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Oferta ajustada garantiu boa valorização do suíno em setembro

Cotações subiram na primeira metade do mês, mas se acomodaram um pouco mais a partir da segunda quinzena

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Arquivo/OP Rural

O mercado brasileiro de carne suína registrou um desempenho positivo no que tange a preços ao longo de setembro. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, as cotações subiram bem na primeira metade do mês, mas se acomodaram um pouco mais a partir da segunda quinzena, condição normal para o período. “A disponibilidade interna ajustada, por conta do bom volume exportado e a demanda interna mais efetiva contribuíram para um avanço nas cotações”, disse.

Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil ficou em R$ 4,27, no final de setembro, alta de 6,55% em relação ao começo do mês, de R$ 4,01. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado ficou em R$ 7,76, alta de 3,33% frente aos R$ 7,51 praticados no início do mês. A carcaça registrou um valor médio de R$ 7,20, avanço de 5,40% na comparação com o início de setembro, de R$ 6,83.

Maia comenta que o ritmo de exportação arrefeceu a partir da terceira semana de setembro, o que deixa o mercado um pouco mais cauteloso para o mês de outubro. “O cenário, em geral, segue positivo, com a perspectiva de bons embarques à China, que segue em dificuldades por conta da peste suína africana”, explica.

As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 114,8 milhões em setembro (21 dias úteis), com média diária de US$ 5,5 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 49,8 mil toneladas, com média diária de 2,4 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.306,60.

Em relação a agosto, houve alta de 22,7% na receita média diária, ganho de 18,6% no volume diário e avanço de 3,4% no preço. Na comparação com setembro de 2018, houve aumento de 23,8% no valor médio diário exportado, perda de 6,3% na quantidade média diária e elevação de 32,1% no preço. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

A análise de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo foi cotada a R$ 93 no fechamento de setembro, ante os R$ 83 praticados no início do mês. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo passou de R$ 3,70 para R$ 3,80. No interior do estado a cotação aumentou de R$ 4,10 para R$ 4,40. Em Santa Catarina o preço do quilo na integração continuou em R$ 3,80. No interior catarinense, a cotação avançou de R$ 4,20 para R$ 4,55. No Paraná o quilo vivo passou de R$ 3,90 para R$ 4,25 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo subiu de R$ 3,60 para R$ 3,75.

No Mato Grosso do Sul a cotação na integração caiu de R$ 3,72 para R$ 3,70, enquanto em Campo Grande o preço permaneceu em R$ 3,80. Em Goiânia, o preço passou de R$ 4,30 para R$ 4,80. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno avançou de R$ 4,50 para R$ 5. No mercado independente mineiro, o preço também aumentou de R$ 4,50 para R$ 5. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis passou de R$ 3,70 para R$ 3,80. Já na integração do estado a cotação subiu de R$ 3,65 para R$ 3,70.

Fonte: Agência SAFRAS

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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