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Notícias Encadeamento produtivo

Organização valoriza empresa rural e melhora qualidade de vida

Definir prioridades para realização dos afazeres, anotar prazos que devem ser cumpridos, delegar tarefas para tornar os processos mais ágeis e manter objetos de uso compartilhado em locais específicos e de fácil acesso são algumas estratégias para aprimorar o rendimento do tempo e investir na organização do ambiente de trabalho.

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Famílias associadas à Cooperitaipu participaram do Curso De Olho na Qualidade Rural - Fotos: Divulgação

Você já teve a impressão que o tempo está passando em uma velocidade difícil de acompanhar? De que a cada dia há mais tarefas para realizar e uma pressão maior por resultados? Tem a sensação de que “dar conta de tudo” é impossível e não consegue ver uma solução que alivie essa alta demanda? Esses são alguns dos questionamentos que norteiam os pensamentos de empresários tanto da área urbana quanto rural, que precisam acompanhar as tendências de um mercado cada vez mais exigente.

O curso executado pelo Sebrae busca melhorar a organização, a limpeza e a funcionalidade da propriedade

Uma importante estratégia para aprimorar o rendimento do tempo é investir na organização do ambiente de trabalho. Exemplos para isso são: definir prioridades para realização dos afazeres, anotar prazos que devem ser cumpridos, delegar tarefas para tornar os processos mais ágeis e manter objetos de uso compartilhado em locais específicos e de fácil acesso. Com esse propósito 18 famílias associadas à Cooperitaipu (dos municípios de Pinhalzinho, Nova Erechim e Saudades) participaram do Curso De Olho na Qualidade Rural. A iniciativa faz parte do Encadeamento Produtivo, programa do Sebrae realizado com a Aurora Coop para empresas rurais vinculadas às suas filiadas.

Otimização de processos

O curso executado pelo Sebrae, De Olho na Qualidade Rural busca melhorar a organização, a limpeza e a funcionalidade da propriedade. As adequações realizadas contribuem para reduzir o desperdício, otimizar os recursos, melhorar o ambiente de trabalho e a qualidade de vida da família. Também coopera para aprimorar os empresários rurais com competências que subsidiam para que reconheçam a importância das relações com o mercado e o meio ambiente.

De acordo com o consultor credenciado ao Sebrae/SC, Edivan Franz, as 18 famílias participantes, no período de fevereiro a abril deste ano, foram bem atuantes. “Tivemos pouquíssimas faltas e uma participação bem efetiva de todas as empresas rurais. Aqueles que se comprometeram, vieram aos encontros e realizaram as atividades propostas, obtiveram ótimos resultados. Os relatos dos participantes destacam as melhorias na organização da propriedade, facilidade em executar o trabalho diário, tempo otimizado, além de bem-estar, propriedade mais bonita e motivação para trabalhar no dia a dia”, analisa.

Valorização da propriedade

O casal de empreendedores rurais de Saudades, Adilson Luiz Stein, de 36 anos de idade, e Kelly K. Werlang, de 33 anos, participou recentemente do Curso de Olho na Qualidade Rural. Adilson relata que já tinha um pouco de noção sobre ISO 9001 e 5S, pois auxiliou na implementação desses sistemas de gestão na propriedade dos sogros Eugênio Antônio Werlang e Nair Werlang. “Achávamos que nossa propriedade estava organizada, mas percebemos que mudou da água para o vinho. Ganhamos espaço, encontramos as ferramentas com facilidade e ela ficou mais bonita”, analisa.

Para Adilson as adequações realizadas para manter a organização contribuíram para valorizar ainda mais a empresa rural. “Nosso desafio agora é manter tudo no seu lugar. Estamos comprometidos em seguir o que aprendemos no curso do Sebrae, um incentivando o outro a conservar a ordem, além de estabelecermos metas como a manutenção da estrutura, pintura anual e cada item no seu lugar”, destaca o empreendedor rural.

Retorno ao campo

O casal trabalhava em uma fábrica no município de Pinhalzinho (SC), mas com o nascimento do filho Breno Gabriel Stein (hoje com seis anos), começou a repensar a rotina. “Precisávamos trafegar diariamente pela rodovia para levar nosso pequeno para uma cuidadora e para trabalharmos. Então, tínhamos um ritmo bem desgastante”, recorda Adilson.

Nesse período de adequações com o aumento da família, o sogro Eugênio manifestou o interesse de ter mais pessoas para ajudar nas atividades da propriedade rural. “Pensamos em melhorar nossa qualidade de vida e estar mais próximos dos familiares. Então, retornarmos ao campo para trabalhar com a bovinocultura de leite, na propriedade dos sogros e até agora não nos arrependemos dessa decisão”, explica Adilson.

Há quatro anos surgiu a oportunidade de o casal comprar uma propriedade próxima. “Avaliamos a área de terra que nos possibilitava iniciar em uma nova cadeia produtiva, a suinocultura – crechário. Optamos pela atividade por considerarmos a função adequada para um casal e para preservar as nascentes e a natureza da propriedade”, justifica Adilson.

A Granja Recanto das Águas, está localizada na Linha Borevi, interior de Saudades. A propriedade tem 11,2 hectares de área. O casal construiu há um ano e meio o barracão de 1.190 metros quadrados, com capacidade para alojar 3.500 leitões, mas já com o planejamento de expansão da estrutura para mais 2.500 animais.

Parceiros

O Encadeamento Produtivo Aurora é desenvolvido em Santa Catarina com as parcerias do Sebrae, Senar, Sescoop, Sicoob, Cooperalfa, Itaipu, Auriverde, Coolacer, Copérdia, Caslo, Cooper A1, Copercampos e Coopervil. No Rio Grande do Sul, conta com a parceria do Sebrae, Sicredi, Cooperalfa, Cooper A1, Copercampos e Copérdia. No Paraná participam o Sebrae, a Cooperalfa, a Copérdia e a Cocari e, no Mato Grosso do Sul, Sebrae, Cooasgo e Cooperalfa.

Fonte: Assessoria Sebrae/SC

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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