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Óleo de orégano apoia a saúde e desempenho ao longo da vida dos animais

Óleo essencial natural de orégano contém muitos compostos ativos que aromatizam os alimentos, estimulando uma resposta olfativa e a ingestão

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 Artigo escrito por David Wilde, gerente técnico global de ruminantes da Anpario plc

As bases para o desempenho ideal durante a vida de um animal leiteiro ou de corte são estabelecidas nas primeiras semanas da vida de um bezerro. O gerente técnico global de ruminantes, David Wilde, da Anpario plc, especialista em aditivos alimentares, explica uma maneira de garantir que isso possa ser alcançado.

Sabe-se agora que pesos corporais mais altos no desmame e ganho médio diário mais rápido estão associados à melhoria da fertilidade em novilhas e à maior produção de leite na primeira lactação.

Mais recentemente, e não surpreendentemente, pesquisas indicaram que bezerros saudáveis ​​serão mais ativos e farão mais visitas às estações de alimentação, sejam leite, forragem ou concentrado, em comparação com aqueles que estão doentes. Uma maneira de melhorar o desempenho do bezerro é através da suplementação da dieta diária com óleo essencial de orégano.

O óleo essencial natural de orégano contém muitos compostos ativos que aromatizam os alimentos, estimulando uma resposta olfativa e a ingestão dos alimentos. Existem mais de 100 compostos diferentes descritos no óleo essencial de orégano, com alguns dos principais sendo carvacrol, r-cimeno, β -cariofileno, g-terpineno e timol.

Verificou-se que estes compostos têm propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas e imunomoduladoras. Portanto, é vital usar o óleo integral, e não os compostos sintéticos, para ajudar a manter e apoiar a saúde intestinal, extremamente importante para o bezerro recém-nascido, para expressar seu potencial genético.

Há produtos que contêm 100% de óleo essencial natural de orégano. Um estudo recente realizado pelo Instituto de Agro-Alimentos e Biociências (AFBI) na Irlanda do Norte demonstrou que a suplementação da alimentação diária de leite do bezerro com óleo essencial natural de orégano melhorou significativamente o desempenho do crescimento e aumentou o número de visitas que um bezerro fez aos alimentadores.

Todos os bezerros receberam colostro suficiente e de alta qualidade para garantir a transferência adequada da imunidade passiva da mãe para o bezerro. A partir dos 5 dias de idade, os bezerros entraram no teste e foram tratados da mesma forma, exceto pela metade dos animais que receberam 2 ml por dia de óleo essencial natural de orégano adicionado ao leite. O leite foi fornecido através de alimentadores controlados por computador e os concentrados estavam disponíveis ad libitum. Os pesos dos bezerros, o tempo de visita e o número de visitas foram registrados automaticamente nas estações de leite e concentrado.

Todos os bezerros tinham excelente estado imunológico e não havia nenhum problema de saúde em nenhum bezerro, em nenhum momento. Os bezerros que receberam óleo essencial natural de orégano foram 2 kg mais pesados ​​no desmame (56 dias) e 2,9 kg mais pesados ​​aos 70 dias de idade (Fig. 1). Esses bezerros também tiveram um ganho médio diário maior de 6,8% em comparação aos bezerros do grupo controle.

As visitas aos alimentadores de leite aumentaram, onde o óleo essencial natural de orégano foi incluído. Isso não é surpreendente, mas como a quantidade de leite foi controlada, esses bezerros não puderam consumir mais leite. Portanto, os bezerros que receberam o aditivo através do leite também visitaram os alimentadores de concentrado mais frequentemente, realizando refeições menores, mesmo que não houvesse o óleo essencial natural de orégano nos concentrados.

O óleo essencial natural de orégano 100% incluído como parte de qualquer programa de criação de bezerros tem o potencial de apoiar a saúde e o desempenho ideais. Pesquisas indicam que um peso extra de 2 kg no desmame vale 20-30 kg de leite adicional na primeira lactação, dando um retorno do investimento de 3:1 ao usar esse aditivo dessa maneira.

O óleo essencial natural de orégano 100% está disponível na forma de líquido, pó e uma nova formulação para inclusão em substitutos do leite, proporcionando flexibilidade na utilização para cada empresa.

Outras notícias você encontra na edição de Bovinos, Grãos e Máquinas de junho/julho de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Bovinos / Grãos / Máquinas

Exportações recordes de carne bovina reforçam preços no mercado interno

Com 96% do volume anual já embarcado até outubro, o ritmo forte das exportações e o avanço nas vendas de animais vivos reduzem a oferta doméstica e sustentam as cotações, apesar da resistência recente de compradores a novos ajustes.

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As exportações brasileiras de carne bovina continuam avançando em ritmo expressivo e já impulsionam diretamente o mercado interno. De acordo com a análise quinzenal do Cepea, os embarques acumulados até outubro alcançaram 96% do total exportado em 2024, configurando um novo recorde para o setor.

Além da carne bovina, as vendas de animais vivos também registram alta. No acumulado do ano, o volume enviado ao exterior chegou a 842 mil toneladas, crescimento de 12,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse fluxo intenso para o mercado externo reduz a oferta doméstica e, somado à baixa disponibilidade de animais terminados, mantém as cotações firmes no mercado interno. A demanda por carne bovina e por boi gordo permanece consistente, com estoques enxutos e vendas estáveis.

Por outro lado, compradores começam a demonstrar resistência a novas elevações, indicando uma possível acomodação dos preços no curto prazo.

Fonte: O Presente Rural com informações Deral
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Retirada da sobretaxa pelos EUA devolve competitividade à carne brasileira

Decisão tem efeito retroativo, pode gerar restituição de valores e reorganiza o fluxo comercial após meses de retração no agronegócio.

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A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) manifestou  grande satisfação com a decisão dos Governo dos Estados Unidos de revogar a sobretaxa de 40% imposta sobre a carne bovina brasileira. Para a entidade, a medida representa um reforço da estabilidade do comércio internacional e a manutenção de condições equilibradas para todos os países envolvidos, inclusive para o Brasil.

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A sobretaxa de 40% havia sido imposta em agosto como parte de um conjunto de barreiras comerciais aos produtos brasileiros, afetando fortemente o agronegócio, carne bovina, café, frutas e outros itens. A revogação da tarifa foi anunciada pelo presidente Donald Trump por meio de uma ordem executiva, com vigência retroativa a 13 de novembro. A medida também contempla potencial restituição de tarifas já pagas.

De acordo com veículos internacionais, a retirada da sobretaxa faz parte de um esforço para aliviar a pressão sobre os preços de alimentos nos EUA, que haviam subido em função da escassez de oferta e dos custos elevados, e reduzir tensões diplomáticas.

Reação da ABIEC 
Na nota divulgada à imprensa na última semana, a ABIEC destacou que a revogação das tarifas demonstra a efetividade do diálogo técnico e das negociações conduzidas pelo governo brasileiro, resultando num desfecho construtivo e positivo.

A entidade também afirmou que seguirá atuando de forma cooperativa para ampliar oportunidades e fortalecer a presença da carne bovina brasileira nos principais mercados globais.

Comércio exterior 
A retirada da sobretaxa tem impacto direto sobre exportadores brasileiros e o agronegócio como um todo. Segundo dados anteriores à

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aplicação do tarifaço, os EUA representavam o segundo maior destino da carne bovina do Brasil, atrás apenas da China.

O recente bloqueio causava retração nas exportações para os EUA e aumentava a pressão para que produtores e frigoríficos redirecionassem vendas para outros mercados internacionais. Com a revogação da sobretaxa, abre uma nova perspectiva de retomada de volume exportado, o que pode fortalecer as receitas do setor e ajudar a recompor a fatia brasileira no mercado americano.

Próximos desafios
Apesar da revogação das tarifaço, a ABIEC e operadores do setor devem seguir atentos a outros desafios do comércio internacional: flutuações de demanda, concorrência com outros países exportadores, exigências sanitárias, regime de cotas dos EUA e eventual volatilidade cambial.

Para a ABIEC, o caso também reforça a importância do protagonismo diplomático e da cooperação institucional, tanto para garantir o acesso a mercados como para garantir previsibilidade para os exportadores brasileiros.

Fonte: O Presente Rural
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Abates de bovinos disparam e pressionam preços no mercado interno

Alta oferta limita valorização do boi gordo, apesar de exportações recordes e forte demanda internacional.

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Os abates de bovinos cresceram no terceiro trimestre, impulsionados pelo bom momento dos confinamentos. Em outubro, as exportações também tiveram desempenho excepcional, mas o aumento da oferta de carne no mercado interno acabou limitando uma valorização maior do boi gordo. De acordo com dados do Itaú BBA Agro, mesmo com a recuperação recente dos preços, a relação de troca para quem trabalha com recria e engorda piorou, já que o custo do bezerro avançou mais que o preço do boi no período de um ano.

Dados do IBGE mostram que os abates de bovinos subiram 7% no terceiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024. Só em setembro, o crescimento foi de 13% sobre o resultado do ano anterior. Informações preliminares do Serviço de Inspeção Federal (SIF) indicam que, em outubro, os abates podem ter aumentado cerca de 15% na comparação anual.

As boas margens dos confinamentos em 2025, especialmente para produtores que fizeram gestão eficiente de riscos e aproveitaram momentos favoráveis de mercado para travar preços, atraíram um grande volume de animais para a engorda intensiva. Esse movimento reforçou ainda mais a oferta de gado pronto para abate, que já vinha em alta desde o início do ano. Um exemplo foi o contrato futuro com vencimento em outubro, que negociou acima de R$ 330 por arroba durante boa parte de março a agosto e encerrou o mês a R$ 317.

Do lado da demanda, as exportações de carne bovina registraram resultados impressionantes em setembro e outubro, com dois recordes consecutivos: 315 mil e 320 mil toneladas de carne in natura embarcadas, respectivamente, um avanço anualizado de 16,7% sobre o acumulado de janeiro a outubro de 2024.

Mesmo assim, o forte aumento dos abates elevou a oferta de carne no mercado interno, acima do esperado para o período. Ainda assim, o preço do boi gordo reagiu a partir do fim de setembro. Entre o início de outubro e 14 de novembro, a arroba subiu 5,6%, e a carcaça casada avançou ainda mais, 7,9%.

Apesar dessa recuperação, a relação de troca para recria e engorda se deteriorou no intervalo de um ano: enquanto o boi gordo de São Paulo ficou 4,8% mais barato em outubro na comparação anual, o bezerro de Mato Grosso do Sul ficou 15,4% mais caro.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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