Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Oeste da Bahia avalia perspectivas para 2015

Publicado em

em

O agronegócio do oeste da Bahia encerra o ano de 2014 comemorando avanços nas mais diversas áreas. Através de uma ação de articulação institucional bem feita, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) buscou parcerias, alinhou interesses e conseguiu grandes conquistas. 
 
Na área ambiental, a Associação participou das discussões para formulação do Decreto Florestal Estadual; solidificou e ampliou a iniciativa inédita das brigadas de combate a incêndios florestais e implantará o Centro de Apoio a Regularização Ambiental das propriedades produtoras de Algodão e culturas acessórias do Oeste da Bahia. Esta ação, em especial, merece destaque porque vai orientar o produtor a cumprir os requisitos exigidos pela legislação ambiental vigente.
 
No combate às pragas, mais uma vez os produtores do oeste da Bahia deram prova de união e capacidade de superação. O Programa Fitossanitário foi revisado, dando origem a uma nova cartilha com diretrizes atualizadas. A partir daí, teve início uma série de reuniões nas comunidades agrícolas que, apesar de serem realizadas durante o plantio, contou com uma grande participação dos produtores. Isso mostra o interesse de todos em colher sempre safras vitoriosas.
 
Como instituição, a Aiba buscou melhorar as estradas; revitalizar a hidrovia do São Francisco e lutou por melhores preços para o milho. Nesta área, também merece destaque a assinatura do Programa para o Desenvolvimento da Agropecuária da Bahia (Prodeagro), fundo privado e sem fins lucrativos, que disponibilizará recursos para infraestrutura, pesquisa e sustentabilidade econômica do agronegócio do oeste da Bahia. Este foi um passo importante e que terá reflexos positivos em 2015.
 
O programa Jovem Aprendiz completou um ano de vida com 57 jovens capacitados para trabalhar com soja e milho. A segunda turma está em curso e os jovens aprenderão sobre a cultura dos grãos e, agora, também sobre o algodão. O Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia (Fundesis) segue seu caminho, transformando vidas. 
 
A 10ª edição da Bahia Farm Show surpreendeu em todos os sentidos. Contrariando uma tendência nacional de baixos rendimentos nas feiras agropecuárias do país em 2014, a Bahia Farm Show, superou as expectativas ao atingir R$ 1,019 bilhão em negócios realizados pelos 210 expositores presentes.
 
Todo este trabalho terá continuidade com a reeleição de Júlio Cézar Busato para a presidência da Aiba, biênio 2015-16. Junto com Isabel da Cunha e Odacil Ranzi, a nova diretoria iniciará seu trabalho a partir de 01 de janeiro de 2015 até 31 de dezembro de 2016.
 
Perspectivas para o novo ano agrícola
 
Para a safra 2014-2015, segundo previsões do Conselho Técnico da Aiba, a soja ocupará 73% da área plantada do Oeste da Bahia em detrimento do milho e do algodão. Este número corresponde a 1,4 milhão de hectares plantados, representando um crescimento de área de 8,4% em relação à safra anterior. Deverão ser colhidas 4,8 milhões de toneladas do grão.
 
Já o milho teve sua área reduzida em 16,9% em relação à safra anterior. Estão sendo semeados 222 mil hectares e estima-se que sejam colhidas 2,2 milhões de toneladas do cereal.
 
Para o algodão, a região registra uma queda de 5,8% na área plantada, passando de 308 mil hectares para 290 mil hectares.  Apesar do alto volume dos estoques mundiais e do baixo preço da pluma que levaram a esta redução, espera-se colher 1,2 milhões de toneladas mantendo, o Oeste da Bahia, ainda na posição de 2º maior produtor nacional de algodão. 
 
Com uma cafeicultura totalmente mecanizada e irrigada, o oeste da Bahia deverá colher 28,3 mil toneladas de café arábica na safra 2014/2015. Este número representa um crescimento de produção de 19,8% em relação à safra anterior. A área de produção será a mesma do ano anterior, ou seja, 10,8 mil hectares, porém a expectativa é colher 43 sacas/ha, número maior do que na safra passada, quando a produtividade foi de 36 sacas/ha. Se as pragas e o clima não atrapalharem, o oeste da Bahia poderá ter uma produtividade histórica.

Fonte: Assessoria

Continue Lendo

Notícias

Cotações do milho iniciam setembro em alta

Reação dos preços é impulsionada pela demanda externa e recompra de fundos, enquanto a colheita avança nos EUA e a oferta interna no Brasil segue restrita.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após registrar três meses seguidos de queda, as cotações do milho iniciaram o mês de setembro em alta na bolsa de Chicago. No Brasil, os preços seguem em trajetória de alta em setembro, após terem subido 4% em agosto na praça de Campinas (SP).

A colheita do milho iniciou nos EUA, com bom ritmo registrado na primeira semana. A demanda externa pelo milho brasileiro se aqueceu no último mês, porém segue abaixo do ritmo registrado no ano passado.

Balanço global de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA.

A safra americana seguiu se desenvolvendo bem, mas nesse início de setembro, um movimento de recompra dos fundos (que ainda seguem bem vendidos) e uma boa demanda pelo grão dos EUA ajudou a valorizar o cereal. Apesar disso, a expectativa de grande safra americana deve moderar o movimento de alta da CBOT.

A valorização externa somada à depreciação do real resulta em elevação da paridade de exportação, que acaba levando de carona os preços internos. Além disso, os produtores seguem comercializando o milho em ritmo mais lento e limitando a oferta disponível, acompanhando o desenvolvimento do clima nas regiões produtoras de milho 1ª safra. Nos primeiros dez dias de setembro, o cereal em Campinas (SP) apresentou valorização de 4%, para R$ 62/saca.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os americanos já colheram 5% dos campos com o cereal, contra 4% do ano passado e 3% da média das últimas cinco safras. O estado mais adiantado é o Texas, onde o plantio começa mais cedo e 75% da colheita já foi concluída. Em Illinois, 2% dos campos foram colhidos enquanto em Indiana, 1%.

De acordo coma Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques em agosto somaram 6 MM t, quase o dobro das 3,6 MM t exportadas em julho. Contudo, na soma do ano comercial fev-ago, a exportação de milho está 31% abaixo de 2023. A menor oferta interna, ausência da China no mercado internacional e maior competitividade do milho americano ajudam a explicar o movimento.

 

Balanço interno de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA, Secex, Itaú BBA.

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
Continue Lendo

Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima

BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná

Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.

A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.

Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.

“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.

Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.

Fonte: Assessoria BNDES
Continue Lendo

Notícias

Competitividade da carne suína sobe frente ao boi, mas cai em relação ao frango

Preços médios destas carnes vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Os preços médios das carnes suína, de frango e de boi vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os avanços nos valores da carne suína, no entanto, se destacam em relação aos do frango, mas ficam abaixo dos observados para a bovina.

Diante desse contexto, de agosto para setembro, a competividade da carne suína tem crescido frente à bovina, mas diminuído em relação à avícola.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo
IFC

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.