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Notícias Mês do Ovo

Orientações para Escolher Ovos de Qualidade e Garantir Segurança na Cozinha

Instituto Ovos Brasil compartilha dicas essenciais durante o Mês do Ovo, celebrado em outubro, para garantir a qualidade e segurança na compra de ovos.

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Foto: Divulgação/Instituto Ovos Brasil

Comemorado ao longo de outubro, o Mês do Ovo é uma oportunidade especial para reforçar o valor desse alimento versátil e repleto de nutrientes. O Instituto Ovos Brasil aproveita essa ocasião para divulgar orientações que ajudam o consumidor a fazer escolhas seguras e criteriosas ao comprar ovos, essenciais na rotina alimentar de milhões de brasileiros.

Segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a produção de ovos no Brasil ultrapassou a marca de 52 bilhões de unidades em 2022, com consumo médio de 241 ovos por pessoa. Com o crescente papel dos ovos na nutrição, torna-se cada vez mais importante que os consumidores conheçam formas de identificar produtos frescos e de qualidade.

Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, explica que a casca do ovo funciona como uma embalagem natural que preserva o conteúdo interno e prolonga a vida útil do alimento. Porém, alguns cuidados na seleção e no armazenamento fazem toda a diferença para garantir a segurança do consumo.

Para garantir que sua compra seja segura e de alta qualidade, siga estas três etapas:

Na embalagem:

  • Verifique a data de produção e a data de validade.
  • Certifique-se de que a embalagem está seca e sem rachaduras.
  • Procure pelo selo de inspeção oficial, que pode ser federal, estadual ou municipal.
  • Prefira comprar em estabelecimentos confiáveis.
  • Observe que a área do mercado onde estão os ovos não pode estar exposta ao sol

Nos ovos:

  • Escolha ovos íntegros, sem fissuras ou rachaduras visíveis.
  • Certifique-se de que estão limpos, sem sujeira aderida ou qualquer tipo de sujeira na embalagem .

Conservação:

  • Evite lavar os ovos, pois a umidade pode permitir a proliferação de microrganismos ou mofo. O processo térmico, como cozimento ou fritura, eliminará qualquer microrganismo.
  • Para armazenar, mantenha os ovos em local seco e fresco fora da geladeira até a data de validade ou na geladeira, retirados da embalagem, para garantir maior frescor.

Celebre o Mês do Ovo na Cozinha

O mês de outubro é a ocasião ideal para aproveitar ao máximo esse ingrediente nutritivo em suas receitas, seja no preparo de omeletes, bolos ou pratos mais elaborados. Ao fazer compras semanais, escolha ovos frescos e de qualidade para garantir sabor e segurança nas refeições.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil

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Produtores aguardam por decreto que dificulta importação de lácteos

Entrada em vigor do decreto estadual está prevista a partir de janeiro do ano que vem.

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Foto: Divulgação

A partir de janeiro do ano que vem, a indústria que importar lácteos de outros países, como a Argentina, sofrerá cortes no chamado crédito presumido por operação. A medida foi uma das reivindicações dos produtores de leite gaúchos que também pediram ao governo federal uma solução frente ao cenário de perdas no setor.

O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, afirma que depois de três anos de estiagem, os produtores de leite também enfrentaram a enchente de maio, com perdas na produção de silagem, precisando adquirir fora e, com isso, somando altos custos. “As pastagens de inverno atrasaram, onde ainda foram possíveis de serem implantadas retardaram entre 60 a 90 dias, e em outras tantas regiões e outros tantos produtores não conseguiram instalá-las. A gente já vinha lutando, desde antes dessas enchentes, com a mazela da concorrência desleal com os produtos lácteos importados, exigindo atitudes dos governos, seja federal ou estadual”, conta Tang.

Apesar dos problemas, o dirigente afirma ter ganho um sopro de ânimo com uma pequena melhora no preço pago, ao produtor, por litro de leite. “Da porteira para dentro, falamos das dificuldades de produção de volumoso, de produzir alimento, ora pelas estiagens, ora pelas chuvas torrenciais, pelas inundações, pelas erosões causadas por essas chuvas. Agora, está num período de estabilidade o que não vou dizer que nos alegra, mas  que nos dá um certo ânimo no sentido de que na última reunião do Conselho de Leite até houve uma pequena reação de centavos no litro de leite pago ao produtor”, explica.

Tang espera que a estabilidade se mantenha para o fim do ano. Segundo ele, historicamente o preço ao produtor cai muito nesta época de novembro a janeiro. “Isto faria com que fosse possível ao produtor, que em sua maioria é agricultor familiar, suportar o aumento de gastos, e que não caia a remuneração ao produtor”, finaliza o dirigente.

Fonte: Assessoria AgroEffective
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Pecuaristas familiares recebem material genético para melhoramento dos rebanhos

Iniciativa faz parte do projeto “Qualidade e Excelência em Genética Bovina Taurina para a Agricultura Familiar (Qualigen)”.

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Foto: Fernando Goss

Pecuaristas familiares de Caçapava do Sul (RS) receberam ontem, na Embrapa Pecuária Sul, doses de sêmen de touros com genética superior comprovada por avaliações genéticas realizadas pela Embrapa Pecuária Sul, os kits para a inseminação artificial em tempo Fixo (IATF). A iniciativa faz parte do projeto “Qualidade e Excelência em Genética Bovina Taurina para a Agricultura Familiar (Qualigen)”, uma parceria entre a Embrapa Pecuária Sul, a Federação dos Trabalhadores Rurais do RS (Fetag-RS) e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais dos municípios de Caçapava do Sul (RS) e Pinheiro Machado (RS).

No total, foram entregues 80 doses de sêmen de touros das raças Angus, Brangus e Braford, testados e classificados como elite em provas de desempenho realizadas pela Embrapa Pecuária Sul, em Bagé (RS). O material foi entregue para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caçapava do Sul, Ademar Luis Vargas e pelo produtor Lasier Garcia, que também receberam 50 kits para a realização dos protocolos de inseminação artificial, como hormônios, sincronizadores de cio, entre outros produtos.

Segundo a coordenadora do projeto, a pesquisadora Vivian Dagnesi Timpani, da Embrapa Pecuária Sul, o objetivo da iniciativa é justamente disponibilizar aos produtores familiares material genético de reprodutores de raças taurinas com genética superior. O sêmen que está sendo utilizado é proveniente de touros que se destacaram em provas de desempenho (Prova de Avaliação a Campo – PAC e Prova de Eficiência Alimentar – PEA) realizadas pela Embrapa Pecuária Sul nas raças Angus, Brangus, Hereford, Braford e Charolês. “O projeto ainda tem como objetivo incentivar a utilização de ferramentas reprodutivas como Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)”, complementa Vivian.

Para o produtor Lasier Garcia, que será um dos beneficiários desse projeto-piloto, a iniciativa é extremamente importante para o desenvolvimento de pecuaristas familiares, permitindo um avanço genético nos rebanhos e também aumentar a rentabilidade com a atividade. “Além disso, é uma oportunidade para dominarmos técnicas como a IATF, uma vez que para o pecuarista familiar é inviável manter touros com boa genética na sua propriedade”, destacou. Na propriedade de Garcia também será instalada uma das Unidades de Aprendizado Coletivo, da Rede de Pecuária Familiar Agroecológica do Rio Grande do Sul.

O Qualigen agrega mais uma frente nos esforços para a melhoria da pecuária do RS como parte da iniciativa da Embrapa Pecuária Sul e a Fetag/RS que criaram, em 2023, a Rede de Pecuária Familiar Agroecológica do Rio Grande do Sul. Esse trabalho tem como objetivos principais a qualificação dos produtores e de técnicos de extensão e assistência técnica, o aporte de tecnologias e a construção coletiva de conhecimento, tendo como base a sustentabilidade econômica social e ambiental dos sistemas de produção desses pecuaristas.

Fonte: Assessoria Embrapa
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Notícias Em Mauá da Serra

Revolução agrícola: Dia Nacional do Plantio Direto é comemorado no Paraná

Consiste em menor revolvimento de solo, cobertura permanente e rotação de cultura. No evento foi destacado o pioneirismo do Paraná nesta técnica, que garante ao produtor sustentabilidade ambiental e produtiva.

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Fotos: Evandro Fadel/SEAB

Marco de uma das maiores revoluções agrícolas, que teve a introdução no território brasileiro a partir do Paraná, o sistema de plantio direto é comemorado nesta quarta-feira (23), que desde o ano passado foi declarado como Dia Nacional do Plantio Direto. A data foi lembrada em evento realizado em Mauá da Serra, na região Norte do Paraná, onde a técnica foi implantada em 1974.

O plantio direto foi trazido ao Paraná pelo agricultor Herbert Bartz, em 1972. Depois de observar chuvas fortes varrerem o cultivo que tinha em Rolândia, ele foi à procura de solução. Encontrou durante viagens internacionais a técnica de plantio sobre palhadas. De volta ao Brasil, experimentou e saiu em peregrinação para difundir.

“O plantio direto é patrimônio do Paraná e o Estado tem compromisso de zelar por isso. Queremos nos manter como o Estado mais sustentável do Brasil e queremos fazer isso garantindo competitividade para o nosso agricultor.” afirmou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza.

“Foi aqui no Paraná que nasceu o programa de microbacia, os programas de conservação de solos, o plantio direto. Se hoje somos o supermercado do mundo, isso se deve às inovações implantadas pelos nossos produtores, aos arranjos produtivos realizados”, afirmou o secretário no encontro, que aconteceu no Salão de Eventos Holandesa, em Mauá da Serra.

Segundo o presidente interino da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Eduardo Meneghetti, mais de 90% das lavouras paranaenses utilizam o sistema. “A técnica é fundamental para preservação do solo e dos recursos hídricos, e Mauá da Serra é exemplo da transformação de nossa agricultura”, disse. Para o produtor significa economia de recursos, maior eficiência e eficácia, além da sustentabilidade ambiental e produtiva.

Sistema – Cerca de 45 milhões de hectares utilizam o plantio direto atualmente no Brasil, de acordo com a Federação Brasileira do Plantio Direto. “Mas ainda há muita área sendo incorporada, o sistema plantio direto está em construção permanente e temos a responsabilidade de construir o futuro pelos próximos 50 anos”, salientou o presidente da entidade, Jônadan Ma.

No início, o objetivo era apenas eliminar a aração e a gradagem do solo, atividades comuns em cada ciclo de plantio. Por serem superintensivas, propiciavam a degradação do solo e a erosão. A evolução da técnica levou à implantação do Sistema Plantio Direto.

Jônadan Ma, explicou que, além do mínimo revolvimento do solo, o sistema comporta a manutenção de cobertura de palha que, após a decomposição, aumenta a matéria orgânica, reduz a erosão e facilita a infiltração de água no solo. Comporta, também, a rotação e diversificação de culturas, reduzindo impactos ambientais, incidência de doenças e pragas e inibindo aparecimento de ervas daninhas.

A chefe de Inovação e Transferência de Tecnologia da Embrapa Soja, Carina Rufino, destacou a importância das comemorações do plantio direto. “Foi uma transformação que criou um modelo único de agricultura no mundo. Estamos sequestrando carbono e preparando o Brasil para nova fase de agregação de valor na agricultura”, disse ela.

Museu –  O Sistema Plantio Direto é preservado não apenas nas centenas de propriedades que aplicam as técnicas pelo Brasil e pelo mundo, mas também no Museu do Plantio Direto, em Mauá da Serra. O espaço de 600 metros quadrados abriga dezenas de fotos e equipamentos. A ideia de criar o museu está completando 20 anos, embora ele tenha sido inaugurado em 2012. Entre as raridades está a primeira plantadeira utilizada no Brasil com essa finalidade. É uma Allis Clamers, de 1972, importada dos Estados Unidos.

O museu está aberto à visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, com entrada gratuita. Fica na Rua Catarina Aires da Silva, s/n.

Estrada – O prefeito de Mauá da Serra, Hermes Wicthoff, aproveitou a solenidade para anunciar a assinatura do contrato de pavimentação de estrada rural no município. As pedras irregulares vão cobrir 5 quilômetros da Estrada Colônia Novo Oriente. O investimento total é de pouco mais de R$ 3,1 milhões, dos quais R$ 2,6 milhões são do Estado.

Fonte: AEN-PR
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