora de conferir o campo: é importante verificar as condições de umidade do solo para evitar a adesão aos mecanismos da semeadora ou ao sistema limitador de profundidade. A compactação também deve ser avaliada, pois a disposição das sementes no sulco é prejudicada em solos com baixa umidade, principalmente, por conta do excesso de torrões.

No momento de semear, é importante prestar atenção na profundidade de semente – de dois a quatro centímetros para soja e de três a cinco centímetros para milho. Além disso, é necessário checar a abertura e o fechamento do sulco para evitar bolsas de ar no entorno da semente e impedir que os grãos fiquem expostos, prejudicando sua emergência. É preciso também que a semente no sulco esteja em perfeito acondicionamento para garantir, assim, a emergência uniforme das plantas.

A fase de germinação e emergência acontecem em condições favoráveis de umidade e de temperatura, que varia de 10ºC a 42ºC, já que a germinação é iniciada apenas após o grão absorver uma quantidade de água que varia de 30% a 40% de sua massa. Essa etapa pode durar de três a quinze dias. Aqui, a população de plantas ideal é ajustada por híbrido e por ambiente de produção, plantio uniforme, tratamento de sementes e, por fim, pela qualidade das sementes. Vigor e germinação são pontos cruciais que favorecem a uniformidade de estabelecimento da lavoura e ajudam a minimizar o percentual de plantas dominadas que constituem um dos principais indicativos de vigor de lavoura, e impactam diretamente no rendimento final.

O agricultor brasileiro dispõe de inúmeras ferramentas e tecnologias para auxiliá-lo no campo, porém o sucesso de sua lavoura continua a depender, em grande parte, da atenção, monitoramento e dos cuidados em cada fase do plantio. A adoção de estratégias e boas práticas agronômicas, conhecendo o ambiente de produção ao qual está inserido, poderá resultar em uma safra produtiva e potencialmente mais rentável.

*Marcelo Segalla é líder dos agrônomos para Dekalb, Agroeste, Semente Agroceres e La Tijereta para América do Sul

 

Fonte: Ass. de Imprensa

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MSD Saúde Animal tem nova gerente sênior de contas-chave multiespécies

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos

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Médica-veterinária Mônica Brehmer - Foto e texto: Assessoria

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos. Desde 11 de março, a profissional assumiu o cargo de gerente sênior de contas-chave multiespécies, sendo responsável por toda estratégia de atendimento e relacionamento das duas unidades com parceiros estratégicos.

Formada pelo Centro de Ciências Agroveterinárias – UDESC, especialista em sanidade e higiene animal pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc, com MBA em gestão de pessoas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV e mestranda de saúde e produção animal pelo Instituto Federal Catarinense – IFC, Mônica tem uma sólida bagagem profissional no setor agropecuário.

A executiva trabalhou dois anos na Seara como Coordenadora de Laboratório de Alimentos e Saúde Animal na unidade de Jaraguá do Sul, depois ficou sete anos na BRF de Videira, atuando com sanidade e supervisão de incubatórios, e esteve ao longo de 10 anos na IDEXX, onde ocupava a posição de Gerente de Distribuição das Linhas de aves, suínos e bovinos para América Latina.

“Agora, nesta nova experiência na MSD Saúde Animal, tenho as melhores expectativas para garantir uma participação crescente em contas estratégicas e nos posicionar cada vez mais como referência técnica para os clientes. Ao lado de um time já experiente, meu desejo é somar e multiplicar conquistas em avicultura e suinocultura”, afirma Mônica.

Fonte: Assessoria
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Elanco conquista Selo Mais Integridade do MAPA

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa

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Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil - Foto e texto: Assessoria

A Elanco Saúde Animal recebeu  no dia 21/3, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) o Selo Mais Integridade, que reconhece empresas que exercem boas práticas de integridade com foco em responsabilidade social, sustentabilidade e ética. O selo, criado em 2018 pelo Mapa, tem o objetivo de apoiar e fomentar o crescimento do setor agro nacional em conformidade com as premissas do desenvolvimento sustentável. “Na Elanco, a sustentabilidade e o bem-estar animal permeiam todas as decisões estratégicas da companhia para todas as divisões do negócio, globalmente. Conquistar o Selo Mais Integridade é um endosso importante aos resultados dos nossos esforços”, disse Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil.

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa, o Healthy Purpose ™, que lista os compromissos e metas da companhia para melhorar a saúde e o bem-estar dos animais, das pessoas e do planeta até 2030, de forma alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entre os compromissos oficialmente firmados estão criar sistemas alimentares mais resilientes, permitindo que mais 57 milhões de pessoas tenham acesso a proteínas nutritivas; melhorar a eficiência e sustentabilidade de cada produtor com quem a empresa trabalha; e a saúde e bem-estar de 3 bilhões de animais de produção em todo o mundo.

Para isso, a Elanco investe em pesquisa para o desenvolvimento de soluções que cada vez mais convergem a sustentabilidade ambiental e do negócio com o bem-estar animal, reconhecidas e certificadas internacionalmente. A Elanco possui o selo “Empresa Amiga do Bem-Estar Animal”, concedido pela certificadora FairFood a companhias cujos processos e o portfólio alinham-se às premissas universais do bem-estar animal.

Segundo o MAPA, as empresas com o Selo Mais Integridade detêm melhor classificação de risco em operações de crédito junto a instituições financeiras e maior potencial para eventuais parcerias internacionais e nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática da agenda ESG.

A cerimônia de entrega do selo aconteceu em Brasília no auditório da ApexBrasil.

Fonte: Assessoria
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Agroceres PIC e Copercampos ampliam parceria para multiplicação de suínos de alto valor genético

Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

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Foto e texto: Assessoria

Avanço da colaboração torna a Copercampos o maior multiplicado de material genético da Agroceres PIC no Brasil. Cooperativa catarinense passa também a integrar a Rede de UDG´s afiliadas da empresa, o que permitirá à Agroceres PIC fortalecer o atendimento aos produtores e lançar uma nova categoria de produto no mercado.

A Agroceres PIC e a Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos) anunciaram a ampliação da parceria que mantêm há 25 anos. Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

O acordo prevê ainda colaboração no negócio de venda de sêmen. Com uma moderna Unidade de Disseminação de Genes, a Copercampos passa a integrar a Rede de UDG’s da Agroceres PIC, o que permitirá à empresa de genética não apenas fortalecer sua posição, como lançar uma nova categoria de produto no mercado de Genética Líquida.

“A Copercampos é uma referência de organização e eficiência na produção de suínos. Mantemos uma relação muito próxima e afinada com a cooperativa. Estamos entusiasmados com o avanço de nossa parceria e, principalmente, com os benefícios que essa colaboração trará para o fortalecimento da competitividade da suinocultura brasileira”, afirma Alexandre Furtado da Rosa, diretor Superintendente da Agroceres PIC.

 

Aliança estratégica X alta tecnologia genética 

A Copercampos é uma das maiores produtoras de suínos de Santa Catarina e ocupa lugar de destaque no cenário suinícola nacional. Robusta, sua estrutura de produção é composta por cinco modernas granjas produtoras de leitões, todas construídas com suporte técnico da Agroceres PIC, da concepção à implantação. Também fazem parte do sistema de suínos da cooperativa uma avançada Unidade de Disseminação de Genes e uma fábrica de ração dedicada.

Para Luis Carlos Chiocca , Diretor-Presidente da Copercampos, o estreitamento da colaboração não apenas fortalece a parceria com a Agroceres PIC como agrega valor ao sistema de suínos da cooperativa. “A retomada de 100% da parceria com a Agroceres PIC se deve ao suporte técnico e gerencial que a equipe da empresa nos presta no campo e, também e principalmente, à altíssima qualidade do melhoramento genético da companhia, que está muito evoluído. Tenho plena certeza de que essa combinação vai trazer vantagens competitivas para a cooperativa e para nossos cooperados”.

Com a ampliação do acordo, a Copercampos passa a ser o maior multiplicador de material genético da Agroceres PIC no Brasil.

Fonte: Assessoria
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