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Operação Safra vai reforçar segurança nas rodovias do Paraná durante o escoamento da produção

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) vai coordenar uma operação especial para evitar acidentes, reforçar a segurança e orientar motoristas nas estradas de todo o Estado durante a época de escoamento da safra. A fiscalização mais intensa começa no dia 1º de março.

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Foto: Adilson Voiniaski Afonso / SESP

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) vai coordenar uma operação especial para evitar acidentes, reforçar a segurança e orientar motoristas nas estradas de todo o Estado durante a época de escoamento da safra, quando há um grande fluxo de caminhões se deslocando do Interior até o Porto de Paranaguá. A fiscalização mais intensa começa no dia 1º de março e segue até o mês de abril e envolve a participação de vários órgãos públicos.

A reunião do lançamento da operação foi nesta quinta-feira (23), na Cidade da Polícia, sede da Sesp, em Curitiba. Participam da fiscalização integrada a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Departamento de Estradas de Rodagem – DER-PR, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Militar (PMPR), o Corpo de Bombeiros (CBMPR), a Defesa Civil, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e o Detran-PR.

“A operação integrada vai além do trânsito, do fluxo, tem caráter educativo e preventivo, com a orientação de motoristas e empresas transportadoras. Queremos uma viagem segura para todos, em caminhões e em carros de passeio. Para isso, vamos verificar a saúde do motorista e a condição dos veículos”, explicou o secretário de Segurança do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.

A operação será baseada no mapeamento das rotas de safra e horários e locais com incidência de mais acidentes nas rodovias federais e estaduais pelo Paraná. Haverá postos de fiscalização fixos e itinerantes para averiguar as condições de saúde dos motoristas e de mecânica dos veículos.

O DER-PR vai atuar com as balanças veiculares para diminuir danos ao pavimento causados por veículos com excesso de carga. Em 2022, o Governo do Paraná investiu para aumentar a fiscalização de cargas pesadas. O DER/PR firmou cinco contratos, um para cada superintendência, todos com duração até o fim de 2024. A carga máxima veicular e as regras para fiscalização são definidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), conforme estabelecido na lei federal n.º 9.503/97, o Código de Trânsito Brasileiro.

Com o apoio do do Detran-PR, serão realizadas blitz educativas. Adriano Furtado, diretor-geral do órgão, destacou que a saúde do motorista, que já é foco de atuação rotineira do órgão, vai ser intensificada pontualmente na operação. “Queremos verificar lá na ponta como está a saúde do motorista no intervalo entre os exames obrigatórios, como o exame toxicológico que é feito a cada dois anos e meio pelos condutores com carteira C, D e E”, afirmou.

A fiscalização vai contar com radares e outras ações de polícia de trânsito. “Não atuaremos só de forma repressiva, mas vamos atuar em parcerias com o viés de evitar os acidentes e colisões por coibir o motorista que está com o veículo em desacordo com a legislação ou que faz uso de alguma substância proibida”, acrescentou o tenente-coronel Sérgio Augusto Silva, comandante do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

Pela Adapar, a fiscalização vai envolver todo o trabalho feito nas divisas e fronteiras para controle da entrada e saída de grãos e animais, uma garantia das condições sanitárias do Estado que permitem a comercialização internacional. Os transportadores devem andar com a Guia de Trânsito Animal (GTA) e a Permissão de Trânsito Vegetal (PTV) atualizadas.

Safra

O Paraná vai produzir 24,7 milhões de toneladas de grãos neste ano, segundo a última estimativa da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento. São 20,7 milhões de toneladas de soja e 3,7 milhões de toneladas.de milho (primeira safra).

Presenças

Participam da reunião de lançamento Vinicius de Resende Pedroso Schmeil, da Polícia Rodoviária Federal; o coronel Paulo Henrique Semmer, subcomandante-geral da Polícia Militar; o coronel Manoel Vasco de Figueiredo, comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR); Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde; e Manoel de Azevedo, diretor de Defesa Agropecuária da Adapar.

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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