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Onde houver gente, haverá futuro: a força invisível que move o agro e transforma negócios

Fabrício Delgado compartilha no 15º Simpósio Técnico da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV) sua trajetória que une liderança humana, inovação e décadas de vivência no agronegócio.

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Foto: Shutterstock

A gestão de pessoas é, cada vez mais, o coração das empresas de todos os setores. E no agronegócio, onde tradição e inovação caminham lado a lado, liderar com consciência se tornou uma competência essencial. Nesse contexto, Fabrício Delgado desembarca em Florianópolis (SC) para compartilhar uma trajetória rica em aprendizados e repleta de vivências práticas.

Sua palestra, marcada para o dia 07 de agosto, às 8h30, no CentroSul, integra a programação do ciclo de palestras do 15º Simpósio Técnico da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), que acontece entre os dias 05 e 07 de agosto de 2025. Com o tema “Gestão de pessoas na atualidade”, Fabrício promete abordar com profundidade os desafios contemporâneos de liderar equipes no setor que mais cresce no país.

Uma vida dedicada ao campo e às pessoas

Fabrício Delgado desembarca em Florianópolis/SC para compartilhar uma trajetória rica em aprendizados e repleta de vivências práticas.

Médico veterinário formado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), mestre em Produção Animal e com MBA em Administração de Empresas pela FGV, Fabrício Delgado é atualmente considerado um dos profissionais mais completos do agronegócio brasileiro. Sua jornada começou de forma modesta: como estagiário, em 1994, na empresa Perdigão. Desde então, acumulou mais de 30 anos de experiência e passou por cargos estratégicos em grandes corporações. Na BRF, chegou a ocupar o cargo de vice-presidente de qualidade e sustentabilidade, foi responsável por cadeias produtivas complexas, como suínos, frangos, perus, gado de leite e de corte. Antes disso, também dirigiu unidades regionais em Santa Catarina, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, sempre com foco na eficiência operacional aliada à gestão humana.

Inovação que atravessa fronteiras

A carreira não se limita ao Brasil. Entre 2019 e 2023, atuou como vice-presidente de produção na Santa Elena Food, no Peru, onde idealizou e implantou o projeto ARTISAN, a primeira linha de frangos e ovos produzidos sem antibióticos em escala industrial no país. A iniciativa foi pioneira na América Latina e elevou o patamar da discussão sobre bem-estar animal, sustentabilidade e saúde do consumidor. Essa vivência internacional trouxe a ele uma visão ampla sobre as tendências globais da produção de alimentos e sempre colocou o fator humano como peça central no sucesso das operações.

Atualmente, Fabrício Delgado atua como consultor efetivo de importantes empresas e cooperativas do agronegócio. Sua atuação é marcada por uma abordagem integradora, combina conhecimento técnico, inteligência de mercado e, principalmente, sensibilidade humana. Segundo ele, “é impossível pensar em inovação sem considerar quem está dentro da empresa. Gente vem antes da tecnologia”.

Durante sua participação no evento de Florianópolis, Delgado trará ao público reflexões sobre o papel da liderança em tempos de transformação digital, novos modelos de trabalho e exigências de ESG (ambiental, social e governança). Sem rodeios, ele pretende mostrar como a gestão de pessoas bem feita aumenta a produtividade, reduz o turnover e fortalece a cultura organizacional. A palestra será repleta de exemplos práticos vividos por ele ao longo da carreira, casos reais de superação de crises, além de ferramentas e estratégias que podem ser aplicadas imediatamente pelas lideranças presentes.

Para quem quer ir além do óbvio

A programação do evento reunirá profissionais de diversas áreas, com foco especial no agronegócio e na indústria de alimentos.

Foto: Jonas Oliveira

O presidente da ACAV, Marcondes Aurélio Moser, destaca que mais do que compartilhar conhecimento, o encontro pretende conectar pessoas, estimular novas ideias e fortalecer práticas que impulsionam um crescimento sustentável, moderno e comprometido com o futuro do setor. A participação de Fabrício Delgado é um dos pontos altos da programação.

Seu nome atrai gestores, técnicos, empresários e estudantes interessados em aprender com quem tem experiência e autoridade no assunto. “Mais do que uma apresentação sobre gestão, a palestra será um convite à reflexão e chamado para enxergar o colaborador como parte fundamental da estratégia da empresa. É também uma chance de ouvir alguém que já enfrentou todos os tipos de cenário e entende, como poucos, que o futuro do agro não se faz apenas com máquinas modernas, mas com pessoas bem lideradas, porque, no fim das contas, quem move o agro são as pessoas — e pessoas bem cuidadas, cuidam melhor de tudo”, observa o coordenador geral do evento Bento Zanoni.

Inscrições

As inscrições estão abertas pelo site e até 30 deste mês de julho estão com valores promocionais: R$ 800,00 para profissionais e R$ 400,00 para estudantes. Mais detalhes e informações poderão ser obtidas pelo e-mail simposioacav@gmail.com, pelo telefone (48) 99673-6155 ou pelo instagram.com/acavsc.

Fonte: Assessoria ACAV

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Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock

Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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