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Oferta ajustada de suínos garante nova alta de preços no Brasil

Mercado brasileiro de suína registrou mais uma semana de elevação nos preços

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Arquivo/OP Rural

O mercado brasileiro de suína registrou mais uma semana de elevação nos preços. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, a oferta de animais continua ajustada frente à demanda dos frigoríficos, fator que leva os granjeiros a buscarem correções nos preços do suíno vivo.

Ele afirma, contudo, que o ambiente de negócios está acirrado. “As indústrias tentam barrar movimentos agressivos nos preços, avaliando que grandes repasses para a carne podem dificultar o escoamento no mercado doméstico no decorrer da segunda quinzena, período onde tipicamente as famílias estão menos capitalizadas”, comenta.

O alto custo de produção, devido ao preço do farelo de soja e do milho, também leva os produtores a pleitearem por altas. “Há um forte ritmo de exportações de carne suína, por conta dos volumes de compras dos chineses, o que ajuda a manter a disponibilidade enxuta. Além disso, os animais continuam leves em vários estados, o que também contribui para ajustes da oferta da carne”, pontua.

Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil avançou 0,71% ao longo da semana, de R$ 6,66 para R$ 6,71. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado passou de R$ 11,87 para R$ 12,01, aumento de 1,20%. A carcaça registrou um valor médio de R$ 11,10, ante os R$ 10,96 praticados na última semana, com valorização de 1,25%.

As exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada do Brasil renderam US$ 76,422 milhões em setembro (8 dias úteis), com média diária de US$ 9,552 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 32,985 mil toneladas, com média diária de 4,123 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.316,80.

Na comparação com setembro de 2019, houve avanço de 54,35% no valor médio diário exportado, ganho de 54,61% na quantidade média diária e queda de 0,17% no preço. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo seguiu em R$ 152,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo passou de R$ 4,55 para R$ 4,60. No interior do estado a cotação aumentou de R$ 7,15 para R$ 7,20.

Em Santa Catarina o preço do quilo na integração permaneceu em R$ 4,70. No interior catarinense, a cotação avançou de R$ 7,60 para R$ 7,65. No Paraná o quilo vivo aumentou de R$ 7,35 para R$ 7,50 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo passou de R$ 4,80 para R$ 4,90.

No Mato Grosso do Sul a cotação na integração se manteve em R$ 4,80, enquanto em Campo Grande o preço seguiu em R$ 6,60. Em Goiânia, o preço seguiu em R$ 7,80. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno se manteve em R$ 8,30. No mercado independente mineiro, o preço prosseguiu em R$ 8,20. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo na integração do estado continuou em R$ 4,70. Já em Rondonópolis a cotação seguiu em R$ 6,60.

Fonte: Agência SAFRAS

Notícias Recorde de público

24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura reúne mais de dois mil profissionais em Chapecó

Além de 16 palestras técnicas, SBSA contou com a 15ª Brasil Sul Poultry Fair e eventos paralelos.

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Mais de duas mil pessoas circularam pelo Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC), entre 09 e 11 de abril, para o 24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura e a 15ª Brasil Sul Poultry Fair. O evento promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), foi palco de relevantes debates do setor e contou com uma programação científica de três dias que reuniu, em 16 palestras técnicas, especialistas que debateram tendências, inovações, avanços, desafios e futuro do setor.

Presidente do Nucleovet, Tiago José Mores – Fotos: Divulgação/UQ Eventos

O presidente do Nucleovet, Tiago José Mores, declarou que a massiva participação do público consolidou, mais uma vez, a relevância do Simpósio para o setor avícola latino-americano. “Esse é o resultado de um projeto coletivo, uma longa jornada compartilhada entre nossos associados do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas e os demais atores desse vasto setor da avicultura industrial brasileira. Tivemos, também, o essencial apoio e a cooperação das entidades empresariais representativas do setor, das Universidades, de centros de pesquisa, das empresas fornecedoras de insumos e das agroindústrias”, destacou o presidente ao celebrar o sucesso de mais um evento.

Desde a sua fundação, em 1971, o objetivo principal do Nucleovet como entidade de classe é a difusão de conhecimentos. Para o presidente, o Simpósio Brasil Sul representa o auge dessa jornada. “São nesses três dias de evento que atingimos o objetivo como entidade representante dos médicos-veterinários e zootecnistas”.

A programação do evento foi preparada pela comissão científica durante um ano para integrar os temas de maior relevância. Estiveram em pauta, nessa edição, assuntos de alta indagação como cenário e perspectivas para o mercado de carnes, exportação, bem-estar animal, biossegurança, produção animal sustentável, entre dezenas de outros enfoques. “Destaque especial para a extraordinária contribuição do economista e ex-ministro da economia Paulo Guedes, que apresentou o cenário econômico mundial e destacou a importância da produção avícola brasileira”, apontou Mores.

Comissão organizadora do 24º SBSA comemora sucesso do evento – Foto: Divulgação/MB Comunicação

Em nome da diretoria do Nucleovet, o presidente Mores registrou seus agradecimentos a todos que tornaram possível a realização de mais um grande evento: os palestrantes, os patrocinadores, a comissão organizadora, as equipes de apoio e os meios de comunicação.

15ª Brasil Sul Poultry Fair

Mais de 80 empresas nacionais e multinacionais de genética, sanidade, nutrição, aditivos, equipamentos para a avicultura participaram da 15ª Brasil Sul Poultry Fair, um espaço onde os patrocinadores geradores de tecnologias apresentaram suas novidades e seus produtos. A feira ainda permitiu, para as empresas, a construção de networking e de um maior relacionamento com os clientes.

Doação

Tradicionalmente, em todos os Simpósios que promove, o Nucleovet doa parte do valor das inscrições pagas para entidades. Nesta edição do SBSA, a comissão organizadora definiu por fazer a doação para a APAE de Chapecó e para a Rede Feminina de Combate Ao Câncer. O presidente da APAE, Jaime Francisco Battisti, e a presidente da Rede Feminina, Fatima Da Cas Zanella, receberam um cheque simbólico de R$ 10 mil durante a solenidade de abertura.

Durante o evento, no espaço da 15º Poultry Fair, o Nucleovet também promoveu a NúcleoStore – loja exclusiva com produtos personalizados. A renda total obtida na comercialização será destinada a Associação dos Voluntários do Hospital Regional Oeste (AVHRO).

Apoio

O 24º SBSA teve apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina (CRMV-SC), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Prefeitura de Chapecó e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc).

Fonte: Assessoria SBSA
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Notícias

Valor bruto da produção agropecuária ultrapassa R$ 1,14 trilhão em março

Soja, milho, cana-de-açúcar, café e a laranja foram responsáveis por 52% do valor total. E na pecuária, bovinos, aves e suínos representaram 25%.

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Foto: Shutterstock

O Valor Bruto da Produção (VBP) em março deste ano foi de R$1,147 trilhão. As lavouras participaram com R$ 775,8 bilhões (67,6%) e a pecuária R$ 371,4 bilhões (32,4%). Nos últimos cinco anos o VBP cresceu 12,5%, influenciado por aumento de 36,7% da cana-de-açúcar, 55,6% do cacau, 21% do arroz e, 50% da mandioca.

Em março, a soja, o milho, a cana-de-açúcar, o café e a laranja foram responsáveis por 52% do valor total. E na pecuária, bovinos, aves e suínos representaram 25%.

No comparativo do mesmo período do ano anterior, o resultado apresenta redução de 1,4%. As lavouras sofreram diminuição no VBP de 4,4% no mês, influenciada por clima desfavorável e queda de preços, principalmente soja e milho. Já a pecuária apresentou aumento de 5,5%, favorecido pelo crescimento na suinocultura (65,4%) e avicultura (9,2%).

Segundo a Secretaria de Política Agrícola do Mapa, a atividade da agricultura e pecuária, apesar da queda no VBP em março, vem mostrando resiliência conseguindo desempenho relevante mesmo nestes momentos de crise climática e de rebaixamentos preços dos grãos, mantendo, pelo 5º ano seguido, valor acima de um trilhão de reais.

O arroz aumentou 21,8%, o feijão 18,2% e o café 17%, por conta da alta nos preços no mercado externo para o arroz e café e, redução na estimativa de produção do feijão, na segunda safra. No caso das lavouras, a cultura que teve maior redução no VBP foi a soja, com 19,8%, seguida pelo milho com 10,8%.

O Valor Bruto da Produção calcula o volume financeiro apropriado pela agricultura e pecuária brasileira, baseado na variação dos preços e da quantidade estimada de produção.

>> VBP Brasil

O que é o VBP?

O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária no decorrer do ano, correspondente ao faturamento dentro do estabelecimento. É calculado com base na produção agrícola e pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país dos 26 maiores produtos agropecuários nacionais.

O valor real da produção é obtido, descontada da inflação, pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A periodicidade é mensal com atualização e divulgação até o dia 15 de cada mês.

Fonte: Assessoria Mapa
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Colunistas Editorial

Semeando a discórdia e a desordem

Neste momento crucial, conclamamos as autoridades competentes a agirem com firmeza e determinação para garantir o cumprimento da lei e a preservação da ordem pública.

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Nos últimos dias, o Brasil testemunhou uma série de invasões de terras promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), uma prática que merece uma condenação veemente e inegociável. O país, reconhecido mundialmente como uma potência agrícola, tem sua reputação manchada por ações que atentam contra a segurança jurídica e a ordem pública.

O agronegócio brasileiro é um pilar essencial da economia, sustentado por milhões de produtores de diferentes escalas, desde pequenos agricultores até grandes empreendimentos, que dedicam suas vidas ao trabalho árduo no campo. São esses homens e mulheres que, ao longo de gerações, alimentam não só a população brasileira, mas também contribuem significativamente para a segurança alimentar global, fornecendo produtos de qualidade e competitivos nos mercados internacionais.

Entretanto, ações como as invasões promovidas pelo MST representam uma ameaça direta a esse setor vital da economia. Apesar de reconhecermos a importância da reforma agrária e a necessidade de garantir o acesso à terra para os brasileiros, é inaceitável que tais questões sejam abordadas por meio de invasões ilegais e truculentas.

É fundamental ressaltar que o MST não representa os verdadeiros agricultores do Brasil. Ao contrário, é composto por indivíduos que muitas vezes são utilizados como massa de manobra por interesses políticos que visam apenas semear a discórdia e a desordem. Esses atos de violência e desrespeito à propriedade privada só servem para atrasar o progresso e dificultar o desenvolvimento do nosso país.

Neste momento crucial, conclamamos as autoridades competentes a agirem com firmeza e determinação para garantir o cumprimento da lei e a preservação da ordem pública. É hora de reafirmarmos nosso compromisso com a legalidade, a justiça e o progresso do Brasil.

Fonte: Por Giuliano De Luca, jornalista e editor-chefe do Jornal O Presente Rural
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