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Avicultura 1º casoi identificado no Brasil

O que você precisa saber sobre a gripe aviária

Embora a doença não seja transmitida pelo consumo de carne ou ovos, o registro levou à suspensão temporária das exportações de carne de frango para mercados como China, União Europeia e Argentina. A gripe aviária é causada pelo vírus H5N1, que afeta principalmente aves, mas pode infectar humanos em casos isolados de contato direto com animais doentes. A matéria reúne as principais perguntas e respostas sobre transmissão, sintomas, tratamento, segurança dos alimentos e medidas de prevenção, com base em informações da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.

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O Brasil confirmou na última sexta-feira (16) o primeiro caso de vírus da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em um matrizeiro de aves comerciais no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), trata-se do primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial do país.

Em nota, a pasta destacou que a doença não é transmitida pelo consumo de carne nem de ovos. “A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas)”.

Desde o anúncio do primeiro caso de IAAP no país, China, União Europeia e Argentina suspenderam as importações de carne de frango brasileira,  inicialmente por um prazo de 60 dias. Apesar do foco ser regional, as restrições comerciais, no caso da China e do bloco europeu, abrangem todo o território nacional, por exigências previstas em acordos comerciais com o Brasil.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, desde 2006, casos de IAAP vêm sendo registrados em diversas partes do mundo, sobretudo na Ásia, na África e no norte da Europa.

Confira, a seguir, as principais perguntas e respostas sobre a infecção, conforme avaliação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

O que é a Influenza aviária?

A Influenza aviária, comumente conhecida como gripe aviária, é uma doença causada por vírus influenza originários de aves. Esses vírus pertencem à família Orthomyxoviridae e incluem o A(H5N1).

Eles afetam principalmente aves, mas também foram detectados em mamíferos, incluindo bovinos. A gripe aviária raramente afeta humanos, mas a orientação é que as pessoas se mantenham informadas e tomem as medidas preventivas recomendadas.

Como acontece a transmissão?

A forma mais comum de entrada do vírus em um território é por meio de aves selvagens migratórias.

O principal fator de risco para a transmissão do vírus de aves para humanos é o contato direto ou indireto com animais infectados ou com ambientes e superfícies contaminados por fezes ou outros fluidos animais.

Depenar, manusear carcaças de aves infectadas e preparar aves para consumo, especialmente em ambientes domésticos, também podem ser fatores de risco.

Quais são os sintomas em humanos?

Os sintomas variam de leves – com alguns pacientes até mesmo assintomáticos – a graves. As principais manifestações relatadas incluem febre, tosse, resfriado, conjuntivite, sintomas gastrointestinais e problemas respiratórios.

Qual é o tratamento para a gripe aviária?

Medicamentos antivirais são recomendados para pessoas com quadros graves ou em risco de desenvolver quadros graves devido a condições pré-existentes ou subjacentes, como no caso de idosos ou indivíduos com problemas de saúde crônicos.

A orientação é que pessoas que apresentarem sintomas de gripe aviária entrem em contato com um profissional de saúde para receber o tratamento adequado.

Pessoas podem morrer de gripe aviária?

Os seres humanos não têm imunidade prévia à gripe aviária, portanto, o vírus pode causar quadros graves da doença. Entretanto, a OMS diz ser difícil generalizar a análise com base em dados históricos, já que o vírus tem evoluído.

Desde 2003, cerca de 900 casos humanos de infecção por A(H5N1) foram relatados, com uma taxa de mortalidade superior a 50%.

Existe uma vacina para gripe aviária?

A OMS atualiza regularmente vacinas em potencial no intuito de se preparar para eventuais pandemias, o que ajuda a garantir que as doses possam ser produzidas rapidamente, se necessário. No caso do vírus H5N1 encontrado em vacas leiteiras, a entidade já tem vacinas em potencial prontas por meio de seu Sistema Global de Vigilância e Resposta à Influenza.

Em relação a vacinas para humanos, a OMS tem acordos com 15 fabricantes de imunizantes para acessar cerca de 10% da produção em tempo real de uma futura dose contra a influenza em caso de pandemia. Essas vacinas, segundo a entidade, serão distribuídas aos países com base no risco e na necessidade para a saúde pública.

A vacina contra a gripe sazonal protege contra a gripe aviária?

As vacinas atuais contra a influenza sazonal ou gripe comum não protegem contra a infecção humana pelo vírus da gripe animal, incluindo os vírus H5N1.

Quem corre risco de contrair a gripe aviária?

De acordo com a Opas, sempre que houver qualquer tipo de exposição a animais infectados (como aves domésticas, aves selvagens ou mamíferos) ou a ambientes contaminados, onde circulam os vírus da gripe aviária, existe risco de infecção humana esporádica.

Casos humanos de gripe aviária associada ao vírus A(H5N1), segundo a entidade, são isolados. Ao longo dos últimos anos, cerca de 70 infecções humanas foram relatadas na região das Américas, sendo 67 nos Estados Unidos (até abril de 2022), uma no Equador (janeiro de 2023), uma no Chile (março de 2023) e uma no Canadá (novembro de 2024), com uma morte associada à infecção nos Estados Unidos.

A maioria dos casos está ligada ao contato com a criação de gado (40 casos, todos nos Estados Unidos) ou aves. A transmissão entre humanos não foi identificada em nenhum desses cenários.

É seguro consumir ovos e frango originários de áreas com surto em animais?

Carnes e ovos podem ser consumidos com segurança, desde que preparados adequadamente. O consumo de carne e ovos crus ou mal cozidos de áreas com surtos de gripe aviária é de alto risco e deve ser evitado.

Da mesma forma, animais doentes ou que morreram inesperadamente não devem ser consumidos.

Como preparar carne e ovos com segurança?

A OMS recomenda seguir cinco orientações específicas:

  • mantenha o ambiente limpo;
  • separe alimentos crus dos cozidos;
  • longo tempo de cozimento;
  • manter alimentos em temperaturas seguras;
  • utilizar água e matérias-primas seguras.

É seguro beber leite de vacas infectadas?

Altas quantidades do vírus A (H5N1) foram encontradas no leite cru de rebanhos infectados. O consumo e manuseio do leite em meio à transmissão da doença está sendo investigado pela OMS.

Produtos lácteos produzidos com leite seguindo rigorosos padrões de higiene devem ser considerados seguros para consumo.

A OMS e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) recomendam fortemente o consumo de leite pasteurizado, já que a pasteurização é um sistema eficaz contra o vírus e outros patógenos.

Estudos da Food and Drug Administration (FDA) sobre pasteurização também mostraram resultados promissores. A OMS alerta, entretanto, que algumas amostras comerciais de leite pasteurizado nos Estados Unidos continham fragmentos de vírus.

Desde que o leite contenha apenas fragmentos de vírus e não o vírus vivo ou em sua forma infecciosa, ele é considerado seguro para consumo.

Para trabalhadores da indústria leiteira, atividades que envolvem o manuseio do leite de rebanhos infectados, como ordenhar vacas ou limpar a sala de ordenha, podem aumentar a chance de infecção. Portanto, esses profissionais devem seguir medidas preventivas recomendadas.

E quanto ao queijo e outros laticínios?

Laticínios feitos com leite pasteurizado e que seguem rigorosos padrões de higiene são considerados seguros para consumo. No caso do queijo de leite cru, a sobrevivência do vírus durante a produção está sendo investigada. Como precaução, a produção de queijo de leite cru em áreas com surtos não é recomendada.

A carne bovina foi afetada? É seguro consumir carne de animais afetados?

Não foram relatados casos de detecção em rebanhos de gado de corte. A OMS recomenda o cozimento completo da carne para reduzir a exposição a patógenos.

O que tem sido recomendado para prevenir ou controlar surtos de gripe aviária em animais?

Os países precisam ter um plano de contingência completo e atualizado para surtos. Recomendações específicas para esses planos podem ser obtidas de organizações como a Food and Drug Administration (FAO) e a Organização Mundial da Saúde Animal (WOAH).

Equipes envolvidas na vigilância e na resposta à gripe animal devem ser treinadas para implementar esses planos em caso de emergência, além de receber recursos necessários para isso. Também é considerado fundamental que produtores de aves reforcem a biossegurança em suas instalações, evitando o contato entre aves domésticas e aves selvagens, inclusive por meio de água e ração.

Ainda segundo a OMS, os produtores desempenham papel fundamental na detecção precoce da doença e precisam ser capazes de reconhecê-la e notificá-la às autoridades veterinárias, para que a gripe aviária possa ser descartada ou confirmada e medidas apropriadas sejam tomadas.

A detecção precoce facilita uma resposta oportuna, ajudando assim a reduzir a propagação do vírus. Indivíduos ou famílias que criam aves para consumo pessoal também devem estar bem informados sobre como reconhecer uma ave infectada, quais medidas tomar e como se proteger adequadamente.

Gatos são afetados pela gripe aviária? Existe risco para humanos que criam gatos?

Os gatos são suscetíveis ao H5N1, incluindo os de estimação e também felinos selvagens, como tigres, leões e leopardos. Os fatores de risco para gatos incluem exposição a aves doentes ou mortas, o consumo de aves cruas infectadas ou a ingestão de leite cru.

Gatos infectados podem desenvolver sintomas graves e morrer em razão da doença.

Estudos sugerem que as pessoas podem transmitir o vírus da gripe sazonal aos gatos, mas o risco da transmissão, para humanos, através de gatos infectados é classificado como baixo. A OMS, entretanto, recomenda evitar o contato com animais doentes ou mortos e a prática de hábitos de higiene ao manusear animais de estimação.

Por que a vigilância animal e a detecção precoce de casos são importantes?

A vigilância adequada da presença de influenza aviária em animais, incluindo aves e mamíferos, fornece informações sobre quais subtipos de influenza estão em circulação.

O processo também permite detectar a presença do vírus com caráter zoonótico mais acentuado, ou seja, possivelmente apresentando alterações genéticas que podem resultar em maior adaptabilidade à transmissão de humano para humano, o que é importante para a saúde pública.

A detecção precoce torna possível ainda que os países implementem ações de resposta rápida para mitigar o risco de transmissão do vírus para humanos.

Fonte: Agência Brasil

Avicultura

Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

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Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

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Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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Avicultura

União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Avicultura

Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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