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Suínos / Peixes Saúde Animal

Óleo essencial de orégano melhora desempenho de porcas e leitões

Óleo essencial de orégano fornece uma ferramenta natural para melhorar a saúde e o desempenho de porcas e progênies

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Arquivo/OP Rural

Artigo escrito por Reginaldo Sérgio Teixeira Filho, gerente Vendas Anpario Plc

Estamos atravessando hoje no mundo uma das maiores crises pandêmicas da era moderna, a Covid-19 transformou nossos hábitos, ações e condições humanas rapidamente. Talvez como nunca tivemos tais desafios sociais e políticos ficamos perplexos com toda a situação. Porém, como afirma o filósofo Yuval Noah Harari, “a melhor defesa que os seres humanos têm contra patógenos não é o isolamento – é a informação”.

Neste momento devemos ter mais força no agronegócio, pois somos nós que temos que garantir a continuidade da produção e que a população permaneça sendo abastecida com alimentos seguros, segundo a própria Confederação da Agricultura e Pecuária. Hoje temos uma grande vantagem competitiva em relação aos outros países na suinocultura brasileira, a boa situação sanitária é evidenciada pelos índices produtivos alcançados por seus rebanhos tecnificados, que são semelhantes aos de outros países onde a atividade também é desenvolvida.

No Brasil, as principais doenças de suínos relatadas são multifatoriais e virais, geralmente imunossupressoras, e causam elevada morbidade, mortalidade variável e, principalmente, redução no desempenho com aumento no custo de produção. Outro fato relevante e desafiador, é o desenvolvimento da resistência do uso de antibióticos em suínos e, consequentemente, o banimento das moléculas para uso como promotores de crescimento.

Várias são as opções de substituição dos antibióticos no mercado, por exemplo, prebióticos, probióticos, simbióticos, vacinas, óleos essenciais naturais, ácidos orgânicos, entre outros.

Foi realizado trabalho nos EUA, em que foi verificado o efeito do óleo essencial natural de orégano na saúde da progênie e no desempenho das porcas suplementadas.

Foram utilizadas 200 fêmeas LW x LR alocadas aleatoriamente, com tratamento controle (CON) ou suplementadas com óleo essencial natural de orégano (OS) e equilibradas quanto à paridade no serviço.

As dietas (CON) gestação e lactação, foram formuladas para atender ou exceder os requisitos da NRC (NRC, 2012) e as dietas (OS), foram suplementadas com 500g / t de óleo essencial de orégano, durante a gestação e lactação até o desmame (~ 19 dias). Todos os leitões foram marcados no nascimento e realocados conforme o necessário. Todos os leitões foram registrados, independenmente de vivos, natimortos, mortos. O peso dos leitões foi medido no nascimento, no dia 2 e dia 19, para avaliar os números de nascidos, desmamados e crescimento da leitegada para cada tratamento. Amostras de leite foram coletadas de 30 porcas (15 por tratamento) dentro de 48 horas após o parto.

O número médio de leitões nascidos vivos foi conservado em ambos os grupos de tratamento (14,61 vs 14,36 para CON e OS, respectivamente). No desmame, o peso médio dos leitões foi semelhante, mas o peso da leitegada foi numericamente mais pesado do que as porcas suplementadas com OS, devido ao aumento do número de leitões desmamados.

As remoções (mortalidade e abate) mostraram uma tendência de redução (p = 0,05) após a suplementação de OS com um maior número de leitões desmamados (11%) e uma redução de 2% na mortalidade pré-desmame em comparação com o controle (11,13 vs 9,09 para CON e OS, respectivamente).

As melhorias na capacidade de sobrevivência dos leitões resultaram em um número significativamente maior de leitões desmamados de porcas suplementadas com OS, visto também nas análises de IgA e IgG, segundo as análises ​​pelo risco relativo (rr = 0,92) (p = 0,0001).

As diferenças citadas acima, proporcionam um benefício econômico significativo, comum número maior de leitões desmamados por porca/ano, fornecendo uma margem sobre o valor de alimentação de U$ 74 por porca/ano.

O óleo essencial de orégano fornece uma ferramenta natural para melhorar a saúde e o desempenho de porcas e progênies. Melhora o desempenho e a saúde do desmame, que podem ter efeitos significativos no desempenho da vida e no uso de medicamentos.

Outro estudo foi realizado para demonstrar como o óleo essencial de orégano pode ser uma alternativa natural aos antibióticos para melhorar o desempenho dos leitões pós desmama. Foi realizado um estudo em uma unidade comercial na Grécia desde o desmame até os 21 dias de vida. Os leitões foram alocados aleatoriamente em uma 1 das 6 dietas de tratamento de 8 a 21 dias de idade, enquanto foram submetidos a estressores naturais associados ao desmame. Dos dias 1 a 7 do estudo, uma dieta basal comercial inicial foi fornecida a todos os grupos. O desempenho dos leitões foi medido considerando o ganho médio diário (GMD), mortalidade, escore de diarreia e conversão alimentar (FCR). Os níveis fecais de E. coli também foram monitorados.

O ganho médio diário foi significativamente melhorado com a inclusão de 0,5 kg / t do óleo essencial natural de orégano, em comparação ao controle negativo e dietas contendo colistina ou ácido orgânico. O óleo essencial natural de orégano reduziu a mortalidade em 11,1% quando adicionado a 0,5 kg / t em comparação ao controle negativo.  Também reduziu significativamente os escores de diarréia e forneceu uma das porcentagens mais baixas de amostras fecais com resultado positivo para E. coli.

O óleo essencial natural de orégano teve desempenho igual ou significativamente melhor que o tratamento com antibióticos durante o período pós-desmame, fornecendo uma ferramenta natural para reduzir os antibióticos nesse período crítico na vida dos leitões.

O óleo essencial natural de orégano mantêm a integridade intestinal dos suínos, fortalecendo o sistema imune, com isso se observa a melhoria no desempenho zootécnico, conversão alimentar, aumentando o ganho de peso e diminuindo a mortalidade. Também foi verificado extra proteção e controle para Salmonella spp, E.Coli, Brachyspira spp e Ileíte (Lawsonia intracellularis).

Outras notícias você encontra na edição de Suínos e Peixes de maio/junho de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Suínos / Peixes

Brasil detém 32% do mercado global de cortes congelados de carne suína

Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná divulgou, na quinta-feira (25), o Boletim de Conjuntura Agropecuária, trazendo um panorama abrangente dos setores agrícolas e pecuários referente à semana de 19 a 25 de abril. Entre os destaques, além de ampliar as informações sobre a safra de grãos, o documento traz dados sobre a produção mundial, nacional e estadual de tangerinas.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a produção global de tangerinas atingiu a marca de 44,2 milhões de toneladas em 2022, espalhadas por uma área de 3,3 milhões de hectares em 68 países. A China, indiscutivelmente, lidera nesse cenário, com uma contribuição de 61,5% para as colheitas mundiais e dominando 73,1% da área de cultivo da espécie. O Brasil, por sua vez, figura como o quinto maior produtor, com uma fatia de 2,5% das quantidades totais.

No contexto nacional, o Paraná se destaca, ocupando o quarto lugar no ranking de produção de tangerinas. Cerro Azul, situado no Vale do Ribeira, emerge como o principal centro produtor do país, respondendo por 9,2% da produção e 8,4% do Valor Bruto de Produção (VBP) nacional dessa fruta. Não é apenas Cerro Azul que se destaca, mas outros 1.357 municípios brasileiros também estão envolvidos na exploração desse cítrico.

Cortes congelados de carne suína

Além das tangerinas, o boletim também aborda a exportação de cortes congelados de carne suína, um mercado no qual o Brasil assume uma posição de liderança inegável. Detentor de cerca de 32% do mercado global desses produtos, o país exportou aproximadamente 1,08 bilhão de toneladas, gerando uma receita de US$ 2,6 bilhões. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com uma participação de 29%, seguidos pela União Europeia (23%) e pelo Canadá (15%).

No cenário interno, Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

 

Fonte: Com informações da AEN-PR
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Suínos / Peixes

O que faz o Vale do Piranga ser o polo mineiro de incentivo à suinocultura?

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, feira facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Suinfair, maior feira de suinocultura de Minas Gerais, acontece no Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura, situado no Vale do Piranga, uma área que se destaca nacionalmente pela sua produção suinícola. Esta região representa, aproximadamente, 35% do rebanho de suínos de Minas Gerais, produzindo anualmente cerca de 370 milhões de quilos de carne suína. O trabalho diário de levar alimento à mesa de diversas famílias faz com que mais de cinco mil empregos sejam gerados diretamente pela suinocultura, além das mais de trinta e cinco mil pessoas que trabalham indiretamente na área.

Com um histórico consolidado, a região foi oficialmente reconhecida como Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura por meio de legislação, o que fortalece ainda mais a cadeia produtiva local. Nesse contexto, a Suinfair surge como uma iniciativa voltada para as necessidades específicas dos suinocultores.

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, a Suinfair facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

Desde equipamentos estruturais até grandes máquinas agrícolas e robôs, os suinocultores têm a chance de conhecer de perto as inovações do mercado e estabelecer contatos diretos com os fabricantes. Isso resulta na concretização de negócios baseados em condições justas, fomentando o crescimento dos produtores e incentivando a presença dos fornecedores na região.

A Suinfair é, portanto, um evento feito sob medida para a suinocultura, representando uma oportunidade única de aprendizado, networking e desenvolvimento para todos os envolvidos nesse importante segmento do agronegócio.

Fonte: Assessoria Suinfair
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Suínos / Peixes

PorkExpo Brasil & Latam 2024 abre inscrições para receber trabalhos científicos do mundo inteiro

Disputa científica tradicional da suinocultura vai distribuir R$ 6 mil em dinheiro e reconhecer as quatro pesquisas mais inovadoras da indústria da carne suína.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inscrições para envio de trabalhos científicos à PorkExpo Brasil & Latam 2024 estão abertas. Esse é um convite conhecido da suinocultura internacional há mais de duas décadas. Encontro inovador, que debate de ponta a ponta a cadeia produtiva da suinocultura, vai confirmar mais uma vez a tradição de incentivar as pesquisas da indústria mundial da carne suína, com a Mostra de Trabalhos Científicos, que será realizada nos dias 23 e 24 de outubro, no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, em Foz do Iguaçu (PR).

O evento reúne o 12º Congresso Latino Americano de Suinocultura e o 2º Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura, que seguem com as inscrições abertas aqui.

A 12ª edição convida pesquisadores e estudiosos para contribuir com seus conhecimentos e inovações. “Em cada edição da PorkExpo são recebidos ao menos 200 trabalhos”, exalta a CEO da PorkExpo Brasil & Latam 2024, Flávia Roppa

Neste ano, a premiação vai premiar quatro pesquisas científicas, sendo três referencias e um grande vencedor. O total da premiação chega a R$ 6 mil.

Flávia explica que os trabalhos devem abranger temas essenciais à atividade, como produção, sanidade, bem-estar animal, marketing da carne suína, economia, extensão rural, nutrição, reprodução, aproveitamento de resíduos e meio Ambiente, refletindo a amplitude e profundidade tecnológica que o setor apresenta a cada década que passa. “A PorkExpo apoia consistentemente o conhecimento por parte dos pesquisadores, professores, profissionais e estudantes, que buscam inovações para subsidiar a produção de campo, a indústria de processamento e o aumento do consumo da nossa carne pelos consumidores. Um propósito que ratificamos em duas décadas. E esperamos pela participação máxima desses estudiosos, do mundo inteiro”, enfatizou Flávia.

Inscrições

Os trabalhos precisam ser totalmente inéditos e entregues impreterivelmente até o dia 11 de agosto, podendo ser redigidos em Português, Inglês ou Espanhol. “Todos serão submetidos pelo site da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Os inscritos precisam informar o e-mail, telefone para contato e endereço completo de uma pessoa que vai ser a responsável pelo trabalho para futuros contatos com a organização do evento”, informa a CEO da PorkExpo.

Os interessados devem enviar os trabalhos formatados em duas páginas, em papel A4 (21 x 29,7 cm), digitados no Word para Windows, padrão 6.0 ou superior e salvos na extensão .doc, fonte dos textos em Arial, para o endereço: flavia@porkexpo.com.br. “Não serão aceitos trabalhos fora do padrão”, reforça Flávia.

Todas as informações referentes às inscrições e normas de redação podem ser consultadas clicando aqui. Os autores dos trabalhos avaliados pela Comissão Científica serão comunicados da sua aceitação ou não. “Participe e faça a diferença. Não perca a chance de participar desse movimento que define o amanhã da suinocultura. Junte-se aos líderes que estão construindo o futuro da indústria mundial de carnes”, convida Flávia, acrescentando: “Esperamos por sua ideia eficiente e inovadora”.

Fonte: Com informações da assessoria PorkExpo Brasil & Latam
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