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O uso de enzimas nas fases de creche de suínos melhora o desempenho dos animais

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João Paulo Pereira de Souza - Zootecnista - Nutrição de Suínos - Vaccinar

A suinocultura é segunda maior produção econômica e a que mais fornece proteína animal, da qual a China ocupa o local com maior produção, seguida pela União Europeia e Estados Unidos. O plantel de suínos no Brasil é atualmente em torno de 39,7 milhões de cabeças, desses, 53,9% se concentram na região Sul do país. Além desse número, a suinocultura tem recebido valor, uma vez que, a mesma tem recebido investimentos substanciais e grande evolução em relação a desenvolvimentos tecnológicos em toda a sua cadeia produtiva (BERNARDO, MIRANDA & FILHO, 2020).

A suinocultura industrial brasileira vem ganhando destaque no cenário mundial por ser o quarto maior produtor mundial de suínos e o quarto maior exportador de carne suína. Os índices de produtividade advêm de vários fatores, como: mão de obra qualificada, genética, estado sanitário, nutrição e manejo (DALLA COSTA et al., 2020). Da qual um dos principais focos da produção de suínos é maximizar a produção de carne suína. Em contrapartida, devido à industrialização crescente o mercado requer animais que cresçam rapidamente e tenha uma melhor performance (DOS ANJOS, GOIS & PEREIRA, 2018).

A alimentação de suínos tem uma representação em torno de 70% dos custos de produção. Os cereais são comumente usados na alimentação animal e tem por finalidade um alto valor energético, principalmente se apresentarem um alto teor de amido em seus grãos. Já o farelo de soja é um alimento com alto teor de proteínas, tendo em sua composição proteica um excelente balanço de aminoácidos, sendo de suma importância na nutrição animal, principalmente para não ruminantes (PELISSARI et al., 2016).

Para que ocorra mais rapidamente esse desempenho animal, o uso de antibióticos promotores de crescimento entra em ação, com a finalidade profilaxia e terapêutica, pela qual é uma atividade bastante comum, visando uma melhor produtividade. No entanto há um risco e uma preocupação pela sociedade pelo uso exagerado da indústria com o uso desses promotores, podendo causar resistência bacteriana dos patógenos humanos (CEZÁRIO et al., 2020). Sendo assim o uso desses antibióticos promotores de desempenho foram banidos ou reduzidos internacionalmente, da qual o mercado produtor teve como foco buscar alternativas aos mesmos (MICHELLE DE ALMEIDA et al., 2017).

Outra questão é sobre os principais ingredientes da dieta de suínos, nesse caso o milho e a soja, da qual possuem seus custos elevados, devido a concorrência com o consumo humano e a indústria de biocombustíveis através da extração de óleos desses ingredientes (LEE et al., 2019). Desse modo torna-se imprescindível a busca por alimentos alternativos e aditivos capazes de suprir e melhorar o uso desses alimentos, além de atender as exigências dos animais, buscando os melhores índices possíveis de produção (HORWAT et al., 2021).

O milho e a soja são a base da alimentação de suínos, empregados como fonte de energia e proteína para os mesmos. Por outro lado, há nesses alimentos fatores anti-nutricionais como: lectinas e oligossacarídeos, capazes de causar grandes problemas na produção de suínos, além de inibidores de tripsina e proteínas antigênicas, as quais causam a redução da utilização da proteína pelos suínos, consequentemente coibindo a secreção enzimática pancreática, aumentando assim perdas de secreções endógenas desses animais (MIN et al., 2019).

De acordo com Vieites et al., (2020), comentam que um dos principais problemas do milho e da soja é o fato de possuírem em sua composição biomoléculas que são pobremente ou não podem ser digeridas pelos animais e alguns fatores anti-nutricionais. Algumas dessas biomoléculas formam determinados produtos resistentes à digestão, da qual pertencem ao grupo dos carboidratos, denominados assim polissacarídeos não amiláceos (PNAs), que podem inibir a utilização de proteínas pelos suínos (LEE et al., 2019).

Os PNAs possuem características específicas, possuindo em sua composição moléculas particulares, como a celulose, pectina e a hemicelulose, da qual só são disponibilizadas para o organismo do animal através da digestão enzimática exógena, ou pela ação fermentativa no intestino grosso. Além desses fatores, as PNAs possuem peculiaridades, da qual vem a impactar o desempenho animal dependente da nutrição, isso ocorre pelo fato dessas encapsularem determinados nutrientes agindo como uma barreira física, causando problemas na digestibilidade pelo intestino delgado (VIEITES et al., 2020).

As dietas formuladas para os suínos são muitas das vezes compostas por moléculas relativamente grandes e altamente insolúveis em água, como proteínas, lipídios, amido e celulose respectivamente, onde sua utilização depende que esses sejam degradados em partículas menores. Para metabolizar os compostos provindos da dieta, torna-se necessário processos bioquímicos complexos. Um desses processos é a hidrolise, reação espontânea e exotérmica, ocorrendo a uma velocidade muito baixa, podendo ser melhorada e acelerada (GOMES et al., 2019).

As enzimas são tecnologias utilizadas na alimentação animal para aumentar o valor nutricional dos ingredientes ofertados na dieta, segmentando os fatores anti-nutricionais presentes nos alimentos de origem vegetal, aumentando a disponibilidade de proteínas, minerais e amido, hidrolisando ligações químicas, haja visto que, as enzimas endógenas dos animais não são capazes de fazer essa hidrólise e por último acrescentando a coleção enzimática, beneficiando os processos de digestão e absorção pelo animal (OWUSU-ASIEDU et al., 2010).

A utilização de enzimas é um fato real na produção de suínos. Essas por sua vez, de forma exógena são capazes de potencializar o aproveitamento dos polissacarídeos não amiláceos (PNAs), aumentam a digestibilidade dos ingredientes, disponibilizando os nutrientes, minimizando os problemas de má absorção pelos animais e com isso melhorando o desempenho produtivo dos mesmos, proporcionando uma performance mais natural (KRABBE et al., 2019).

De acordo com Pelissari, et al., (2016), o emprego das enzimas na nutrição convencional, sendo os principais componentes o milho e a soja, obtém-se efeito no aumento da absorção e desempenho do animal, além melhorar a digestibilidade dos nutrientes provindos desses grãos. Além de mostrar-se como uma importante alternativa para aumentar o valor nutritivo e diminuindo a viscosidade da dieta (TEIXEIRA et al., 2005). O alto potencial nutricional e suplementação das enzimas teve total interesse para os fabricantes de ração, empresas essas, voltadas para a produção animal, da qual o produtor de suínos tem como seu principal foco melhorar o desempenho e crescimento dos animais (LIU, YIN & KIM, 2019).

Segundo Luise et al., (2020), o uso de enzimas exógenas está sendo incluídos entre os aditivos na nutrição animal com a finalidade de liberar polímeros menores e de menor peso molecular das variáveis tipos de carboidratos da fibra dietética, com o intuito de melhorar a digestão. Os autores citam a xilanase, com uma importância indispensável, pelo fato de favorecer a diminuição da viscosidade, devido principalmente à ação em arabinoxilanos solúveis, fazendo com que nutrientes indisponíveis e aprisionados se tornem disponíveis ao animal.

Atualmente trabalhos vem sendo desenvolvidos e demonstrando bons índices em função da melhora da digestibilidade em desempenho de animais não ruminantes alimentados com rações a base vegetal, da qual se estabelece o milho e a soja, quando suplementados com enzimas exógenas. Porém nos dias de hoje ainda existe uma série de demandas por pesquisas para que haja uma validação de matrizes nutricionais voltadas para cada tipo de enzima existente no mercado e utilizada na nutrição animal (KRABBE et al., 2019).

O estresse pós desmame pode ser um fator a ser levado em consideração, devido ao fato desse evento desencadear problemas como a mudanças na morfologia intestinal do animal, resultando em redução da produção devido a perdas de enzimas digestivas. Fato é, que o trato digestório desses animais ainda é imaturo, ou seja, estão em desenvolvimento, pois o sistema secretor não estar totalmente formado. Tornando necessário a utilização de ingredientes de alto valor nutricional e biológico (EINECKE et al., 2019).

A digestibilidade e disponibilidade de proteína bruta em suínos recém-desmamados é baixa devido a imaturidade do seu sistema digestivo. Quando não digeridas de forma correta, a proteína pode vir a se tornar um problema, da qual a mesma pode se tornar uma fonte patogênica de bactérias no intestino, causando assim uma fermentação, consequentemente podendo contribuir para um quadro de diarreia pós-desmame e até a morte do animal. Outro fato é que a não absorção dessa proteína pode se tornar um grande problema para o meio ambiente, haja visto que, venha a ser um grande poluente, como a emissão de nitrogênio (LEE et al., 2020).

As enzimas intestinais vão desenvolvendo suas atividades a medida que o animal vem apresentando seu crescimento, ou seja, desenvolvendo-se. Essas enzimas são na maioria responsáveis pela digestão de carboidratos que compõem as reservas energéticas presentes nas células vegetais, onde nos animais pós-desmame podem vir a não apresentar atividades satisfatórias capazes de promover atividade suficiente para a digestão das dietas durante essa fase (AUMAITRE, & CORRING, 1978).

Diante do contexto apresentado, faz se necessário a utilização de enzimas exógenas em dietas iniciais, uma vez que são capazes de promover e melhorar o aproveitamento dos alimentos e nutrientes presentes nessas dietas. Por outro lado, como forma de melhorar a os índices de produção do animal o uso das enzimas acelera o desenvolvimento imunológico do animal, promovendo melhor ganho de peso, melhorando o aproveitamento da dieta, além de contribuir para redução dos custos na produção dos animais nessa fase (PEREIRA, 2017).

Teixeira et al., (2005), testando dois níveis de proteína, inclusão ou não de farinha de carne e ossos; suplementação ou não com complexo enzimático composto por protease, amilase e celulase para suínos em fase de creche desmamados aos 14 dias de idade, demonstra que a adição de níveis crescentes de enzimas exógenas na dieta de suínos durante essa fase possui a capacidade de melhorar o desempenho dos animais, quando o nível de proteína foi testado a 21%, da qual não foi afetado pela adição de 5% de farinha de carne e ossos.

Long et al., (2020), em pesquisa utilizando um complexo enzimático a base de Amilase, protease, xilanase e B-glucanase em comparação a uma dieta basal na alimentação de supinos recém-desmamados, avaliando o desempenho e digestibilidade dos nutrientes presentes na dieta, observou um melhor desempenho quanto a GPD para animais que foram suplementados com o complexo enzimático. Para o efeito digestibilidade de nutrientes; o autor observou melhores efeitos do tratamento contendo o complexo enzimático, onde a digestibilidade da MS, MO, PB e EB foram melhorados.

Duarte et al., (2019), estudando protease e xilanase em conjunto ou individual, em relação a dietas sem a adição dessas enzimas no desempenho, digestibilidade de nutrientes e saúde intestinal na alimentação de animais recém desmamados, não verificaram efeito da inclusão dessas enzimas individuais ou em conjunto sobre a digestibilidade dos nutrientes, no entanto os autores verificaram que a inclusão dessas enzimas em combinação melhora o desempenho do animal, quanto a GPD, CRD e peso vivo final.

Ruiz et al., (2008), afirma que dietas para animais recém-desmamados apresenta boms resultados contendo complexos enzimáticos a base de lipase, amilase e protease individualmente ou separadamente, afirmando que essas enzimas podem resultar em 0,26 a 2,31% nos coeficientes de digestibilidade da PB, em relação a dietas sem a adição dessas enzimas. O autor ainda cita que a mistura de carboidrases, α-galactosidase, mananase e manosidase promoveu na eficiência alimentar, digestibilidade e maior altura de vilocriptas intestinais em leitões recém-desmamados.

Diante desse contexto, é importante reduzir dos custos de dietas pré-iniciais e iniciais substituindo antibióticos promotores de crescimento pela inclusão de aditivos alternativos capazes de melhorar o desempenho e digestibilidade dos nutrientes para animais em fase pós-desmame. E ainda, é possível verificar que as enzimas possibilitam todos esses aspectos, melhorando o desempenho zootécnico dos animais, além de melhorar a digestibilidade dos nutrientes e a saúde intestinal dos leitões em fase de creche.

Fonte: João Paulo Pereira de Souza - Zootecnista - Nutrição de Suínos - Vaccinar
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Parcerias estratégicas, inovação e bem-estar animal: Bases do crescimento sustentável da Granja Antunes no setor de produção de ovos

Empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência.

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Fotos: Giracom

A Granja Antunes, localizada em Avaré, São Paulo, construiu uma trajetória marcada pela dedicação à qualidade e à inovação no setor de produção de ovos. Desde sua fundação, em 2009, a empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência. Atualmente, com uma produção diária de cerca de 2.500 caixas de ovos destinadas a atacadistas e varejistas de todo o Brasil, a Granja Antunes reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a modernização.

Essa história de crescimento e adaptação foi moldada pela superação de desafios significativos. Nos primeiros anos, a empresa enfrentou a volatilidade econômica e as dificuldades do setor avícola, como a alta nos custos de insumos e as exigências crescentes do mercado. Segundo Norberto Lemos, porta-voz da Granja Antunes, essas adversidades impulsionaram mudanças estratégicas e investimentos em tecnologia. “Superamos muitos desafios ao modernizar nossas operações e focar na sustentabilidade. Hoje, esses esforços resultam em processos mais eficientes e produtos de melhor qualidade”, afirma.

Nos últimos anos, a Granja Antunes passou por uma transformação tecnológica significativa, incorporando sistemas de automação e climatização que tornaram as operações mais eficientes e sustentáveis. A automação reduziu a dependência de trabalho manual e aumentou a precisão dos processos produtivos, enquanto a climatização proporcionou condições ideais para as aves, reduzindo doenças e elevando a produtividade. “Estamos investindo em tecnologia porque sabemos que é essencial para o futuro da avicultura. Esses sistemas garantem eficiência, qualidade e sustentabilidade, tanto para nós quanto para os clientes”, destaca Lemos.

Além disso, a modernização está alinhada a parcerias estratégicas que desempenham um papel fundamental no avanço das operações e na promoção do bem-estar animal. “A parceria com a Ceva Saúde Animal, por exemplo, reforça nosso compromisso com a proteção e saúde das aves. O uso de tecnologias inovadoras em vacinas não apenas maximiza a performance dos animais, mas também facilita as operações de vacinação e traz resultados econômicos expressivos para a empresa”, acrescenta Lemos. Esses esforços têm sido cruciais para garantir uma cadeia produtiva robusta e sustentável, refletindo diretamente na qualidade dos ovos.

Porta-voz da Granja Antunes, Norberto Lemo: “Hoje, esses esforços resultam em processos mais eficientes e produtos de melhor qualidade”

Com esse foco, os avanços tecnológicos também têm preparado a Granja Antunes para expandir sua atuação e consolidar sua presença no mercado interno. Atualmente, grande parte da produção é destinada aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, mas a empresa planeja continuar investindo em modernização para atender à crescente demanda. Um exemplo dessa visão de futuro são os projetos voltados para a implantação de novas granjas, projetadas para serem ainda mais modernas e sustentáveis. “Essas unidades serão equipadas com tecnologia de ponta, desde sistemas automatizados de monitoramento até práticas inovadoras de manejo, reforçando nosso compromisso com a eficiência produtiva e o bem-estar animal”, explica o porta-voz.

“Olhamos para o futuro com a convicção de que a modernização é essencial para o setor avícola. As novas granjas serão uma extensão dessa visão, unindo tecnologia, sustentabilidade e qualidade em todas as etapas de produção”, afirma Lemos. Ele prevê que as novas unidades não apenas aumentarão a capacidade produtiva da empresa, mas também servirão como modelo de inovação e responsabilidade no setor.

Com a combinação de tradição e modernidade, a Granja Antunes reforça seu compromisso de continuar evoluindo e se destacando no mercado de ovos no Brasil. Os investimentos em tecnologia e as novas granjas refletem a determinação da empresa em se adaptar às transformações do setor e atender às demandas do mercado de forma responsável, garantindo produtos de alta qualidade para milhares de mesas.

Fonte: Assessoria Ceva Animal
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Aviagen América Latina compartilha conhecimento técnico no OVUM 2024

A Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável

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Fotos: Divulgação Aviagen

As equipes de vendas e atendimento ao cliente da Aviagen® América Latina, provenientes da Argentina, Brasil, América Central, México e Caribe (CAME), Colômbia, Peru e outros países da América do Sul, se reuniram no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM) para compartilhar conhecimentos e fortalecer conexões. O evento, realizado bienalmente, ocorreu em Punta del Este, Uruguai, entre os dias 12 e 15 de novembro.

Com o compromisso “Criando o sucesso juntos”, a Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável. Especialistas da empresa compartilharam insights sobre áreas vitais da produção avícola, visando capacitar os produtores latino-americanos.

Disponibilidade de grãos em um ambiente em transformação

O consultor Paul Aho apresentou uma visão sobre a disponibilidade global de grãos, destacando as condições favoráveis previstas para os próximos 6 a 12 meses, enfatizando que mudanças no mercado podem ocorrer devido a fatores como tarifas, mudanças climáticas e questões geopolíticas.

Manejo inicial de frangos de corte

O gerente de Serviços Técnicos da Aviagen para a América do Sul excluindo o Brasil (SAEB), Santiago Lovera, enfatizou a importância do manejo eficaz na primeira semana de vida dos frangos de corte para o crescimento a longo prazo e o desempenho geral do plantel. “Dar o melhor começo aos pintinhos otimiza o crescimento, a conversão alimentar e a qualidade da carne”, afirmou.

Impacto da melhoria da sustentabilidade genética

O vice-presidente global de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Aviagen, Santiago Avendaño, natural do Uruguai, discutiu como os avanços genéticos estão tornando a produção avícola mais sustentável, com destaque para a redução de custos com ração e as emissões de carbono. Ele ressaltou que as melhorias na eficiência de conversão alimentar estão diminuindo a pegada de carbono da indústria, tanto regional quanto globalmente. Avendaño também abordou o impacto das diferentes fontes de soja na pegada de carbono e discutiu as tendências emergentes de bem-estar animal na Europa, que exigem um portfólio expandido de genótipos para atender às necessidades dos clientes. Além disso, apresentou o impacto ambiental das diversas fontes alimentares de origem animal e vegetal, no que diz respeito às exigências diárias de aminoácidos essenciais, destacando a posição vantajosa da carne de frango.

“O OVUM 2024 nos ofereceu uma valiosa oportunidade de nos conectarmos com a comunidade avícola latino-americana por meio de nossas diversas subsidiárias e equipes”, afirmou o presidente da Aviagen América Latina, Ivan Pupo Lauandos. “Na Aviagen, estamos comprometidos em compartilhar os mais recentes conhecimentos e inovações para ajudar nossa indústria a avançar no bem-estar das aves, em desempenho e sustentabilidade. Com operações locais na Argentina, Brasil, Colômbia e Peru, e uma equipe dedicada de vendas e serviços, estamos posicionados de maneira única para nos manter próximos aos nossos clientes como nenhuma outra empresa de melhoramento genético. Nosso envolvimento de longa data com o Congresso Latino-Americano de Avicultura reflete esse compromisso, e esperamos continuar essa jornada na próxima edição do OVUM, em 2026, na Guatemala”.

Fonte: Assessoria
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Equipe Hubbard na América Latina fortalece conexões com líderes da indústria avícola no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura

Em seu estande, a empresa apresentou o Hubbard Efficiency Plus, além de uma ampla gama de produtos voltados para o segmento de aves Premium

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Equipe Hubbard na América Latina se relaciona com líderes da indústria avícola no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura - Foto Hubbard

A equipe latino-americana da Hubbard® estreitou laços com clientes e a comunidade avícola durante o 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM), realizado em Punta del Este, no Uruguai. Este importante encontro da avicultura mundial, que ocorre a cada dois anos, contou com a presença de mais de 3.200 participantes de 50 diferentes países, em um espaço dinâmico para a colaboração e dicas entre a comunidade avícola na América Latina.

O gerente geral da Hubbard na América Latina, exceto Brasil, Mark Barnes destacou a relevância do OVUM para a indústria avícola: “Participar de eventos como este é essencial para a troca de experiências e inovações no setor. Acreditamos que, ao estreitar laços com nossos parceiros, contribuímos para o crescimento e desenvolvimento da avicultura na região”, afirmou.

Em seu estande, a Hubbard apresentou seu produto Hubbard Efficiency Plus,  além de uma ampla gama de produtos voltados para o segmento de aves Premium. A equipe manteve diálogos importantes com clientes e parceiros, reafirmando seu compromisso com a inovação e a satisfação das demandas do mercado latino-americano.

“A participação no OVUM 2024 não apenas solidificou a presença da empresa no mercado, mas também reafirmou seu papel como uma das líderes na indústria avícola na América Latina”, disse o diretor de Negócios da Hubbard no Brasil, Carlos Antonio Costa.

Celebração da aposentadoria de Dr. Arnoldo Ruiz

Durante o OVUM, a Hubbard organizou uma recepção especial para homenagear a aposentadoria do Dr. Arnoldo Ruiz, após mais de 25 anos de serviços prestados à empresa. O evento reuniu representantes do Grupo Neria, distribuidor de avós da Hubbard no México, e da Genher, distribuidora na Argentina. O Dr. Ruiz recebeu uma placa e presentes em reconhecimento ao seu profissionalismo e comprometimento com a empresa.

Fonte: Ass. de Imprensa
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