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Ocepar fomenta iniciativas ESG no cooperativismo paranaense

Entidade estimula a sistematização e a organização das ações de ESG em todas as cooperativas paranaenses através do Projeto ESG+Coop do Plano Paraná Cooperativo.

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Produção de dejetos de três Unidades Produtoras de Leitões e da Unidade Produtora de Desmamados da Lar Cooperativa Agroindustrial são convertidos em biomassa para geração de energia elétrica - Foto: Divulgação

O que hoje se torna uma realidade no mundo corporativo através de uma sigla, desenvolver e se preocupar com o social, o ambiental e a governança já fazem parte do DNA das cooperativas paranaenses desde o início de suas atividades, justamente porque essas condutas proporcionam um diferencial competitivo no mercado.

Presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken: “Nossa intenção é sermos facilitadores na conscientização das cooperativas para que elas não percam a vanguarda das boas práticas e deixem de ser destaques em ESG por falta de informação organizada” – Fotos: Samuel Milleo Filho

De acordo com o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, as premissas da Agenda ESG estão bastante enraizadas no cooperativismo, uma vez que fazem parte do modelo societário, focado no indivíduo. A base do movimento cooperativista são as pessoas e não o capital, por isso que as cooperativas buscam constantemente promover melhores condições de vida e renda aos cooperados, o que impacta na valorização do meio ambiente e no desenvolvimento local. “No cooperativismo todos são sócios do negócio e partilham de seus resultados, positivos ou negativos, na justa proporção que contribuíram para sua geração. E diante de um cenário de maior exigência do mercado, um relatório de atividade consistente, que demonstre as ações concretas de ESG, abre oportunidades de negócios e melhora o acesso a crédito aos empreendimentos cooperativistas”, destaca Ricken.

A Ocepar estimula a sistematização e a organização das ações de ESG em todas as cooperativas paranaenses através do Projeto ESG+Coop do Plano Paraná Cooperativo (PRC200). A iniciativa visa criar um programa de monitoramento, avaliação e certificação das cooperativas paranaenses, com o foco no atendimento a requisitos ambientais, sociais e de governança no mercado. “Vamos atuar para descomplicar o processo, organizando os indicadores do sistema, para que tenhamos padrões comparativos, facilitando a emissão de certificação às cooperativas que estiverem atuando conforme os preceitos exigidos pelo mercado”, evidencia Ricken.

Como resultados esperados do projeto estão o fortalecimento da imagem das cooperativas, com a sistematização e divulgação do que o setor faz para a melhoria das questões ambientais e os impactos sociais positivos da cadeia produtiva do cooperativismo. “Nossa intenção é sermos facilitadores na conscientização das cooperativas para que elas não percam a vanguarda das boas práticas e deixem de ser destaques em ESG por falta de informação organizada”, ressalta o presidente da Ocepar.

Conforme o gestor cooperativista, o Projeto ESG+Coop é uma construção conjunta com as cooperativas, com o objetivo de trabalhar com indicadores de confiança e relevância, criando um sistema consistente de acompanhamento destes dados, com uma visão abrangente do que o setor realiza. Por seus princípios e valores, as cooperativas têm diferenciais para se destacar como empreendimentos que atuam com boas práticas. Porém, não basta apenas dominar a teoria do ESG, é preciso organizar e sistematizar essas práticas. “A pauta das boas práticas ambientais, sociais e de governança está em destaque no mercado e por isso esta mentalidade de sistematização do ESG precisa avançar no cooperativismo brasileiro. Vivemos na era da informação e, por isso, é necessário compilar e consolidar os dados de forma coletiva, para divulgar seus resultados de maneira adequada e sistêmica”, salienta Ricken.

No Estado paranaense ainda são executados pelas cooperativas inúmeros projetos sustentáveis voltados à produção de energia renovável através de dejetos dos animais, sistema esse que possibilita aumento na escala de produção de alimentos, utilizando a inovação, com o propósito de transformar passivos em ativos ambientais, o que evita a liberação de causadores do aquecimento global.

Em outra frente, são realizados importantes investimentos em pesquisas, a fim de obter uma maior produtividade e qualidade da produção, garantindo assim produtos seguros na mesa dos consumidores brasileiros e de mais de 150 países.

Ramos de atuação

O Sistema Ocepar conta atualmente com 58 cooperativas do ramo agropecuário, que representam juntas cerca de 194 mil produtores cooperados. Além deste, abrange mais seis segmentos: crédito, com 54 unidades; saúde, com 36; transporte, com 34; infraestrutura, com 16; consumo e trabalho, produção de bens e serviços, com 14 cooperativas no Estado.

Impacto socioeconômico

Foto: Shutterstock

As cooperativas paranaenses conseguiram, nos últimos anos, aproveitar bons momentos para planejar e investir. Atualmente, em torno de 48% do faturamento das cooperativas agropecuárias advém da agroindustrialização, o possibilita maior flexibilidade em momentos difíceis. “Não arriscaria dizer que vamos crescer nos mesmos percentuais do ano passado ou dos anteriores. Os desafios são muitos, principalmente das instabilidades econômicas e políticas que volta e meia estamos sujeitos, no entanto, as cooperativas têm uma característica muito forte que é a filosofia de trabalho e de valores, em que, os cooperados, dirigentes e funcionários pensam no longo prazo e trabalham com esta perspectiva”, analisa Ricken.

De acordo com o presidente da Ocepar, a entidade dará continuidade ao seu planejamento estratégico com o PRC200, para que mais cooperativas possam projetar seu futuro de forma sustentável, afinal, o sucesso das cooperativas é fruto de investimentos e de planejamento. “Todos os anos, o cooperativismo tem desenvolvido novos projetos para ampliar sua capacidade de atendimento aos cooperados e de processamento da produção”, relata.

Dos 399 municípios paranaenses, em 130 as cooperativas são as principais empresas, gerando emprego, renda e distribuindo riquezas. Em mais de 70 cidades, as cooperativas de crédito são a única instituição financeira. “São indicadores que demonstram o quanto o cooperativismo hoje faz parte da vida das pessoas. Por isso precisamos dar continuidade ao trabalho de representação, defesa e fomento para que nossas cooperativas tenham um ambiente favorável e continuem crescendo e desenvolvendo as regiões em que atuam”, enfatiza.

Em recente estudo realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), no Paraná, municípios que têm cooperativas contam com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mais alto. Em muitos municípios do Paraná, as cooperativas são as mais importantes empresas, maiores empregadoras e geradoras de receitas.

Segundo Ricken, cerca de um terço dos produtores rurais do Estado do Paraná são cooperados. A expressiva participação dos pequenos e médios produtores – com área de até 50 hectares – nas cooperativas agropecuárias representam 77% do quadro associativo, evidenciando a importância das cooperativas para essa faixa de produtores. “Em 2021 a distribuição dos resultados (sobras) cresceu 32%, atingindo a marca de R$ 8,2 bilhões, recursos esses que ficam na própria região e são investidos nas atividades dos cooperados ou em bens de consumo que ajuda a girar a roda da economia local”, realça Ricken.

Arrecadação e geração de empregos

As 58 cooperativas do ramo agropecuário registradas no Sistema Ocepar foram responsáveis por uma movimentação financeira, em 2021, de R$ 134,8 bilhões. Juntas, incorporam 193.734 mil cooperados, geram 103.104 mil empregos diretos, e recolheram R$ 3,6 bilhões em tributos.

Sistema Ocepar é percursor de boas práticas de sustentabilidade no meio cooperativista do Paraná

Na região Oeste do Paraná estão sediadas 12 cooperativas agropecuárias que contribuíram com 41,32% do total do faturamento do cooperativismo do ramo agro, crescimento de 39,9% se comparado com 2020.

Sustentabilidade ambiental

São inúmeras as ações voltadas à sustentabilidade ambiental desenvolvidas pelas cooperativas paranaenses. Um exemplo, é a busca de alternativas para gerar energia limpa e renovável através da biodigestão anaeróbia dos dejetos e resíduos da agroindústria abundante nos municípios, minimizando os impactos ambientais da atividade de produção de alimentos, promovendo e incentivando as boas práticas da sustentabilidade e da proteção ao meio ambiente.

“C. Vale, Castrolanda, Copacol, Frísia e a Lar são algumas cooperativas do ramo do agropecuário que produzem energia limpa e renovável através da reutilização dos dejetos dos animais”, evidencia Ricken.

Outras ações desenvolvidas pelas cooperativas paranaenses estão relacionadas à projetos que promovem recuperação e proteção de nascentes através do desassoreamento da mina d’agua e conservação da área de preservação permanente, incentivo à adoção do sistema de plantio direto como premissa básica de manejo e conservação do solo nas propriedades agrícolas, recuperação de áreas de pastagens degradadas e intensificação da produção agrícola, utilização de florestas plantadas para a produção de energia térmica nas cooperativas e produção de energia limpa renovável por meio de painéis solares na propriedade rural.

Contribuição à agenda ESG

Além do Projeto ESG+COOP, o Sistema Ocepar desenvolve algumas iniciativas direcionadas às premissas do ESG como, por exemplo, a realização de seminários de inovação e sustentabilidade e a oferta de cursos de pós-graduação, via Sescoop-PR, voltados à temática ESG, que estimula os colaboradores das cooperativas a multiplicarem seus conhecimentos, possibilitando que as cooperativas executem projetos que performem em um retorno rápido do investimento.

Atuação

O Sistema Ocepar é formado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e pela Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar). Estas três entidades trabalham em estreita parceria para fomentar o desenvolvimento das cooperativas do Paraná.

Com 51 anos de atividade, a Ocepar atua na representação política e institucional, o Sescoop/PR na capacitação, promoção social e monitoramento, e a Fecoopar na representação sindical das cooperativas.

Para saber um pouco mais de como a agenda ESG está movimentando o cooperativismo brasileiro acesse a versão digital da edição Especial de Cooperativismo clicando aqui.

Fonte: O Presente Rural

Notícias Avicultura

Globoaves: 39 anos de inovação e sustentabilidade

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia

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Foto e texto: Assessoria

A Globoaves completa na data de 27 de março a marca de 39 anos. No setor avícola, destaca-se como uma das principais produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina. Com pilares fundamentais na inovação e sustentabilidade, busca constantemente formas de aprimorar os processos produtivos de maneira ambientalmente responsável e eficiente.

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia. Esses elementos são essenciais não só para garantir a qualidade dos produtos que oferece, mas também para contribuir com a saúde e o bem-estar dos animais e do meio ambiente em que está inserida.

Ao integrar tecnologia de ponta em suas operações, está constantemente em busca de soluções inovadoras que permitam atender às demandas do mercado interno e externo de forma sustentável. Isso inclui desde o desenvolvimento de novas práticas de manejo até a implementação de sistemas de monitoramento ambiental, visando sempre a redução do impacto ambiental e o uso mais eficiente dos recursos naturais.

Sua visão para o futuro da avicultura está pautada na busca pela excelência, pela sustentabilidade e pela constante inovação. A Globoaves reafirma seu compromisso em contribuir para um setor mais sustentável e em desenvolvimento contínuo, onde a tecnologia e a responsabilidade ambiental caminham lado a lado em prol de um mundo melhor.

Fonte: Assessoria
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Notícias

Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia

Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária

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Foto: Divulgação/Mapa

Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.

Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.

Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).

No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.

Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.

Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.

A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.

Fonte: Assessoria Mapa
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Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro

Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra

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Foto: Divulgação/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.

Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.

Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.

O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.

Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.

Fonte: Assessoria Mapa
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Imeve Suínos março

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