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O uso de herbicidas e seus efeitos secundários na síntese de importantes aminoácidos

O controle químico de plantas invasoras são um dos aspectos de extrema importância para alcançar parâmetros de altas produtividades na produção de grãos, fibras e cereais, pois elas competem diretamente por água, luz e nutrientes

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Foto: Jacto

Na agricultura os aminoácidos desempenham importante papel na cadeia metabólica dos vegetais e estão diretamente ligados à síntese de proteínas, desenvolvimento de raízes, metabolismo de estresse, precursores hormonais, aumento de fotossíntese, absorção de nutrientes, dentre outras importantes características essenciais às plantas para se alcançar altos tetos produtivos. Os aminoácidos apresentam características estruturais em comum e são formados por um carbono central, quase sempre assimétrico, ligado a um agrupamento carboxila (OOH), um agrupamento amino (NH2) e um átomo de hidrogênio (Castro 2008). Uma cadeia de aminoácidos forma uma proteína e dependendo de quais aminoácidos se unem e da forma que se organizam são formadas diferentes proteínas (Taiz & Zeiger, 2004). Na natureza são conhecidos mais de 500 aminoácidos, porém, apenas 20 são considerados essenciais, assim como o triptofano, ácido glutâmico, fenilalanina, tirosina e prolina, por exemplo.

Os herbicidas são compostos que tem atividade biológica importante para a produção de alimentos (STEPHENSON et al.,2006). O controle químico de plantas invasoras são um dos aspectos de extrema importância para alcançar parâmetros de altas produtividades na produção de grãos, fibras e cereais, pois elas competem diretamente por água, luz e nutrientes. Saber como os herbicidas funcionam e agem ajuda a definir a sua forma correta de uso e, principalmente, entender os sintomas de injúrias que podem causar às culturas, como no uso de algumas moléculas que agem diretamente na inibição da síntese de importantes aminoácidos para o desenvolvimento da cultura. O mecanismo de ação é relacionado ao primeiro passo bioquímico ou biofísico no interior celular a ser inibido pela atividade herbicida. Os herbicidas geralmente inibem a atividade de uma enzima/proteína na célula e, como consequência, desencadeiam uma série de eventos que matam, ou inibem o desenvolvimento da célula e do organismo (VIDAL, 1997).  Sendo assim, o modo de ação é o efeito final expresso na planta após aplicação de um herbicida.

Dessa forma, devemos nos atentar ao mecanismo de ação de algumas moléculas que são responsáveis por inibir a síntese de importantes aminoácidos, como no caso do glifosato, hoje herbicida muito usado nas culturas da soja, milho e algodão. São pertencentes ao grupo dos herbicidas inibidores da enzima enol – piruvil – shiquimato – fosfato – sintase – EPSPs – responsável por uma das etapas da síntese dos aminoácidos aromáticos como o triptofano, fenilalanina e tirosina. Durante seu processo metabólico ocorre um bloqueio na rota do ácido chiquímico, inibindo a síntese dos aminoácidos aromáticos que estão diretamente ligados ao desenvolvimento de raízes e compostos de defesa das plantas como a lignina, tanino e fitoalexinas. Além dos inibidores de EPSPs, também temos os inibidores de ALS – Acetolactato sintase e GS – Glutamina sintase, são moléculas muito usadas em lavouras comerciais e que atuam diretamente na síntese de alguns aminoácidos, interrompendo importantes processos fisiológicos das plantas. Dentre o grupo dos inibidores de ALS muito usado em lavouras comerciais, temos o trifloxysulfurom-Sodium (ENVOKE) e Pyrithiobac-Sodium (STAPLE), que agem bloqueando a síntese de alguns aminoácidos tais como valina, leucina e isoleucina. A inibição da ALS resulta em suprimentos inadequados da cadeia de aminoácidos, o que leva à parada de crescimento de parte aérea, ao nanismo, ao amarelecimento, as raízes ficam reduzidas em número e crescimento (ROSS; CHILDS 1996).

No caso dos inibidores de GS temos o Glufusinato-sal de amônia (FINALE E LIBERTY), que age inibindo a síntese da glutamina sintase, responsável pela reação da amônia formada na célula com o ácido glutâmico para a formação de glutamina. O ácido glutâmico apresenta importantes funções como precursor de clorofila, ajuda no metabolismo do nitrogênio e é precursor de todos os outros aminoácidos essenciais. Sendo assim, sabemos que o uso de herbicidas podem causar efeitos secundários fisiológicos em importantes processos metabólicos e a constatação desses efeitos requer a adoção de estratégias de manejo que minimizem esses impactos negativos.

Uma das formas de se minimizar os impactos negativos é através da aplicação de aminoácidos isolados ou em aplicação conjunta a outros produtos. Porém devemos nos atentar aos tipos de aminoácidos presentes no mercado que se pretende aplicar. Nem todos aminoácidos são iguais, eles podem se apresentar tanto na forma L (LEVÓGIRO), como na forma D (DEXTRÓGIRO), os aminoácidos na forma de L são prontamente disponíveis para absorção pois já se apresentam na forma livre, as proteínas são unicamente formadas por aminoácidos na forma L. Enquanto que na forma D não são prontamente disponíveis e apresentam função somente como nutriente e não como aminoácido e sua principal utilidade acaba sendo a indústria química na produção de antibióticos. A forma de obtenção desses aminoácidos é o que vai distinguir sua qualidade se estão na forma D ou L. São conhecidos dois processos de obtenção, sendo eles por hidrólise e fermentação, no processo de hidrólise existe uma incerteza muito grande se os aminoácidos obtidos se apresentam na forma L ou D. Já no procedimento de fermentação o processo é biológico e produz somente aminoácidos na forma L.

REVITA entra como uma opção para manejo pós-estresse, principalmente quando falamos em herbicidas. É um produto proveniente 100% de fermentação microbiana, com altas quantidades de aminoácidos livres prontamente disponíveis para rápida absorção via foliar, apresentando em sua composição aminoácidos aromáticos e precursores de triptofano, além de ácido glutâmico que dará origem a todos os outros aminoácidos essenciais.

 

 

Autor

Eng. Agrônomo Marcos Henrique Gonçalves

Supervisor de Desenvolvimento Técnico de Mercado

Fast Agro Fisiologia e Nutrição      

Fonte: Assessoria

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MSD Saúde Animal tem nova gerente sênior de contas-chave multiespécies

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos

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Médica-veterinária Mônica Brehmer - Foto e texto: Assessoria

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos. Desde 11 de março, a profissional assumiu o cargo de gerente sênior de contas-chave multiespécies, sendo responsável por toda estratégia de atendimento e relacionamento das duas unidades com parceiros estratégicos.

Formada pelo Centro de Ciências Agroveterinárias – UDESC, especialista em sanidade e higiene animal pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc, com MBA em gestão de pessoas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV e mestranda de saúde e produção animal pelo Instituto Federal Catarinense – IFC, Mônica tem uma sólida bagagem profissional no setor agropecuário.

A executiva trabalhou dois anos na Seara como Coordenadora de Laboratório de Alimentos e Saúde Animal na unidade de Jaraguá do Sul, depois ficou sete anos na BRF de Videira, atuando com sanidade e supervisão de incubatórios, e esteve ao longo de 10 anos na IDEXX, onde ocupava a posição de Gerente de Distribuição das Linhas de aves, suínos e bovinos para América Latina.

“Agora, nesta nova experiência na MSD Saúde Animal, tenho as melhores expectativas para garantir uma participação crescente em contas estratégicas e nos posicionar cada vez mais como referência técnica para os clientes. Ao lado de um time já experiente, meu desejo é somar e multiplicar conquistas em avicultura e suinocultura”, afirma Mônica.

Fonte: Assessoria
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Elanco conquista Selo Mais Integridade do MAPA

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa

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Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil - Foto e texto: Assessoria

A Elanco Saúde Animal recebeu  no dia 21/3, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) o Selo Mais Integridade, que reconhece empresas que exercem boas práticas de integridade com foco em responsabilidade social, sustentabilidade e ética. O selo, criado em 2018 pelo Mapa, tem o objetivo de apoiar e fomentar o crescimento do setor agro nacional em conformidade com as premissas do desenvolvimento sustentável. “Na Elanco, a sustentabilidade e o bem-estar animal permeiam todas as decisões estratégicas da companhia para todas as divisões do negócio, globalmente. Conquistar o Selo Mais Integridade é um endosso importante aos resultados dos nossos esforços”, disse Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil.

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa, o Healthy Purpose ™, que lista os compromissos e metas da companhia para melhorar a saúde e o bem-estar dos animais, das pessoas e do planeta até 2030, de forma alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entre os compromissos oficialmente firmados estão criar sistemas alimentares mais resilientes, permitindo que mais 57 milhões de pessoas tenham acesso a proteínas nutritivas; melhorar a eficiência e sustentabilidade de cada produtor com quem a empresa trabalha; e a saúde e bem-estar de 3 bilhões de animais de produção em todo o mundo.

Para isso, a Elanco investe em pesquisa para o desenvolvimento de soluções que cada vez mais convergem a sustentabilidade ambiental e do negócio com o bem-estar animal, reconhecidas e certificadas internacionalmente. A Elanco possui o selo “Empresa Amiga do Bem-Estar Animal”, concedido pela certificadora FairFood a companhias cujos processos e o portfólio alinham-se às premissas universais do bem-estar animal.

Segundo o MAPA, as empresas com o Selo Mais Integridade detêm melhor classificação de risco em operações de crédito junto a instituições financeiras e maior potencial para eventuais parcerias internacionais e nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática da agenda ESG.

A cerimônia de entrega do selo aconteceu em Brasília no auditório da ApexBrasil.

Fonte: Assessoria
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Agroceres PIC e Copercampos ampliam parceria para multiplicação de suínos de alto valor genético

Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

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Foto e texto: Assessoria

Avanço da colaboração torna a Copercampos o maior multiplicado de material genético da Agroceres PIC no Brasil. Cooperativa catarinense passa também a integrar a Rede de UDG´s afiliadas da empresa, o que permitirá à Agroceres PIC fortalecer o atendimento aos produtores e lançar uma nova categoria de produto no mercado.

A Agroceres PIC e a Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos) anunciaram a ampliação da parceria que mantêm há 25 anos. Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

O acordo prevê ainda colaboração no negócio de venda de sêmen. Com uma moderna Unidade de Disseminação de Genes, a Copercampos passa a integrar a Rede de UDG’s da Agroceres PIC, o que permitirá à empresa de genética não apenas fortalecer sua posição, como lançar uma nova categoria de produto no mercado de Genética Líquida.

“A Copercampos é uma referência de organização e eficiência na produção de suínos. Mantemos uma relação muito próxima e afinada com a cooperativa. Estamos entusiasmados com o avanço de nossa parceria e, principalmente, com os benefícios que essa colaboração trará para o fortalecimento da competitividade da suinocultura brasileira”, afirma Alexandre Furtado da Rosa, diretor Superintendente da Agroceres PIC.

 

Aliança estratégica X alta tecnologia genética 

A Copercampos é uma das maiores produtoras de suínos de Santa Catarina e ocupa lugar de destaque no cenário suinícola nacional. Robusta, sua estrutura de produção é composta por cinco modernas granjas produtoras de leitões, todas construídas com suporte técnico da Agroceres PIC, da concepção à implantação. Também fazem parte do sistema de suínos da cooperativa uma avançada Unidade de Disseminação de Genes e uma fábrica de ração dedicada.

Para Luis Carlos Chiocca , Diretor-Presidente da Copercampos, o estreitamento da colaboração não apenas fortalece a parceria com a Agroceres PIC como agrega valor ao sistema de suínos da cooperativa. “A retomada de 100% da parceria com a Agroceres PIC se deve ao suporte técnico e gerencial que a equipe da empresa nos presta no campo e, também e principalmente, à altíssima qualidade do melhoramento genético da companhia, que está muito evoluído. Tenho plena certeza de que essa combinação vai trazer vantagens competitivas para a cooperativa e para nossos cooperados”.

Com a ampliação do acordo, a Copercampos passa a ser o maior multiplicador de material genético da Agroceres PIC no Brasil.

Fonte: Assessoria
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