Empresas
Oportunidades e desafios para proteínas animais e grãos na pós-pandemia

“A economia brasileira e o agronegócio não estão ilesos das consequências do novo coronavírus e da recessão. Nossa principal vantagem é ter a China como grande consumidor de grãos e carnes, comprando nossos produtos em larga escala. Quem sustentará a economia brasileira não será necessariamente o agronegócio, mas as exportações”. A afirmação é do economista Paulo Molinari, consultor da agência Safras & Mercados, que participou de webinar da Auster Nutrição Animal sobre as tendências do mercado para grãos e carnes pós-pandemia.
“O Brasil é um gigante em produção animal e agrícola. O cenário de curto prazo é positivo, mas sempre há riscos no horizonte. Realizamos o webinar com o Paulo Molinari exatamente para apresentar aos nossos clientes e parceiros os vários cenários possíveis a médio prazo”, informa Patrícia Mendes, gerente de marketing da Auster Nutrição Animal.
Paulo Molinari mostra-se cético em relação à manutenção do cenário atual, a partir do recuo da pandemia. Ele usa como argumentos a recessão global – o FMI prevê queda de 3% no PIB mundial –, “o que pode afetar as cadeias de fornecimento e aumentar a possibilidade de cancelamentos ou adiamentos no comércio de carnes e soja, principalmente”.
Ele destaca, ainda, a desvalorização cambial de países emergentes, a possível redução das importações pela China e os menores preços internacionais das commodities, como petróleo, soja e milho. O consultor lembra que, no segundo semestre, há possibilidade de ocorrência do fenômeno climático La Niña, com atraso das chuvas na metade superior da América do Sul e diminuição de chuvas no sul do Brasil e na Argentina, afetando o ritmo normal da produção de grãos.
Paulo Molinari recomenda que as empresas de proteínas animais busquem acordos com a indústria para garantir o fornecimento do farelo de soja no segundo semestre, evitando o risco de alta de preços ou até mesmo de falta do produto. Quanto ao milho, o economista diz que o mercado internacional apresenta cenário positivo para os consumidores, como aves e suínos, devido ao elevado estoque norte-americano (53 milhões de toneladas) e à produção de 406 milhões de toneladas prevista para o segundo semestre.
Já para o mercado de carnes, o consultor da Safras & Mercados destaca o aumento das exportações, mas atenção aos sinais da China, pois analistas entendem que o país asiático está importando mais do que necessita para fazer estoque. Na avicultura, ele diz que o crescimento da demanda interna no segundo semestre é essencial para o bom resultado da atividade. Quanto ao mercado de ovos, o ritmo se mostra próspero, devido à restrição de gastos com a pandemia, levando o consumidor a procurar alimentos mais baratos. No mercado de carne bovina, ocorre o mesmo processo: os consumidores passaram a buscar cortes dianteiros, como opção mais barata de consumo, podendo haver inversão com a retomada da economia.
“Foi uma conversa ótima, franca e objetiva. O cenário está indefinido devido ao impacto da pandemia em proporções globais. Mais do que nunca é importante que as empresas de aves (corte e postura) e suínos e os produtores de leite e bovinos de corte tenham controle dos custos e trabalhem com alta produtividade. Para isso, precisam contar com parceiros focados em soluções nutricionais modernas e eficientes”, ressalta a gerente de marketing da Auster Nutrição Animal.

Empresas Limpeza, proteção e performance
Placas Evaporativas: estão eficientes ou colapsando?
Tratar a água corretamente é a diferença entre fazer manutenção constante e garantir eficiência e durabilidade ao sistema de resfriamento.

O conforto térmico é essencial para o bom desempenho dos animais, e os sistemas de resfriamento evaporativo são aliados importantes nesse processo. No entanto, a eficiência dessas placas depende diretamente da qualidade da água utilizada.
A água dura — rica em cálcio e magnésio — forma incrustações nas placas, reduzindo sua capacidade de absorção e evaporação. O resultado são ambientes menos refrigerados, maior consumo de energia e menor vida útil das placas.
Quando a água também apresenta alta alcalinidade ou pH desbalanceado, o problema se agrava: os carbonatos formados aderem às superfícies, causando entupimentos e desgaste do sistema.
A simples limpeza física, por vezes, não resolve. É necessário um tratamento preventivo, que mantenha o pH controlado, os minerais em suspensão e reduza a carga microbiológica — evitando incrustações, proliferação de contaminantes e algas.
Tratar a água corretamente é a diferença entre fazer manutenção constante e garantir eficiência e durabilidade ao sistema de resfriamento.
American Plac Limp: eficiência e proteção para o seu sistema evaporativo
Desenvolvido pela American Nutrients, o American Plac Limp é uma solução completa para o tratamento da água em sistemas de placas evaporativas.
Sua composição neutraliza íons alcalinos e equilibrar o pH da água; quebra as ligações químicas dos sais de cálcio e magnésio responsáveis pelas incrustações; mantem os minerais dispersos, prevenindo o acúmulo nas superfícies; controla o crescimento microbiológico, prolongando a durabilidade das placas; e garante maior eficiência de resfriamento, preservando o fluxo de ar e a capacidade de evaporação.
O produto é de fácil aplicação, compatível com sistemas automatizados de dosagem e pode ser utilizado tanto de forma preventiva quanto corretiva. Em média, recomenda-se o uso de 200 a 300 gramas de American Plac Limp por 1.000 litros de água, conforme a qualidade e dureza da água.
Resultados comprovados
Ensaios laboratoriais realizados com placas de celulose de diferentes fornecedores demonstraram que o uso do American Plac Limp mantém a integridade física das placas, sem comprometer colagem, rigidez ou estrutura.
As avaliações, conduzidas por períodos prolongados, indicaram ausência de depósitos minerais visíveis e preservação da consistência e peso das placas, mesmo após meses de contato.
E o que fazer com placas já incrustadas? Detertrex Ácido CE tem ação imediata
O Detertrex Ácido CE, desenvolvido pela American Nutrients, é um desincrustante concentrado com formação de espuma, formulado para atuar diretamente sobre os sais minerais aderidos à superfície das placas. Ele dissolve incrustações minerais visíveis; restaura a permeabilidade e a coloração original das placas; melhora o fluxo de ar e o poder de evaporação; garante limpeza profunda sem agredir a estrutura da celulose; e pode ser aplicado com equipamento de espuma, pulverizador ou bomba de pressão.
- Aplicação do Detertrex acido
- Placas evaporativas – Antes X Depois
Entenda!
O desempenho de um sistema de resfriamento evaporativo começa na qualidade da água, um fator que impacta diretamente a eficiência térmica, a durabilidade das placas e o conforto dos animais.
Ignorar parâmetros como dureza, pH e alcalinidade é abrir espaço para perdas de eficiência, maior consumo de energia e custos elevados de manutenção.
Em conjunto, Detertrex Ácido CE e American Plac Limp representam uma estratégia completa de limpeza, proteção e performance, assegurando:
- Eficiência contínua no resfriamento evaporativo;
- Maior durabilidade das placas de celulose;
- Redução dos custos operacionais;
- Bem-estar animal e produtividade otimizada.
Juntas, essas soluções garantem ambientes mais frescos, animais mais produtivos e resultados mais duradouros. Porque eficiência não é apenas manter o sistema funcionando é garantir que cada gota de água trabalhe a favor do seu desempenho.

Empresas Expertise em manejo
Aviagen e Nutriza fortalecem colaboração em nova edição do Conexão Aviagen – In Company
Evento contou com três dias de aprendizado prático, análise de dados e troca de experiências

Entre 11 e 13 de novembro, a Aviagen® América Latina realizou mais uma edição do Conexão Aviagen – In Company, desta vez com a equipe da Nutriza, em Pires do Rio (GO). O evento reuniu profissionais de recria e produção para aprofundar a colaboração e identificar oportunidades de melhoria no desempenho dos lotes e nos resultados reprodutivos.
Três dias de aprendizado prático e troca
A programação combinou visitas de campo, análise de dados, palestras e sessões interativas em grupo. Os participantes exploraram boas práticas e compartilharam insights para enfrentar desafios do dia a dia. Os especialistas de Serviços Técnicos da Aviagen, Antônio Amâncio, Bruno Machado, Alcides Paes, Almir Rocha e Tiago Gurski conduziram as discussões, acompanhados pelo supervisor regional de Vendas, Marcel Pacheco.
Da teoria à prática
O primeiro dia começou com uma visita à granja de recria e uma sessão de revisão de dados. O segundo dia teve foco nas granjas de produção e na análise de desempenho, gerando conversas sobre pontos de melhoria e estratégias de manejo. O último dia contou com palestras sobre temas como “Conformação ideal dos machos”, “Manejo de machos visando à fertilidade” e “Fatores críticos dos processos produtivos”, além de atividades dinâmicas que incentivaram a interação e o compartilhamento de conhecimento.
Criando o sucesso dos clientes
A Aviagen desenvolveu o formato in company para aproximar sua equipe da realidade dos clientes, permitindo aprendizado prático e colaboração junto aos clientes. O evento reafirmou o compromisso da Aviagen com o desenvolvimento de expertise em manejo e o fortalecimento de relacionamentos de longo prazo.
“Queremos agradecer a Aviagen pela troca de experiências e engajamento entre as equipes técnicas, focando no manejo de galos para melhoria de eclosão. Foi um momento especial, pois tivemos acompanhamento no campo, desde a recria, produção de ovos e finalizando com a interação e atividades práticas, engajando a equipe. A equipe Aviagen conseguiu mostrar os conceitos da linhagem Ross e conectar diretamente com a parte prática”, comentou Matheus Faria de Souza, gerente geral de Agropecuária da Nutriza.
“Nosso objetivo é ‘criar o sucesso juntos’, apoiando cada cliente de forma personalizada”, afirmou o supervisor regional de Serviços Técnicos da Aviagen no Brasil, Antonio Amâncio. “Esse formato permite que a teoria seja aplicada imediatamente em campo, gerando impacto real e fortalecendo a cooperação entre as equipes”, concluiu.
Empresas Discussões sanitárias
American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina
A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.
O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.
Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.
A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.
Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.



