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Notícias Sementes de soja

O que temos de novo para esta safra?

A produção de soja na safra 2023/24 deve atingir 163,5 milhões de toneladas, um aumento de 3,7% em relação ao ciclo anterior. O crescimento e a expectativa positiva se dão por uma série de fatores, um deles é o potencial produtivo das sementes que chegam ao mercado.

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Foto: Fernando Dias

Às vésperas de mais uma safra, produtores de todo o Brasil se movimentam para dar início ao plantio das lavouras de soja. Uma das maiores preocupações é com a escolha da semente, ou ‘das sementes’ que vão ser plantadas, já que o agricultor costuma comprar mais de uma variedade, para compor a sua lavoura. A escolha da semente é um dos maiores desafios, diante das opções que o mercado oferece. E são muitas as alternativas em cada uma das regiões do país. Para este ano, as empresas detentoras de tecnologias colocaram no mercado mais de duzentas cultivares adaptadas a todas as regiões e às mais diversas condições climáticas e de solo de todos os estados do Brasil.

A expectativa para a safra 2023/24 é de uma produção superior a 163 milhões de toneladas, um aumento de 3,7% em relação ao ciclo anterior. O crescimento e a expectativa positiva se dão por uma série de fatores, um deles é o potencial produtivo das sementes que chegam ao mercado. As inovações tecnológicas nas sementes trazem vários benefícios para o agricultor e para a sociedade. Além de possibilitar maiores rendimentos, as novas cultivares, testadas e aprovadas, são mais resistentes a pragas, doenças e também aos efeitos climáticos, como o excesso de chuva ou a seca. As sementes adaptadas a diferentes ambientes e condições de cultivo possibilitam o aumento na produtividade.

Com tantas opções disponíveis, a pergunta mais frequente entre os agricultores é: Como saber qual é a cultivar mais indicada para a sua área de plantio?  Fernando Prudente, diretor dos negócios de Soja e Algodão da Bayer, explica que o primeiro ponto é selecionar aquelas adaptadas para a região onde a cultivar será plantada. “O ideal é escalonar o plantio escolhendo ciclos diferentes e características complementares, permitindo que a colheita também aconteça de maneira parcial minimizando a possibilidade de um problema afetar a produção de maneira semelhante”, ressalta.

Para Felipe Ridolfo Lucio, líder de marketing Enlist-Cerrado da Corteva, é preciso levar em conta a região onde vai ser feito o plantio, o nível de fertilidade do solo, quais as pragas e ervas daninhas presentes naquela área e claro, buscar sementes que apresentam boa produtividade. “As biotecnologias trazem proteção para que a lavoura possa alcançar os tetos produtivos. O que garante a produtividade é a genética da semente”.

Biotecnologia garante recorde de produção

Desde que surgiram as primeiras sementes geneticamente modificadas, em 2005, centenas de novas cultivares têm chegado ao mercado. Nas duas últimas safras os agricultores já encontraram sementes com uma biotecnologia mais avançada, resistentes a uma variedade maior de herbicidas e insetos e que vem ganhando mercado. Na última safra, 4,5% das lavouras de soja já foram formadas a partir de sementes resistentes a herbicidas e uma maior variedade de insetos, garantindo uma maior proteção às plantações contra o ataque de pragas. As sementes resistentes a herbicidas e apenas uma variedade de insetos ocuparam 86% das plantações. Em 7,7% das áreas de cultivo, os agricultores optaram pela soja resistente somente a herbicidas e em aproximadamente 1,6% das áreas os produtores optaram pelo cultivo da soja convencional.

Para os próximos anos virão outras novas tecnologias já liberadas pela Comissão Técnica Nacional de Biotecnologia (CTNBio). De acordo com o chefe geral da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno, já estão sendo testadas, por exemplo, variedades transgênicas resistentes a nematóides, ferrugem e com uma alta tolerância à seca. E, segundo ele, existem várias outras biotecnologias em desenvolvimento que ainda vão ser testadas para garantir um aumento ainda maior da produtividade, para aumentar a qualidade da proteína da soja ou do óleo de soja.

O pesquisador da Embrapa Soja, Adeney Bueno, diz que além de escolher cultivar, que é a genética, o produtor precisa saber identificar qual é a melhor biotecnologia que ele precisa para resolver um problema existente na sua propriedade. E se já existem tantas opções que dificultam a escolha do produtor, vai ficar ainda mais desafiador. “Novas empresas estão vindo para o mercado, com novas biotecnologias, com novas cultivares. Esse quebra-cabeça vai ficar ainda mais complicado, cada vez mais técnico. E o produtor vai precisar de muito mais conhecimento para fazer a escolha certa. O desafio das empresas vai ser ajudar o agricultor a fazer essa escolha”.

Papel da ABRASS

A ABRASS, através dos seus multiplicadores, consegue suprir o mercado com sementes de soja de alta qualidade refletindo nos números sempre crescentes de produção e de produtividade. O papel do produtor de sementes tem sido fundamental. Manoela Bertagnolli, produtora de sementes e associada da ABRASS, explica que “o multiplicador já fez a análise, em campo, do desempenho de cada variedade disponível no mercado e tem uma amostragem de resultados que podem ajudar o agricultor na escolha da variedade”.

O presidente da associação, Gladir Tomazelli, explica que além de escolher uma semente de qualidade, com todo o valor agregado, o agricultor precisa estar atento a alguns cuidados: “o transporte de longas distâncias e em temperaturas elevadas, o armazenamento em locais adequados para preservar a qualidade da semente, e a recomendação é que ela não permaneça armazenada por muito tempo.”

O cuidado com a semente

A semente é a estrela da produção agrícola, o principal investimento do agricultor a cada safra. Como Tomazelli costuma destacar, “tudo começa na semente”, mas a semente não é apenas o começo. Afinal, é preciso ter muito cuidado em cada uma dessas etapas que antecedem ao plantio, por isso este momento atual é crucial para garantir uma boa safra.

O primeiro passo depende da indústria que é o tratamento adequado da semente que recebe uma dosagem de produtos agrícolas, ingredientes ativos que protegem a lavoura de pragas e doenças iniciais. O segundo cuidado indispensável é a escolha da melhor cultivar a ser plantada em cada área produtiva do país. E depois de escolher a melhor variedade, a ABRASS alerta o produtor para os cuidados ao fazer o transporte e o armazenamento das sementes que não podem ser expostas a altas temperaturas ou à umidade, o que pode comprometer a qualidade dessa semente e por consequência, da lavoura. O próximo passo é o plantio efetivamente, e para um plantio adequado é fundamental que se faça um bom preparo do solo e o uso de tecnologias disponíveis em maquinários que garantem um maior monitoramento do plantio. É esse planejamento que antecede o período de plantio que garante os melhores resultados a cada safra.

O presidente da ABRASS reforça ainda que “é indispensável fazer o plantio na época mais adequada para as cultivares e que o plantio se dê com solo na umidade ideal, para que o agricultor tenha uma lavoura uniforme, fazendo jus ao investimento no grande valor agregado à semente que vai retornar com produtividade e rentabilidade para ele”.

A maior preocupação dos associados, os multiplicadores de sementes, é garantir que a tecnologia disponível hoje no Brasil e que garante uma produtividade cada vez maior, chegue a todas as propriedades rurais, grandes ou pequenas, porque quanto mais o agricultor planta com apoio de tecnologias, maiores as chances que ele tem de colher com qualidade.

Fonte: Assessoria ABRASS

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo canal de O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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