Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias No Paraná

Oeste e Sudoeste têm potencial para mais 447 mil ha para cultivo de trigo

As duas regiões destinam, atualmente, 434,4 mil hectares ao trigo, desse montante 205 mil no Oeste e 229 mil no Sudoeste.

Publicado em

em

Foto: Divulgação

Oeste e Sudeste são duas das regiões que mais produzem trigo no Paraná, segundo maior produtor da cultura no Brasil. Mas essas regiões têm potencial para muito mais, melhorando a renda das propriedades rurais e agregando soma considerável de recursos ao seu Produto Interno Bruto. Essa é uma das oportunidades que o Show Rural Coopavel de Inverno quer mostrar aos visitantes na quarta edição agendada para o período de 22 a 24 de agosto, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

As duas regiões destinam, atualmente, 434,4 mil hectares ao trigo, desse montante 205 mil no Oeste e 229 mil no Sudoeste. Entretanto, elas têm potencial para mais que dobrar essa área, grande parte disso nos municípios do Sudoeste. São 447,6 mil hectares que, nos meses de baixas temperaturas, são destinados em parte à aveia e a outras culturas de inverno. Fatia considerável desse total fica em pousio – sem nenhum cultivo. A média de produtividade nessa região é de 3,8 mil quilos por hectare, superior à do Paraná, de 3,2 mil, e à do Brasil, de 2,9 mil.

A produção anual de trigo no Oeste e Sudoeste do Paraná é de 1,41 milhão de toneladas. Considerando o valor da saca de 60 quilos a R$ 70, a cifra conseguida com a cultura, nessas regiões, chega a R$ 1,64 bilhão. Com a possibilidade de mais que dobrar a área plantada com o grão, então o valor adicionado ao PIB das duas seria de R$ 1,65 bilhão. Somadas, a atual e a área potencial para cultivo de trigo, chegaria a 882 mil hectares, com resultado, considerando os valores de hoje, de R$ 3,29 bilhões.

“Uma das funções do Show Rural de Inverno, o maior evento técnico de trigo do Brasil, é mostrar ao produtor rural os benefícios de investir nessa cultura atualmente. Muita coisa mudou nos últimos dez anos, com pesados investimentos das empresas de pesquisa principalmente em variedades de maior produtividade e mais adaptadas ao clima de cada região”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Durante os três dias da quarta edição, em agosto, produtores rurais poderão se inteirar sobre novidades que fazem do trigo não uma aposta, mas um investimento rentável.

Cerca de 20 variedades de trigo serão mostradas na edição de inverno e pelo menos dez delas têm potencial de produtividade na casa de 6 mil quilos por hectare, mais que o dobro da média nacional. No Oeste, a média já chega a 4 mil quilos, semelhante à de grandes produtores do grão no mundo. “Com os cuidados certos e com a escolha correta da variedade é possível alcançar números bastante interessantes, fazendo do trigo uma ótima oportunidade de rentabilidade à propriedade rural”, comenta o coordenador geral do Show Rural Coopavel, Rogério Rizzardi.

As novas tecnologias têm mudado as perspectivas do trigo no Brasil. Até quatro, cinco anos atrás, praticamente a metade do que o País consumia era importado. Com a safra atual devendo chegar a 10 milhões de toneladas e consumo estimado em 12,5 milhões, ainda será necessário trazer de fora 2,5 milhões de toneladas. Com eventos como o Show Rural Edição de Inverno e com os incentivos à cultura como tem feito a Coopavel em pouco tempo o País chegará à autossuficiência e em poucos anos terá condições de se tornar exportador, fazendo com que o trigo também some em favor da balança comercial brasileira.

O evento

O Show Rural Coopavel de Inverno abrirá os portões aos visitantes, diariamente, às 8h30. Eles conhecerão novidades de 20 empresas de pesquisa ligadas ao trigo e também ao agronegócio. O evento receberá caravanas de toda área de atuação da cooperativa, atualmente estabelecida em 24 municípios do Oeste e Sudoeste do Paraná. Todos que tenham interesse em conhecer mais sobre trigo e culturas de inverno serão bem-vindos nos três dias da mostra de tecnologia. O acesso ao parque e ao estacionamento serão gratuitos.

Fonte: Assessoria

Notícias

Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

Publicado em

em

O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo
ABMRA 2024

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.