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Orgulho nacional: Santa Catarina lidera no cooperativismo brasileiro

Com R$ 32,6 bilhões em receitas, cooperativas impulsionam a economia catarinense

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Santa Catarina tem a maior taxa de adesão ao cooperativismo do Brasil: mais da metade da população está vinculada a essas organizações humanas. Os 2,2 milhões de associados, consideradas as famílias, representam mais de 4,5 milhões de catarinenses. Essa realidade está sendo festejada na comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo celebrada sempre no primeiro sábado do mês de julho. A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) informou que o cooperativismo catarinense cresceu 36,54% no quadriênio 2014-2017, mantendo uma média de 9,1% ao ano no período em que a economia brasileira sofreu forte recessão. As 263 cooperativas catarinenses faturaram R$ 32,6 bilhões de reais no último ano.

O presidente Luiz Vicente Suzin realça que o crescimento do quadro social no segmento de jovens e mulheres foi elevado. O número de jovens até 25 anos que se associaram às cooperativas teve um crescimento de 10% no ano passado, chegando a 348.783. Hoje, 15,6% do total geral de associados pertencem a essa faixa etária jovem. Também cresceu em 13,6% a participação da mulher. Atualmente, 40% dos associados são do sexo feminino, índice que representa 909,5 mil pessoas. O quadro geral do desempenho das cooperativas revela que, em 2017, o número total de empregados diretos aumentou 5%, passando a 60.532 colaboradores.

Em 2017, as cooperativas catarinenses recolheram R$ 2 bilhões 555 milhões de reais em tributos. Foram investidos R$ 29 milhões de reais para ações de formação profissional, promoção social e outras atividades. O movimento econômico mais expressivo é gerado pelas cooperativas de seis  ramos. As 51 cooperativas agropecuárias representam 63% do movimento econômico de todo o sistema cooperativista catarinense. No conjunto, essas cooperativas mantêm um quadro social de 71.648 cooperados e um quadro funcional de 39.883 empregados. O faturamento anual do ramo agropecuário totalizou R$ 20 bilhões. Os demais ramos em importância são: crédito (61 cooperativas, 1,5 milhão de cooperados); saúde (30 cooperativas e 11.909 associados); transporte (45 cooperativas, 7.592 cooperados); infraestrutura (34 cooperativas, 327.817 associados) e consumo (12 cooperativas, 306.364 associados).

O movimento econômico mais expressivo é gerado pelas cooperativas dos ramos agropecuário, saúde, crédito, consumo, infraestrutura e transporte. As 51 cooperativas agropecuárias representam 63% do movimento econômico de todo o sistema cooperativista catarinense. No conjunto, essas cooperativas mantêm um quadro social de 71.648 cooperados e um quadro funcional de 39.883 empregados. O faturamento anual do ramo agropecuário totalizou R$  20 bilhões 078 milhões de reais. O ramo de crédito apresenta o maior número de associados e a segunda posição em movimento econômico. As 61 cooperativas de crédito reúnem 1 milhão 560 mil cooperados, mantêm 8.260 empregados e movimentaram R$ 5 bilhões 384 milhões de reais no último ano. O ramo de saúde, com 30 cooperativas e 11.909 associados, faturou R$ 3 bilhões 600 milhões de reais. O ramo de transporte, formado por 45 cooperativas, teve R$ 1 bilhão 598 milhões de reais de movimento, beneficiando 7.592 cooperados. No ramo de infraestrutura atuam 34 cooperativas de eletrificação rural com 327.817 associados. Em 2017, essas cooperativas faturaram R$ 905,8 milhões de reais.

As 12 sociedades cooperativas que atuam no ramo de consumo com 306.364 associados, faturaram R$ 1 bilhão 087 milhões de reais no ano passado. Os ramos de trabalho, produção, habitacional, mineral, especial e educacional, mesmo com menor expressão econômica, são instrumentos para a promoção de renda às pessoas físicas, que organizadas na forma de cooperativas prestam serviços especializados aos mais diversos segmentos da sociedade. São 30 cooperativas formadas por 8.605 cooperados que, em 2017, geraram R$ 41 milhões de reais em receitas.

SC: números do cooperativismo

Força do cooperativismo catarinense:

263 cooperativas catarinenses.

Reúnem 2.294.724 associados/cooperados.

(Mais da metade da população está vinculada ao cooperativismo)

Mantém 60.532 empregados.

Faturam R$ 32 bilhões 695,6 milhões de reais por ano.

Receita operacional bruta das cooperativas de SC em 2017:

R$ 32 bilhões 695,6 milhões de reais.

Crescimento em 2017: 2,67%.

Receita dos principais ramos do cooperativismo e sua participação sobre a receita total em 2017:

Agropecuário: R$ 20 bilhões 078 milhões de reais. (61% do total do movimento econômico das cooperativas catarinenses)

Crédito: R$ 5 bilhões 384 milhões de reais. (17%)

Saúde: R$ 3 bilhões 600 milhões de reais. (11%)

Transporte: R$ 1 bilhão 598 milhões de reais. (5%)

Consumo: R$ 1 bilhão 087 milhões de reais. (3%)

Infraestrutura: R$ 905,8 milhões de reais. (3%)

Número total de cooperados (associados) às cooperativas de SC:

2.294.724 pessoas. Consideradas as células familiares, mais da metade da população catarinense está vinculada ao cooperativismo.

Crescimento em 2017: 8,59%.

Número de cooperados/associados dos RAMOS do cooperativismo:

Crédito: 1.560.789.

Infraestrutura: 327.817.

Consumo: 306.364.

Agropecuário: 71.648.

Saúde: 11.909.

Transporte: 7.592.

Educacional: 4.845.

Trabalho: 2.855.

Habitacional: 650.

Mineral: 153.

Produção: 57.

Especial: 45.

Os 12 ramos do cooperativismo catarinense

As cooperativas dos ramos agropecuário, saúde, crédito, consumo, infraestrutura e transporte registraram o movimento econômico mais expressivo. Os ramos de trabalho, produção, habitacional, mineral, especial e educacional, mesmo com menor expressão econômica, são instrumentos para a promoção de renda às pessoas físicas, que organizadas na forma de cooperativas prestam serviços especializados aos mais diversos segmentos da sociedade.

Participação da mulher no quadro social das cooperativas de SC:

40% dos associados às cooperativas catarinenses (909.549 cooperadas) são pessoas do sexo feminino.

Participação de jovens até 25 anos no quadro social:

15,2% dos associados às cooperativas catarinenses (348.783 jovens) tem idade até 25 anos.

Empregados de cooperativas:

As 263 cooperativas catarinenses empregaram diretamente 60.532 pessoas em 2017.

Crescimento em 2017: 5%.

Pagamento de tributos pelas cooperativas de SC:

Em 2017, as cooperativas catarinenses recolheram: R$ 2 bilhões 555 milhões de reais, sendo:

– Geração de impostos sobre a Receita Bruta: R$ 1 bilhão 861,4 milhões de reais.

Crescimento de 3,3%.

– Geração de contribuições sobre a folha de pagamento: R$ 693,4 milhões de reais.

Crescimento de 6,3%.

Sobras (resultado) das cooperativas antes das destinações legais:

R$ 1 bilhão 602 milhões de reais.

Evolução em 2017: 41% .

Patrimônio Líquido das cooperativas catarinenses:

R$ 12 bilhões 176,9 milhões de reais.

Crescimento em 2017: 14,64%

Investimetnos na formação profissional

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP/SC), vinculado à OCESC, investiu, em 2017, R$ 29,1 milhões de reais para ações de formação profissional, promoção social e outras atividades, num total de 2.443 eventos e programas, que atenderam 163,5 mil pessoas – entre associados, empregados, dirigentes de cooperativas, estudantes etc.

Ações diretas: (cursos, seminários, workshops, encontros e demais eventos realizados diretamente pela unidade estadual do SESCOOP/SC).

Eventos: 42.

Participantes: 1.674.

Valores aplicados: R$ 818.798,00.

Auxílio-educação:

Alunos: 3.037.

Cooperativas atendidas: 124.

Valores aplicados: R$ 6.659.769,00.

Programa Aprendiz Cooperativo:

Jovens: 1.097.

Cooperativas atendidas: 71.

Valores aplicados: R$ 2.850.375,00.

Ações delegadas: (Eventos realizados pelas cooperativas)

Eventos: 2.113.

Participantes: 144.899.

Valores aplicados: R$ 12.185.633,00.

Promoção social:

Eventos: 206.

Participantes: 12.817.

Valores aplicados: R$ 2.504.948,00.

Monitoramento:

Eventos: 82.

Cooperativas atendidas: 99.

Valores aplicados: R$ 510.136,00.

Manutenção da estrutura:

Colaboradores: 18.

Custeio anual: R$ 1.927.515,00.

Principais programas mantidos pelo SESCOOP/SC

Formação e capacitação profissional, promoção social, monitoramento e desenvolvimento de cooperativas, ações centralizadas, ações delegadas, auxílio educação, programa Cooperjovem, programa jovens lideranças cooperativistas (JovemCoop), mulheres cooperativistas, jovem aprendiz, programa de desenvolvimento da gestão de cooperativas (PDGC), formação para conselheiros administrativos e fiscais para cooperativas de crédito (FORMACRED), monitoramento e auditoria em pequenas cooperativas.

Fonte: Assessoria

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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março

Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

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Foto: Jonathan Campos

Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.

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Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.

Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.

Fotos: Divulgação/Aiba

Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.

O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.

Fonte: Assessofria Aiba
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Cercamento de qualidade é aliado da pecuária regenerativa

Fazer uma pecuária inclusiva e regenerativa é pensar no futuro para as próximas gerações, de modo que seja possível produzir sem abrir mão da sustentabilidade, produtividade e longevidade dos nossos processos e sistemas.

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Foto: Pixabay

O ano de 2023 foi o mais quente da história, segundo a Organização Mundial de Meteorologia (OMM). A Organização das Nações Unidas (ONU) também já indicou que 2024 deve seguir a mesma tendência. Temperaturas extremas, escassez de chuvas e períodos de secas prolongados são algumas das consequências das mudanças climáticas que vem ocorrendo devido ao aumento gradual da temperatura global. Esse aumento deve-se principalmente as emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Somente o Brasil emite 3% do total mundial de GEE, de acordo com o Observatório do Clima, sendo o sétimo maior emissor do mundo, atrás de China (25%), EUA (12%), Índia (7%), União Europeia (6%), Rússia (4%) e Indonésia (4%).

Essas mudanças no ambiente oriundo do bioclima têm consequências diretas na produção de alimentos. Podendo sofrer reduções de produtividade, devido aos intemperes climáticos. Ponto este preocupante em virtude do crescimento exponencial da população mundial, que chegará a 9 bilhões de pessoas até 2050, segundo as projeções da ONU.  Fato que demanda uma ampla quantidade de alimentos principalmente as proteínas de origem animal para suprir as necessidades da população em constante evolução.

Nesse processo de produção de GEE, a agropecuária ainda é vista como vilã, apesar de suas atividades serem pioneiras no processo de mitigação de metano entérico. De acordo com a Embrapa, a pecuária brasileira está emitindo menos gás metano devido à alta produtividade dos animais. Nesse sentido, quanto mais se melhora geneticamente os animais e os torna mais produtivos, menos emissão de metano entérico temos.

Além disso, a pecuária é a atividade mais cobrada por sustentabilidade por utilizar os recursos naturais. Um relatório da consultoria Boston Consulting Group (BCG) revelou que com a utilização da agricultura sustentável, soluções baseadas na natureza e do crédito de carbono e bioenergia, seria possível diminuir ainda mais as emissões – cerca de 1,83 bilhão de toneladas até 2030. Isso sem deixar de cumprir com o papel do campo de fornecer alimentos para suprir a crescente demanda mundial.

Para continuar reduzindo as emissões, e ter ainda a pecuária para as futuras gerações, os produtores começaram a praticar o conceito de pecuária regenerativa, que visa melhorar a saúde dos solos e a saúde dos animais, bem como proteger os recursos hídricos e a biodiversidade. Um relatório sobre a prática da Pecuária Regenerativa na América Latina, mostrou que esse tipo de estratégia diminui as emissões de gases liberados pela pecuária e faz da criação de animais de múltiplas espécies, principalmente os bovinos, um componente da regeneração da biodiversidade, ampliando a oferta de alimentos indispensáveis à saúde humana.

Diante disso, esse sistema busca não só minimizar o impacto ambiental da produção animal, mas também promover um ecossistema mais equilibrado e sustentável. Ao adotar métodos de manejo regenerativos, os produtores rurais contribuem significativamente para a preservação dos recursos naturais, além de serem agentes mitigadores de gases da atmosfera.

Na prática, as produtoras e os produtores rurais plantam culturas agrícolas em consórcio, como forrageiras e leguminosas, e depois inserem animais de múltiplas espécies (bovinos, aves e suínos, por exemplo) para pastar e aerar esse solo, tendo assim melhor aproveitamento da área. Uma pesquisa da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Pecuária sobre o consórcio de feijão guandu (leguminosa) e de braquiárias (plantas forrageiras) revelou uma redução de até 70% de metano, comprovando que o manejo de culturas diferentes é uma vantagem para a produção e para o meio ambiente.

Para a pecuária regenerativa ser eficiente, os pecuaristas devem ficar atentos com o cercamento também, pois este desempenha um papel importante na delimitação de áreas de pastagem e proteção dos ecossistemas. Bem construídas e duráveis, controlam o movimento e o acesso dos animais, permitindo o descanso as áreas de pastagem e protegendo os recursos naturais.

Esse processo promove práticas sustentáveis e regenerativas e, consequentemente, melhora a saúde do solo, a biodiversidade e a resiliência dos sistemas de produção animal. O uso de telas prontas, por exemplo, simplifica o cercamento e contém múltiplas espécies, sendo de fácil instalação e, além disso, pratica-se o uso de baixo carbono por justamente não necessitar de diversos tipos de cercamentos distintos.

Outro ponto interessante é a mudança do uso da cerca tradicional de arame liso de 5 fios para a cerca elétrica. Nesse processo também se economiza o uso de aço por se fazer uma cerca mais simples e de fácil instalação, com uma bitola menor dos fios, consequentemente menos carbono e aço utilizados, aplicando-se a prática regenerativa.

Fazer uma pecuária inclusiva e regenerativa é pensar no futuro para as próximas gerações, de modo que seja possível produzir sem abrir mão da sustentabilidade, produtividade e longevidade dos nossos processos e sistemas.

Fonte: Por Vanessa Amorim Teixeira, médica-veterinária, mestre e doutora em Zootecnia e analista de mercado agro da Belgo Arames.
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