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Óleos essenciais: aplicações na cadeia avícola

Substituição de antimicrobianos por compostos alternativos naturais tem sido muito estudado nos últimos anos, como por exemplo, os óleos essenciais

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Arquivo/OP Rural

 Artigo escrito por Andreia Mauruto Chernaki Leffer, médica veterinária/entomologista e consultora da NNATRIVM

Em constatação aos problemas de resistência aos antimicrobianos, o uso profilático de antibióticos como melhoradores de desempenho em avicultura tem entrado em desuso.  Diante deste cenário, a substituição de antimicrobianos por compostos alternativos naturais tem sido muito estudado nos últimos anos, como por exemplo, os óleos essenciais.

O termo “óleos essenciais” (OE) foi descrito por Paracelsus von Hohenheim no século XVI; são derivados de plantas que podem ser obtidos por destilação a vapor, hidrodestilação ou extração por solvente. Existem mais de 3.000 tipos conhecidos, com aproximadamente 300 comercialmente relevantes como eugenol, cinamaldeído e ervas como tomilho, orégano, alecrim, limão, entre outros.

O presente artigo mostra um breve resumo das principais propriedades dos OE que podem trazer benefícios à produção avícola.

Propriedades antimicrobianas e antivirais dos OE

Existem mecanismos antimicrobianos indiretos e diretos associados ao emprego de OEs que desempenham importante papel na redução de microorganismos no produto final (carne e ovos). Indiretamente, os OE podem limitar os nutrientes necessários para colonização de microorganismos, como Campylobacter spp. no ceco, o que ocorre devido a melhor absorção ileal de aminoácidos. Outro aspecto é a melhora na resposta imune, que também pode afetar as concentrações de patógenos. Diretamente, os OE podem alterar proteomas e a morfologia celular de bactérias, além de outros mecanismos descritos como desestruturação do exterior da membrana e consequente lise celular; quebra da membrana dos lipopolissacarídeos e alteração o gradiente de prótons.

De fato, pesquisas demostram que  o orégano diminui os níveis de Escherichia coli cecal em frangos de corte e também reduz lesões intestinais em animais desafiados por Clostridium perfringens; frangos alimentados com extrato aquoso de Hippophae rhamnoides (falso-espinheiro) apresentam redução nas taxas de mortalidade por coccidiose; Cinnamomum zeylanicum (canela) e Eucalyptus globulus (eucalipto) são ativos contra  Salmonella gallinarum e S. enteritidis;  Cymbopogon flexuosus (capim limão) e Lippia rotundifolia (chá-de-pedestre) reduzem a carga microbiana de ovos férteis em aves caipiras.

Com relação às propriedades antivirais dos OE, melhores níveis de título de anticorpos para a doença de Newcastle e Gumboro são observados quando a dieta de poedeiras é suplementada com eugenol, timol, carvacrol e cinamaldeído.

Propriedades Inseticidas dos OE

Com comprovada ação inseticida, os OE são têm sido considerados como alternativos ao emprego de inseticidas sintéticos, pois além de apresentarem baixa toxicidade (o eugenol é aproximadamente 1.500 vezes menos tóxico que o inseticida botânico piretro, e 15.000 vezes menos tóxico que o inseticida organofosforado azinfosmetil), apresentam baixa persistência em água doce e no solo, favorecendo a manutenção de espécies não-alvo.

O modo de ação dos óleos inclui a interrupção das funções fisiológicas do sistema gabaérgico e aminérgico, bem como na inibição das ações da acetilcolinesterase no sistema nervoso dos insetos. Com efeito, podem alterar diversas funções nos insetos como inibição da biossíntese de quitina, da oviposição, do acasalamento, motilidade intestinal e comportamento de deterrência.

Em relação às pragas de ocorrência avícola, os OE têm sido avaliados experimentalmente sobre o cascudinho, Alphitobius diaperinus, principal inseto-praga em aviários de corte. De acordo com diversos trabalhos, os OE podem atuar não apenas na redução do número destes insetos, mas também reduzem as bactérias associadas a eles, como por exemplo, Salmonella spp. De maneira semelhante, os OE têm sido avaliados para controle do ectoparasita mais importante em criação de poedeiras comerciais, o ácaro vermelho Dermanyssus gallinae, podendo interferir na respiração mitocondrial deste ácaro.

Outras propriedades importantes dos OE

Em frangos de corte, o uso do OE de orégano como aditivo na ração proporciona melhorias na conversão alimentar e ganho de peso. Como seus ingredientes ativos melhoram a morfologia intestinal, reduzem também a resposta inflamatória e auxiliam na imunidade específica.

Foi demontrado também que, ao alimentar frangos de corte com ração contendo extratos de carvacrol, cinamaldeido e óleo de Capsicum annum (pimenta vermelha), na dosagem de 150 mg/kg, é possível observar melhora nos caracteres organolépticos (maciez, paladar, tenacidade e firmeza) e propriedades químicas da carne (diminuição de malonaldeído e o aumento de ácidos graxos poli-insaturados).

Em matrizes pesadas, o emprego de tomilho, orégano, alecrim e extrato de pimenta na ração levam a um aumento na produção de ovos, redução da mortalidade, diminuição do índice de ovos sujos e aumento de viabilidade.

Considerações finais

Uma limitação primária dos OE é que eles podem ser rapidamente absorvidos pelo estômago e intestino delgado, antes que atinjam concentrações ativas no ceco, afetando sua ação. Uma maneira de evitar que isso ocorra é a microencapsulação, processo pelo qual partículas líquidas são revestidas por compostos poliméricos (gelatina, goma ácido árabe e poliacrílico), estabilizando sua atividade química até atingir seu órgão alvo no trato gastrointestinal, garantindo assim menor variabilidade de sua eficácia.

Embora as substâncias contidas nos OE melhorem o desempenho das aves e tenham atividade contra um amplo espectro de microorganismos e pragas, a eficácia dos OE e seus compostos individuais não podem ser considerados uma panaceia; pelo contrário, devem ser utilizados sempre em conjunto com boas práticas de produção baseadas em biosseguridade, minimizando riscos de introdução e disseminação de doenças nas granjas avícolas.

Outras notícias você encontra na edição de Aves de junho/julho de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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Avicultura

Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024

Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Foto: Divulgação/Asgav e Sipargs

A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.

Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.

A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.

Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.

Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Avicultura

Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos

Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: "São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente" - Foto: Divulgação

Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.

Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.

De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.

Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.

Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.

E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.

Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.

Fonte: Assessoria Asgav
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